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A união da igreja cristãA Sentinela — 1961 | 1.° de fevereiro
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do passado. Afinal de contas, não eram gregos os principais historiadores, poetas, matemáticos e arquitetos do mundo? Não era realmente grego tudo o que existia em nome da cultura, mesmo em todo o Império Romano? Ou os romanos, os convencidos cidadãos da capital do mundo, por que deveriam eles dar atenção a judeus desprezados, que, em certas ocasiões, nem tiveram permissão de viver em Roma? Não tinha, a dominação do mundo pela raça semítica passado para a raça ariana, com a queda de Babilônia? Por que deviam então os romanos e gregos arianos aceitar ordens de judeus semíticos, de língua aramaica, em Jerusalém? Não tinham eles mesmos bastante capacidade para pensar? Não há nenhum indício nos registros que indique que tal pensamento nacionalista ou racial mundano solapasse as raízes da união cristã. Evidentemente, todos formavam o mesmo conceito como o apóstolo Paulo: “‘Não há distinção entre judeu e grego, pois há o mesmo Senhor sobre todos.” Longe de isso causar dissensões, o registro diz: “Então, ao passo que viajavam através das cidades, entregavam aos que havia ali, pára a observância deles, os decretos decididos pelos apóstolos e pelos homens mais idosos que se achavam em Jerusalém. Assim, deveras, as congregações continuavam a ser fortalecidas na fé e a aumentar em número de dia em dia.” — Atos 15:2, 41; 16:4, 5; Rom. 10:12, NM.
19. Em que sentido foi a primitiva igreja cristã algo nunca visto?
19 Deveras, a igreja foi uma maravilha e uma exceção notável na história da humanidade; foi uma organização internacional, no entanto, caracterizava-se por “um só coração e uma só alma”, pela “mesma atitude mental” e o “mesmo parecer”, ‘um só corpo, um só espírito, uma só esperança, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai’. (Atos 4:32, NTR; 1 Cor. 1:10, ARA; Efé. 4:4-6, NM) Foi algo nunca visto. Um verdadeiro produto do espírito de Deus. Jeová, certamente, tinha cumprido a oração de Jesus em prol da união da igreja cristã. — João 17:20-23.
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O sinal do espíritoA Sentinela — 1961 | 1.° de fevereiro
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O sinal do espírito
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” — João 13:34, 35, ALA.
1. (a) Por que é somente lógico esperar-se que a união cristã seja hoje visível no mundo? (b) De que proveito seria para nós encontrarmos tal união?
PARA Jesus, a união e o amor existentes entre seus verdadeiros seguidores eram algo exclusivo, algo que os distinguiria de todos os outros, algo que constituiria um sinal especial para o mundo inteiro, provando que ele tinha sido enviado pelo Pai e que eles tinham sido enviados por ele. Visto que Jesus orou pelos seus futuros seguidores, para que fossem parte da unidade cristã, e prometeu que o ‘Hades não prevaleceria’ contra a sua congregação e que estaria com ela “todos os dias até a consumação do sistema de coisas”, é somente lógico esperar-se que um sinal específico fosse visível ao mundo atual, e que tal sinal pudesse servir como meio de identificação de sua congregação ou igreja. E isto tanto mais em visita do fato de que a Igreja Católica Romana, as igrejas ortodoxas orientais e uma conferência ecumênica mundial de protestantes concordam que a igreja das Escrituras Gregas é uma igreja visível. Por isso observaremos os sistemas eclesiásticos que se chamam cristãos para ver que união podemos encontrar. — João 13:35; 17:23; Mat. 16:18; 28:20, NM.
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