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VitupérioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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tuperavam a Jeová Deus; pois faziam com que a adoração de Jeová não parecesse ser melhor do que a das nações em sua volta. (Isa. 65:7) Por causa da infidelidade deles, Deus permitiu que a calamidade lhes sobreviesse, fazendo com que se tornassem objeto de vitupério entre as nações. (Eze. 5:14, 15) Não avaliando que o julgamento provinha de Deus, outras nações o atribuíam à incapacidade de Deus de salvar Israel, e, assim, vitupério adicional recaía sobre Jeová. Por conseguinte, ao restaurar os israelitas à base do arrependimento deles, Jeová limpava Seu nome de tal vitupério. — Eze. 36:15, 20, 21, 30-36.
Sempre que surgem situações que fazem parecer que Deus, aparentemente, abandonou Seu povo, outros concluem que Ele não o está protegendo ou abençoando, e, assim, vituperam-no. (Sal. 31:9-11; 42:10; 74:10, 11; 79:4, 5; 102:8, 9; Joel 2:17-19) Mas, por fim, Jeová demonstra seus atos salvadores e, desta forma, silencia os vituperadores. — Nee. 1:3; 2:17; 4:4; 6:16.
SUPORTAR VITUPÉRIO POR CAUSA DE CRISTO
Também, ao cumprirem sua comissão, os servos de Jeová têm sido vituperados por aqueles aos quais foram enviados. Jeremias passou por tal experiência (Jer. 6:10; 15:15-18; 20:8) e também Cristo Jesus (Mat. 27:44; Mar. 15:32; Rom. 15:3), bem como seus seguidores. (Heb. 10:33) Ser um indivíduo vituperado por causa de Cristo lhe dá motivos para regozijar-se, uma vez que leva a uma grande recompensa nos céus (Mat 5:11; Luc. 6:22, 23) e constitui uma prova de que ele tem o espírito de Deus. (1 Ped. 4:14) Por conseguinte, não se deve temer o vitupério. Aos que conhecem a justiça, Jeová disse: “Não tenhais medo do vitupério de homens mortais e não fiqueis aterrorizados por causa das suas palavras injuriosas.” — Isa. 51:7.
Embora soubesse do grande vitupério que lhe sobreviria, Jesus submeteu-se voluntariamente a fazer a vontade de seu Pai a ponto de padecer a morte vergonhosa numa estaca de tortura. (Isa. 53:3-7; João 10:17, 18; Heb. 12:2; 13:12, 13) A fim de fazer o bem a outros, ele não procurou agradar a si mesmo, mas dispôs-se a assumir o vitupério da parte de pessoas que, por palavras e por ações, vituperavam a Jeová Deus. O apóstolo Paulo indicou isto ao sublinhar a atitude correta para com os espiritualmente fracos: “Nós, porém, os que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que não são fortes, e não estar agradando a nós mesmos. Que cada um de nós agrade ao seu próximo naquilo que é bom para a edificação dele. Pois até mesmo o Cristo não agradou a si mesmo; mas, assim como está escrito: ‘Os vitupérios daqueles que te vituperaram caíram sobre mim.’ ” (Rom. 15:1-3) No capítulo anterior (14), Paulo tinha considerado a fraqueza de alguns que tinham escrúpulos conscienciosos quanto a certos alimentos, ou à guarda de certo dia; ele mostrara a necessidade de se evitar ser causa de tropeço para tais pessoas, e a necessidade de edificá-las. Isto provavelmente significaria que os que eram fortes em entendimento, fé e consciência teriam de restringir-se no exercício de seus direitos, e isto poderia ser um tanto desagradável para eles. Todavia, tinham de “suportar” (o verbo aqui permitindo tanto o sentido de “levar” como o de “suportar ou aguentar” [compare com Gálatas 6:2; Revelação 2:2]) quaisquer cargas que tais fraquezas lhes impusessem, Imitando a Cristo. (Compare com Mateus 17:17-20; também a expressão de Moisés em Números 11:10-15.) Também, não deviam simplesmente seguir adiante em sua própria busca do favor, das bênçãos e das recompensas de Deus, enquanto punham de lado, como obstáculo, estes espiritualmente fracos, ou permitir que fossem enlaçados pelo adversário, devido à falta de consideração e de ajuda da parte destes fortes. — Compare com 1 Coríntios 9:19-23; 10:23-33.
EVITE TRAZER VITUPÉRIO POR COMETER UM ERRO
O cristão, ao passo que devia esperar ser vituperado por causa da justiça, jamais devia ‘sofrer como assassino, ou como ladrão, ou como malfeitor, ou como intrometido nos assuntos dos outros’. (1 Ped. 4:15, 16) Uma das habilitações para superintendente da congregação cristã é que a pessoa receba “testemunho excelente de pessoas de fora, a fim de que não caia em vitupério”. Isto impediria que trouxesse desonra a tal posição, e evitaria que se disseminassem comentários desfavoráveis a respeito dos verdadeiros cristãos por causa da conduta de alguém dentre os membros destacados da congregação. — 1 Tim. 3:7.
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ViúvaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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VIÚVA
[Heb. , ’almanáh, viúva; gr. , khéra, viúva (também, metaforicamente, alguém que perdeu um parente)]. Mulher que perdeu o marido na morte e que não se casou de novo. A morte do marido cortava o vínculo marital, deixando a viúva livre para casar-se de novo, se assim desejasse. (Rute 1:8-13; Rom. 7:2, 3; 1 Cor. 7:8, 9) Sob o arranjo patriarcal, e, mais tarde, sob a Lei mosaica, o irmão dum homem que morria sem deixar filhos deveria tomar como esposa a viúva de seu irmão, e ter com ela um filho, a fim de prosseguir a linhagem do falecido marido dela. — Gên. 38:8; Deut. 25:5-10; Rute 4:3-10; veja CASAMENTO DE CUNHADO.
Com a morte do cônjuge, as viúvas podiam voltar para a casa do pai delas. (Gên. 38:11) Na Lei, fez-se uma provisão específica neste sentido para a filha dum sacerdote que ficasse viúva ou da qual o marido se divorciasse. Uma vez que o sacerdote recebia dízimos para o sustento de sua casa, a filha poderia compartilhar desta provisão. Isto lhe garantia que não enfrentaria a pobreza, e, assim, evitava qualquer vitupério sobre o sacerdócio.
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