BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • ad pp. 604-606
  • Festividade Das Barracas

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Festividade Das Barracas
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • MODALIDADES ACRESCENTADAS DEPOIS
  • Festividade das Barracas
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Recolhimento, Festividade do
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
  • Recolhimento, Festividade Do
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Barracas, Festividade das
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
Veja mais
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 604-606

FESTIVIDADE DAS BARRACAS

Também conhecida como Festividade do Recolhimento, ou dos Tabernáculos, é chamada de “festividade de Jeová” em Levítico 23:39. Em Levítico 23:34-43, Números 29:12-38 e Deuteronômio 16:13-15, encontram-se instruções sobre sua observância. A festividade ocupava os dias 15-21 de etanim, havendo uma assembléia solene ou sábado no dia 22. Etanim (tisri; setembro-outubro) era originalmente o primeiro mês do calendário judaico, mas, após o Êxodo do Egito, tornou-se o sétimo mês do ano sagrado, uma vez que abibe (nisã; março-abril), que antes era o sétimo mês, tornou-se o primeiro mês. (Êxo. 12:2) A Festividade das Barracas celebrava o recolhimento dos frutos do solo, do cereal e do vinho, “os produtos da terra”. (Lev. 23:39) É mencionada como “a festividade do recolhimento na volta do ano”. O sábado, no oitavo dia, assinalava o término solene do ciclo de festividades do ano. — Êxo. 34:22; Lev. 23:34-38.

A Festividade das Barracas assinalava realmente o fim do ano agrícola de Israel. Assim sendo, era uma época de regozijo e de agradecimento por todas as bênçãos que Jeová lhes concedera em forma dos frutos de todas as suas colheitas. Também, tendo sido observado o Dia da Expiação apenas cinco dias antes, o povo nutriria uma sensação de paz com Jeová. Ao passo que apenas os varões tinham a obrigação de comparecer a ela, vinham famílias inteiras. Exigia-se que morassem em barracas ou cabanas durante os sete dias da festividade. Usualmente uma barraca servia para alojar cada família. (Êxo. 34:23; Lev. 23:42) Estas eram erguidas nos pátios das casas, nos terraços das moradias e nos pátios do templo, nas praças públicas e nas estradas, num raio da jornada de um dia de sábado da cidade. — Nee. 8:16.

Durante esta festividade, o número de sacrifícios oferecidos era maior do que em qualquer outra festividade do ano. O sacrifício nacional, começando com treze touros no primeiro dia e indo diminuindo um deles a cada dia, totalizava setenta touros sacrificados, além de 119 cordeiros, carneiros e bodes, e, em aditamento, as ofertas de cereais e de vinho. No decorrer da semana, milhares de ofertas individuais também eram apresentadas pelos presentes. (Núm. 29:12-34, 39) No oitavo dia, em que não se podia fazer nenhuma obra laboriosa, apresentavam-se um touro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, como oferta queimada, junto com as ofertas de cereais e de bebida, e, um bode como oferta pelo pecado. (Núm. 29:35-38) Durante tal festividade, também se ofereciam as primícias das safras posteriores do ano, pois Pentecostes, quatro meses antes, marcava o encerramento da colheita inicial.

Nos anos sabáticos, a Lei era lida a todo o povo, durante a festividade. (Deut. 31:10-13) É bem provável que a primeira das vinte e quatro divisões de sacerdotes, estabelecidas por Davi, começasse a servir no templo depois da Festividade das Barracas, uma vez que o templo construído por Salomão foi inaugurado na época desta festividade, em 1027 A.E.C. — 1 Reis 6:37, 38; 1 Crô. 24:1-18; 2 Crô. 5:3; 7:7-10.

O sinal característico da Festividade das Barracas, a natureza primária dela, era o jubilante agradecimento. O desejo de Jeová era que Seu povo se regozijasse nele. “Tendes de alegrar-vos perante Jeová, vosso Deus.” (Lev. 23:40) Era uma festividade de agradecimento pelo recolhimento feito, em especial devido a que, não só o cereal estava então ajuntado, mas também o azeite e o vinho, que muito contribuíam para o prazer da vida. Nesta festividade, os israelitas podiam meditar em seu coração sobre o fato de que sua prosperidade e sua abundância de coisas excelentes não provinham de sua própria força. Não, o cuidado que Jeová Deus tinha por eles é que lhes trouxera esta prosperidade. Deviam meditar profundamente sobre tais coisas. — Deut. 8:14, 18.

MODALIDADES ACRESCENTADAS DEPOIS

Um costume que veio a ser praticado depois, a que possivelmente se alude nas Escrituras Gregas Cristãs (João 7:37, 38), mas não nas Escrituras Hebraicas, era o de retirar água do tanque de Siloé e derramá-la, junto com vinho, sobre o altar, por ocasião do sacrifício matutino. De acordo com a maioria das autoridades, isto ocorria em sete dias da festividade, mas não no oitavo. O sacerdote se dirigia ao tanque de Siloé com um jarro dourado (exceto no dia de abertura da festividade, um sábado, quando a água era tirada de um vaso dourado no templo, para o qual a água tinha sido levada de Siloé, no dia anterior). Ele se cronometrava de modo a retornar de Siloé, com a água, justamente quando os sacerdotes no templo estavam prontos a colocar os pedaços do sacrifício sobre o altar. Ao entrar pela Porta das Águas, era anunciado por um toque triplo das trombetas dos sacerdotes. A água era então derramada numa bacia que dava para a base do altar, ao mesmo tempo em que o vinho estava sendo derramado numa bacia. Daí, a música do templo acompanhava o entoar do Hallel (Salmos 113-118), ocasião em que os adoradores agitavam suas frondes de palmeira em direção ao altar. Entendia-se que tal cerimônia recordava aos israelitas que Deus lhes provera água duma rocha no deserto, e era uma petição a Deus para que provesse chuva para as safras do ano seguinte, cujo plantio seria iniciado logo depois. — Êxo. 17:6; Núm. 20:8-11; Deut. 8:15.

Outra cerimônia um tanto similar era a de os sacerdotes, em cada dia dos sete dias da festividade, desfilarem ao redor do altar, cantando: “Ai! Jeová, salva deveras, por favor! Ai! Jeová, concede deveras bom êxito, por favor!” (Sal. 118:25) No sétimo dia, contudo, davam tal volta por sete vezes.

Segundo fontes rabínicas, havia também outra modalidade notável desta festividade que, como o trazer a água de Siloé, era realizada na época em que Jesus estava na terra. Esta cerimônia começava com o término do dia 15 de tisri, o primeiro dia da festividade, realmente no início do dia 16, o segundo dia da festividade, e prosseguia por cinco noites consecutivas. Faziam-se preparativos no Pátio das Mulheres. Quatro grandes candelabros de ouro erguiam-se nesse pátio, cada um tendo quatro taças de ouro. Quatro jovens de descendência sacerdotal subiam as escadas com grandes jarros de azeite, enchendo as taças. Roupas velhas dos sacerdotes eram usadas como pavios para as lâmpadas. Os escritores judaicos afirmam que tais lâmpadas davam uma luz brilhante que podia ser vista por considerável distância, iluminando os pátios das casas de Jerusalém. Certos homens, inclusive alguns anciãos, dançavam com tochas acesas nas mãos e entoavam cânticos de louvor, acompanhados de instrumentos musicais.

Jesus provavelmente fazia alusão ao significado espiritual da Festividade das Barracas e, talvez, à cerimônia com a água de Siloé, quando, “no último dia, o grande dia da festividade, Jesus estava em pé e clamava, dizendo: ‘Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem depositar fé em mim, assim como disse a Escritura: “Do seu mais íntimo manarão correntes de água viva”’”. (João 7:37, 38) Também, talvez fizesse alusão à iluminação de Jerusalém pelas lâmpadas e tochas na área do templo, durante a festividade, ao dizer pouco depois aos judeus: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, de modo algum andará na escuridão, mas possuirá a luz da vida.” (João 8:12) Pouco depois de sua palestra com os judeus, Jesus talvez ligasse Siloé com a festividade e suas luzes, ao encontrar um homem que nascera cego. Depois de declarar a seus discípulos: “Sou a luz do mundo”, ele cuspiu no chão e fez barro com a saliva, colocou tal barro sobre os olhos daquele homem e lhe disse: “Vai lavar-te no reservatório de água de Siloé.” — João 9:1-7.

Por certo, a Festividade das Barracas era uma conclusão apropriada para o ano agrícola e para o ciclo de festividades do ano. Tudo relacionado com ela exala alegria, bênçãos abundantes das mãos de Jeová, revigoramento e vida.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar