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  • g73 8/6 pp. 27-29
  • “Ensina-nos a orar”

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  • “Ensina-nos a orar”
  • Despertai! — 1973
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Despertai! — 1973
g73 8/6 pp. 27-29

“A Tua Palavra É a Verdade”

“Ensina-nos a orar”

UMA boa e calorosa relação com outros é difícil de se desenvolver e manter sem alguma espécie de comunicação. Semelhantemente, a relação íntima com o Criador, Jeová Deus, não pode ser preservada sem a comunicação com Ele por meio da oração. Avaliando isto, os pais cristãos se preocupam em ensinar os filhos a orar. O que lhes ensinam, naturalmente, deve basear-se na Bíblia, a Palavra da verdade de Deus. O exemplo de Jesus Cristo em ensinar seus discípulos sobre a oração pode servir de padrão para os pais, em especial os pais cristãos dedicados.

Quando Jesus Cristo terminou de orar em certa ocasião, um de seus discípulos se aproximou dele, dizendo: “Senhor, ensina-nos a orar, assim como também João ensinou aos seus discípulos.” Respondendo a esta solicitação, Jesus estabeleceu um modelo ou padrão para oração: “Sempre que orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Dá-nos o nosso pão para o dia, segundo as exigências do dia. E perdoa-nos os nossos pecados, pois nós mesmos também perdoamos a todo aquele que está em dívida conosco; e não nos leves à tentação.’” — Luc. 11:1-4.

Ao fornecer esta oração modelar, Jesus não tinha presente que ela deveria ser decorada por seus seguidores e, depois disso, repetida regularmente. Isto se evidencia do fato que Jesus havia, numa ocasião anterior, usado diferente fraseado ao apresentar a mesma oração modelar. (Mat. 6:9-13) Nessa oportunidade, prefaciou a oração com as palavras: “Ao orares, não digas as mesmas coisas vez após vez, assim como fazem os das nações, pois imaginam que serão ouvidos por usarem de muitas palavras. Portanto, não vos façais semelhantes e eles, porque Deus, vosso Pai, sabe de que coisas necessitais antes de lhe pedirdes.” — Mat. 6:7, 8.

Em conformidade com isso, os pais cristãos, usando a oração modelar de Jesus como base, podem ajudar os filhos a ver que matérias constituem assunto para oração — a santificação do nome de Deus, a vinda do reino de Deus contra seus inimigos, as necessidades diárias e o perdão de pecados. Naturalmente, muitas outras orações se acham registradas na Bíblia, em especial nos Salmos, e pode-se usá-las para dar instrução adicional.

Depois de fornecer a oração modelar, Jesus apresentou uma ilustração que sublinhava a disposição de Jeová de responder às orações. Aplicando a ilustração, Jesus disse: “Se vós, embora iníquos, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai, no céu, dará espírito santo aos que lhe pedirem!” (Luc. 11:13) Os pais podem imitar o exemplo de Jesus por ajudar os filhos a avaliar que Jeová Deus deveras ouve e responde às orações. Uma forma boa de os pais poderem fazer isso é por lhes falar como Jeová respondeu às próprias orações pessoais deles.

Para que o ensino sobre a oração atinja os corações dos filhos, precisam ver que os pais confiam em Jeová Deus para obterem orientação em cuidar dos assuntos da vida. A profundidade de devoção e de gratidão que seu pai expressar, ao representar a família em oração sincera pode produzir saudável efeito sobre eles. Pode movê-los a se achegar a Jeová em oração.

Deve-se também ensinar aos filhos o modo correto de se achegar a Deus em oração. A necessidade disto poderia ser indicada por uma ilustração tirada da vida real. Ao visitar um amigo, por exemplo, a pessoa o deixa saber que chegou; não vai simplesmente entrando na casa. Em muitos países, faz-se isso por bater à porta. Similarmente, há uma forma correta de nos aproximarmos de Deus, o Soberano Universal, e essa é por meio de Jesus Cristo. A seus discípulos, Jesus disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim. Se perdirdes algo em meu nome, eu o farei.” — João 14:6, 14.

À medida que os filhos ouvem as orações de outros, notarão que amiúde no início da oração as súplicas e expressões de agradecimento são oferecidas no nome de Jesus e que a oração é concluída em nome de Jesus. Tendo aprendido que o Filho de Deus instruiu que as orações fossem oferecidas em seu nome, os filhos também farão isso.

Os filhos também observarão que as orações são usualmente concluídas com a palavra “Amém”. Assim, seria bom explicar-lhes o significado deste termo. Significa “verdadeiramente”, “assim seja.” “Amém” subentende forte aprovação da oração, confiança na habilidade de Deus de responder à oração e fervorosa esperança de que o faça.

Quando a família se acha reunida, o pai cristão usualmente representa a mãe e os filhos em oração. Mas, deseja estar seguro de que os filhos se sintam motivados a fazer suas próprias orações. Por conseguinte, seria bom que o pai indicasse que, em seu caso, a oração familiar não basta, pois ele tem assuntos pessoais a respeito dos quais orará. Pode incentivar os filhos a fazer o mesmo, talvez antes de se deitarem ou depois de se levantarem de manhã. Também, por palavras e pelo exemplo, pode inculcar nos filhos que as orações não devem ser repetitivas. Ao se motivar corretamente o coração dos filhos, eles se expressarão livremente ao seu Pai celeste.

De início, as orações dos filhos talvez sejam bem breves. Mas, se tais orações partirem do coração apreciativo, terão valor aos olhos de Jeová Deus. Jesus, em uma de suas ilustrações, descreveu um coletor de impostos como orando com a devida humildade: “Ó Deus, sê clemente para comigo pecador”. (Luc. 18:13) Essa oração sincera, embora breve, teve muito mais valor do que a do orgulhoso fariseu que orou: “Ó Deus, agradeço-te que não sou como o resto dos homens, extorsores, injustos, adúlteros, ou mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana, dou o décimo de todas as coisas que adquiro.” — Luc. 18:11, 12.

Assim, se o ensino dos pais estiver em harmonia com a Palavra de Deus, não precisam ficar ansiosos demais quanto a que seus filhos dizem nas orações particulares a Jeová. Conquanto seus corações sejam corretamente motivados, os filhos continuarão a fazer progresso espiritual. Com efeito, os pais talvez precisem ter cuidado de não impedirem os filhos de se expressar livremente, do coração, em suas orações pessoais. Obviamente, o pai humano não apreciaria se sua esposa se certificasse de que todos os seus filhos se expressassem precisamente da mesma forma ao lhe agradecerem ou lhe pedirem algo. Jeová Deus não pensa diferente, pois fez o homem à sua imagem. Por isso os pais podem regozijar-se quando seu ensino e seu bom exemplo motivam os filhos ao ponto de orarem a Deus por si mesmos, usando suas próprias palavras.

Em resumo, então, ao ensinar os filhos a orar, os pais podem concentrar-se em edificar em seus filhinhos a apreciação por Jeová Deus, o Ouvinte da oração. Também desejarão considerar por que a oração é essencial e que coisas são assunto de oração. A Bíblia deve constituir a base de tal instrução, porque contém a verdade sobre tais assuntos. O exemplo dos pais também deve refletir profundo apreço por Jeová Deus e pela provisão da oração. Tal ensino, por palavras e pelo exemplo, exige verdadeiro esforço. Mas, vale a pena.

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