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  • Casamentos de conhecidos do mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
w65 1/8 pp. 476-478

Casamentos de conhecidos do mundo

ACONTECE com freqüência que os cristãos são convidados a ir e até a participar em casamentos de parentes e conhecidos do mundo, que são feitos em edifícios dedicados à falsa adoração religiosa. Neste caso, que decisão fará o leitor? Irá ou não? Será errado participar em tal cerimônia de casamento? Como é que determinará o assunto?

Os cristãos avaliam que a Bíblia faz clara distinção entre a verdadeira adoração e a falsa. Sabem que Deus não aprova as organizações religiosas que não aderem estritamente aos ensinos de sua Palavra. Por conseguinte, não participam de nenhuma forma nos ofícios de tais organizações. Ao invés, atendem ao conselho bíblico: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? . . . Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo? . . . ‘Portanto, saí do meio deles e separai-vos’, diz Jeová, ‘e cessai de tocar em coisa impura’.” — 2 Cor. 6:14-17.

A respeito dum casamento, porém, na maioria dos países trata-se basicamente duma cerimônia civil, embora amiúde dirigida por um clérigo. O clérigo que legaliza o casamento recebe a autorização do Estado para casar pessoas. Em vista disto, o cristão poderá arrazoar que não há ordem bíblica direta que o proíba de ir e ter parte, sem considerar se o casamento é feito num edifício duma organização da falsa religião ou não. Isto é correto; no entanto, há outros fatores que o cristão desejará considerar.

LIGAÇÕES RELIGIOSAS

Quando a cerimônia de casamento é dirigida num edifício religioso sob a supervisão dum clérigo, acha-se usualmente muito ligada com a adoração daquela religião. Por exemplo, talvez haja cânticos e sejam oferecidas orações, e, em alguns casos, aqueles que estão presentes, segundo se espera, devem ajoelhar-se ou fazer outros atos religiosos. Tendo em vista o que a Bíblia diz, o cristão não poderia em sã consciência participar nas orações oferecidas a um deus trino ou de qualquer modo ter parte nos atos religiosos duma organização que representa mal ao verdadeiro Deus, Jeová, e seus ensinos. O que significaria tal situação?

Significaria que o cristão, especialmente alguém que participe qual membro duma comitiva matrimonial, verificaria que estava intimamente associado com aquilo que a Bíblia mostra ser adoração falsa. Estaria deslocado em tal casamento, talvez de modo conspícuo. Todos os demais talvez participassem dos atos religiosos nos quais, se ele participasse, isso seria um ato de apostasia. (João 4:24) O clero; a noiva e o noivo e outros na assistência talvez ficassem desconcertados e até mesmo irados pelo que lhes, parece ser extremo desrespeito do cristão. Sob a pressão emocional do momento, será que a pessoa pode estar certa de que não transigiria? Ficaria fraca sob tal pressão e faria algo que mereceria a desaprovação de Deus? Será que poderia determinar que ações e movimentos realmente envolveriam a adoração falsa, de modo a evitá-los?

O cristão, portanto, desejará considerar cuidadosamente se é aconselhável participar em tal ato. Por certo não deseja fazer nada que perigue sua relação com Jeová Deus. Portanto, terá de decidir: Será que participar num casamento sob a supervisão duma falsa organização religiosa se harmoniza com a ordem de Deus de ‘fugir da idolatria’? Será que se harmoniza com a injunção: “‘Saí do meio deles e separai-vos’, diz Jeová, ‘e cessai de tocar em coisa impura’”? O cristão maduro não deseja ver quão perto poderá chegar de participar na adoração falsa; antes, deseja manter-se tão afastado quanto for possível de qualquer influência ou de associações que ponham em perigo a sua relação com Deus. — 1 Cor. 10:14; 2 Cor. 6:17.

AGRADAR A OUTRAS PESSOAS

Mas, o cristão dedicado talvez arrazoe que aceitar um convite para o casamento duma pessoa íntima do mundo ajudará a manter relações amigáveis com tal pessoa. Por outro lado, a recusa de ir e de participar no casamento talvez crie sentimentos antagônicos e torne impossível falar mais com tal pessoa sobre a verdade da Palavra de Deus.

Naturalmente, o propósito dos cristãos é ajudar os conhecidos do mundo a se livrarem dos ensinos antibíblicos, mas, será que participar nos casamentos deles realmente levará a tal fim? Até mesmo se achar que não há perigo de transigência de sua parte, será que sua firmeza no casamento, recusando-se a ter qualquer parte nos atos religiosos, contribuirá para tornar agradável a ocasião para eles e para seus convidados do mundo? Não se dará que a sua conduta, antes, estrague a ocasião para eles e cause embaraços? Seria apropriado explicar estas possibilidades a seu parente ou conhecido do mundo, de antemão.

É bem provável que a explicação honesta, franca, de seus sentimentos e suas crenças não ofendam, mas, antes, criem respeito e uma base muito mais firme para seguidas palestras bíblicas. Por exemplo, se um íntimo parente ou conhecido do mundo lhe convidar a participar como “dama de honra” ou “padrinho” em seu casamento religioso, poderá dizer-lhe quão honrado se sente que tal pessoa desejasse tê-lo em tal íntima relação com este importante momento de sua vida. Mas, então, poderá explicar-se, usando palavras neste sentido

‘Visto que a Bíblia faz tão profunda diferença entre a religião verdadeira e a falsa, tenho objeções a ir a casamentos feitos por clérigos que, segundo creio, não ensinam as verdades da Palavra de Deus. Tais clérigos oram a um deus trino, e visto que só posso orar a Jeová Deus, não poderia participar nas orações ou em quaisquer símbolos ou atos religiosos em seu casamento. Desejo-lhe muitas felicidades, mas receio que a minha presença seja apenas uma fonte de embaraço para o amigo, seu ministro e outras pessoas na assistência.’

Tal explicação mostrará a seu conhecido que não só a sua religião é o assunto mais importante de sua vida, mas que está preocupado também quanto ao que ele pensa. Provavelmente concordará que, no interesse de todos os envolvidos, seria melhor que não estivesse tão intimamente ligado com o casamento dele. Ao mesmo tempo, deixou-se ótima cunha para explicação posterior quanto à importância de praticar uma forma de adoração que esteja em harmonia com a Palavra de Deus. A consciência da pessoa, treinada pela Bíblia, talvez permita que a pessoa seja observador em tal casamento, mas, a pessoa terá que assumir a responsabilidade pelas suas ações. — Gál. 6:5.

POSIÇÃO DOS PAIS

Os dedicados pais cristãos desejam que seus filhos adorem a Jeová, mas, às vezes, os jovens decidem que desejam casar-se com conhecidos do mundo. O que fazer então? Ao passo que os filhos estiverem sob a jurisdição dos pais, estes não podem permitir que se casem com uma pessoa que não é dedicada a Jeová. Se o rapaz ou a moça insistir em casar-se com um descrente, terá de fazer isso quando alcançar a maioridade, por si mesmo, sem a sanção ou aprovação dos pais. Os pais dedicados a Jeová devem tornar claro como cristal que desaprovam que seus filhos se casem com pessoas não dedicadas a Deus. Os princípios bíblicos sobre isso são claros: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos.” Casem-se “somente no Senhor”. — 2 Cor. 6:14; 1 Cor. 7:39.

Ao mesmo tempo, nem permitirão os pais que seus filhos menores façam a decisão final quanto a participarem ou irem ao casamento dum conhecido do mundo. Antes, os pais assumirão sua responsabilidade dada por Deus e farão a decisão pelos filhos, determinando o que será feito no melhor interesse de seu bem-estar espiritual. — Efé. 6:1-4; Isa. 38:19.

Mas, caso os filhos atinjam a maioridade e desejem que os pais participem em seu casamento dirigido sob os auspícios e no edifício duma falsa organização religiosa, o que fazer, então? Devem os pais concordar em tomar parte? Bem, será que os pais aprovam tal casamento com um conhecido do mundo, num local da adoração falsa? Será que os pais aprovam tal forma de adoração Se não, será que pareceria coerente participarem os pais ativamente no casamento, talvez o pai dando a filha em casamento? Os pais desejam ser amorosos e tenros com os filhos, mas, ao mesmo tempo, não desejam ser incoerentes ensinando uma coisa a seus filhos, e, então, mais tarde na vida, tomando parte naquilo contra o qual aconselharam. Este não é o meio de elevar a adoração verdadeira no conceito dos filhos da pessoa. Quanto a se os pais irão a tal casamento como observadores quietos, isto, também, têm de decidir pessoalmente.

RECEPÇÕES DO MUNDO

Outra coisa que às vezes tem de ser decidida é se se deve aceitar o convite para uma recepção de casamento dum conhecido do mundo. Este ato talvez esteja bem divorciado do ritual religioso, mas será que serão edificantes as associações? Será que haverá bebedeiras, fumo, dança erótica e outro comportamento que não fica bem ao cristão? Se isto acontecer, há boa razão para o cristão estar ali? — 1 Cor. 15:33.

Nas recepções do mundo, dão-se com freqüência à noiva honra e atenção especiais. Erguem brindes a ela, alinham-se para beijá-la, e, em alguns lugares, até pagam para dançar com ela. Pare e pense. Considere, por exemplo, 1 Coríntios 11:3, 8, 9 e Romanos 1:24, 25. Estará em harmonia com os princípios de Deus honrar-se assim altamente uma criatura, exaltar uma mulher? O que fará o leitor? Seguirá a multidão ou se refreará disso? Tal atmosfera mundana não é boa, por certo, embora a esposa cristã dum descrente talvez verifique que nem sempre é possível evitar tais ambientes.

Se outros membros da congregação cristã souberem que veio a assistir a um casamento religioso e a uma recepção mundana, que efeito isso terá sobre eles? Será que há possibilidade de que alguns talvez tropecem no que lhes parece ser transigência da fé? Será que seu respeito para com a sua pessoa, qual servo de Deus, ficará minado? Isto deve ser considerado, pois bem que poderá influir sobre sua posição na congregação. Mas, a decisão é o leitor que tem de fazer.

Enquanto existir este velho sistema de coisas, os cristãos, que se esforçam de viver em harmonia com a Palavra de Deus, terão de fazer decisões relativas à sua associação com o mesmo. Nem sempre é fácil decidir o que fazer, mas a consideração, junto com oração, daquilo que Jeová orienta por meio de sua Palavra e organização, nos ajudará a seguir veredas retas. — Sal. 25:4, 5; Pro. 3:5, 6.

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