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A quem podemos recorrer em busca de verdadeira justiça?A Sentinela — 1989 | 15 de fevereiro
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tratamento imparcial, independente da cor da pele, do tipo do cabelo ou de outras características externas? (Gênesis 11:1; Atos 10:34, 35) Ainda precisamos saber, porém, como e quando virá a justiça para a humanidade.
18. Que base existia para a declaração de Paulo a respeito dos tratos de Deus com os homens?
18 Pois bem, no versículo 26 de At 17, Paulo salientou que se podia esperar que o Criador tivesse uma intenção, ou um propósito justo, para com a humanidade. O apóstolo sabia que, nos Seus tratos com a nação de Israel, Deus decretara onde ela devia morar e como outras nações podiam tratá-la. (Êxodo 23:31, 32; Números 34:1-12; Deuteronômio 32:49-52) Naturalmente, os ouvintes de Paulo podiam orgulhosamente ter aplicado seus comentários primariamente a si mesmos. De fato, quer o soubessem, quer não, Jeová Deus havia profeticamente expressado sua vontade a respeito do tempo, ou ponto na história, em que a Grécia se tornaria a quinta grande potência mundial. (Daniel 7:6; 8:5-8, 21; 11:2, 3) Não é razoável que devamos querer aprender a respeito Daquele que pode até mesmo manobrar nações?
19. Por que é razoável o argumento de Paulo em Atos 17:27?
19 Não se trata de Deus nos ter deixado ignorantes a Seu respeito, tateando às cegas. Ele deu aos atenienses e a nós uma base para aprendermos sobre ele. Em Romanos 1:20, Paulo mais tarde escreveu: ‘As qualidades invisíveis [de Deus] são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade.’ Portanto, Deus realmente não está tão afastado de nós, se quisermos achá-lo e aprender a seu respeito. — Atos 17:27.
20. Por que é correto dizer que por meio de Deus “temos vida e nos movemos, e existimos”?
20 O apreço devia induzir-nos a fazer isso, conforme sugere Atos 17:28. Deus nos deu a vida. Na realidade, temos mais do que pura e simplesmente vida, como no caso de uma árvore. Nós, e a maioria dos animais, temos a superior capacidade de vida de nos poder locomover. Não nos sentimos felizes por isso? Mas, Paulo leva o assunto mais além. Existimos como seres inteligentes, com personalidade. O cérebro que Deus nos deu habilita-nos a pensar, a compreender princípios abstratos (como a verdadeira justiça) e a ter esperança — sim, a aguardar o futuro desenrolar da vontade de Deus. Como pode imaginar, Paulo deve ter-se apercebido de que isso seria muita coisa para os filósofos epicureus e estóicos aceitarem. Para ajudá-los, citou alguns poetas gregos que eles conheciam e respeitavam, poetas que disseram similarmente: “Pois nós também somos progênie dele.”
21. Sermos a progênie de Deus deve afetar-nos em que sentido?
21 Se as pessoas reconhecerem que somos a progênie, ou o produto, do Deus Altíssimo, é apenas apropriado que recorram a ele em busca de direção sobre como conduzir a vida. O destemor de Paulo é digno de admiração, pois ele se postou praticamente à sombra da Acrópole. Argumentou corajosamente que nosso Criador certamente é mais grandioso do que qualquer estátua feita pelo homem, mesmo aquela de ouro e marfim, no Pártenon. Todos nós, os que aceitamos a declaração de Paulo, também temos de concordar que Deus não se iguala a nenhum dos ídolos que as pessoas hoje adoram. — Isaías 40:18-26.
22. De que modo está envolvido o arrependimento na nossa obtenção da justiça?
22 Não se trata meramente dum ponto técnico a ser aceito mentalmente, ao passo que se continua a viver como antes. Paulo tornou isso claro no versículo 30 de At 17: “É verdade que Deus não tem tomado em conta os tempos de tal ignorância [de imaginar que Deus seja igual a um insignificante ídolo ou que ele aceitaria a adoração por meio de tal], no entanto, agora ele está dizendo à humanidade que todos, em toda a parte, se arrependam.” Assim, chegando à sua vigorosa conclusão, Paulo apresentou um ponto surpreendente — o arrependimento! Assim, se estamos recorrendo a Deus em busca de verdadeira justiça, isso significa que temos de nos arrepender. O que isso exige de nós? E como proverá Deus justiça para todos?
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Justiça para todos por meio do juiz designado por DeusA Sentinela — 1989 | 15 de fevereiro
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Justiça para todos por meio do juiz designado por Deus
“Pois o Pai tem afeição pelo Filho e . . . tem confiado todo o julgamento ao Filho.” — JOÃO 5:20, 22.
1. Com que perguntas similares às com que se confrontavam alguns no primeiro século se confronta você?
QUÃO importante lhe é a justiça? Quanto empenho estaria disposto a fazer para se assegurar de obter verdadeira justiça e mesmo para viver quando ela prevalecer em toda a terra? Você deve a si mesmo a obrigação de meditar nessas perguntas, como fizeram alguns homens e mulheres proeminentes em Atenas, Grécia.
2, 3. (a) O que levou Paulo a convocar ao arrependimento seus ouvintes atenienses? (b) Por que falar em arrependimento deve ter soado estranho para aqueles ouvintes?
2 Eles ouviram um memorável discurso proferido pelo apóstolo cristão Paulo ao
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