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  • Será que Deus sente lástima?

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  • Será que Deus sente lástima?
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Despertai! — 1977
g77 8/9 pp. 28-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

Será que Deus sente lástima?

“DEUS não é homem para mentir, nem filho da humanidade para ter lástima. Foi ele mesmo quem o disse, e não o fará? E falou ele, e não o cumprirá?” — Núm. 23:19.

Estas palavras divinamente inspiradas, proferidas por Balaão, mostram que Jeová Deus não se lastima do modo como os humanos o fazem. Nós talvez julguemos erroneamente os assuntos, ou erremos de outras formas e, por conseguinte, sintamos lástima. O Altíssimo, contudo, jamais comete um erro. As Escrituras nos dizem: “Perfeita é a sua atuação, pois todos os seus caminhos são justiça. Deus de fidelidade e sem injustiça; justo e reto é ele.” (Deu. 32:4) Assim sendo, o propósito de Jeová permanece imutável.

Ele, por exemplo, jamais lastima ter constituído seu Filho o sumo sacerdote à maneira de Melquisedeque. Declarou o salmista: “Jeová jurou (e não o deplorará): ‘Tu és sacerdote por tempo indefinido à maneira de Melquisedeque!’” (Sal. 110:4; Heb. 7:21) Visto que o Filho sempre permanecerá fiel, Jeová jamais terá qualquer razão de mudar Sua atitude para com ele. Seu propósito para com o Filho não é nenhum erro.

Similarmente, o Todo-poderoso jamais se lastimará de ter escolhido os israelitas por causa de seus antepassados devotados. Na verdade, vez após vez provaram-se infiéis e, no primeiro século E. C., a maioria rejeitou o Messias prometido. Todavia, um restante o acatou favoravelmente. Terem seus concidadãos provado ser inimigos das “boas novas” não prejudicou o conceito de Deus sobre o restante crente. Também, isto não alterou o fato de que os antepassados tinham servido lealmente a Jeová. Por isso, o apóstolo Paulo podia escrever: “Com referência à escolha de Deus, são amados por causa de seus antepassados. Pois os dons e a chamada de Deus não são coisas que ele deplorará.” (Rom. 11:28, 29) Sim, o fiel restante judeu era amado por Deus, apesar da descrença da maioria.

Existe determinado sentido, porém, em que Jeová talvez sinta lástima. Nas Escrituras, lemos: “E deplorava isso segundo a abundância da sua grandiosa benevolência.” (Sal. 106:45) Como deve isto ser compreendido?

Visto que Jeová Deus não comete erros, deplorar ele algo se refere, manifestamente, a uma mudança de atitude para com os humanos. Exatamente o que motiva tal mudança de sua parte?

Tome a situação dos dias de Noé. Naquele tempo, a terra estava repleta de violência. Relata a Bíblia: “Jeová viu que a maldade do homem era abundante na terra e que toda inclinação dos pensamentos do seu coração era só má, todo o tempo. E Jeová deplorou ter feito os homens na terra e sentiu-se magoado no coração.” — Gên. 6:5, 6.

Não devemos concluir disto que Deus sentiu ter cometido um erro ao criar o homem. Isto não poderia acontecer, pois ele declarou que todas as suas obras criativas eram ‘muito boas’, satisfazendo seu padrão de perfeição. (Gên. 1:31) Antes, Jeová lastimou que os humanos tivessem seguido um proceder desobediente. Ele lastimou que eles, com a exceção de Noé e sua família achegada, se haviam tornado tão corrutos que Ele se via obrigado a tomar a ação correta contra eles.

Pode-se tirar a mesma conclusão com respeito à escolha que Jeová fez de Saul como primeiro rei de Israel. Primeiro Samuel 15:10, 11 declara: “Veio então a palavra de Jeová a Samuel, dizendo: ‘Deveras deploro ter feito Saul reinar como rei.’” Por quê? “Porque recuou de me seguir e não cumpriu as minhas palavras.” Observe que a lástima de Deus não foi motivada por qualquer sentimento de que a escolha de Saul fosse errada, mas resultou do fracasso deste em usar seu privilégio em harmonia com a vontade divina. Foi Saul quem, como dotado de livre arbítrio, tinha mudado, e isto exigia uma mudança da parte de Deus.

Visto que Saul optara por um proceder desobediente, proferiu-se contra ele um julgamento adverso. Esse julgamento correto não era algo de que o Altíssimo se arrependeria mais tarde. A palavra de Jeová dirigida a Samuel foi: “Jeová arrancou hoje de, ti o domínio real de Israel e ele há de dá-lo ao teu próximo que é melhor do que tu. E além disso, a Excelência de Israel não se mostrará falso e não terá lástima.” — 1 Sam. 15:28, 29.

No entanto, houve vezes em que Jeová Deus expressou um julgamento condenatório e então se arrependeu dele. Novamente, o povo envolvido fez certa mudança. Isto é ilustrado no caso dos ninivitas dos tempos de Jonas. O profeta Jonas foi enviado para proclamar-lhes: “Apenas mais quarenta dias e Nínive será subvertida.” (Jonas 3:4) Levando a peito o aviso, o povo, inclusive o rei, se arrependeu. “E o verdadeiro Deus chegou a ver os seus trabalhos, que tinham recuado de seu mau caminho; e por isso o verdadeiro Deus deplorou a calamidade de que falara que lhes ia causar; e ele não a causou.” — Jon. 3:10.

Em certo sentido, por se arrependerem, os ninivitas não mais eram o mesmo povo contra o qual Jeová proclamou o julgamento por meio de seu profeta. Tal julgamento se dirigia contra os praticantes da iniqüidade, o que eles deixaram de ser. Por isso, Jeová sentiu lástima ou mudou corretamente de atitude para com os ninivitas, em harmonia com seu proceder mudado. Assim, sempre que o Altíssimo torna conhecido um julgamento vindouro, esse anúncio antecipado apresenta ao povo a oportunidade de mudar. Seus pronunciamentos de bênçãos futuras são, similarmente, condicionais.

Mas, isto não significa que Jeová Deus dê às pessoas e às nações tempo e oportunidade ilimitados de escolher um proceder certo ou errado. Quando sua paciência chega ao limite, ele executa seu julgamento imutável. Isso se deu com relação à infiel Jerusalém, nos dias de Jeremias. A situação atingira o ponto em que as pessoas estavam tão arraigadas no proceder errado que se recusaram arrepender-se. Foi por isso que se proclamou o seguinte, mediante Jeremias: “‘Quem terá compaixão de ti, ó Jerusalém, e quem se compadecerá de ti, e quem se desviará para perguntar pelo teu bem estar?’ ‘És tu que me abandonaste’, é a pronunciação de Jeová. ‘É para trás que estás andando. E eu estenderei contra ti a minha mão e te arruinarei. Fatiguei-me de sentir lástima.’” — Jer. 15:5, 6.

Os tratos de Jeová com a humanidade nos asseguram que Ele jamais sentirá lástima quanto a seu propósito imutável. Sua palavra se mostrará verídica e ele cumprirá completamente os termos de suas promessas. No entanto, caso indivíduos prefiram o proceder errado, ele mudará sua atitude para com eles. Embora não deseje agir contra eles, seu proceder exige que Ele o faça, em harmonia com seu imutável padrão de justiça. Que nós, portanto, sempre nos esforcemos de ser fiéis a Deus.

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