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  • Um samaritano prestativo

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  • Um samaritano prestativo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1988
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w88 15/7 pp. 24-25

A Vida e o Ministério de Jesus

Um samaritano prestativo

JESUS talvez estivesse perto de Betânia, vilarejo distante uns três quilômetros de Jerusalém. Certo homem perito na Lei de Moisés fez-lhe uma pergunta, dizendo: “Instrutor, por fazer o que hei de herdar a vida eterna?”

Jesus percebeu que o homem, um advogado, fez-lhe essa pergunta não simplesmente porque desejava uma informação, mas sim porque queria testar Jesus. O que talvez quisesse era fazer com que Jesus respondesse dum modo que ofendesse as sensibilidades dos judeus. Assim, Jesus fez com que o advogado se comprometesse, perguntando: “O que está escrito na Lei? Como é que lês?”

Em resposta, o advogado, com perspicácia incomum, citou das leis de Deus em Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18, dizendo: “‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força e de toda a tua mente’, e, ‘ao teu próximo como a ti mesmo’.”

“Respondeste corretamente”, disse Jesus. “Persiste em fazer isso e obterás a vida.”

O advogado, porém, não ficou satisfeito. A resposta de Jesus não lhe foi suficientemente específica. Ele queria confirmação da parte de Jesus de que os seus próprios conceitos eram corretos e que, portanto, estava sendo justo no tratamento que dava aos outros. Portanto, perguntou: “Quem é realmente o meu próximo?”

Os judeus criam que o termo “próximo” se aplicava apenas aos co-judeus, conforme o contexto de Levítico 19:18 parece indicar. De fato, mais tarde até mesmo o apóstolo Pedro disse: “Vós bem sabeis quão ilícito é para um judeu juntar-se ou chegar-se a um homem de outra raça.” Assim, o advogado, e talvez também os discípulos de Jesus, criam que eram justos tratando bondosamente apenas aos co-judeus; portanto, no conceito deles, os não-judeus não eram realmente seus próximos.

Sem ofender a seus ouvintes, como podia Jesus corrigir o conceito deles? Ele lhes narrou uma história, possivelmente baseada num fato real. “Certo [judeu]”, disse Jesus, “descia de Jerusalém para Jericó e caiu entre salteadores, que tanto o despojaram como lhe inflingiram golpes, e foram embora, deixando-o semimorto”.

“Ora, por coincidência”, prosseguiu Jesus, “certo sacerdote descia por aquela estrada, mas, quando o viu, passou pelo lado oposto. Do mesmo modo também um levita, quando, descendo, chegou ao lugar e o viu, passou pelo lado oposto. Mas, certo samaritano, viajando pela estrada, veio encontrá-lo, e, vendo-o, teve pena”.

Muitos sacerdotes e seus assistentes de templo levitas residiam em Jericó, que distava 23 quilômetros de onde serviam, no templo de Jerusalém, por uma estrada perigosa que descia 900 metros. Esperava-se que o sacerdote e o levita ajudassem um co-judeu em aflição. Mas, não o ajudaram. No entanto, um samaritano ajudou. O ódio que os judeus sentiam dos samaritanos era tão grande que pouco antes haviam insultado a Jesus, nos mais fortes termos, chamando-o de “samaritano”.

O que fez o samaritano para ajudar o judeu? “Aproximou-se dele”, disse Jesus, “e lhe atou as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois o pôs no seu próprio animal e o trouxe a uma hospedaria, e tomou conta dele. E no dia seguinte tirou dois denários [aproximadamente o salário de dois dias], deu-os ao hospedeiro, e disse: ‘Toma conta dele, e tudo o que gastares além disso, eu te pagarei de volta ao retornar para cá.’”

Depois de narrar o acontecimento, Jesus perguntou ao advogado: “Qual destes três te parece ter-se feito próximo do homem que caiu entre os salteadores?”

Não se sentindo à vontade para atribuir qualquer mérito a um samaritano, o advogado respondeu simplesmente: “Aquele que agiu misericordiosamente para com ele.”

“Vai e faze tu o mesmo”, concluiu Jesus. Se Jesus tivesse dito ao advogado diretamente que os não-judeus também eram seu próximo, o homem não apenas não teria aceitado isto mas a maioria dos ouvintes provavelmente teria tomado o lado dele na palestra com Jesus. Este relato fiel à realidade, contudo, torna irrefutavelmente óbvio que o nosso próximo inclui pessoas além das de nossa própria raça ou nacionalidade. Que maravilhosa maneira de ensino tinha Jesus! Lucas 10:25-37; Atos 10:28; João 4:9; 8:48.

◆ Que perguntas fez o advogado a Jesus, e qual era evidentemente o seu objetivo em perguntar?

◆ Segundo criam os judeus, quem era o próximo deles, e que razão há para crer que até mesmo os discípulos tinham tal conceito?

◆ Como conseguiu Jesus tornar bem claro o conceito correto, de modo que o advogado não o podia refutar?

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