BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • ad pp. 87-89
  • Animais

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Animais
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • ANIMAIS LIMPOS E IMPUROS
  • USO ILUSTRATIVO
  • USO E CONCEITO CORRETOS DA CRIAÇÃO ANIMAL
  • Animais
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Impuros, Animais
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Animais
    Despertai! — 2015
  • É errado comer carne?
    Despertai! — 1997
Veja mais
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 87-89

ANIMAIS

Jeová Deus formou todos os animais, cada espécie-família tendo seus próprios representantes originalmente criados, pois o registro nos assegura de que Deus fez cada um deles “segundo a sua espécie”. (Gên. 1:25) Neste artigo, consideraremos, em especial, os animais terrestres.

Em vista de Deus conceder ao homem perfeito o domínio sobre as várias criaturas da terra, era muitíssimo apropriado que Adão tivesse o privilégio de dar nome a tais criaturas. (Gên. 1:26; 2:19, 20) Sujeitar o homem a tais animais impunha-lhe uma supervisão que sempre o obrigaria a prestar contas a Deus. — Luc. 12:48.

Os animais foram criados dum modo que sentissem medo e receio do homem como seu superior. (Gên. 9:2, 3) Segundo os naturalistas, as criaturas selvagens, tais como o leopardo e a hamadríade (cobra-real), normalmente preferem esquivar-se da presença do homem, embora o ataquem quando provocadas, feridas, acuadas ou surpreendidas repentinamente. Tem-se sugerido que os tigres que comem gente, por exemplo, tornaram-se assim por força das circunstâncias, entre essas a de ficarem velhos ou feridos, o que limita grandemente a aptidão do tigre de procurar sua caça normal, e a redução da caça do tigre por meio das caçadas humanas.

Já antes do Dilúvio, os animais eram mortos a fim de suprir roupa para os homens e para fins sacrificiais. (Gên. 3:21; 4:4) No entanto, não foi senão depois do Dilúvio que Noé e sua família obtiveram permissão de Jeová para adicionar a carne à sua dieta, estipulando-se que devia ser drenada do sangue. (Gên. 9:3, 4) Ao passo que isto tornava correto que os homens matassem animais para obter o alimento necessário, o homem não foi destarte autorizado a entregar-se à matança desnecessária, pela simples emoção da caçada ou para exibir proeza pessoal, tal como fez, indubitavelmente, Ninrode, o rebelde contra Deus. — Gen. 10:9.

Alguns têm argumentado que a presença de animais em ilhas isoladas, tais como a Austrália e a Nova Zelândia, é indício de que nem todos os animais terrestres que estavam fora da arca pereceram no Dilúvio. No entanto, as descobertas dos oceanógrafos indicam que há base para se crer que, certa vez, cristas terrestres uniam o que são agora áreas terrestres isoladas. Por exemplo, estudos oceanográficos divulgados pelo Dr. René Malaise falam de descobertas indicativas de que, certa vez, existia uma “Crista Médio-Atlântica” que cruzava esse oceano acima da superfície. Possivelmente havia também outras cristas, e os animais poderiam ter emigrado através delas, antes que tais cristas afundassem abaixo da superfície do oceano. Outros estudos oceanográficos apresentaram evidência de que, certa vez, existia enorme continente no Pacífico Sul, que abrangia a Austrália e muitas das ilhas dos Mares do Sul. Se esse era o caso, então, os animais não tiveram, naturalmente, dificuldade alguma em emigrar para tais terras.

ANIMAIS LIMPOS E IMPUROS

Uma classificação dos animais pode ser observada nas instruções de Deus a Noé para que levasse consigo, para a arca, sete de cada animal limpo e dois de cada animal impuro. (Gên. 7:2, 3, 8, 9) Visto não ter sido ainda autorizada a dieta de carne, esta diferença entre limpos e impuros foi, provavelmente, determinada à base do que era aceitável a Jeová como sacrifício. Por isso, ao sair da arca, Noé sabia que criaturas eram limpas e apropriadas para serem oferecidas sobre o altar. (Gên. 8:20) Nessa ocasião, não existia nenhuma restrição com respeito ao tipo de animais que Noé e sua família podiam comer, conforme indicado pelas palavras de Jeová: “Todo animal movente que está vivo pode servi-vos de alimento.” — Gên. 9:3.

A lei de Deus, dada aos israelitas, por conseguinte, introduziu nova distinção, ao decretar que certos animais eram adequados como alimento, e outros eram impuros e proibidos como alimento. O texto especifica: “Toda criatura de casco partido e de fenda nos cascos, e que rumina, dentre os animais, é a que podeis comer.” (Lev. 11:3) E, novamente: “Não deves comer coisa alguma detestável. Esta é a sorte de animal que podeis comer: o touro, a ovelha, e a cabra, o veado e a gazela, e o corço, e o cabrito montês [ou cabra selvagem], e o antílope, e a ovelha selvática, e a camurça; e todo animal de casco partido e de casco fendido em dois, que rumina entre os animais.” — Deut. 14:3-6.

Os animais que não possuíssem uma ou ambas características supracitadas não deviam ser comidos pelos que estavam sob os termos do pacto da Lei. Os animais proibidos incluíam o procavia, a lebre, o porco, o camelo. Também, as criaturas que ‘andam nas suas patas’ foram proibidas, isto sem dúvida abrangendo criaturas tais como o leão, o urso e o lobo. — Lev. 11:4-8, 26, 27; Deut. 14:7, 8.

Estas limitações dietéticas só se aplicavam aos que estavam sob os termos da Lei mosaica pois a declaração de Levítico 11:8 é: “São impuros para vós”, isto é, os israelitas. Sendo ab-rogada a Lei, à base da morte sacrificial de Cristo Jesus, tal proibição foi cancelada, e, mais uma vez, todos os humanos poderiam considerar-se sob a mesma provisão ampla anunciada a Noé, depois do Dilúvio. — Col. 2:13-17; Gên. 9:3, 4.

Visto que a restrição quanto a alimentos impuros foi removida junto com o restante da Lei, talvez surja uma pergunta quanto à razão pela qual Pedro, cerca de três anos e meio depois, ainda não havia comido quaisquer animais ”‏impuros”‏. (Atos 10:10-15) Deve-se lembrar que o cancelamento da Lei resultou em grandes mudanças na vida dos seguidores de Cristo e, portanto, é razoável que tenha levado algum tempo para que avaliassem tudo o que estava envolvido.

USO ILUSTRATIVO

As características notáveis dos animais são mencionadas e usadas pelos escritores bíblicos para simbolizar uma variedade de qualidades e poderes. Às vezes, as características animais podem representar qualidades excelentes, tanto divinas como humanas. (Eze. 1:10, 11; Rev. 4:6, 7) Em outros casos, os animais podem ser empregados para representar poderes regentes selvagens, bestiais, que oprimem e esmagam o povo. — Dan. 7:2-7; 8:5-8, 20, 21; Rev. 13:1-17.

USO E CONCEITO CORRETOS DA CRIAÇÃO ANIMAL

Em conexão com a adoração sob a Lei mosaica, o gado bovino, as ovelhas e os cabritos achavam-se entre as criaturas aceitáveis para sacrifício. Tais animais deviam ser sadios, e não era admissível nenhum animal castrado. (Lev. 22:23-25) O uso de sangue animal como alimento, ou para qualquer outra finalidade que não fosse a sacrificial, era proibido. (Lev. 17:13, 14) A adoração de qualquer figura de qualquer animal, ou de outra coisa criada, era estritamente proibida. — Ex. 20:4, 5.

A Bíblia inculca o tratamento justo e misericordioso das criaturas inferiores. Deveras, Jeová representa a si mesmo como o amoroso Provisor de sua vida e de seu bem-estar. (Pro. 12:10; Sal. 145:15, 16) A Lei mosaica urgia que se tivesse o cuidado correto com os animais domésticos. Quando eram encontrados animais domésticos desviados, estes deviam ser devolvidos seguramente ao seu dono; quando esmagados sob uma carga, deviam ser aliviados. (Êxo. 23:4, 5) Deviam ser postos para trabalhar compassivamente. (Deut. 22:10; 25:4) Tanto eles como os humanos deviam beneficiar-se dos descansos sabáticos. (Êxo. 20:10; 23:12; Deut. 5:14) Os animais perigosos deveriam ser controlados ou destruídos. (Gên. 9:5; Êxo. 21:28, 29) Era proibido o cruzamento de tipos diferentes. — Lev. 19:19.

Os homens tementes a Deus vêem nos animais uma parte da generosa provisão de Deus para o bem-estar humano. Os animais têm servido ao homem como bestas de carga, como fontes de alimento e de roupa, como agentes sanitários, como auxiliares nas atividades vitais de arar e de colher. Sua variedade de formas e cores deleitam os olhos do homem; seus hábitos e instintos têm fornecido, e ainda fornecem, amplo campo para pesquisa das maravilhas do poder criativo de Deus. Embora os animais morram, do mesmo modo que os homens, não compartilham a esperança humana duma ressurreição. — 2 Ped. 2:12; em adição, veja nominalmente os animais, aves, insetos, répteis de per si; veja ANIMAIS SIMBÓLICOS; AVES; PEIXES; INSETOS.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar