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  • O reino — é real para você?

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  • O reino — é real para você?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
w81 15/11 pp. 17-21

O reino — é real para você?

“Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo, meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, assim como é, o meu reino não é desta fonte.” — João 18:36.

1. (a) Em Isaías 9:6, 7, como são relacionados o reino e o governo? (b) Onde se mencionaram já antes, de modo figurativo, o reino e o governo?

HÁ MAIS de 2.600 anos, Isaías disse com visão profética a respeito dum governo e reino:

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco [governo] virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Da abundância do domínio principesco [governo] e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça, desde agora e por tempo indefinido. O próprio zelo de Jeová dos exércitos fará isso.” (Isa. 9:6, 7; veja a versão “Almeida”, edição atualizada no Brasil; e a da Imprensa Bíblica Brasileira.)

Séculos antes, nosso Pai celestial falou figurativamente sobre este mesmo reino e governo como entrando em ação. Encabeçado pelo ‘descendente de Sua mulher’, aplicaria o golpe mortal ao arquiinimigo do governo do Reino. — Gên. 3:15.

2. Como demonstrou Abraão a sua fé na promessa do governo do Reino?

2 O Criador do céu e da terra não deixou morrer esta promessa original. Anos mais tarde, Jeová disse ao seu amigo Abraão:

“Hei de abençoar os que te abençoarem e amaldiçoarei aquele que invocar o mal sobre ti, e todas as famílias do solo certamente abençoarão a si mesmas por meio de ti.” (Gên. 12:3)

A bênção de “todas as famílias do solo” se daria apenas pelo cumprimento daquela primeira promessa, e Abraão reconheceu isso. Por este motivo, o apóstolo cristão Paulo relatou: “Pela fé [Abraão] residia como forasteiro na terra da promessa, como em terra estrangeira, e morava em tendas, com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesmíssima promessa. Pois aguardava a cidade [reino] que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e fazedor é Deus.” (Heb. 11:9, 10) Abraão estava tão absorto na sua esperança desse governo do Reino, que ele agia como estrangeiro e residente forasteiro, embora morasse na Terra da Promessa.

3. Que perguntas poderíamos fazer a nós mesmos sobre nossa fé no governo do Reino?

3 Como é que nós mesmos encaramos este mundo? Consideramo-nos como ‘estrangeiros’ e ‘forasteiros’, embora talvez moremos na terra em que nascemos, junto a nossa própria raça? Será que os outros na nossa comunidade nos encaram como diferentes? Consideram-nos como postos à parte? Se não for assim, então quão forte é nossa fé no governo do Reino? Será que apenas ‘combinamos’ com a nossa comunidade? Ou somos amigos de Deus, assim como Abraão? — Tia. 2:23.

4. Quem é abençoado pelo reconhecimento do “descendente” do governo celestial, e o que precisam esses fazer para ser beneficiados?

4 Jeová manteve esta esperança acesa em Abraão por lembrar-lhe muito mais tarde:

“Seguramente te abençoarei e seguramente multiplicarei o teu descendente como as estrelas dos céus e como os grãos de areia que há à beira do mar; e teu descendente tomará posse do portão dos seus inimigos. E todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de teu descendente, pelo fato de que escutaste a minha voz.” (Gên. 22:17, 18)

Na realidade, por meio deste mesmo “descendente” mencionado em Gênesis 3:15, não apenas algumas, mas todas as nações da terra abençoariam a si mesmo. Sim, e o mesmo aconteceria com cada indivíduo dessas nações, sem consideração de raça, nem de se é rico ou pobre, desde que a pessoa reconheça e admita a importância desse “descendente”. De fato, acontece que “todo aquele que nele exercer fé não [será] destruído, mas [terá] vida eterna”. Existe a oportunidade de muitos se tornarem súditos desse governo, se exercerem fé. — João 3:16; Atos 10:34, 35.

5. O que se realizará por meio de Cristo, como o prometido “Descendente” e Rei?

5 Como sabemos que Jesus Cristo era de fato esse principal “descendente” de Abraão? Paulo disse com notável franqueza: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. Não diz: ‘E a descendentes’, como no caso de muitos, mas como no caso de um só: ‘E a teu descendente’, que é Cristo.” (Gál. 3:16) Daí, escrevendo aos cristãos efésios, o apóstolo salientou a maneira de Jeová tratar do assunto com respeito à unificação dos discípulos de Jesus sob Cristo, o prometido “descendente” e Rei, e a trazer os demais da humanidade na terra a harmonia com Deus, por meio de Seu Filho. Paulo escreveu:

“É segundo o seu beneplácito, que ele se propôs em si mesmo, para uma administração no pleno limite dos tempos designados, a saber, ajuntar novamente todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra.” — Efé. 1:8-10.

O GOVERNO DO REINO TORNA-SE A QUESTÃO

6. Por que se apercebia Jesus de seu papel futuro no governo do Reino?

6 Antes de sua peregrinação terrestre, “o Cristo” havia agido como a Palavra (ou Logos), o porta-voz de nosso Pai celestial. (João 1:1) Portanto, Jesus conhecia as profecias registradas em Gênesis 3:15 e Isaías 9:6, 7. Sabia das palavras dirigidas a Abraão. (Gên. 12:3; 22:17, 18) Além disso, apercebia-se de que seria ele quem cumpriria as maravilhosas promessas relacionadas com o descendente prometido e o governo do Reino.

7. Como chamava Jesus atenção para o seu papel régio?

7 Durante a peregrinação terrestre de Jesus e especialmente seu ministério de três anos e meio, ele chamava atenção para esse papel régio. Ouviam-se de seus lábios expressões tais como “o reino de Deus está no vosso meio” e “o reino de Deus se tem aproximado”. Por meio de suas muitas ilustrações e parábolas, Jesus chamou atenção para este reino. — Mat. 13:1-52; Mar. 1:14, 15; Luc. 17:21.

8. Que coisas milagrosas fez Jesus?

8 Como o Rei designado, Jesus fez também muitas coisas milagrosas. Por meio do poder do espírito santo, andou sobre a água. Concedeu visão aos cegos e audição aos surdos. Jesus curou os doentes e os coxos, e devolveu a vida aos mortos. Ora, se tal homem se confrontasse hoje com entrevistadores de televisão, pode imaginar a provável série de perguntas! ‘É o senhor o homem que andou sobre a água? Como é que conseguiu conceder visão aos cegos, audição aos surdos e vida aos mortos — como é isso possível?’ Ora, o que fez Jesus Cristo quando esteve diante do “entrevistador” Pôncio Pilatos?

9. Quando Jesus esteve perante Pilatos, o que destacou ele sobremaneira?

9 Jesus destacou a questão do Reino. Pilatos como que ‘secundou as palavras de Cristo’ em seguir e enfatizar o tema do governo do Reino. Naturalmente, Pilatos não teve outra escolha, por causa da maneira hábil de Jesus tratar do assunto naquelas horas finais de sua vida terrena. Tomemos a Bíblia e leiamos o Evangelho de João, capítulo 18, versículo 33.

10. Qual foi a primeira pergunta de Pilatos a Jesus, e por que foi tão apropriada?

10 Pilatos disse na sua primeira pergunta dirigida a Jesus: “És tu o rei dos judeus?” De modo que, na mente do governador romano, já se estabelecera o tema. Era este mesmo tema que precisava ser seguido naquele dia, porque, quando Pilatos perguntara aos judeus qual a acusação que levantavam contra Jesus, eles disseram: “Achamos este homem subvertendo a nossa nação e proibindo o pagamento de impostos a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei.” Apropriadamente, pois, Pilatos perguntou a Jesus: “És tu o rei dos judeus?” — Luc. 23:1-3.

11. (a) Para responder à pergunta adicional de Pilatos, o que poderia ter feito Jesus? (b) Qual foi sempre a questão principal para o povo de Deus?

11 Se você tivesse estado no lugar de Jesus e lhe tivessem feito a mesma pergunta, o que teria respondido? Falaria sobre todas as coisas que fez ou que não fez, num empenho de aliviar o seu julgamento, evitando assim possivelmente a pena de morte? Esta seria a reação normal da maioria, mas não foi a de Jesus. Ele talvez pudesse desviar Pilatos do tema do Reino. Mas o governo do Reino é que era a questão. No decorrer das décadas, o Reino sempre tem sido a questão, e agora, para o hodierno povo de Deus, a questão continua sendo o Reino. Foi assim na Alemanha nazista, na Itália fascista, nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá e em outras partes da terra, durante a Segunda Guerra Mundial. A questão tem sido: Que governo ocupa o lugar supremo na vida da pessoa — o do homem ou o de Deus? Nos últimos tempos, também, a questão permanece a mesma, quer em Malaui, quer na China, quer na União Soviética, quer em outro país. A questão principal não é a da transfusão de sangue ou alguma outra proibição, mas finalmente sempre é: Que governo é essencialmente superior na vida da pessoa?

12. De que maneira adicional chamou Jesus a atenção para o Reino, e a que pergunta induziu isso a Pilatos?

12 Jesus não respondeu de forma direta à pergunta de Pilatos, mas respondeu:

“Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo, meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, assim como é, o meu reino não é desta fonte.”

Note que Jesus, na sua resposta breve, mencionou o Reino três vezes. Isto fez com que Pilatos e todos os ouvintes voltassem ao tema do governo do Reino, visto que Pilatos disse então: “Pois bem, és tu rei?” (João 18:36, 37) Montara-se firmemente o cenário naquele palco dramático, e ninguém podia desconsiderar o motivo de Cristo ser julgado. Note a seqüência dos acontecimentos. Jesus respondeu e disse:

“Tu mesmo estás dizendo que eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que está do lado da verdade escuta a minha voz.” — João 18:37.

13. Como foi a questão do Reino ainda mais salientada no encontro de Herodes com Jesus?

13 Neste ponto, Pilatos disse aos líderes religiosos e à turba judaica: “Não acho crime neste homem.” Todavia, a multidão ficou insistente e disse a Pilatos como os ensinos do Reino, por Jesus, se espalharam pela Judéia, começando na Galiléia. Naquele tempo, Herodes Ântipas era o tetrarca da Galiléia e aspirava ao reinado sobre os judeus. O que podia ser mais apropriado para Pilatos do que Jesus confrontar Herodes, visto que Herodes estava na época em Jerusalém? Portanto, ele enviou Jesus a Herodes, o qual interrogou Jesus extensamente, na esperança de que este realizasse algum sinal. Mas Jesus, o Rei ungido de Jeová, não tinha nenhum desejo de rebaixar seu reinado só para satisfazer a curiosidade de Herodes. Ficou calado. O pretenso rei Herodes, frustrado, zombou do reinado de Jesus, mandando que seus soldados trajassem Jesus duma veste régia e enviando-o de volta a Pilatos. — Luc. 23:4-11.

14. Com respeito ao reinado, qual foi o resultado final para Herodes e para Jesus?

14 Embora Pilatos, a partir daquele dia, ficasse amigo de Herodes, isso não adiantava nada a este. De passagem, podemos notar o contraste entre o resultado final para Herodes e para Jesus. A história conta que, alguns anos mais tarde, o ambicioso Herodes foi instigado pela sua esposa adúltera, Herodias, a ir a Roma e pedir ao imperador Calígula o reinado. Mas isto irou o César, que baniu Herodes para a Gália. Herodes perdeu tanto a sua posição como a sua riqueza. Jesus, da sua parte, negara-se a ser feito rei terreno. Despira-se de tudo o que pudesse possuir aqui na terra. (Mat. 8:20; João 6:15) Humilhou-se, tornara-se completamente submisso à vontade de Jeová. Alegrou-se de fazer esta vontade e de tomar por alvo o reino celestial. “Pela alegria que se lhe apresentou”, ele aturou todas as indignidades e torturas de que seus inimigos podiam cumulá-lo, sabendo que a sua integridade até a morte o habilitaria para o glorioso reinado que o aguardava. — Heb. 12:2; Mat. 25:31

15. Como foi salientada a questão do reinado pela conversação quando Jesus esteve perante Pilatos?

15 Jesus compareceu novamente perante Pilatos. E de novo se destacou a questão do Reino, visto que Pilatos perguntou à turba judaica: “Quereis . . . que eu vos livre o rei dos judeus?” Mas isso não foi tudo. Os soldados romanos levaram avante o tema de que o reinado e o governo eram a questão em jogo. Em zombaria, fizeram uma coroa de espinhos, tomaram um manto púrpura e puseram-nos em Jesus. Esbofetearam-no, chamando-o de rei dos judeus. (João 18:39 a 19:3) Não há nenhum indício de que Jesus tentasse tirar a coroa de espinhos. Ela ficou na sua cabeça, e isso serviu para destacar a questão em jogo. Ninguém devia ficar em dúvida. Quando Pilatos sugeriu aos judeus que eles mesmos levassem Jesus e o pendurassem numa estaca, eles bem jeitosa mas falsamente enfocaram a questão como ingerência na autoridade governamental, romana, dizendo: “Se livrares este homem, não és amigo de César. Todo homem que se faz rei fala contra César.” — João 19:12.

16. Como é que os espectadores no julgamento de Jesus deram testemunho da questão pela qual Cristo estava para ser morto?

16 Era como se Pilatos servisse naquele dia ao propósito de Deus, assim como fizera no passado Ciro, o Persa. (Veja Isaías 45:1-7.) A seguir, Pilatos passou a culminar o assunto por dizer: “Eis o vosso rei!” Os judeus exigiram então que Jesus fosse pendurado numa estaca, ao que Pilatos perguntou: “Hei de pendurar na estaca o vosso rei?” Qual foi a resposta deles? “Não temos rei senão César.” (João 19:14, 15) Em suma, essas próprias pessoas estavam dando testemunho a respeito da questão pela qual Cristo estava para ser morto, e Jesus não precisou dizer nada. A questão estava sendo bem enfatizada pela própria boca de tais pessoas.

17. Como foi a questão do governo do Reino enfatizada pela ação final de Pilatos para com Jesus?

17 A ênfase dada à questão do governo do Reino foi finalmente salientada pela ação de Pilatos, de mandar pôr na estaca de tortura em que Jesus estava pendurado um letreiro escrito em hebraico, em latim e em grego. Todos os espectadores, naquele dia, podiam lê-lo e não ficariam assim em dúvida sobre o motivo de Jesus ser pendurado na estaca. Este letreiro dizia: “Jesus, o Nazareno, o Rei dos Judeus.” Quando os principais sacerdotes judaicos viram isso, ficaram irados e disseram a Pilatos: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos Judeus.’” Pilatos, porém, respondeu: “O que escrevi, escrevi.” — João 19:19-22.

18. (a) Em torno de que deve hoje girar a nossa vida? (b) Que perguntas devemos fazer a nós mesmos?

18 Os eventos dramáticos daquele dia aflitivo devem tornar bem evidente para todos os cristãos em torno de que sua vida deve girar hoje. Todo servo dedicado de Jeová deve examinar exatamente quão real lhe é esse Reino. Encaramo-nos como prospectivos súditos desse governo? Que empenho fazemos para promover o governo do Reino? Quão zelosa é a nossa atividade em apoio desse governo? No artigo que segue, encontraremos bons motivos para o interesse intenso na questão do Reino. E notaremos que precisa haver um senso de urgência na manifestação de tal interesse. ‘O Senhor esteja com o espírito que mostramos’ em defesa do Reino! — 2 Tim. 4:22.

[Foto na página 20]

O Reino era real para Jesus.

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