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    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • ele parece deixar Pedro assumir a liderança em falar, quando juntos.

      É verdade que, quando Pedro e João estavam juntos, Pedro é sempre destacado como o porta-voz. Isto seria natural, contudo, pois Pedro era, evidentemente, o mais velho, e João deixaria que ele tomasse a liderança em falar, assim como lhe fora ensinado, pelas Escrituras Hebraicas, a respeitar aqueles que eram seus seniores, e como aconselham também as Escrituras Gregas Cristãs. (Jó 32:4-7; 1 Tim. 5:17) Mas os relatos não afirmam que João fosse caladão. Antes, quando estavam perante os regentes e os anciãos, tanto Pedro como João falaram com destemor. (Atos 4:13, 19) Semelhantemente, João falou de modo intrépido, assim como os demais apóstolos, perante o Sinédrio, embora Pedro seja nominal e especificamente mencionado. (Atos 5:29) E, quanto a ser um tipo enérgico, ativo, não ultrapassou ele a Pedro na corrida para chegarem ao túmulo de Jesus? Mas, ele mostrou cortesia e respeito para com Pedro, que era um irmão cristão mais velho, ao esperar que Pedro entrasse primeiro no túmulo de Jesus. — João 20:2-8.

      No começo do ministério deles como apóstolos, Jesus deu o sobrenome de Boanerges (“Filhos do Trovão”) a João e seu irmão Tiago. (Mar. 3:17) Este título por certo não indica nenhum sentimentalismo piegas, nem falta de vigor, antes, porém, o dinamismo de personalidade. Quando um povoado samaritano recusou-se a receber Jesus, estes “Filhos do Trovão” estavam prontos a invocar o fogo do céu para aniquilar seus habitantes. Anteriormente, João tentara impedir que certo homem expulsasse demônios em nome de Jesus. Jesus repreendeu-o e corrigiu-o em cada caso. — Luc. 9:49-56.

      Os dois irmãos, nessas ocasiões, mostraram entendimento errado, e, em grande medida, faltava-lhes o equilíbrio, e o espírito amoroso e misericordioso que mais tarde cultivaram. Todavia, nessas duas ocasiões manifestaram um espírito de lealdade e uma personalidade decidida e vigorosa que, uma vez canalizada na direção correta, os tornou testemunhas fortes, enérgicas e fiéis. Tiago padeceu a morte de mártir às mãos de Herodes Agripa I (Atos 12:1, 2), e João persistiu como pilar, “na tribulação, e no reino, e na perseverança em companhia de Jesus”, como o último apóstolo vivo. — Rev. 1:9.

      Quando Tiago e João, pelo que parece, conseguiram que sua mãe solicitasse que eles se sentassem junto a Cristo em seu reino, eles demonstraram um espírito ambicioso, que deixou indignados os demais apóstolos. Mas isso concedeu a Jesus excelente oportunidade de explicar que o grande entre eles seria aquele que servisse a outros. Daí, apontou que mesmo ele, Jesus, tinha vindo para ministrar e dar sua vida como resgate por muitos. (Mat. 20:20-28; Mar. 10:35-45) Sem considerar quão egoísta era o desejo deles, o incidente revela sua fé na realidade do Reino.

      Por certo, se a personalidade de João tivesse sido conforme pintada pelos comentaristas religiosos — fraca, pouco prática, sem energia, introvertida — Jesus Cristo não o teria provavelmente usado para escrever o livro estimulante e poderoso de Revelação (Apocalipse), em que Cristo repetidas vezes incentiva os cristãos a ser conquistadores do mundo, fala das boas novas a serem pregadas em todo o mundo, e proclama os julgamentos trovejantes de Deus.

      É verdade que João fala do amor mais do que os outros escritores dos Evangelhos. Isto não fornece evidência alguma de qualquer sentimentalismo piegas. Pelo contrário, o amor é uma qualidade forte. A inteira Lei e os Profetas baseavam-se no amor. (Mat. 22:36-40) “O amor nunca falha.” (1 Cor. 13:8) O amor “é o perfeito vínculo de união”. (Col. 3:14) O amor da espécie que João advogava se apega aos princípios e é capaz de dar forte repreensão, correção e disciplina, bem como de mostrar bondade e misericórdia.

      Sempre que ele aparece nos três relatos evangélicos sinópticos, bem como em todos os seus próprios escritos, João sempre manifesta o mesmo amor e a mesma lealdade fortes para com Jesus Cristo e seu Pai, Jeová. A lealdade, e o ódio ao que é mau, são manifestos em suas observações de maus motivos ou de características ruins nas ações de outros. Somente ele nos conta que foi Judas quem murmurou contra o uso, por parte de Maria, de custoso óleo para ungir os pés de Jesus, e a razão da queixa de Judas: porque ele levava a caixa de dinheiro e era ladrão. (João 12:4-6) Ele aponta que Nicodemos veio a Jesus ‘na calada da noite’. (João 3:2) Ele observa a grave falha de José de Arimatéia, que era um “discípulo de Jesus, mas em secreto, por temor dos judeus”. (João 19:38) João não podia admitir que alguém professasse ser discípulo de seu Mestre e, ainda assim, se envergonhasse disso.

      João já tinha cultivado os frutos do espírito em um grau muito maior, quando escreveu seu Evangelho e suas cartas, do que quando era um jovem recém-associado com Jesus. Certamente não era a mesma pessoa que havia solicitado um lugar especial no Reino. E, em seus escritos, podemos encontrar a expressão de sua madureza e de seus bons conselhos para nos ajudar a imitar seu proceder fiel, leal, enérgico.

  • João, As Boas Novas Segundo
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • JOÃO, AS BOAS NOVAS SEGUNDO

      Um dos quatro relatos da vida e do ministério terrestres de Jesus Cristo, e o último a ser escrito.

      ESCRITOR

      Embora o livro não forneça o nome do seu escritor, tem sido quase que universalmente reconhecido que foi escrito pela pena

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