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LiberdadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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tirar falso proveito de tal liberdade como uma oportunidade para entregar-se às obras da carne (Gál. 5:13), ou como disfarce para a maldade moral. — Tia. 1:25; 1 Ped. 2:16.
O apóstolo Paulo apreciava a liberdade que ele obtivera mediante Cristo, mas se refreava de utilizá-la para agradar a si mesmo ou para exercê-la a ponto de ferir a outros. Em sua carta à congregação de Corinto, ele mostrou que não feriria a consciência de outra pessoa por fazer algo a que tinha liberdade bíblica, mas que pudesse ser questionado por outrem dotado de menos conhecimento, e cuja consciência talvez ficasse ofendida com as ações de Paulo. Ele cita, como exemplo, o comer a carne oferecida diante dum ídolo, antes de ser colocada à venda no mercado. Comer tal carne poderia fazer com que uma consciência fraca criticasse a devida liberdade de ação de Paulo, e, desta forma, agisse como juiz de Paulo, o que seria errado. — 1 Cor. 10:23-33.
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Liberto, Homem LivreAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LIBERTO, HOMEM LIVRE
Durante a regência romana, um homem alforriado da escravidão era chamado de “liberto”, ao passo que “homem livre” era aquele que já nascera livre, possuindo os plenos direitos de cidadania, como aconteceu com o apóstolo Paulo. — Atos 22:28.
Tem-se sugerido que os que pertenciam à “Sinagoga dos Libertos [literalmente, “Libertinos”, Al; Fi; Tr]” eram judeus que tinham sido levados cativos pelos romanos e então, mais tarde, conseguiram sua alforria. Outro conceito é de que tais pessoas eram escravos libertados que se tornaram prosélitos judeus. A leitura na Versão Armênia apresenta tais pessoas como “líbios”, isto é, pessoas da Líbia. — Atos 6:9.
Conforme indicado pelas Escrituras, embora o cristão possa ser escravo dum amo terrestre, é realmente um homem liberto e que pertence a Cristo, liberado da escravização ao pecado e à morte. Mas, tendo sido comprado por certo preço — o sangue precioso de Jesus — o cristão, que é um homem livre, em sentido físico, é um escravo de Deus e de Jesus Cristo, tendo o dever de obedecer a seus mandamentos. Isto indica que, para os humanos, a liberdade é sempre relativa, jamais absoluta. Por conseguinte, do ponto de vista de Deus, na congregação cristã não existe diferença alguma entre o escravo e o livre. Ademais, a liberdade possuída pelo cristão não lhe dá direito a empregá-la como pretexto para a maldade moral. — 1 Cor. 7:22, 23; Gál. 3:28; Heb. 2:14, 15; 1 Ped. 1:18, 19; 2:16.
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Líbia, LíbiosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LÍBIA, LÍBIOS
A antiga Líbia ocupava uma área da África do Norte, a O do Egito. Imagina-se que seus habitantes tenham sido, em geral, designados pelo termo hebraico Luvim. (2 Crô. 12:3; “líbios”, LXX; Al; CBC; IBB; NM; PIB) Se Luvím for uma variante de Lehavim (Leabim), isto poderia indicar que pelo menos alguns líbios descenderam de Cã, por meio de Mizraim. (Gên. 10:13) O conceito tradicional judaico, encontrado nos escritos de Josefo [Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro I, cap. VI, par. 2] torna os líbios descendentes de Cã, por meio de Pute. (Gên. 10:6) Também, a Septuaginta grega e a Vulgata latina rezam “Líbia” ou “líbios” quatro vezes, onde o texto hebraico diz “Pute”. (Jer. 46:9; Eze. 27:10; 30:5; 38:5) Naturalmente, é possível que tanto os descendentes de Pute como os de Mizraim se tenham fixado na região geográfica da África do Norte que veio a ser chamada de Líbia. Isto significaria que o designativo “líbios” é mais abrangente que o termo hebraico Luvím.
Antigo mural egípcio representa vários homens de tez clara que se crê serem líbios. Os berberes, povo que se julga ter descendido dos líbios, são basicamente “brancos”, e, em geral, possuem cabelos e olhos escuros. Não se pode, hoje em dia, determinar se os líbios eram, originalmente, uma raça de tez escura. As ligações matrimoniais com povos de tez clara poderiam, bem entendido, ter alterado as suas características.
O Rei Sisaque, do Egito, considerado o fundador da “dinastia líbia”, capturou numerosas cidades ao invadir Judá, no quinto ano do Rei Roboão (993/992 AEC). Sua poderosa força de carros e cavaleiros incluía líbios. Embora a própria Jerusalém fosse poupada, Sisaque despojou a cidade de seus tesouros. (1 Reis 14:25, 26; 2 Crô. 12:2-9) Cerca de vinte e seis anos depois (967/966 AEC), os líbios estavam de novo representados entre as tropas de Zerá, o etíope, que penetrou em Judá, mas sofreu humilhante derrota. (2 Crô. 14:9-13; 16:8) No século VII AEC, a ajuda dos líbios e de outros de nada valeu, pelo que parece, em salvar da calamidade a cidade egípcia de Nô-Amom, às mãos dos assírios. (Naum 3:7-10) Predisse-se que os líbios e os etíopes ‘acompanhariam os passos’ do “rei do norte”, dando a entender que estes antigos apoiadores do Egito ficariam sob o seu controle. — Dan. 11:43.
No ano 33 EC, entre os judeus e os prosélitos que estavam em Jerusalém para a Festividade de Pentecostes, havia pessoas de “partes da Líbia, do lado de Cirene”, isto é a parte ocidental da Líbia. Provavelmente, algumas delas foram batizadas, em acatamento ao discurso de Pedro, e, mais tarde, levaram a mensagem do cristianismo para a terra onde moravam. — Atos 2:10.
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LibnaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LIBNA
[brancura]. Uma cidade real cananéia tomada por Josué, antes da conquista de Laquis. (Jos. 10:29-32, 39; 12:15) Libna era uma das cidades, no território de Judá, fornecida aos “filhos de Arão”. (Jos. 15:21, 42; 21:13; 1 Crô. 6:57) Séculos mais tarde, morava ali o sogro do Rei Josias. — 2 Reis 23:31; 24:18; Jer. 52:1.
Também Libna, na época da revolta edomita,
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