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  • Existe um inferno de fogo?

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  • Existe um inferno de fogo?
  • Despertai! — 1974
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Despertai! — 1974
g74 22/1 pp. 27-28

Qual É o Conceito da Bíblia?

Existe um inferno de fogo?

A DOUTRINA do tormento após a morte é ensinada pelas principais religiões da cristandade, bem como pelos hindus, budistas e muçulmanos. Associa-se com uma destas religiões?

Segundo a doutrina católica, os tormentos do inferno “afligirão a alma pecadora logo depois da morte”. (The Catholic Encyclopedia for School and Home [Enciclopédia Católica Para a Escola e o Lar]) Foi isso que lhe ensinaram? Sabia que os budistas crêem na existência de infernos tanto quentes como frios? Os confinados a um dos infernos quentes são representados como cortados em pedaços e então restaurados à vida, apenas para receber o mesmo castigo. Lemos sobre o conceito islão sobre os atormentados no inferno: “Viverão ‘em rajadas quentes e água fervente, e um pouquinho de fumaça de piche.’ Eles ‘serão assados sobre o fogo ardente, dar-se-lhes-á de beber de uma fonte fervente! não terão alimento algum senão o sórdido espinho, que não engordará nem de nada valerá contra a fome.’ Ali habitarão por eras. Nada de refrescante provarão nem beberão.” — Encyclopedia of Religion and Ethics.

Tais ensinos sobre o inferno se baseiam na crença de que algo, uma “alma” sobrevive à morte do corpo. Dependendo da espécie de vida que a pessoa levou, a “alma”, pensa-se, irá para um lugar de beatitude ou de tormento.

Faz-se a afirmação de que as ameaças de castigo do inferno tolhem o crime. Afirma a Cyclopœdia de M’Clintock e Strong (citando a Christian Theology de Knapp): “A ameaça de castigo positivo tem muito mais efeito, tanto sobre os educados como sobre os deseducados, em tolhê-los do crime, do que anunciar, e levar os homens a esperar, as simples conseqüências naturais do pecado, não importa quão terríveis sejam.”

Mas, tolheu o crime o ensino dum inferno de tormento? A história indica que os proponentes mais inflexíveis do ensino do inferno de fogo situaram-se entre os que perpetraram os piores crimes contra a humanidade. Por exemplo: as terríveis torturas e crueldades das inquisições e cruzadas religiosas foram executadas por homens que criam na doutrina do inferno de fogo. E, de forma alguma a crença no inferno de fogo restringiu os homens de cometer as maiores atrocidades nas duas guerras mundiais deste século.

Daí, o que dizer da base para se crer num inferno de tormento? Ninguém pode provar cientificamente ou de outra forma que uma “alma” sobreviva à morte do corpo. A observação pessoal confirma a declaração da Bíblia: “Há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal . . . Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito . . . Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó.” — Ecl. 3:19, 20.

Assim, a crença na sobrevivência da “alma” após a morte é questão de “fé”. Mas, tem base sólida?

Se o homem tivesse uma alma invisível e imortal que sobrevivesse à morte do corpo, a única forma de saber de sua existência seria por meio de revelação divina. Os que aceitam a Bíblia como a revelação de Deus à humanidade, portanto, deviam poder apoiar suas crenças nela, não é mesmo? Podem os crentes na imortalidade da alma humana fazer isso? Considere os fatos, e examine-os em sua própria Bíblia.

Nas Escrituras, as palavras “mortal” e “imortalidade” jamais são usadas em relação à alma humana. Mas, lemos: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” — Eze. 18:4.

A respeito do uso bíblico da palavra “alma”, a Nova Enciclopédia Católica, em inglês, reconhece: “O conceito da alma humana em si não é o mesmo no A[ntigo] T[estamento] que na filosofia grega e moderna. . . . A alma no A[ntigo] T[estamento] significa, não uma parte do homem, mas o homem inteiro — o homem como ser vivente. Similarmente, no N[ovo] T[estamento] significa vida humana: a vida de uma pessoa individual, consciente.”

Ao invés de ter alma imortal, o homem mortal é uma alma. “O primeiro homem, Adão”, diz a Bíblia, “tornou-se alma vivente”. (1 Cor. 15:45) Sendo este o caso, nenhuma “alma” sobrevive à morte do corpo, por isso, não há o que atormentar após a morte. Mas, o que se pode dizer da palavra “inferno”?

É digno de nota que a palavra portuguesa “inferno” originalmente não dava nenhuma idéia de calor ou tormento, mas simplesmente denotava ‘lugar coberto ou escondido’. Compreendia isto? O termo era muito similar ao significado do “seol” hebraico e do “hades” grego. Afirma o glossário de uma versão francesa com base na tradução de Louis Segond, revisão de 1910, sob a expressão “habitação dos mortos”: “Esta expressão traduz a palavra grega hades, que corresponde ao seol hebraico. É o lugar onde se localizam os mortos entre [o tempo] de sua morte e sua ressurreição (Luc. 16:23; Atos 2:27, 31; Rev. 20:13, 14). Certas traduções têm traduzido erroneamente esta palavra como inferno.”

Assim, então, as referências a hades e seol nas Escrituras não apóiam a existência dum lugar de tormento após a morte. Nem podem as referências a “Geena” (traduzidas “inferno” em várias versões) ser usadas para apoiar a idéia do tormento consciente após a morte. A Bíblia não diz que Deus atormentara os lançados na Geena, mas diz que Deus “pode destruir na Geena tanto a alma como o corpo”. (Mat. 10:28) Sendo o fogo o meio mais cabal de destruição usado nos tempos bíblicos, o “fogo” da Geena representa aptamente a destruição completa.

Quanto ao “lago de fogo” mencionado em Revelação 20, tal “lago” é explicado no versículo 14 como sendo, não literal, mas símbolo da “segunda morte”. Todos que provam a “segunda morte” permanecerão em suas garras “para todo o sempre”. (Rev. 20:10) Note que o versículo 14 diz que “a morte e o Hades” mesmos são “lançados no lago de fogo” (Rev. 20:14) É óbvio que a morte e o hades não têm consciência, mas podem ser destruídos, e o fogo representa isso.

Pode-se ver, assim, que o ensino dum inferno ardente não se baseia na Bíblia. É simples resultado de o homem não querer aceitar o fato de que a morte acaba com toda existência consciente. Tal ensino tem distorcido a Deus como sendo cruel e ocultado o que Ele deseja dos a quem aprova. Jeová Deus não deseja que o sirvam apenas por temerem horrível castigo, mas por causa de seu profundo amor a Ele. (Jer. 9:24; Sal. 97:10; 119:104, 128, 163; 1 João 4:8-12) O amor é muito mais dissuasivo quanto ao erro do que o medo do castigo. (Rom. 13:8-10) Aos que desejam agradar a Ele, Jeová Deus apresenta a oportunidade de obterem a vida eterna. Milhões se habilitarão a aproveitar essa oportunidade por meio duma ressurreição. — João 5:28, 29; 17:3.

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