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  • É correto comer sangue?

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  • É correto comer sangue?
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Despertai! — 1973
g73 8/11 pp. 27-28

Qual É o Conceito da Bíblia?

É correto comer sangue?

A VIDA se acha intimamente associada com o sangue. É o sangue que transporta a nutrição e o oxigênio necessários a todas as partes do corpo, e leva embora os resíduos. Estando o sangue tão intimamente envolvido nos processos da vida, a “alma” ou vida de uma criatura é mencionada na Bíblia como estando “no sangue”. — Lev. 7:11.

Visto que a vida é sagrada, o sangue também é sagrado. O respeito pela santidade do sangue, portanto, é respeito pela vida. O Dador da vida, Jeová Deus, deu ordens à humanidade para respeitar a vida, inclusive a dos animais. Ao permitir que Noé e família adicionassem a carne à sua dieta, declarou: “Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo. Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer. (Gên. 9:3, 4) Descendendo de Noé, por meio de seus três filhos, todos nós estamos sob tal ordem.

No primeiro século E. C., tal proibição quanto ao sangue foi repetida em carta formal aos cristãos. A ocasião foi a solução de uma controvérsia quanto a se os não-judeus que abraçaram o Cristianismo deviam ser circuncidados e colocados sob as ordens da lei mosaica. A evidência apresentada, bem como a orientação do espírito santo de Deus, deixaram claro que a circuncisão não devia ser imposta aos não-judeus. A decisão, composta em forma escrita pelos apóstolos e anciãos da congregação cristã em Jerusalém, rezava, em parte: “Pareceu bem ao espírito santo e a nós mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as seguintes coisas necessárias: de vos absterdes de coisas sacrificadas a ídolos e de sangue, e de coisas estranguladas, e de fornicação.” — Atos 15:28, 29.

Não se tratava duma orientação temporária para apaziguar os crentes judeus, mas envolvia as coisas necessárias para se obter a salvação. Quem persistir na idolatria e na fornicação ver-se-á barrado de entrar no Reino. (1 Cor. 6:9, 10) O desrespeito pela santidade do sangue é igualmente sério. Por quê? Porque os homens realmente não têm direito de privar nenhuma criatura da vida, pois não podem restaurar tal vida. Assim sendo, tirarem a vida sem agirem em harmonia com a ordem de Deus sobre o sangue significa tirar a propriedade de Deus, isto é, a vida representada no sangue. Significa fazerem-se responsáveis por tirar a vida da criatura em desafio a Deus.

Até mesmo muitos que não conhecem a lei de Deus sobre o sangue não são inteiramente inculpes ao mostrarem desrespeito por sua santidade. Não é verdade que a maioria das pessoas sentem repulsa quando se trata de beber sangue? Têm consciência de que não é apropriado beber sangue. Esse senso interno ou consciência é razão suficiente para se absterem de sangue. Como indicou o apóstolo Paulo em Romanos 2:14, 15: “Sempre que pessoas das nações, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, tais pessoas, embora não tenham lei, são uma lei para si mesmas. Elas é que são quem demonstra que a matéria da lei está escrita nos seus corações, ao passo que a sua consciência lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos são acusadas ou até mesmo desculpadas.”

Também é digno de nota que, desde a criação de Adão até a declaração sobre o sangue, feita sob a direção do espírito, no primeiro século E. C., nenhum servo fiel de Jeová Deus comera sangue. Do tempo de Adão até o dilúvio dos dias de Noé não existia autorização divina para se comer carne, assim, não havia mister de específica proibição sobre comer sangue. Com a permissão divina de se comer carne, foi anunciada a proibição sobre o sangue, e esta continuou em vigor sem qualquer indício de que fosse medida temporária. Em vista disso, nenhum servo fiel de Jeová Deus presumiria que fora cancelada a proibição sobre o sangue.

A evidência histórica prova que os que professavam o Cristianismo nos primeiros séculos se abstinham de sangue. Não o usavam em qualquer forma ou molde. Minúcio Félix, considerado o mais antigo apologista cristão, escreve: “Evitamos tanto o sangue humano que não usamos o sangue nem mesmo dos animais comestíveis em nossa comida.” Tertuliano, do segundo e terceiro séculos E. C., declara: “Corai de vergonha pelos vossos modos vis, diante dos cristãos, que nem mesmo têm o sangue de animais nas suas refeições de alimentos simples e naturais; que se abstêm das coisas estranguladas e das que morrem de causas naturais. . . . Para rematar o assunto com um exemplo simples, vós tentais os cristãos com chouriços de sangue, só porque vos apercebeis perfeitamente que eles consideram ilícita a coisa pela qual assim tentais fazê-los transgredir.” Em sua Ecclesiastical History (História Eclesiástica), Eusébio cita certa mulher que professava o Cristianismo e que morreu como mártir: “‘Como’, disse ela [contradizendo os blasfemadores dos cristãos], ‘poderiam tais devorar crianças, sendo que consideram até mesmo ilícito provar o sangue de animais irracionais?”‘

Nos séculos posteriores, contudo, a situação mudou entre os cristãos professos. No oitavo século E. C., o papa de Roma agiu de forma a rejeitar o decreto apostólico que proibia que se comesse sangue. Desse tempo em diante, as igrejas que reconhecem a autoridade dele não levavam a sério à injunção bíblica quanto ao sangue.

Hoje, muitos não têm consideração para com a santidade do sangue. Milhões não acham nada demais comer chouriços com sangue e sangue coagulado, ou usar sangue na comida. Em alguns países, é difícil, se não impossível, conseguir lingüiças isentas de sangue. As firmas misturam sangue em carnes moídas e outros itens alimentícios.

Os progressos de abate em várias partes do mundo não mostram nenhuma consideração pela santidade do sangue. Em alguns países, matam-se porcos por perfurar-lhes a barriga e então tapar o buraco. O animal assim sangra internamente até morrer, mas o sangue pode ser extraído e usado para outros fins. Amiúde, galinhas são mortas por se torcer-lhes o pescoço de tal modo que se rompe a veia jugular. Isto provoca a inchação do pescoço da galinha com sangue, mas não resulta em sangria correta.

Muitos caçadores deixam de sangrar devidamente os animais. Sustentando-se que, quando os veados são abatidos o sangue se junta no tórax, muitos caçadores não dão passos imediatos para escoar o sangue dos animais.

Ao passo que a desconsideração da santidade do sangue talvez prevaleça em sua localidade, o que pensa disso? Faz razoável investigação pessoal de modo a não violar a lei de Deus sobre o sangue? Certifica-se de que a carne que usa provém de animais que foram devidamente sangrados? Para quem procura ser servo fiel de Jeová Deus, abster-se de sangue não é assunto de somenos importância. Assim, se desejamos a aprovação divina, temos de demonstrar ser pessoas que apóiam a santidade da vida e do sangue.

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