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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1984
w84 1/10 pp. 30-31

Perguntas dos Leitores

◼ Qual é a diferença entre imortalidade e vida eterna?

Tanto os ungidos que recebem a vida espiritual no céu como os humanos a quem Deus declara justos para a vida na terra paradísica usufruirão a vida infindável. Portanto, se pensar no resultado, a imortalidade no céu e a vida eterna na terra resultam basicamente na mesma coisa — viver para sempre. Há, porém, alguns comentários que podem ser feitos a respeito da imortalidade.

A palavra grega traduzida “imortalidade” (athanasia) é composta do prefixo negativo a e de thanatos, que significa “morte”. Imortalidade tem assim o sentido básico de ‘sem morte’, ou imune a morte. Compreensivelmente, Jeová é a fonte absoluta de toda a vida e é imortal. (Salmo 36:9; 90:1, 2) Isso é confirmado pelo fato de que seu Filho glorificado, que agora “é o reflexo da . . . glória [de Deus] e a representação exata do seu próprio ser”, é descrito como “o Rei dos [homens] que reinam e Senhor dos que dominam, o único que tem imortalidade”. (Hebreus 1:3; 1 Timóteo 6:15, 16) Nenhuma criatura pode tirar a vida de Jesus como imortal, o que o torna diferente dos humanos ou dos espíritos que podem morrer. Lemos adicionalmente: “Cristo não morre mais, agora que tem sido levantado dentre os mortos; a morte não domina mais sobre ele.” — Romanos 6:9.

Embora em certo sentido a imortalidade seja vida eterna, a imortalidade, pelo visto, envolve mais do que subentender que seu possuidor viverá para sempre. Parece indicar uma qualidade especial de vida, e está ligada à incorrupção. A Bíblia diz o seguinte a respeito dos cristãos ungidos que recebem a recompensa celestial: “Isto que é corruptível (em seu corpo humano] tem de revestir-se de incorrupção e isto que é mortal tem de revestir-se de imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir de incorrupção e isto que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: ‘A morte foi tragada para sempre.’” — 1 Coríntios 15:53, 54.

Contudo, a Bíblia não fornece muitos pormenores a respeito da qualidade da vida denominada imortalidade. Sabemos que os humanos mortais — mesmo os humanos perfeitos que tenham a perspectiva de vida infindável na terra — precisam comer e beber para sustentar a vida, do contrário morrerão e seus corpos sofrerão corrupção. (Gênesis 2:9, 15, 16) Sem dúvida, a imortalidade envolve uma qualidade de vida que não precisa ser sustentada desse modo. Assim, poder-se-ia dizer que todos os que se tornam imortais não estão sujeitos à morte, ou que ‘a morte não domina mais sobre eles’. Isso se harmonizaria também com receberem eles a incorrupção, indicando que seu corpo ou organismo espiritual está inerentemente além de deterioração, ruína, ou corrupção. (Veja 2 Coríntios 5:1; Revelação 20:6.) Assim, pode-se discernir a diferença entre a imortalidade e a vida humana eterna.

Jeová Deus é o Juiz perfeito que recompensa os ungidos com a imortalidade. Quando ele, em sua ilimitada sabedoria e perspicácia, determina que tais foram cabalmente provados e estão inquestionavelmente habilitados para a imortalidade, podemos confiar que serão fiéis para sempre. Todos os a quem Jeová julga dignos de vida infindável, quer como espíritos imortais, quer como humanos perfeitos, poderão adorá-lo para sempre. Assim, em última análise, tanto a vida humana eterna como a imortalidade no céu resultam em vida infindável. — João 17:3.

◼ É correto concluir de João 20:25 que Jesus foi pregado com um prego em cada mão?

A Enciclopédia de Literatura Bíblica, Teológica, e Eclesiástica (em inglês), de M’Clintock e Strong, comenta:

‘Muito tempo e esforço já foram desperdiçados em discutir se foram usados três ou quatro pregos para pregar o Senhor. Nono afirma que foram usados apenas três, no que é acompanhado por Gregório Nazianzeno. A crença mais comum advoga quatro pregos, opinião que é apoiada em grande medida e com argumentos curiosos por Curtius. Outros elevaram o número de pregos a tantos quantos catorze.’ — Volume II, página 580.

Mateus 27:35 diz simplesmente: “Tendo-o pregado numa estaca, distribuíram a sua roupagem exterior por lançar sortes.” Poucos detalhes são fornecidos, assim como em Marcos, Lucas e João. Após a ressurreição de Jesus, Tomé disse: “A menos que eu veja nas suas mãos o sinal dos pregos e ponha o meu dedo no sinal dos pregos, e ponha a minha mão no seu lado, certamente não acreditarei.” (João 20:25) Portanto, embora os criminosos fossem às vezes amarrados à estaca com cordas, Jesus foi pregado. Alguns têm concluído também de João 20:25 que foram usados dois pregos, um para cada mão. Mas, deve-se entender o uso que Tomé fez do plural (pregos) como descrição precisa, indicando que cada uma das mãos de Jesus foi furada com um prego diferente?

Em Lucas 24:39, o ressuscitado Jesus disse: “Vede minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo.” Isto sugere que os pés de Cristo também foram pregados. Visto que Tomé não fez menção de sinal de prego nos pés de Jesus, usar ele o plural “pregos” pode ter sido uma referência geral a vários pregos usados para pregar Jesus.

Assim, simplesmente não é possível afirmar hoje com certeza quantos pregos foram usados. Quaisquer ilustrações de Jesus na estaca devem ser entendidas como concepções artísticas que oferecem apenas uma representação baseada nos fatos limitados de que dispomos. Não devemos permitir que a controvérsia sobre tal pormenor insignificante obscureça a verdade todo-importante de que “ficamos reconciliados com Deus por intermédio da morte de seu Filho”. — Romanos 5:10.

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