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  • Familiarizar-se com Deus resulta em paz eterna
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
w70 1/6 pp. 338-342

Familiarizar-se com Deus resulta em paz eterna

1. Quando teve Daniel a sua visão de Jeová, e o que viu ele no início da visão?

CERCA de sessenta anos depois que Ezequiel teve a sua primeira visão de Jeová andar gloriosamente no seu carro, outro companheiro de exílio de Ezequiel, em Babilônia, teve uma visão de Deus como Soberano do universo. A visão veio à noite. A narrativa em Daniel 7:1-3 reza: “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, o próprio Daniel teve um sonho e visões da sua cabeça, sobre a sua cama. Naquele tempo ele anotou o próprio sonho. Fez o relato completo dos assuntos. Daniel falou e disse: ‘Aconteceu que eu estava vendo nas minhas visões durante a noite, e eis que os quatro ventos dos céus agitavam o vasto mar. E quatro animais gigantescos subiam do mar, cada um diferente dos outros.’” — Dan. 7:1-7.

2. O que é simbolizado pelas quatro feras, e por que razão seriam julgadas as feras simbólicas pelo Juiz Supremo?

2 A visão foi profética. Segundo o que um intérprete na visão disse a Daniel, os quatro animais gigantescos representavam quatro potências mundiais que apareceriam sucessivamente no palco da política do mundo. Sua dominação política de toda a terra avançaria desde os dias do avô de Belsazar, Nabucodonosor, que havia destruído Jerusalém em 607 A. E. C. Continuaria até o tempo em que Deus estabeleceria seu prometido reino e destruiria os governos políticos animalescos da terra. Estas potências mundiais seriam julgadas segundo os seus antecedentes, especialmente segundo os seus tratos com o povo fiel de Jeová Deus. Ele é o Juiz Supremo, sendo o Soberano de todo o universo. Na visão de Daniel, chegara Seu tempo para julgar aquelas potências mundiais, políticas, animalescas, e para executar sua sentença judicial. Ele se apresentou então como Juiz Supremo. Como apareceu na visão a Daniel, Daniel nos diz:

3. Que aparência teve o Juiz Supremo para Daniel, na visão?

3 “Eu estava observando até que se colocaram uns tronos [um para Jeová Deus, e o outro, provavelmente, para o seu Messias ou Cristo] e o Antigo de Dias se assentou. Sua vestimenta era branca como a neve e o cabelo de sua cabeça era como pura lã. Seu trono era chamas de fogo; as rodas dele eram fogo ardente. De diante dele corria e saía um rio de fogo. Mil vezes mil lhe ministravam e dez mil vezes dez mil ficavam de pé logo diante dele. Assentou-se o Tribunal e abriram-se livros.” — Dan. 7:9, 10.

4. Por meio de que são representados hoje os que hão de ser julgados, e o que indica a cor do cabelo e da vestimenta do Juiz?

4 Aqui se visiona a Jeová Deus, “o Antigo de Dias”, numa cena de tribunal, vindo para julgar, para sentenciar, não especificamente a Judá e Jerusalém, como no caso da visão de Ezequiel a respeito do carro celeste, mas as potências mundiais, políticas, de toda a terra. Nos dias atuais, estas seriam a sétima potência mundial e os restos das seis potências mundiais precedentes. As potências mundiais, representadas pelos quatro enormes animais simbólicos saídos do mar, precisam ser julgadas. A sabedoria deste Juiz do Supremo Tribunal é salientada em que o cabelo de sua cabeça é “como pura lã”. Esta particularidade concorda plenamente com ele ser chamado de “Antigo de Dias”, e ele tem a sabedoria de toda a eternidade passada. O profeta Moisés disse-lhe, em Salmo 90:2: “Sim, de tempo indefinido a tempo indefinido, tu és Deus.” O brilho da sua justiça ao fazer as decisões judiciais é representado em que a “sua vestimenta era branca como a neve”, vestimenta que tampouco pegava fogo, embora o ‘trono fosse chamas de fogo’. Seu trono é um trono de rodas, não descansando no estrado dum carro, como na visão de Ezequiel. Mas as próprias rodas do trono “eram fogo ardente”. Tratava-se deveras duma visão gloriosa de Jeová Deus.

5. A qualidade ardente do trono do Juiz e das suas rodas, com a corrente de fogo na sua frente, sugere o quê?

5 A qualidade ardente do trono e das suas rodas sugere que se avizinha um julgamento ardente. Um aviso disso é provido no fato de que “de diante dele corria e saía um rio de fogo”. Esta particularidade da visão é apoiada biblicamente pelo Salmo 97:1-3: “O próprio Jeová se tornou rei! . . . justiça e juízo são o lugar estabelecido do seu trono. Diante dele vai o próprio fogo e consome os seus adversários em todo o redor.”

6. O que é indicado pelo grande número de assistentes no tribunal, e que pergunta se levanta, por isso, quanto às nações terrenas?

6 O Antigo de Dias, como Juiz Supremo, tem também bastantes assistentes no tribunal, cujo número ascende a dezenas de milhões. O grande número destes assistentes indica que o Juiz Supremo tem de lidar com muitíssimos assuntos em todo o céu, bem como na terra. Apenas alguém com tal sabedoria sublime poderia tratar de todos eles de modo justo, sem decisões contraditórias. Visto que ele tem um número tão vasto de assistentes angélicos no tribunal, o que podem fazer todas as potências políticas da terra, mesmo numa organização de Nações Unidas composta de todas elas, para resistir à plena execução das suas decisões judiciais? A destruição delas, no futuro próximo, é certa! É verdade que subira um chifre pequeno, mas agressivo, da cabeça do quarto animal simbólico. Mas, o que pode ele fazer? Nada, segundo o que Daniel diz a seguir:

7. O que se vê acontecer tanto ao chifre e à fera que o leva, como às outras feras?

7 “Continuei observando naquele tempo por causa do som das palavras grandiosas faladas pelo chifre; eu estava observando até que o animal foi morto e seu corpo foi destruído, e foi entregue ao fogo ardente. Mas, quanto aos demais animais, tirou-se-lhes o seu domínio e foi-lhes dado prolongamento de vida por um tempo e uma época.” — Dan. 7:11, 12.

8. Quando terminarão o “tempo e uma época” para quaisquer restos políticos, e o que significará a destruição dos elementos políticos deste sistema?

8 O “tempo e uma época” dos restos políticos das anteriores potências mundiais terminam na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon. (Rev. 16:14-16) O que significará a destruição de todos os elementos políticos do atual sistema de governo no Har-Magedon? Significa decididamente o fim duma época na história humana! Haverá uma mudança de regência para o mundo da humanidade. Quem será o novo regente da humanidade? Revela isso a visão de Daniel? Escute o que Daniel nos diz que viu:

9. A quem vê Daniel ser levado perante o Juiz, e o que se dá a este?

9 “Continuei observando nas visões da noite e eis que aconteceu que chegou com as nuvens dos céus alguém semelhante a um filho de homem; e ele obteve acesso ao Antigo de Dias, e fizeram-no chegar perto perante Este. E foi-lhe dado domínio, e dignidade, e um reino, para que todos os povos, grupos nacionais e línguas o servissem. Seu domínio é um domínio de duração indefinida, que não passará, e seu reino é um que não será arruinado.” — Dan. 7:13, 14.

10. O que diz o intérprete na visão a respeito da transferência do reinado, aqui representado?

10 Uma interpretação desta particularidade alegradora foi dada a Daniel por alguém que apareceu na visão. As palavras de sua interpretação são emocionantes, como segue: “E o reino, e o domínio, e a grandiosidade dos reinos debaixo de todos os céus foram entregues ao povo que são os santos do Supremo. Seu reino é um reino de duração indefinida e a eles é que servirão e obedecerão todos os domínios.” — Dan. 7:27.

11. (a) Deve ser repreendido o Juiz Supremo por ter representado as potências mundiais como feras, tratando-as como tais? (b) A quem confia ele a nova regência?

11 Que familiarização com Deus, o “Supremo”, esta visão de Daniel nos fornece! Ele é o Altíssimo sobre toda a criação no céu e na terra! Ele é o Juiz Presidente do Tribunal da Última Instância! Nações inteiras, sim, todas as nações têm de prestar contas a ele. Governam hoje, como o fizeram já por tanto tempo, só com a Sua permissão. Quem é que há na terra que pode repreender a Ele, o Juiz, por representar as potências mundiais, políticas, como gigantescos animais que sobem do mar tempestuoso? Quando vier o tempo designado pelo Juiz Supremo, ele causará o fim das potências mundiais, políticas, animalescas, em destruição ardente, para dar lugar para a nova regência sobre a humanidade, melhor do que todas as regências terrestres anteriores, por ser perfeita, celestial, procedente apenas de Deus, e não dum mar bravio, enfurecido. Desta nova regência ele encarrega aquele a quem decide judicialmente dá-la, visto que Ele é a Fonte celestial de todo governo justo na terra. Ele a entrega ao seu Messias, o Cristo, e aos fiéis seguidores de Seu Messias, e todos estes regerão juntos para a glória de Deus e a bênção eterna da humanidade.

A VISÃO DUM SEGUIDOR DO MESSIAS

12. (a) Quando foi o “Filho do homem” apresentado à humanidade na terra, e que comparação o ouviu fazer o apóstolo João em Jerusalém? (b) Anos depois, o que enviou o “Filho do homem” a João?

12 Há dezenove séculos, o Messias foi apresentado aos habitantes da terra como “Filho do homem”. (Mat. 16:13-16; 25:31) Foi no outono do ano 29 E. C. que o pescador João, filho de Zebedeu, se tornou seguidor dele, passo que o levou mais tarde a se tornar um dos doze apóstolos deste Messias, ou Ungido. O apóstolo João, na sua narrativa da vida de Jesus Cristo, anotou muitas das declarações do Messias. Segundo João 14:9, o Messias Jesus disse ao alcance dos ouvidos de João, em Jerusalém: “Quem me tem visto, tem visto também o Pai.” Mesmo quando Jesus estava na carne, como “Filho do homem”, ele refletia perfeitamente seu Pai celestial, Jeová Deus. Portanto, o Messias, pelos seus ensinos, pelas suas obras, pelo seu modo de vida como homem perfeito na terra, tornou maior a familiaridade do homem com Deus. Mas, cerca de sessenta e três anos após a sua morte sacrificial pela humanidade, o Messias Jesus enviou uma revelação ao apóstolo João. Ela apresentava Jeová Deus em visão como nenhum dos anteriores homens de Deus o haviam visto em visão. João como que entrou no próprio céu para obter esta visão divina.

13, 14. (a) Como apareceu Deus a João na visão celestial? (b) Quem está entronizado em torno do trono de Deus, e que criaturas também se encontram em volta do seu trono?

13 João, ao ser convidado, passa a entrar pela “porta aberta” que ele vê no céu, na sua visão. Não se lhe proíbe contar o que vê, e ele nos deixa altruisticamente saber a visão, escrevendo: “Depois destas coisas vim a estar imediatamente no poder do espírito: e eis que havia um trono na sua posição no céu, e havia alguém sentado no trono. E o sentado é, em aparência, semelhante à pedra de jaspe e a uma pedra preciosa de cor vermelha, e ao redor do trono há um arco-íris, em aparência semelhante à esmeralda. E ao redor do trono há vinte e quatro tronos, e nestes tronos vi sentadas vinte e quatro pessoas mais maduras, trajadas de roupas exteriores brancas, e nas suas cabeças coroas de ouro. E do trono procedem relâmpagos, e vozes, e trovões; e há sete lâmpadas de fogo acesas diante do trono, e estas significam os sete espíritos de Deus. E diante do trono há como que um mar vítreo, semelhante a cristal.

14 “E no meio do trono e em volta do trono há quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás. E a primeira criatura vivente é semelhante a um leão, e a segunda criatura vivente é semelhante a um novilho, e a terceira criatura vivente tem rosto semelhante ao de homem, e a quarta criatura vivente é semelhante a uma águia voando. E quanto às quatro criaturas viventes, cada uma delas, respectivamente, tem seis asas; ao redor e por baixo estão cheias de olhos. E elas não têm descanso, dia e noite, ao dizerem: ‘Santo, santo, santo é Jeová Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que vem.’” — Rev. 4:1-8.

15. (a) Por que disse João apropriadamente depois: “Deus é luz”? (b) Por que era própria tal luminosidade do estado santo Daquele a respeito do qual as criaturas viventes fazem proclamações?

15 Aos olhos do apóstolo João, Jeová Deus brilha como pedra preciosa, a antiga pedra de jaspe, e também com o fulgor de “uma pedra preciosa de cor vermelha”. Com respeito a ele, era veraz, de modo literal, o que João escreveu um par de anos depois: “Deus é luz e não há nenhuma escuridão em união com ele.” (1 João 1:5) Não havia nada semelhante a manchas solares em toda a glória refulgente deste Deus. Tal luminosidade pura é própria deste Sempre-vivo, perante quem as querubínicas criaturas viventes, que nunca dormitam, dizem incessantemente: “Santo, santo, santo é Jeová Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que vem.” Santidade significa tal estado brilhante, puro, imaculado, e Ele é a própria personificação duma santidade tríplice. Criaturas profanas nunca podem importunar a sua santa presença. Emoldurando belamente a refulgência da luz de Sua gloriosa pessoa há um arco-íris, da aparência duma esmeralda, “ao redor do trono”.

16. Como se mostra na visão que os entronizados no céu não são enaltecidos demais para adorar perante este Deus santo?

16 Mesmo os que são feitos reis no céu não são elevados demais para adorarem perante este Deus Santíssimo, pois o apóstolo João diz: “E sempre que as criaturas viventes dão glória, e honra, e agradecimento ao que está sentado no trono, aquele que vive para todo o sempre, as vinte e quatro pessoas mais maduras prostram-se diante daquele que está sentado no trono e adoram aquele que vive para todo o sempre, e lançam as suas coroas diante do trono, dizendo: ‘Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade.’” — Rev. 4:9-11.

FAMILIARIZAR-NOS MELHOR COM DEUS

17, 18. (a) Como no caso de Jó, que desafio lançam os críticos religiosos às testemunhas de Jeová, e o que podemos fazer a respeito de tal desafio? (b) Como podemos fazer de Deus parte de nossa vida diária?

17 Sim, este é o Deus, a respeito do qual os religiosos que criticam as testemunhas de Jeová nos desafiam que nos familiarizemos com ele, se pudermos, assim como o crítico temanita chamado Elifaz desafiou que Jó fizesse, quando este estava sofrendo. (Jó 22:1, 21) Podemos aceitar o desafio hodierno pelo que vale. De todos os tempos é este o oportuno para nos familiarizarmos com o Deus que sempre vive e que leva o nome Jeová, o Todo-poderoso. Talvez já nos familiarizemos com ele até certo ponto. O mesmo se deu com Jó, mas Deus o familiarizou ainda mais intimamente consigo mesmo, de modo que Jó se sentiu induzido a dizer: “Em rumores ouvi a teu respeito, mas agora é o meu próprio olho que te vê. Por isso faço uma retratação e deveras me arrependo em pó e cinzas.” (Jó 42:5, 6) Do mesmo modo podemos nós agora familiarizar-nos mais com ele.

18 Hoje mais do que nunca se abre a sua Palavra escrita ao entendimento humano. Em resultado disso, podemos aumentar nosso apreço para com ele por meio do grandemente aumentado entendimento que está agora acessível a nós. Podemos orar a ele com conhecimento mais exato. Podemos estribar-nos nele com mais confiança, como se víssemos aquele que é invisível. Assim podemos fazer deste único Deus adorável parte de nossa vida diária.

19. O que significará para nós familiarizarmo-nos com Deus, e o que certamente resultará disso para nós?

19 Significa, deveras, paz para nós se nos familiarizarmos com este Deus, não uma paz mundial superficial, mas a verdadeira paz que nem mesmo a iminente destruição deste sistema de coisas dilacerado pela guerra pode tirar. No meio dum mundo que está em inimizade com Deus, queremos ter a paz da amizade com Ele. Queremos ser pessoas para com as quais Deus tem boa vontade. (Luc. 2:14) Se nos tornarmos agora seus “homens de boa vontade”, é certo de que da parte Dele ‘virão boas coisas’ para nós, boas coisas agora, quando este mundo passa por tanto mal, e boas coisas na nova ordem de coisas prometida por Deus, em que sentiremos a sua bondade para sempre.

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