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AntipátrideAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Antipátride, os setenta cavalarianos levaram Paulo no percurso restante de cerca de 40 km, atravessando a planície até Cesaréia.
Crê-se que Antipátride seja o sítio da antiga cidade de Afeque, mencionada em 1 Samuel 4:1. Escavações feitas ali em 1946 parecem confirmar isto.
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Antônia, Castelo DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ANTÔNIA, CASTELO DE
Uma estrutura fortificada de Jerusalém que servia tanto como residência oficial dos procuradores romanos como de alojamento de soldados. De acordo com Josefo, tinha apartamentos, banhos, barracas e pátios.
O Castelo de Antônia situava-se no canto NO do pátio do templo e, evidentemente, ocupava o local em que Neemias anteriormente tinha construído o Castelo ou fortaleza mencionado em Neemias 2:8. Herodes, o Grande, executou serviços extensos e custosos de consertos nele, e aumentou suas fortificações. Anteriormente conhecido como Baris, Herodes o chamou de Antônia em honra a Marco Antônio. Assim como João Hircano, o sumo sacerdote e regente judeu, tinha feito antes dele, Herodes mandava guardar ali as vestes sacerdotais, aparentemente como meio de manter certa verificação ou controle sobre o sumo sacerdote.
A fortaleza foi construída sobre uma elevação rochosa de cerca de 22 m de altura. Tinha muralhas de pedra de uns 18 m de altura, e quatro torres nos cantos, três das quais com mais de 22 m de altura, e a outra, no canto SE, que dava para a inteira área do templo, com mais de 30 m de altura. Antes da época de Herodes, a fortaleza servia primariamente contra as incursões do N, mas, depois disso, servia mormente como ponto de controle dos judeus e um meio de policiar as atividades na área do templo, à qual se tinha acesso direto da fortaleza.
A disposição quadrada da fortaleza indicaria que ela possuía um pátio central. Alguns crêem que foi em tal pátio central deste castelo que Jesus compareceu perante Pilatos para ser julgado. (João 19:13) Sugere-se, assim, que um pavimento de pedra, encontrado nesta área, seja o mencionado como “Gabatá”. Outros, contudo, crêem que o julgamento de Jesus por Pilatos ocorreu diante do palácio de Herodes.
Uma referência mais certa ao Castelo de Antônia é a registrada no relato de Atos 21:30-40, e 22:24. Paulo parece ter proferido sua defesa e testemunho diante duma turba religiosa nos degraus da fortaleza, e, depois disso, foi levado para ser examinado nos alojamentos dos soldados. Provavelmente Paulo foi levado de volta a este lugar depois da sessão tumultuada do Sinédrio, e foi aqui que seu sobrinho veio avisá-lo da conspiração tramada contra a vida dele. — Atos 23:10, 16.
O Castelo de Antônia sofreu sua ruína final quando foi destruído junto com o templo e a cidade pelo general Tito, romano, em 70 E.C.
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ApagadoresAjuda ao Entendimento da Bíblia
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APAGADORES
Imagina-se que a palavra hebraica, traduzida de forma variada como “espevitadeiras” (PIB, ALA), “facas” (CBC) e “apagadores” (NM), derive-se de uma raiz (zamár) que significa “aparar, desbastar”. Por isso, alguns crêem que se tenha presente utensílios parecidos a tesouras, destinados a aparar as torcidas. No entanto, tudo que se sabe de forma definitiva sobre tais utensílios é que eram feitos de ouro ou de cobre, e eram usados com relação aos serviços do templo. — 1 Reis 7:50; 2 Reis 12:13; 25:14.
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ApariçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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APARIÇÃO
A palavra grega phántasma ocorre somente nos dois relatos de Jesus andar sobre as águas do mar da Galiléia até seus discípulos, que estavam num barco. (Mat. 14:26; Mar. 6:49) Cita-se os discípulos atemorizados como dizendo: “É uma aparição!” O significado da palavra phántasma é ‘simples imagem, uma irrealidade, uma visão espectral’. Ela é traduzida de forma variável como “espírito” (AV, em inglês), “fantasma” (ALA, Al, PIB, BLH), “falsa visão” (Lamsa, em inglês) e “aparição” (NM, Darby, ED, Douay, Knox, as últimas quatro em inglês).
Uma aparição é uma ilusão; algo que realmente não está presente, mas em que se crê temporariamente devido à imaginação excitada, ou outra causa. Garantindo aos discípulos que este não era o caso, e que ele era real, Jesus disse: “Sou eu; não temais.” — Mat. 14:27; Mar. 6:50.
Tratava-se, portanto, de uma situação diferente da ocasião em que o ressuscitado Jesus surgiu subitamente no meio de seus discípulos, fazendo com que imaginassem que contemplavam “um espírito [Gr., pneúma]”. (Luc. 24: 36, 37) As palavras de Jesus nesta situação evidentemente não visavam convencê-los simplesmente de sua realidade, mas assegurar-lhes de que estava aparecendo diante deles em forma humana carnal, e não em forma de espírito; por isso, ele lhes disse: “Apalpai-me e vede, porque um espírito não tem carne e ossos assim como observais que eu tenho.” (Luc. 24:38-43; compare com Gênesis 18:1-8; 19:1-3.) Não havia, portanto, nenhuma necessidade de eles temerem o efeito produzido em Daniel pela assombrosa aparição angélica duma natureza completamente diversa. (Compare com Daniel 10:4-9.) A situação também era, no caso deles, bem diferente do que no caso de Saulo de Tarso, que mais tarde foi cegado pelo aparecimento de Jesus a ele, na estrada para Damasco. — Atos 9:1-9; 26:12-14.
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ApedrejamentoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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APEDREJAMENTO
Sob a Lei, um praticante do erro que merecesse a pena de morte era costumeiramente apedrejado até morrer. (Lev. 20:2) Isto visava ‘eliminar o mal do meio deles’. Todo Israel ouviria falar dessa punição e temeria que tal erro se instilasse em seu coração. (Deut. 13:5, 10, 11; 22:22, 23) Ao
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