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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 1/9 pp. 542-543

Perguntas dos Leitores

● Por que era pecado o Rei Davi fazer o censo, conforme relatado em 2 Samuel, capítulo 24? — M. C., E. U. A.

Temos de dizer francamente que não o sabemos com certeza, pois a Bíblia não nos diz exatamente em que consistia o pecado. No entanto, refletindo-se um pouco sobre esta ocorrência, torna-se claro que Jeová, de modo algum, foi injusto ou cruel na maneira em que lidou com o caso.

A narrativa diz: “Veio a acender-se a ira de Jeová contra Israel, quando se instigou Davi contra eles, dizendo: ‘Vai, faze a contagem de Israel e de Judá.’ O rei disse, pois, a Joabe, chefe das forças militares, que estava com ele: ‘. . . registrai o povo, e eu hei de saber o número do povo.’ Mas Joabe disse ao rei: ‘Acrescente Jeová, teu Deus, ainda cem vezes mais do que são, vendo-o os próprios olhos do meu senhor, o rei. Mas, quanto ao meu senhor, o rei, por que se deleitou nesta coisa?’ Por fim prevaleceu a palavra do rei sobre Joabe . . . E o coração de Davi começou a bater nele depois de ter contado o povo. Por conseguinte, Davi disse a Jeová: ‘Pequei muitíssimo naquilo que fiz.’” — 2 Sam. 24:1-10.

Fazer o recenseamento ou registrar o povo não era algo proibido em Israel. Pouco depois do êxodo do Egito, Deus falou a Moisés sobre fazer “a soma dos filhos de Israel como recenseamento deles.” Este registrou todos os varões aptos para o serviço militar, e cobrou-se um imposto por cabeça para o serviço do tabernáculo. (Êxo. 30:11-16; Núm. 1:1-3) Outro censo foi feito pouco antes de Israel entrar na Terra Prometida. — Núm. 26:1-4.

Dando-se conta disso, os comentaristas têm aventado uma série de razões possíveis para o fato de Jeová considerar o recenseamento feito por Davi como pecado. Alguns acharam que Davi talvez errasse por não cobrar o imposto por cabeça, que Deus disse que se devia cobrar em tais ocasiões. Outros acharam que o rei estava demonstrando fraqueza ao tentar descobrir quão grande era sua força militar, em vez de depender de Deus quanto à vitória, não importa qual fosse o tamanho dela. Ainda outros dizem que Davi talvez se tivesse entregue ao orgulho humano, querendo poder jactar-se da importância e glória de Israel.

Mas, conforme já observamos, simplesmente não sabemos em que sentido o censo feito por Davi foi pecado. O que ele fez foi decididamente errado, pois foi Satanás que “passou a pôr-se de pé contra Israel e a instigar Davi a recensear Israel”. (1 Crô. 21:1) Até mesmo Joabe, que às vezes punha as suas próprias paixões e ambições na frente do que era direito, reconheceu a maldade do censo de Davi. Lemos: “A palavra do rei tinha sido detestável para Joabe.” (1 Crô. 21:6) Hoje estamos muito remotos dos fatos, mas, se os contemporâneos de Davi sabiam que este ato era absolutamente errado, deve ter havido uma base para a sua conclusão. Lembre-se de que até mesmo Davi, depois de terminar, confessou: “Pequei muitíssimo naquilo que fiz.” — 2 Sam. 24:10.

Em punição deste pecado, Jeová fez que houvesse três dias de pestilência, que matou 70.000 israelitas. (2 Sam. 24:12-16) Foi isso injusto? Morreram 70.000 inocentes pelo erro do rei? A Bíblia mostra claramente que todos nós somos pecadores merecedores da morte; vivemos apenas devido à benignidade imerecida de Deus. (Rom. 3:23; 6:23; Lam. 3:22, 23) Portanto, aqueles que morreram não tinham nenhum “direito” especial à vida. Além disso, pode algum humano, hoje em dia, dizer com certeza que aqueles 70.000 não foram culpados de algum pecado sério não mencionado no registro histórico?

Simplesmente pare e reflita sobre como Jeová tem tratado com os humanos no passado. Esperou ele meramente até que Caim assassinasse Abel para depois bani-lo? Não, Deus advertiu Caim de antemão sobre a atitude errada que estava desenvolvendo. (Gên. 4:2-16) Jeová proveu aos inocentes um meio de escape antes de destruir os iníquos em Sodoma. (Gên. 19:12-25) E, nos tratos com Israel, Deus enviou continuamente seus servos, os profetas, para avisar o povo contra o seu mau proceder, antes de trazer a punição. — Jer. 7:25, 26.

Estes, e muitos outros exemplos que poderiam ser citados, mostram as belas qualidades de Jeová. Foi com boa razão que os israelitas o podiam descrever como “Deus de atos de perdão, clemente e misericordioso, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência”. (Nee. 9:17) Em todos os seus tratos, Jeová corresponde ao que Moisés e Eliú falaram dele: “Todos os seus caminhos são justiça. Deus de fidelidade e sem injustiça.” “O próprio Deus não age iniquamente, e o próprio Todo-poderoso não perverte o juízo.” — Deu. 32:4; Jó 34:12.

Portanto, embora não tenhamos, nesta data avançada, todos os pormenores a respeito do pecado de Davi em fazer o recenseamento, nem a respeito da pestilência resultante, temos boas razões para reconhecer que o proceder adotado por Deus deve ter sido inteiramente justo e reto, assim como têm sido suas outras atividades envolvendo humanos imperfeitos.

● Qual é o significado da ilustração na página 203 do livro ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’? — B. T., E. U. A.

Este desenho ilustra o tema do capítulo dez: O Norte Contra O Sul. O Sul é representado pelas pirâmides, associadas com o Egito e representativas dele, o rei do Sul. O Norte é representado por um pastor sírio, visto que os sírios eram grandes criadores de ovelhas e a Síria desempenhava o papel do rei do Norte.

● Em Romanos 7:9, Paulo fala como se tivesse vivido antes de existir o pacto da lei, e que vivia quando começou. Uma vez que isto foi séculos antes de ele viver, como se devem compreender as palavras de Paulo? — D. S., E. U. A.

O argumento de Paulo é que a lei, por tornar conhecido o pecado, tornava manifesta a pecaminosidade dos homens. Condenava-os como pecadores, e o pecado merece a morte. Portanto, a lei fazia que o pecado vivesse e fizesse os debaixo da lei merecedores da morte. O homem imperfeito, incapaz de guardar a lei perfeitamente, era condenado como pecador e digno de morte. Foi nesta situação que Paulo escreveu, em Romanos 7:9: “Eu estava uma vez vivo à parte da lei; mas, ao chegar o mandamento, o pecado passou a viver novamente, mas eu morri.” Antes de se dar a lei, ele fala de si mesmo como estando vivo, mas, ao entrar em vigor a lei, ela fez viver o pecado e o condenou a morte.

Mas, como se podia dar isso no caso do apóstolo Paulo? O pacto da lei entrou em vigor quinze séculos antes de ele nascer. Ele não ‘vivia à parte da Lei’, nem estava vivo quando chegou a lei. No entanto, Paulo era descendente carnal de Abraão, a quem Deus dissera: “Todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de tua descendência.” (Gên. 22:18) Abraão era amigo de Deus e fora justificado aos olhos de Deus por causa de sua fé. Paulo, embora ainda por nascer, nos lombos de Abraão, tinha esperança de vida por meio da fé. Mas 330 anos depois da morte de Abraão, acrescentou-se o pacto da lei à promessa divina feita a Abraão. Este pacto da lei tornava claramente evidente que os descendentes carnais de Abraão, as doze tribos de Israel, eram pecadores e transgressores. Paulo nasceu sob Este pacto da lei, e, não podendo justificar a si mesmo para ter vida, por meio das obras do pacto da lei, sua esperança de vida morreu.

De modo que vivia à parte da lei, antes de sua chegada, apenas no sentido figurativo de estar nos lombos de seu antepassado Abraão. Aqui se dá o mesmo como quando a Bíblia fala de Levi pagar dízimos a Melquisedeque, embora Levi só vivesse muito depois do tempo de Melquisedeque. Mas, o antepassado de Levi, Abraão, pagou numa ocasião dízimos a Melquisedeque, e por isso Paulo escreveu: “E, se eu puder usar a expressão, por intermédio de Abraão, até mesmo Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, porque ele estava ainda nos lombos de seu antepassado quando Melquisedeque foi ao encontro dele [e recebeu dízimos de Abraão].” (Heb. 7:9, 10) Deste modo, a própria Bíblia indica em que sentido Paulo vivia à parte da lei ou antes de ela chegar.

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