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  • Principal defesa contra o uso de entorpecentes
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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  • ALGUNS FATOS SOBRE O EFEITO DA MACONHA
  • O CONCEITO BÍBLICO
  • HAXIXE, A DROGA DOS ASSASSINOS
  • OS ENTORPECENTES LEVAM OS QUE OS USAM À ESCRAVIDÃO
  • CRISTO REJEITOU AS IRREALIDADES E OS ENTORPECENTES
  • PAIS, AJUDEM SEUS FILHOS
  • RESISTIR À “PRESSÃO DO GRUPO”
  • VIVER DE ACORDO COM A REALIDADE
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 15/10 pp. 615-619

Principal defesa contra o uso de entorpecentes

UM JOVEM músico, no Canadá, foi encontrado em más condições pela polícia. Ele disse à polícia que havia decidido experimentar o LSD, porque a maconha não lhe dava mais a devida sensação. O resultado foi uma “viagem ruim”, durante a qual ele enfiou os dedos nas órbitas dos olhos, porque “não queria ver o que estava vendo”. Ele danificou seriamente ambos os olhos e os médicos temiam que perdesse a vista de um deles.

Relatos similares não são nada incomuns nas notícias. Os médicos, os legisladores e até mesmo a maioria dos que usam drogas admitem que as fortes drogas “psicodélicas”, tais como LSD e heroína, bem como as “bolinhas estimulantes” e as “‘sedativas”, as anfetaminas e os barbituratos, são perigosas. Especialmente a heroína e os barbituratos viciam. Poucos são os viciados de heroína que ficam curados.

Por outro lado, os que fumam maconha, os quais incluem muitos jovens em idade ginasial e universitária, apresentam argumentos para defenderem seu uso da “erva”. Chamam-na de “intensificador social”.

Um estudante universitário disse que, com a maconha, “a gente se delicia magnificamente com situações ou lembranças muito simples”. Alguns foram mais longe ao explicarem um objetivo mais profundo de a fumarem, dizendo: As drogas “são nosso meio principal para sentirmos amor neste desastre de autodestruição”. É a “volta ao Éden” e as drogas são o “paraíso instantâneo”, ou a “análise instantânea de si mesmo”.

ALGUNS FATOS SOBRE O EFEITO DA MACONHA

As duas perguntas feitas com mais freqüência são: Há probabilidade de que os que usam maconha passem para tóxicos mais fortes? É a própria maconha perigosa?

Visto que se encobriu a verdade sobre a maconha numa “névoa” de ignorância e observando a sua difusão epidêmica, os governos estão estabelecendo comissões de investigação das drogas. Além disso, grande número de cientistas realizam investigações por conta própria. O que verificaram? Leva fumar maconha ao uso de entorpecentes mais fortes?

Um folheto publicado pelo Departamento de Saúde, Educação e Bem-estar Social dos Estados Unidos relata que “os que usam uma droga ilícita podem ficar expostos a uma variedade delas, em vista do seu contato com os vendedores de entorpecentes e outros viciados”. E o U. S. News & World Report, sob o título “Últimas Descobertas Sobre a Maconha”, em 1.º de fevereiro de 1971, declarava que “há evidência de que os que recorrem a este entorpecente por motivos psicológicos — na crença de que alivie tensões e depressões — provavelmente passarão para entorpecentes mais fortes”.

São bem comprovados os perigos físicos dos fortes entorpecentes. Quanto à maconha, “as doses suficientemente elevadas . . . podem causar episódios psicóticos imprevisíveis, agudos — embora temporários — manifestando-se na forma de ilusões, alucinações, paranóia, depressão e pânico”, dizia um relatório da Comissão Temporária de Avaliação das Leis Sobre Drogas, do Estado de Nova Iorque. “Além disso, a investigação preliminar revela que o contínuo uso regular de maconha ou de doses extremamente elevadas dela podem causar dano ao fígado, defeitos genéticos, danos cerebrais e moléstias no aparelho superior de respiração.” Que pessoa sensata se exporia deliberadamente a si mesmo e aos seus descendentes aos padecimentos e ao encurtamento da vida resultantes destas doenças?

O CONCEITO BÍBLICO

Diz a Bíblia alguma coisa a respeito do assunto dos entorpecentes? Oferece-nos ajuda para resistirmos ao uso deles? Podemos, com a ajuda da Bíblia, fortalecer nossos filhos para se oporem a eles?

Os entorpecentes já eram conhecidos na antiguidade, quando se escreveu a Bíblia. Com relação a que eram especialmente conhecidos? Com relação à feitiçaria, à bruxaria e ao espiritismo. Mas os entorpecentes não levavam os que os usavam à ‘comunhão com Deus’, conforme afirmam alguns defensores modernos dos entorpecentes. Em Gálatas 5:20, o espiritismo é classificado, não como fruto do espírito de Deus, mas como “obras da carne”, que impedem alguém de entrar no reino de Deus. A palavra grega usada aqui para “prática de espiritismo” ou “feitiçarias” é pharmakia, literalmente, “drogaria”.

Sobre esta palavra comenta o Expository Dictionary of New Testament Words, de Vine: “PHARMAKIA . . . significava principalmente o uso de medicamentos, drogas, encantos; depois, envenenamento; daí, feitiçaria, . . . Veja também Rev. 9:21; 18:23. . . . Na feitiçaria, o uso de drogas, quer simples, quer fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações de poderes ocultos, com o uso de diferentes talismãs, amuletos, etc., que supostamente se destinavam a proteger o cliente ou paciente contra a atenção e o poder dos demônios, mas que realmente se destinavam a impressionar o cliente com os recursos misteriosos e os poderes do feiticeiro.”

Quando alguém se deixa levar à prática do espiritismo, ele se expõe a toda sorte de práticas erradas que podem resultar em influência demoníaca e demência, e certamente resultará na sua morte eterna. Deus disse: “Mas, quanto aos . . . que são repugnantes na sua sujeira, e aos assassinos, e aos fornicadores, e aos que praticam o espiritismo [em grego: pharmakóis, “os que drogueiam”] . . . terão o seu quinhão no lago que queima com fogo e enxofre. Este significa a segunda morte.” — Rev. 21:8, Tradução Interlinear do Reino, em inglês.

HAXIXE, A DROGA DOS ASSASSINOS

A maconha é produto da planta cannabis, um cânhamo, da qual se produz também o haxixe. Este entorpecente é similar à maconha e é freqüentemente usado pelos que fumam maconha.

A origem da palavra “assassino” atesta a força do haxixe para incitar a atos de violência. A palavra “assassino” é tirada da palavra árabe haxixim, usada para descrever a Ordem dos Assassinos, ordem muçulmana fundada na Pérsia por volta de 1090 E. C. Na época das cruzadas, estes homens aterrorizavam os cristãos e outros inimigos pelo homicídio secreto, pelo assassinato religioso, cometido sob a influência do haxixe.

OS ENTORPECENTES LEVAM OS QUE OS USAM À ESCRAVIDÃO

Todos os entorpecentes, desde a maconha até o LSD e a heroína, viciam, quer física quer psicologicamente, ou ambas as coisas. Os investigadores dizem: “Os cientistas . . . concordam que são comuns os indícios do vício psicológico [da maconha].” É verdade que alguns entorpecentes, quando administrados sob os cuidados dum médico, podem ter fins medicinais. Mas os que usam a maconha não podem encontrar nenhuma desculpa assim, pois, segundo o Departamento de Saúde, Educação e Bem-estar Social, dos Estados Unidos, a maconha, “dessemelhante dos outros entorpecentes, não tem utilidade conhecida na medicina moderna”.

O cristão que trava uma luta pela fé é advertido: “Mantende os vossos sentidos, sede vigilantes. Vosso adversário, o Diabo, anda em volta como leão que ruge, procurando a quem devorar.” (1 Ped. 5:8) Quem relaxa a vigilância, especialmente quando o faz por causa de “emoções” e por meio de algo que inibe os processos normais do pensamento e do discernimento, expõe-se ao ataque de Satanás e dos demônios. Tal pessoa lança de si o autodomínio e age contrária à sua devoção a Deus e a Cristo. O apóstolo Paulo disse: “Eu não me deixarei por sob autoridade por coisa alguma” (quer dizer, por algo que colocasse a Paulo em desvantagens quanto a servir a Deus). — 1 Cor. 6:12; Gál. 5:22, 23.

CRISTO REJEITOU AS IRREALIDADES E OS ENTORPECENTES

Qual era o conceito de Jesus Cristo sobre o escapismo e o uso de entorpecentes? Quando uma sugestão feita por Pedro, um de seus apóstolos, o tentou a escapar da realidade por desconsiderar mesmo por um só instante a carreira difícil de sacrifício que tinha diante de si, Jesus respondeu prontamente: “Para trás de mim, Satanás.” — Mar. 8:32, 33.

Mais tarde, quando estava para ser pendurado numa estaca de tortura, ofereceram a Jesus “vinho misturado com mirra, mas ele não quis tomá-lo”. (Mar. 15:23) Por que o recusou Jesus? O Dicionário de Vine comenta: “[O verbo] SMURNIZO . . . é usado de modo transitivo no N. T., com o significado de misturar ou narcotizar com mirra, Marcos 15:23; sem dúvida, a mistura foi oferecida para mitigar a dor (a palavra “fel” de Mateus [27:34] sugere que a mirra não era o único ingrediente). Cristo recusou tomar qualquer destes meios de alívio; Ele quis reter todas as suas faculdades mentais para o cumprimento completo da vontade do Pai.” Pouco antes de morrer, Cristo aceitou um pouco de vinho azedo para aplacar a sede. Incidentalmente, isto indica que Jesus fazia uma distinção entre drogas e vinho. — João 19:28-30.

PAIS, AJUDEM SEUS FILHOS

Os pais podem ajudar seus filhos e devem prepará-los de antemão. Devem tratar do assunto com a atitude correta. Os jovens talvez pensem que têm bons motivos para usarem entorpecentes, pois ouvem argumentos a favor destes, da parte dos colegas em volta deles. Os filhos são basicamente inteligentes, e não querem apenas uma série de proibições, mas querem saber de motivos adequados. Os pais, por usarem de amor, consideração e bondade, raciocinando por apresentarem fatos e conselho bíblico, podem fortalecer os filhos a resistirem à ameaça dos entorpecentes. — 2 Tim. 2:24-26.

A questão mais forte a enfatizar é a relação que a pessoa tem com Deus. Pois, caso se deixe a Deus fora da questão, a palestra pode entrar num “círculo vicioso” e acabar deixando o filho achar que realmente houve pouco conselho válido e de autoridade para ser de proveito para ele. E os próprios pais precisam dar o exemplo correto, não sendo “dados a muito vinho” e não recorrendo a “bolinhas estimulantes” (anfetaminas) e a sedativos (barbituratos) para substituir o autodomínio quando confrontados com problemas emocionais, problemas com o peso (por falta de controle no comer) e assim por diante. — 1 Tim. 3:8; Pro. 23:20.

Os pais devem salientar aos filhos que o comércio ilícito de entorpecentes e seu uso são proibidos por leis muito fortes, em muitos países, sendo que as penas de sua violação vão até à pena de morte. O cristão que negocia ou usa ilegalmente entorpecentes é violador da lei, é criminoso; recusa obedecer a Deus, de ‘pagar de volta a César as coisas de César’, e não mostra a devida sujeição às autoridades superiores, conforme Deus manda. — Mat. 22:21; Rom. 13:1.

Além disso, aquele que procura usar entorpecentes deve dar-se conta de que, amiúde, para poder comprar entorpecentes, os que utilizam deles recorrem ao furto e até mesmo à violência. Num estudo feito pelo Centro de Criminologia da Universidade de Toronto, abrangendo 967 pessoas de dezoito anos ou mais de idade, os entorpecentes foram alistados como causa principal do crime, vindo logo de perto a falta de disciplina no lar.

Os entorpecentes enfraquecem a integridade a Deus. O folheto do governo dos Estados Unidos relata: “Quem usa maconha acha mais difícil fazer decisões que exigem raciocínio claro. E ele se vê cada vez mais exposto a aceitar as sugestões de outros.” Se os três companheiros hebreus de Daniel tivessem fumado maconha para escapar da realidade, poderiam ter-se mantido firmes como fizeram, encarando a morte numa fornalha ardente? — Dan. 3:1-25.

RESISTIR À “PRESSÃO DO GRUPO”

Os pais precisam dar-se conta de que provavelmente a força maior que tende a promover o uso de entorpecentes é a “pressão do grupo de pessoas semelhantes”. É o desejo de “estar por dentro” junto com os outros e o medo de ser chamado de covarde ou de “quadrado”. O aliciador usualmente é um “amigo”. “O ‘atravessador’ pode ser o rapaz vizinho”, diz o Times de Nova Iorque. Amiúde, o aliciador dá de presente um “finório” (cigarro de maconha) ou uma droga mais potente a alguém para iniciá-lo com o fim de se tornar mais tarde freguês lucrativo. Evidentemente num esforço de viciar ainda mais, alguns têm borrifado a maconha com heroína antes de vendê-la.

Então, como pode um jovem, que se vê constantemente pressionado pelos colegas, na escola, no trabalho e em outra parte, combater com bom êxito o uso de entorpecentes? A regra bíblica é: “Más associações estragam hábitos úteis”, e: “Foge dos desejos pertinentes à mocidade, mas empenha-te pela justiça, pela fé, pelo amor, pela paz, ao lado dos que invocam o Senhor dum coração puro.” (1 Cor. 15:33; 2 Tim. 2:22) Os que aprendem a respeitar as leis de Deus são, portanto, os de ‘coração puro’ cuja companhia é valiosa.

Se o jovem for testemunha cristã de Jeová, possui a arma mais forte possível. Esta é o conhecimento da Palavra de verdade de Deus e a capacidade de dar testemunho do reino de Deus. (Efé. 6:17) Muitas vezes, quando ele diz aos seus colegas que é testemunha de Jeová e que não pode participar com eles no uso de entorpecentes, eles o deixarão em paz. Se ele, sempre que possível, falar dos princípios bíblicos e das coisas melhores que o reino trará, ele será respeitado por muitos por se abster de entorpecentes. Além disso, talvez possa até mesmo ajudar alguns de seus colegas a evitar ou a vencer o uso de drogas.

VIVER DE ACORDO COM A REALIDADE

“Psicodélico” significa “manifestar mente (ou: alma)”. Mas não é por intermédio de qualquer análise de sua própria mente e coração imperfeitos que o homem descobre o que é bom. (Rom. 7:18; Jer. 17:9, 10) Antes, é por meio da compreensão da mente de Deus e de seu Filho Jesus Cristo. É a Palavra e o espírito de Deus que revelam estas coisas de valor inestimável para nós. (1 Cor. 2:9-13) A Bíblia nos habilita também a analisar o que realmente temos no coração, para que possamos fazer correções em harmonia com a vontade justa de Deus, não apenas uma “viagem” no sensualismo, que deixa a pessoa mais confusa e deprimida do que antes. — Heb. 4:12.

Embora os que usam entorpecentes afirmem que alcançam o “Éden”, o “paraíso” e o “amor”, os que se apegam aos princípios da devoção piedosa têm “a promessa da vida agora e daquela que há de vir”. (1 Tim. 4:8) Vivem na realidade e usufruem a vida, mantendo-se ocupados, sem tédio ou frustração, pois têm um objetivo na vida. (1 Cor. 15:58) Por outro lado, certo universitário confessou: “Parei de tomar drogas. . . . Tornou-se fácil demais ‘encaixar-se’ em algo . . . sem jamais lidar com os problemas reais, sem jamais pensar realmente. Os limites entre a ilusão e a realidade se tornaram indistintos.”

De fato, o atual cenário deste mundo é algo deprimente. Mas o apóstolo Paulo nos consola: “Está mudando a cena deste mundo.” (1 Cor. 7:31) Em vez de guerra, ódio, preconceito e morte, está próximo um verdadeiro paraíso edênico, no qual Deus “enxugará dos . . . olhos [da humanidade] toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. (Rev. 21:4) Todo aquele que desejar saber algo de Deus pode alcançar verdadeira paz mental, e, não um fantasioso e imaginário “paraíso instantâneo”, mas um paraíso real, duradouro, por estudar a Bíblia com as testemunhas de Jeová. Se estivermos procurando a Deus, ele se deixará achar por nós, pois, ‘de fato, não está longe de cada um de nós’. — Atos 17:27; 2 Crô. 15:2.

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