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  • Passaram a conhecer melhor as terras bíblicas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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  • LEMBRETES VÍVIDOS DO MINISTÉRIO DE JESUS
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 1/8 pp. 461-464

Passaram a conhecer melhor as terras bíblicas

ENTRE 18 de julho e 26 de setembro do ano passado, cerca de 3.500 testemunhas de Jeová aproveitaram-se dos arranjos especiais para uma excursão pelas terras bíblicas. Mais de 800 destes viajantes procederam da França e um número similar das Ilhas Britânicas, acima de 750 da América do Norte e centenas mais de outros países da Europa setentrional.

Já por anos tinha sido o desejo de muitos deles verem por si mesmos os lugares associados com os profetas hebraicos de Deus e o ministério do próprio Filho de Deus e de seus apóstolos. Durante a sua estada em Israel, viajaram desde o Monte Hermom, no extremo norte, até a estrada que leva a Berseba, no Negebe, e desde o Mediterrâneo até o Mar Morto.

LUGARES SIGNIFICATIVOS

Muitos dos lugares que lhes foram mostrados eram montanhas ou então ruínas de antigas cidades. Para o observador casual, talvez não parecessem impressionantes. Mas para os estudantes da Bíblia, o morro de Moré, o monte Tabor, os lugares da antiga Samaria e Betel, estavam cheios de significado. Estes foram os lugares onde Jeová executou julgamentos sobre os que se opuseram aos seus propósitos. Estes lugares ainda existem, conforme se podia ver claramente. As narrativas bíblicas a seu respeito não são apenas imaginação.

Os grupos de excursionistas subiram, no sol quente, ao cume da colina de Megido e viram a evidência de fortificações que havia antigamente. Que vista não dava da planície de Esdrelão lá embaixo! Era evidente que esta cidade, do seu lugar perto da entrada do passo através da serra do Carmelo, podia facilmente controlar as rotas comerciais que passavam por ali procedentes do sul, do norte e do leste. Conforme supostamente disse certo faraó egípcio: “A captura de Megido é a captura de mil cidades!” O controle desta cidade representava predomínio internacional nos tempos bíblicos. Não era difícil para os visitantes ver por que o nome Har-Magedon (significando “Monte de Megido”) é associado com a vindoura vitória divina sobre as potências políticas do mundo. — Rev. 16:14, 16.

LEMBRETES VÍVIDOS DO MINISTÉRIO DE JESUS

Na Galiléia, foram lembrados de acontecimentos que identificaram inconfundivelmente a Jesus Cristo como o Filho de Deus. Certa manhã cedo, atravessaram o Mar da Galiléia de barco. Um visitante da França relata: “Um dos momentos que me impressionaram especialmente foi quando o barco em que viajávamos parou perto da margem e o guia leu Mateus 14:23-33.” Podiam visualizar aqueles tempos em que Jesus andou ali sobre a água e quando falou a uma tempestade, fazendo-a acalmar-se. Podia alguém fazer isso pela mera força humana?

Aportando em Cafarnaum, na margem setentrional, os turistas encontraram pouco mais que ruínas. Havia ali os restos duma sinagoga construída algum tempo depois do ministério terrestre de Jesus. Nesta cidade, Jesus havia expulso demônios e curado toda sorte de doenças; os habitantes sabiam que ele até mesmo ressuscitara os mortos. Contudo, não creram nele. Em sentido espiritual, Cafarnaum havia sido enaltecida até o céu, pela presença de Jesus, pelo seu ensino e pelos seus milagres, mas Jesus disse: “Até o Hades descerás!” (Luc. 10:15) As ruínas vistas nesta viagem atestaram que suas palavras se cumpriram.

Mais ao norte, os viajantes visitaram Cesaréia de Filipe, onde o apóstolo Pedro, totalmente convencido pelas coisas que viu, reconheceu a Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.” E perto dali viram o monte Hermom, evidentemente o “alto monte” onde Jesus foi transfigurado e onde se ouviu uma voz do próprio céu dizendo: “Este é meu Filho, . . . escutai-o.” (Mat. 16:16; 17:1, 5) Não foi a vista destes lugares que convenceu os visitantes a respeito da veracidade de tais coisas. Mas, conforme disse um deles, em resultado de estar ali, “fomos enriquecidos espiritualmente”.

Ao passarem de um lugar para outro, a mente dos viajantes voltava freqüentemente para o tempo quando Jesus esteve ali. Na antiga Nazaré, construída numa colina, passaram a sentir o ambiente humilde em que ele foi criado e se lembraram de que ali, na sinagoga, ele leu publicamente no rolo de Isaías a sua comissão de “anunciar boas novas aos mansos”. (Isa. 61:1; Luc. 4:16-21) Embora viajassem em ônibus de ar condicionado, freqüentemente mencionaram que Jesus tinha percorrido a pé toda esta região montanhosa.

O clima quente e seco aumentou na sua mente o significado do elogio de Jesus, daqueles que dariam aos seus discípulos “ainda que seja um copo de água fria”. (Mat. 10:42) E naqueles ambientes não se podia deixar de lembrar a antiga hospitalidade que ali envolvia lavar os pés dos hóspedes — quão bom isso deve ter sido! Jesus prestou tal serviço amoroso aos seus apóstolos. — João 13:3-5.

Em contraste, quando se mostrou aos excursionistas uma antiga mó em Cafarnaum, e eles viram quão pesada era, sentiram a plena força da advertência de Jesus a todo aquele que por falta de amor fizesse tropeçar um irmão cristão. Conforme disse: “Seria mais proveitoso para ele que se lhe pendurasse no pescoço uma mó e que fosse lançado no mar.” — Luc. 17:2.

Jerusalém foi o ponto alto da excursão. Na viagem dos ônibus desde o norte para o Monte das Oliveiras, aparecendo de repente a cidade murada, houve uma sensação de emoção! É verdade que o antigo templo de Jeová não existe mais ali. A cidade foi completamente destruída pelos exércitos romanos em 70 E. C. Contudo, quando se está de pé no Monte das Oliveiras, ainda se podem ver as particularidades geográficas da cidade antiga.

Olhando para o oeste, através do Vale do Cédron, vê-se o monte Moriá na parte setentrional da cidade. É provável que fosse ali que Abraão passou a oferecer seu filho Isaque. Foi ali que o anjo de Jeová mandou que Davi construísse um altar para Jeová e foi neste lugar que seu filho Salomão erigiu o glorioso templo de Jeová. Para a esquerda, ao sul da área do templo, pode-se ver onde havia antigamente a Cidade de Davi no monte Sião, e mais adiante há o Vale de Hinom.

Foi ali no Monte das Oliveiras que Jesus se assentou, descrevendo vividamente aos seus apóstolos os acontecimentos mundiais que presenciamos desde 1914 E. C., os quais provam que Cristo está invisivelmente presente no poder régio. (Mat. 24:3-14) Logo poucos dias depois de falar sobre estas coisas, no Jardim de Getsêmane, aparentemente na encosta do mesmo morro, Jesus foi preso. Na manhã seguinte, depois de ter sido falsamente condenado, foi pregado numa estaca no lugar chamado Gólgota, significando “Lugar da Caveira”. Enquanto em Jerusalém, os visitantes viram o lugar onde se crê que isto tenha acontecido — fora do Portão de Damasco, ao norte, onde a formação rochosa numa escarpa tem a aparência duma caveira humana. Ali perto inspecionaram também um túmulo vazio, numa caverna, que muitos acreditam ser o lugar onde Jesus foi enterrado.

O vital não é conhecer o lugar exato onde ocorreram tais acontecimentos. O realmente importante é o que aconteceu ali e seu significado para nós. E os que fizeram esta viagem verificaram que observar estes lugares os ajudou a visualizar os acontecimentos.

LEMBRANÇAS DURADOURAS

As lembranças que os viajantes associaram com sua visita a Israel são muitas e variadas. Certa mãe, da Inglaterra, provavelmente nunca se esquecerá do dia em que um árabe, talvez de brincadeira, ofereceu-se para comprar-lhe sua bonita filha de dezessete anos em troca de cinco camelos.

Alguns tiveram oportunidade de mencionar a conhecidos, em casa, o que viram nos museus na área de Jerusalém. Ali, o Nome Divino estava claramente em evidência nas “cartas de Laquis”. Uma inscrição exibida num sepulcro declarava: “Jeová é o Deus de toda a terra.” Outra fazia menção do exílio em Babilônia. Uma inscrição notável levava o nome de Pôncio Pilatos, governador romano que cedeu aos clamores dos sacerdotes judaicos para que fizesse Jesus ser pregado numa estaca. E havia antigos rolos de partes da Bíblia, todos atestando a exatidão com que nos foi transmitida.

Muitos têm lembranças agradáveis de encontros com outras Testemunhas em Israel. Uma de tais ocasiões foi num restaurante nas encostas do monte Carmelo. Foi nesta região, nos dias do profeta Elias, que se demonstrou vividamente a diferença entre a adoração verdadeira e a falsa. Ali se expôs como falsa a espécie materialista de adoração associada com Baal, mas uma demonstração sobrenatural de fogo desde o céu induziu os observadores a confessar: “Jeová é o verdadeiro Deus!” (1 Reis 18:19-40) Durante o almoço ali no monte Carmelo, os visitantes ouviram experiências animadoras sobre a obra das testemunhas hodiernas de Jeová, que indicam às pessoas o caminho para longe do materialismo e em direção à adoração do verdadeiro Deus.

Havia também outras oportunidades de se reunir com as Testemunhas locais. Uma ocasião especialmente inspiradora foi quando os viajantes escandinavos se encontraram com duas congregações locais no antigo anfiteatro romano de Cesaréia. A excelente acústica daquela construção parcialmente restaurada permitiu que todos ouvissem com facilidade, e os antigos muros ressoaram com cânticos para o louvor de Jeová.

ONDE O APÓSTOLO PAULO PASSOU

O apóstolo Paulo havia atravessado Cesaréia mais de uma vez nas suas viagens missionárias. Entre outros lugares aos quais havia viajado com as “boas novas” estavam Chipre, Grécia e Roma. Estes lugares também foram visitados por muitos dos viajantes às terras bíblicas, no ano passado.

Em Chipre, tiveram a oportunidade de ver Pafos, onde Paulo e Barnabé pregaram ao procônsul romano. E assim como aqueles primitivos cristãos sofreram oposição por parte do feiticeiro Elimas, que procurou deturpar os modos justos de Jeová, assim também hoje, observaram os visitantes, o clero da cristandade continua a incitar ao ódio contra o povo de Jeová por difamar sua obra. (Atos 13:6-12) Embora os próprios clérigos se envolvessem profundamente na violência que repetidas vezes irrompeu na ilha, haviam estendido uma faixa, por cima da estrada perto da assembléia pacífica das testemunhas de Jeová, com a acusação: “Os Milenaristas [como chamam as Testemunhas] São os Inimigos da Nação.” Mas os que visitaram o local da assembléia puderam ver prontamente por si mesmos que não havia perigo da parte destas pessoas pacíficas.

Relatos adicionais do livro bíblico de Atos passaram a viver quando os viajantes foram para a Grécia. Em Atenas, subiram ao Areópago, onde Paulo pregou em plena vista da elevada Acrópole, com seus templos pagãos. (Atos 17:19, 22) Nas ruínas da antiga Corinto ficaram diante do Bema, a “cadeira de juiz” perante a qual os opositores judaicos levaram Paulo para uma audiência diante do procônsul Gálio. (Atos 18:12) E visitaram Delfos, antigo centro da adoração de Apolo, onde se encontra uma inscrição mencionando o proconsulado de Gálio, fornecendo informação adicional usada para determinar a data em que Paulo compareceu perante ele.

Em Roma, viram o Arco de Tito, testemunho da destruição de Jerusalém em 70 E. C. — algo de que os cristãos, porém, foram poupados, por acatarem a advertência de Jesus e saírem de Jerusalém, quando os exércitos romanos levantaram o sítio no ano 66. Perto daquele arco histórico está o Coliseu, construído pelo trabalho dos judeus que se negaram a ter fé em Jesus e que por isso foram levados a Roma como escravos, quando Jerusalém foi devastada.

Antes disso, foi ali em Roma que Paulo escreveu seis livros inspirados da Bíblia. Naquela cidade também havia uma congregação cristã. E os que percorreram Roma no ano passado viram que o interesse no verdadeiro cristianismo está bem vivo hoje em dia, sendo que mais de 55.000 assistiram ali, em agosto, à Assembléia Internacional “Vitória Divina”.

A excursão às terras bíblicas, do começo ao fim, foi uma experiência fecunda. Conforme se expressou um viajante britânico: “Nossos olhos foram abertos de modo bem vívido, fazendo-se viver os nomes dos lugares mencionados na Bíblia, e eu estou certo de que doravante poderemos ler as suas páginas com um quadro mental da topografia do país. O quadro não será mais apenas em preto e branco, mas em todas as cores e em três dimensões.”

[Foto na página 462]

Travessia do Mar da Galiléia, onde Jesus realizou milagres.

[Foto na página 463]

A moderna Jerusalém vista do Monte das Oliveiras.

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