BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w60 15/1 pp. 63-64
  • Perguntas dos Leitores

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
  • Matéria relacionada
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2007
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2001
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1990
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 15/1 pp. 63-64

Perguntas dos Leitores

● Em Gênesis 3:1, certas traduções dizem que a serpente era “mais astuta” que qualquer animal do campo. Por que diz a Tradução do Novo Mundo que a serpente mostrou ser “o mais cauteloso”? — S. R., E. U. A.

A Tradução do Novo Mundo está em harmonia com os fatos, bem como em harmonia com a declaração de Jesus em Mateus 10:16, em que ele aconselha os seus discípulos a serem não só inocentes como as pombas, mas também cautelosos como as serpentes. A palavra grega usada por Jesus é phrónimos. Este texto é comentado num livro publicado em alemão, em Zurique, na Suíça, e intitulado “Kleine Lichter”, significando “Pequenas Luzes”, por Ludwig Koehler, lexicógrafo hebreu, nas páginas 78 e 79, sob o cabeçalho ‘Serpentes Cautelosas’

“Em que peculiaridade das serpentes pensava Jesus? Qual é a característica das serpentes? É peculiar de todas as serpentes serem elas cautelosas. Qualquer pessoa pode verificar isto ao se encontrar com uma serpente, e toda descrição das serpentes atesta isso. Assim que a serpente percebe os passos dum homem que se aproxima, ela se arrasta para longe. A serpente é cautelosa. No grego, isto pode ser muito bem expresso pela palavra ‘phrónimos’, pois a serpente revela nesta cautela e vigilância a posse e o uso de seus phrenes. Assim se entende também a instrução de Jesus. Os discípulos têm de trabalhar semelhantes a ovelhas no meio de lobos. Em adição a isso usam a simplicidade das pombas, mas também a cautela e vigilância das serpentes.”

A descrição da serpente ou cobra em Gênesis 3:1 precisa assim ser traduzida em harmonia com a instrução que Jesus deu aos seus discípulos. O Dr. Koehler, que é co-autor do Léxico dos Livros do Velho Testamento em Hebraico e Aramaico, deve certamente saber de que está falando. É em harmonia com as suas sugestões que a Tradução do Novo Mundo da Bíblia verte as respectivas palavras hebraicas em Gênesis 3:1 como “cauteloso”, para concordar com Jesus.

A Bíblia, em Gênesis 3:1, não se refere à Satanás, o Diabo, que é deveras astuto e sutil. Refere-se à serpente literal no chão, que foi apenas a criatura usada por instrumento, pelo invisível Satanás, o Diabo, para enganar Eva. A prudência e cautela da serpente induziu Eva a crer que este réptil teria muito cuidado em não errar ou meter-se em dificuldades. Portanto, se a serpente disse que o fruto proibido era bom para comer, sem haver penalidade, Eva achava que podia acreditar nesta criatura. O cuidado, a cautela, a timidez desta criatura ajudaram a dar a Eva esta impressão e fazê-la imaginar que a Serpente tinha razão.

Quando o Senhor Jesus Cristo se referiu à cautela da serpente, que era própria dela desde o inicio ali no jardim do Éden, ele mandou que seus discípulos exercessem uma qualidade correta no cumprimento do seu ministério cristão. Não mandou que agissem de maneira sutil como Satanás, o Diabo, para encobrir as suas ações; intenções e estratagemas, com o fim de prejudicar irreparavelmente alguma vitima inocente. A serpente só se tornou símbolo de Satanás, o Diabo, quando Deus a amaldiçoou por causa do uso que o adversário fez deste réptil tímido e cauteloso, para fazer a humanidade cair na desobediência e no pecado para com o Criador do homem, Jeová Deus.

● É correto que os cristãos convidem outros aos seus lares ou aceitem um convite ao lar de outra pessoa para uma refeição num feriado mundano? — G. B., E. U. A.

Não há biblicamente nada de errado que os cristãos participem duma refeição em seu próprio lar ou como hóspedes nos lares de amigos ou parentes em qualquer dia do ano. Pode ser que tal feriado mundano seja a única ocasião em que os diversos estão livres dos seus empregos ao mesmo tempo, podendo assim participar duma refeição em companhia dos seus amigos. Naturalmente, reunir-se especificamente com o fim de celebrar o feriado mundano e participar duma refeição em reconhecimento disso não é bíblico, nem cristão. Ao passo que seja verdade que alguns fazem em certos dias uma religião dos atos que seriam normais em outros dias, não é, por outro lado, necessário que nós façamos uma espécie de religião do ato de evitar em certos dias do ano o que faríamos normalmente em outros dias.

Neste respeito, é bom lembrar-se do conselho encontrado nas Escrituras: “Não é, porém, a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não somos piores se não comermos, nem melhores se comermos. Mas vede que essa liberdade vossa não venha a ser motivo de tropeço para os fracos.” “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.” — 1 Cor. 8:8, 9; 10:31, NTR.

● Por que se dá que a Tradução do Novo Mundo, em Lucas 11:2, omite da oração-modelo que Jesus ensinou aos discípulos a parte que diz, “Faça-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra”? — R. M., E. U. A.

Em Lucas 11:2, algumas traduções incluem as palavras: “Faça-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra”, porque certos antigos manuscritos gregos contém estas palavras. No entanto, o mais antigo dos manuscritos gregos mais autênticos, a saber, o Manuscrito Vaticano 1209, omite as palavras. Por isso, o texto grego de Westcott e Hort, que é o texto em que se baseia principalmente a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, e o texto grego do erudito alemão D. Eberhard Nestle omitem as palavras. Esta é a razão por que a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas não contém as palavras, embora se encontrem na fórmula da oração de Jesus apresentada em Mateus 6:9-13. Não sabemos por que Lucas omite as palavras no capítulo 11 do seu relato, segundo o Manuscrito Vaticano, mas o primeiro versículo do capítulo mostra que esta versão da oração-modelo foi dada numa ocasião diferente da mencionada em Mateus, capítulo seis, onde Jesus proferiu seu sermão do monte. Portanto, na ocasião registrada por Lucas, quando os discípulos de Jesus lhe pediram que lhes ensinasse a orar, ele apresentou uma forma abreviada da oração. As coisas principais a serem pedidas em oração eram que o nome de Deus fosse santificado e também que viesse o seu reino. Quando isso se cumprisse, então, naturalmente, a outra parte seguiria, que a vontade de Deus fosse feita na terra assim como no céu, e não haveria necessidade de proferir um pedido especifico neste sentido. Subentendia-se na santificação do nome de Deus e na vinda do seu reino.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar