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  • A morte que trouxe a vida

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  • A morte que trouxe a vida
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/3 pp. 133-134

A morte que trouxe vida

FOI a morte de Jesus Cristo em uma estaca de tortura há 1.900 anos que nos abriu a porta à vida. Sem a sua morte, não teríamos esperança de ganharmos o estado sem pecado e perfeito possuído originalmente pelo nosso antepassado Adão. Não teríamos esperança de ver o dia em que a morte não mais acabará com toda a duração da vida humana. Não teríamos esperança de sermos libertos da escravidão à morte por meio de uma ressurreição. A vida dele, como humano perfeito, foi dada como sacrifício de resgate para nós.

Resgatar significa redimir de um cativeiro ou livrar de um castigo mediante o pagamento de um preço. O resgate compra ou livra, tirando a pessoa de tribulação e de dificuldade. Violando o nosso antepassado Adão a lei de Deus, ele não atingiu a marca ou o padrão da justiça que Deus tinha estabelecido para todas as suas criaturas. Visto que ninguém “pode produzir alguém puro de alguém impuro”, a descendência de Adão herdou a condição pecaminosa que se originou pelo seu ato desobediente. (Jó 14:4) Desde seus dias até aos nossos, todos os seus descendentes têm nascido em pecado e sujeitos à morte. “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Rom. 5:12) Há algum meio pelo qual o homem pode ser liberto do pecado e da morte? Sim, mas não cabia ao homem decidir como se poderia obter tal libertação; só poderia ser mediante uma expiação em harmonia com a lei justa de Deus. Por conseguinte, perdendo Adão pela sua desobediência a Deus o direito a uma vida humana perfeita tanto para si mesmo como para a sua descendência, o que ele perdeu poderia ser recuperado no tempo devido de Deus pelos obedientes, só se fosse pago um preço de resgate equivalente àquilo que tinha sido perdido. Era necessário um resgate correspondente para satisfazer a lei justa de Deus.

Nenhum dos descendentes de Adão pôde prover o preço redentor exigido porque nenhum houve que fosse sem pecado e perfeito. “Nenhum deles pode de qualquer modo remir nem mesmo um irmão, nem pode dar a Deus um resgate por ele; (e o preço de redenção de sua alma é tão precioso, que cessou até tempo indefinido), para que ele continue a viver para sempre e não veja a cova.” (Sal. 49:7-9) Só Deus podia provê-lo, mas não estava sob obrigação de assim fazer. Foi um ato de benignidade não merecida pelos descendentes de Adão, que Deus proveu amorosamente o preço de resgate para eles. O preço foi o seu Filho unigênito, cuja vida ele transferiu desde o céu para o ventre de Maria, para que seu Filho nascesse humano perfeito. Vindo dos céus a força vital de Jesus e não de Adão por meio da procriação, ele estava livre dos efeitos do pecado de Adão. Era sem pecado.

Dando a sua vida humana perfeita, Jesus Cristo pagou o preço necessário do resgate, que correspondia em valor à vida de Adão antes do pecado. “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos.” (1 Tim. 2:5, 6) Sendo pago o resgate, não era mais necessário outro sacrifício pelos pecados. “Nem é próprio que ele se ofereça muitas vezes, como, de fato, o sumo sacerdote entra de ano em ano no lugar santo com sangue que não é seu próprio. Senão teria de sofrer muitas vezes, desde a fundação do mundo. Mas agora ele se manifestou uma vez para sempre, na terminação dos sistemas de coisas, para remover o pecado por intermédio do sacrifício de si mesmo.” — Heb. 9:25, 26.

A declaração referente a Jesus ser um “resgate correspondente por todos” precisa ser entendida à luz de outros textos bíblicos. A sua morte não foi em benefício de todos os descendentes de Adão sem considerar procedimentos e atitudes pessoais. Ele não pagou o resgate de pessoas que praticam voluntariamente o pecado, violando as leis do seu Pai celestial. Pagou só para as pessoas que apreciam a misericórdia imerecida que Deus lhes demonstrou mediante prover-lhes um meio para libertá-las da escravidão ao pecado e à morte. Pagou só para os que reconhecem a necessidade de resgate e que exercem fé nele. O próprio Jesus limitou a tais os benefícios do resgate, dizendo: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” (João 3:16) Note como se qualificam — “todo aquele que nele exercer fé”. Por conseguinte, o resgate é para todos os que exercerem fé e não para todos os que vivem.

Pela sua desobediência Adão saiu da harmonia com Deus e se tornou um inimigo. Todos os seus descendentes, por causa do pecado herdado e dos seus próprios pecados, vieram a estar na mesma situação de inimizade com Deus. O sacrifício de resgate lhes torna possível a reconciliação com Deus ou os conduz de volta à harmonia com Ele. Sobre este ponto, as Escrituras declaram: “Mas Deus recomenda a nós o seu próprio amor, por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores. Pois se nós, quando éramos inimigos, ficamos reconciliados com Deus por intermédio da morte de seu Filho, muito mais agora, que temos ficado reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” (Rom. 5:8, 10) Eis então dois dos muitos benefícios que nos foram trazidos por intermédio da morte de Cristo. Podemos ser conduzidos à harmonia com Deus e podemos ser salvos.

Ser salvo significa ser liberto do cativeiro do pecado herdado e da morte. Isto é indicado pelo texto em João 3:16 citado acima e pelo versículo que o segue. Segundo indica o texto, o sacrifício de Cristo tornou possível a pessoas que exercem fé terem vida eterna, portanto serem salvas e não experimentarem a destruição, como seria o caso se resgate algum tivesse sido pago. O versículo 17 declara: “Pois, Deus enviou seu Filho ao mundo, não para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por intermédio dele.” O mundo da humanidade não perecerá na morte, porque o sacrifício de resgate de Cristo tornou possível que homens de toda a espécie que exercerem fé sejam salvos. Receberão o dom da vida eterna na nova ordem justa de Deus, agora tão próxima, às portas. Muitos deles até serão ressuscitados dos mortos. Isto não se daria se Cristo não tivesse morrido como sacrifício redentor.

Hoje podemos aproximar-nos de Deus e receber o perdão de nossos pecados, desfrutando uma posição pura perante Deus, por causa do sacrifício de Cristo. Aproximando-se de nós a morte, podemos ter mediante tal sacrifício uma esperança firme de que não permaneceremos para sempre na extinção da morte, mas de que seremos trazidos de volta à vida pela ressurreição. Durante o reinado de mil anos de Cristo, poderemos confiantemente antecipar a regeneração ao estado de perfeição humana desfrutado por Adão; e poderemos aguardar o dom da “vida eterna que Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos de longa duração”. (Tito 1:2) Portanto, a morte do homem perfeito, Jesus Cristo, trouxe vida à humanidade morredoura.

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