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Um homem idoso cuja fé foi recompensadaA Sentinela — 1977 | 1.° de junho
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O Deus imutável se importa tanto com os seus servos fiéis hoje em dia como se importou com Simeão. Por isso, a Bíblia exorta: “[Lançai] sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Ped. 5:7) Iguais ao idoso Simeão, podemos aguardar uma rica recompensa pela nossa fé. Quão bom é este encorajamento para todos nós, os que continuamos a viver em harmonia com a esperança dada por Deus, mostrando-nos ‘justos e reverentes’ assim como Simeão!
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1977 | 1.° de junho
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Perguntas dos Leitores
● Quando um marido incrédulo procura divorciar-se de sua esposa cristã sob uma acusação falsa, tal como a de crueldade mental ou abandono, deve ela contestar o divórcio, nos países onde existe?
Ela precisa decidir pessoalmente se deve contestar o divórcio, ou não. Cada caso tem circunstâncias diferentes. A esposa pode considerar fatores tais como a maneira de seu marido a tratar e como provavelmente a tratará ou cuidará dela no futuro, qual a acusação dele, quais as opções legais que ela tem, o custo do processo jurídico e o que a sua consciência lhe recomenda fazer.
Muitos maridos incrédulos reconhecem que, quando sua esposa se tornou verdadeira cristã, ela realmente se tornou esposa melhor. (Veja 1 Pedro 3:1-5.) E a Bíblia exorta a respeito da mulher cristã que tem marido incrédulo, mas que está “disposto a morar com ela”: “Não deixe seu marido”, porque, com o tempo, ele talvez também se torne cristão. — 1 Cor. 7:13, 14.
Todavia, às vezes acontece que o marido decide acabar com o matrimônio. Talvez odeie intensamente o verdadeiro cristianismo e por isso se negue a conviver com sua esposa e permitir-lhe a liberdade de adoração concedida pela lei do país. Ou talvez decida divorciar-se dela só porque ela não quer participar em perversões sexuais aviltadas, que a Bíblia corretamente condena. (Rom. 1:26-32) Problemas similares devem ter existido no primeiro século, porque o apóstolo Paulo aconselhou: “Se o incrédulo passar a afastar-se, deixa-o afastar-se; o irmão ou a irmã não está em servidão em tais circunstâncias.” — 1 Cor. 7:15.
O marido, nesta situação, tem o problema de encontrar um motivo legal para o divórcio que deseja. Que acusação pode levantar? Sua esposa esforça-se em ser boa dona-de-casa, companheira agradável, parceira sexual limpa e fiel, e mãe exemplar, se tiverem filhos. Portanto, depois de ele ter abandonado a família, talvez apresente acusações mentirosas, de ter sido abandonado pela esposa. Ou pode recorrer a alguma acusação mais ampla, que não exija muita evidência legal, tal como acusá-la de ‘crueldade mental’ para com ele. Talvez concorde em continuar a prover-lhe o sustento, bem como aos filhos, assim como tem a obrigação de fazer, mas ainda está decidido a obter um divórcio sob acusação mentirosa. O que deverá ela fazer? Não pode obrigá-lo a conviver com ela. E embora não concorde com a mentira dele, não tem nenhuma obrigação de empreender uma dispendiosa ação legal para mantê-lo no matrimônio ou para refutar toda mentira que ele conta sobre ela. Portanto, ela talvez chegue à conclusão de que, em vez de contestar o divórcio, simplesmente não fará caso de sua acusação mentirosa, lembrando-se do conselho: “Se o incrédulo passar a afastar-se, deixa-o afastar-se.”
Às vezes, porém, a esposa cristã se preocupa com o que os outros podem pensar, ao saberem do divórcio, considerando-a talvez culpada, se ela não contestar o divórcio e apresentar os fatos. Talvez se preocupe de que um divórcio não contestado, sob tal acusação, possa trazer vitupério sobre ela e a congregação cristã.
Esta possibilidade não pode ser desconsiderada. No entanto, na maioria dos casos, poucos examinarão a acusação que serviu de base para o divórcio; tudo o que talvez saibam é que houve um divórcio. E se alguns ficarem sabendo que o divórcio foi por motivo de crueldade mental, ou algo assim, é bem provável que considerariam a acusação apenas como expediente legal. Provavelmente entenderiam que o marido apenas usou do meio mais fácil para obter o divórcio, mesmo que o motivo real tenha sido o de que queria casar-se com outra mulher ou fazer outra coisa. Portanto, amiúde não surgiria a questão de vitupério sobre a esposa fiel ou sobre a congregação.
No entanto, se a esposa achar que a acusação falsa é tão escandalosa, que deve contestá-la, terá de decidir qual o proceder legal a adotar. Ou dentro do limite de tempo concedido pela lei, ela talvez decida contestá-la, se parecer que esta é a única maneira de proteger seus direitos — seu direito à propriedade familiar, seus direitos à custódia dos filhos, seu direito à ajuda econômica para si e para os filhos, e assim por diante. (Se houver alguma questão quanto à custódia dos filhos ou o sustento financeiro, usualmente é melhor resolver isso legalmente antes da decisão do tribunal, do que tentar modificá-la depois.) A melhor maneira de ela apresentar os fatos e defender seus direitos talvez dependa das possibilidades legais existentes no lugar onde mora.
Uma opção é obter imediatamente conselho jurídico ou representação dum advogado. Naturalmente, a menos que o tribunal exija que o marido pague as custas, ela poderá ter grandes despesas. Em alguns lugares existem agências sociais ou sociedades de auxílio jurídico, das quais se pode obter ajuda jurídica, gratuita. Ou ela poderá entrar em contato com o juiz da vara cível, para ver como poderá apresentar os fatos e afirmações, se não puder contratar um advogado. Muitos juízes são bastante compreensivos para com a pessoa que não tem meios de ser representada por um advogado.
É certamente lamentável que o marido imponha tais problemas à sua esposa, em vez de continuar com ela e tirar proveito da aplicação sadia dos princípios bíblicos. Contudo, a esposa não precisa pensar que ela tenha a absoluta obrigação de combater o divórcio. É verdade que a esposa pode concluir que é aconselhável contestar o divórcio ou instaurar um processo de contestação, quando está envolvida a propriedade, o sustento ou a custódia dos filhos. Mas, quanto a impedir o divórcio ou tentar obrigar o incrédulo a permanecer com a família, o conselho básico da Bíblia é: “Se o incrédulo passar a afastar-se, deixa-o afastar-se.” — 1 Cor. 7:15.
Os princípios acima mencionados, naturalmente, aplicam-se também no caso em que uma esposa incrédula procura divorciar-se de seu marido cristão por meio de acusações falsas.
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Terá prazer na leitura desta BíbliaA Sentinela — 1977 | 1.° de junho
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Terá prazer na leitura desta Bíblia
38 “Ouvistes que se disse: ‘Ôlho por ôlho e dente por dente.’ 39 No entanto, eu vos digo: Não resistais àquele que é iníquo; mas, a quem te esbofetear a face direita, oferece-lhe também a outra. 40 E, se alguém quiser levar-te perante o tribunal para obter posse de tua roupa interior, deixa-o ter tamb́em a tua roupa exterior; 41 e, se alguém sob autoridade te obrigar a prestar serviço por mil passos, vai com ele dois mil. 42 Dá ao que te pede e não te desvies daquele que deseja tomar emprestado de ti [sem juros].
À esquerda apresentamos uma reprodução de trecho da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Terá prazer na leitura desta Bíblia de 1.483 páginas, em português facilmente entendível. Ela foi impressa em papel fino de Bíblia e contêm excelentes mapas, uma concordância e um apêndice. A capa é verde. Custa apenas Cr$ 15,00, porte pago.
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