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  • Adorne o ensino de Deus em todas as coisas

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  • Adorne o ensino de Deus em todas as coisas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
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  • BUSQUE A PAZ DA CONGREGAÇÃO
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
w78 15/9 pp. 17-21

Adorne o ensino de Deus em todas as coisas

“O reino de Deus não significa comer e beber, mas significa justiça, e paz, e alegria com espírito santo.” — Rom. 14:17.

1. Que fatores, que poderiam causar dificuldades, existem em cada congregação?

DIFERENÇAS de opinião, gosto e sentimentos íntimos existem em qualquer grupo de pessoas. Acontecem também entre cristãos sinceros. Estas variações podem perturbar a paz e a união da congregação, se os seus membros encaram sua própria opinião como superior ou como sendo aquela com que todos devem concordar.

2, 3. (a) Que espécie de diferenças existam na congregação de Roma? (b) Qual é o teor do conselho que Paulo deu aos na congregação, que divergiam em certas opiniões?

2 No capítulo 14 de Romanos, o apóstolo Paulo lida com diferenças de opinião na congregação cristã de Roma. Estas tinham que ver com coisas que afetam a consciência — diferenças que, segundo a opinião de alguns, tinham de ser resolvidas definitivamente, de um modo ou de outro, para se levar avante a verdadeira adoração de Deus. Isso não envolvia ensinos básicos da Bíblia. As questões em disputa referiam-se a interpretações de consciência sobre atividades menos importantes da vida cotidiana. O apóstolo salientou que os cristãos maduros têm uma ampla margem de liberdade nessas coisas. Mas, ele também acautelou contra o exercício desenfreado desta liberdade, ou contra o cristão tentar restringir a liberdade de outro.

3 Um cristão talvez se sinta conscienciosamente livre de exercer certo direito. Todavia, Paulo exortou a tal a temperar suas ações, se souber que ofendem a consciência de outro irmão. De modo inverso, quem tem consciência excessivamente sensível, em alguns sentidos, foi aconselhado a não condenar seu irmão por algo que as Escrituras permitem, embora ele mesmo não o possa fazer de boa consciência.

PODEMOS AGIR CONTRÁRIO AOS NOSSOS PRÓPRIOS INTERESSES

4. Qual e o bem que o cristão procura fazer?

4 O apóstolo diz a seguir: “Portanto, não deixeis que se fale com dano para vós do bem que fazeis.” (Rom. 14:16) O cristão trabalha arduamente para fazer o bem, para ‘adornar o ensino de nosso Salvador, Deus, em todas as coisas’, perante os olhos de todos, para que todos tenham o mais alto respeito pelo ensino cristão. (Tito 2:10) Quer que sua vida seja testemunho vivo do que ele e a congregação ensinam, conforme aconselha o apóstolo Pedro: “Tende uma boa consciência, para que, naquilo que se fala contra vós, fiquem envergonhados aqueles que fazem pouco de vossa boa conduta em conexão com Cristo.” — 1 Ped. 3:16.

5. Como se poderia falar injuriosamente de alguma coisa ‘boa’ que o cristão faz?

5 Então, depois de termos sido tão cuidadosos em todos esses assuntos relacionados com a vida cristã, quão lamentável seria destruir esta boa influência a favor da verdadeira adoração por insistir em fazer algo que, em si mesmo, é inteiramente correto — “bom” — mas que parece errado aos olhos dum irmão cristão excessivamente sensível. O irmão talvez tenda a falar de modo depreciativo sobre isso aos outros. Ou, algum ato do cristão talvez fosse interpretado mal pela comunidade inteira. Tal ato não seria algo de errado em si mesmo. Mas, por ser condenado pelos outros, estes causariam dano à boa reputação do cristão. Lançaria vitupério sobre a mensagem das “boas novas”, em cuja proclamação e ensino a congregação trabalha tão arduamente. Por este motivo, seria melhor que o cristão se refreasse do usufruto ou da prática de certas liberdades, mesmo que corretas, nos pontos em que a consciência de outro cristão talvez seja fraca.

6. Que conselho se dá ao cristão que tem consciência superescrupulosa?

6 Por outro lado, é também essencial que o cristão que tem consciência superescrupulosa se refreie de criticar outro, que faz uso de sua liberdade e realmente não faz nada de errado. Ele está julgando seu irmão. Deve reajustar seu modo de pensar. (Veja 2 Coríntios 13:11.) Porque, do contrário, continuará a perturbar a paz da congregação. Visto que ele julga seu irmão, precisa assumir grande parte da culpa pela dificuldade que a sua atitude crítica causa. Devia, em vez disso, esforçar-se a se tornar plenamente maduro e firmemente estabelecido, fortalecendo sua fé em todos os pontos, a fim de não ter a tendência de fazer outros tropeçar ou de condenar outros. Se ele não progredir neste sentido, poderá ser motivo constante de dificuldades e poderá lançar vitupério sobre as “boas novas”. — Heb. 5:12-14; Sal. 119:165.

O REINO DE DEUS CONSISTE EM COISAS MAIS IMPORTANTES

7, 8. O que significa a declaração do apóstolo Paulo: “O reino de Deus não significa comer e beber”?

7 O apóstolo atinge o ponto focal do assunto ao dizer: “Pois o reino de Deus não significa comer e beber, mas significa justiça, e paz, e alegria com espírito santo.” (Rom. 14:17) A verdadeira adoração, e aquilo que se refere ao reino de Deus e à sua congregação, não giram em torno dessas coisas físicas. Conforme Jesus disse: “Não há nada de fora dum homem passando para dentro dele que possa aviltá-lo; mas as coisas que procedem do homem são as que aviltam o homem.” — Mar. 7:15.

8 Isto se pode dizer de muitas outras coisas da vida. A maneira de se vestir e de usar o cabelo, a diversão, o emprego e outros assuntos pessoais não são as coisas essenciais “para o progresso das boas novas”. (Fil. 1:12) Se não houver mesmo uma violação das Escrituras e se houver moderação, por se evitarem os extremos e os envolvimentos na transgressão mundana, então, tais assuntos da vida diária não caem dentro dos limites nos quais devemos ser julgados pelos nossos irmãos. — Veja Provérbios 11:2.

9. De que modo é o reino de Deus “justiça, e paz, e alegria com espírito santo”?

9 É o ensino sobre o reino de Deus que produzirá os frutos muito superiores da justiça nos seus proclamadores e nos que ouvem a mensagem. (Tito 2:12; 1 Ped. 2:11) Todos devem estar prontos para ceder quanto à sua própria vontade e desejos, e suas próprias preferências, em prol da paz da congregação. Se o cristão realmente deixar o espírito santo operar nele e dirigi-lo, terá alegria, por estar confiante de que agrada a Deus. O objetivo do reino de Deus é promover estas coisas vitais do espírito. — Rom. 8:6, 13.

10. Em vista do que o reino de Deus significa, de que modo é aceitável a Deus e aprovado pelos homens o cristão que trabalha neste sentido como escravo para Cristo?

10 Por ter tais alvos grandiosos, o cristão maduro fixa sua atenção nos assuntos que realmente têm que ver com as caraterísticas e os princípios do reino de Deus “Pois, quem neste sentido trabalhar como escravo para Cristo, é aceitável a Deus e tem aprovação da parte dos homens.” (Rom. 14:18) Se ele trabalhar como escravo para Cristo, na promoção dessas coisas importantes, certamente terá a aprovação de Deus, e outros cristãos o amarão pela sua razoabilidade e bom senso. Seu proceder na vida o elogiará perante as pessoas de fora. Embora alguns não queiram adotar o cristianismo, a conduta dele se recomendará à consciência de tais. — 2 Cor. 4:2.

BUSQUE A PAZ DA CONGREGAÇÃO

11. Em vez de achar falta nos outros, em que devem empenhar toda a sua energia os membros da congregação?

11 “Assim, pois”, diz o apóstolo, “empenhemo-nos pelas coisas que produzem paz e pelas coisas que são para a edificação mútua”. (Rom. 14:19) Ele aconselha assim a congregação a pôr de lado todas as causas de contenda e a viver em harmonia, uns com outros. Apela para que façam as coisas de edificação espiritual mútua, em vez de achar falta, ou, por outro lado, insistir obstinadamente num direito pessoal — que são as coisas que derrubam outros. Paulo recomenda que se empenhem para todos poderem alcançar “a unidade na fé e no conhecimento exato do Filho de Deus, como homem plenamente desenvolvido, à medida do desenvolvimento que pertence à plenitude do Cristo”, e, crescerem “pelo amor em todas as coisas naquele que é a cabeça, Cristo”. Daí, podem unir-se e, com verdadeiro esforço e eficácia, levar a mensagem de salvação à humanidade. — Efé. 4:13, 15.

12. Como pode o cristão evitar “demolir a obra de Deus”?

12 Os que chegaram a obter conhecimento da verdade são obra de Deus. Muito tempo e esforço foram também gestos por servos de Deus para ensinar e ajudar a tais, com grande cuidado e ternura. São o “campo de Deus em lavoura, edifício de Deus”. (1 Cor. 3:9) Pode algum cristão ser tão desrespeitoso e destrutivo, que derruba esta obra? O apóstolo admoesta: “Parai de demolir a obra de Deus só por causa do alimento. Verdadeiramente, todas as coisas são limpas, [porque a lei mosaica, a respeito de coisas limpas e de impuras, foi abolida por meio de Cristo,] mas é prejudicial para o homem que come com motivo para tropeço. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer algo que faça teu irmão tropeçar.” (Rom. 14:20, 21) Se levarmos outro, pelo nosso exemplo, a adotar um proceder contrário à sua consciência, ou tentarmos obrigá-lo a adotar nosso modo preferido, poderemos estar derrubando todo o bom trabalho que o espírito de Deus realizou nesta pessoa, embora nós mesmos não nos apercebamos do dano que causamos. — Veja 1 Coríntios 3:17.

BUSQUE A GLÓRIA DE DEUS, NÃO AGRADAR A SI MESMO

13. De que maneira deve-se exercer a fé ‘de acordo consigo mesmo à vista de Deus’?

13 Portanto, a conclusão a ser tirada é a seguinte: “A fé que tens, tem-na de acordo contigo mesmo à vista de Deus.” (Rom. 14:22) A fé, mencionada aqui, refere-se ao assunto em consideração. Obviamente, não se refere à fé no reino de Deus, nem às coisas importantes relacionadas com ele, porque esta fé deve ser proclamada abertamente a todos. (Mat. 28:19, 20) Paulo refere-se à fé que o cristão tem no sentido de que o sacrifício de Cristo nos libertou de restrições anteriores, tais como ingerir certos alimentos e observar certos dias — coisas que não são os verdadeiros elementos do reino de Deus, mas que agora são simples questão de preferência ou opinião pessoal. (Gál. 4:8-11) De modo que o conselho é: ‘Não imponha sua opinião aos outros.’ Se você souber que há uma dúvida na mente de alguns sobre a correção de certa coisa que você sabe não ser errada, não deve tentar vencê-los, nem fazer ostentação de sua própria “liberdade”. Assim, Deus respeitará a sua atitude de consideração. Ele entenderá por que você se refreou de algo que realmente é um direito cristão. Mas, se você souber que está fazendo algo que não causa escrúpulos de consciência nos outros, poderá empenhar-se nisso. Deus apreciará que você tem uma consciência bem treinada e que mostra bom senso. De qualquer modo, Deus verá a sinceridade de sua fé. O julgamento dele é o que vale. Ele vê que você age tanto de boa consciência como por amor no exercício de sua fé.

14. Por que é feliz aquele que ‘não se põe a si mesmo em julgamento por aquilo que ele aprova”?

14 Então, ao outro, que conscienciosamente hesita em dar certo passo, o apóstolo prossegue: “Feliz é o homem que não se põe a si mesmo em julgamento por aquilo que ele aprova.” (Rom. 14:22) Se o cristão nunca for contrário à sua consciência, ele terá paz mental. Mas, se tiver dúvidas sobre certo proceder, então, sem hesitação, deveria rejeitá-lo ou abandoná-lo. O que for que alguém aprove, não deve violar a sua consciência, não importa quão agradável seja, nem qual o argumento que outro possa apresentar. Por outro lado, se ele achar que o argumento se baseia nas Escrituras e ficar cabalmente convencido de sua correção, poderá ajustar concordemente seu conceito consciencioso. — Rom. 14:5.

15. (a) Como se condena alguém, se ele prosseguir e fizer algo, quando tem dúvidas sobre isso ser correto? (b) Como poderá melhorar a qualidade de sua consciência? (Efé. 3:14-19; 1 Tes. 5:11)

15 “Mas, se tiver dúvidas, já está condenado, se comer, porque não come em fé. Deveras, tudo o que não vem da fé é pecado.” (Rom. 14:23) O apóstolo dirige suas observações aos que professam ser cristãos, não a incrédulos. O que alguém faz deve ser aquilo que de modo algum torne sua consciência inconfortável. Se a sua consciência o incomodar, ele se condena a si mesmo. E deve constantemente esforçar-se a ter visão clara da fé cristã, para ter consciência mais equilibrada. Embora nem tudo o que o cristão faz tenha relação direta com a proclamação das “boas novas”, aquilo que ele faz, mesmo na recreação e folga, ele faz visando a edificação de si mesmo e de outros.

16. A fim de fazer “todas as coisas para a glória de Deus”, o que deve fazer o cristão, antes de dar algum passo?

16 Em suma, o conselho sábio do apóstolo é: “Fazei todas as coisas para a glória de Deus.” (1 Cor. 10:31) Antes de dar algum passo, pergunte-se: ‘Contribuirá isso para a paz da congregação, a fim de que o espírito de Deus opere livremente entre todos?’ ‘Será minha ação tal que não lance vitupério sobre o nome de Deus e de Cristo?’ ‘Edificará, em vez de derrubar, a obra de Deus na congregação?’ Feliz o cristão que puder manter sua vida em plena harmonia com uma consciência limpa, correta e equilibrada perante Deus. Tal cristão é uma bênção para a congregação de Deus.

[Foto na página 20]

Em vez de persuadir outro a ir contrário à sua consciência, devemos deixar que o espírito santo o guie, ao passo que estuda a Palavra de Deus.

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