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  • Por que não desejar fazer o que tem de ser feito
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
w66 15/4 pp. 227-228

Por que não desejar fazer o que tem de ser feito

AUMENTA cada vez mais o número de coisas na vida que temos de fazer. Quer sejamos idosos ou jovens, profissional ou trabalhador braçal, dona de casa ou professora, a nossa própria presença neste mundo nos traz certas obrigações. Isso começa bem cedo na vida e continua enquanto vivemos.

Tais coisas talvez sejam o levantar-se pela manhã com o despertador, fazer “provisão honesta” à vista de todos os homens, pagar impostos, obedecer às leis de trânsito, agir como deveríamos no lar, na escola ou no emprego. Sem considerar quem somos ou o nosso ambiente, não podemos fugir de certas obrigações, quer desejemos cumpri-las, quer não. — 2 Cor. 8:21.

Porque há tantas coisas que temos de fazer, nossa imperfeita natureza humana talvez se rebele, sem dúvida em virtude do espírito de independência ou de rebelião que herdamos de nossos primeiros pais e que vemos manifesto em todo o redor de nós, hoje em dia, mais do que nunca antes. Amiúde parece mais fácil fazer as coisas que não temos de fazer do que as coisas que temos ou devíamos fazer.

Todavia, visto que a vida envolve tanto a questão de fazermos as coisas que temos de fazer, o que podemos fazer a respeito disso? Podemos tornar as coisas bem mais fáceis para nós se cultivarmos o desejo de fazer o que temos de fazer. Podemos citar para nós próprios todas as razões pelas quais devemos fazer certa coisa, tal como pagar impostos, ou obedecer às leis de trânsito, e que, sob as circunstâncias, é tanto sábio como correto fazer isso. Sim, quando cumprir certa obrigação considere os benefícios, bem como o dever. Isto, em si mesmo, o ajudará a fazer o que devia.

Por outro lado, não é verdade que, se desejarmos fazer certa coisa provavelmente a faremos muito melhor e provavelmente a faremos com menos esforço, com mais prazer? Sabiamente, aos antigos israelitas se ordenou que se ‘regozijassem diante de Jeová, seu Deus, em todo o empreendimento deles’. Não deveriam fazer nada com espírito de queixa ou com relutância. O regozijo subentendeu o desejo de fazer as coisas. — Deu. 12:18.

Atualmente, muitas donas de casa se queixam de tédio — sempre fazer as mesmas coisas, arrumar as camas, limpar a casa, lavar roupa, preparar as refeições, e assim por diante. Mas, conforme observou recentemente certa escritora que é dona de casa: ‘O tédio é a própria pessoa quem cria, e, pelo menos, a dona de casa pode dizer para si mesma que trabalha para as pessoas a quem ama, que é mais do que muitos homens podem dizer sobre seu emprego. A publicidade dá fascínio romântico ao casamento, mas o inteiro sistema se baseia realmente na idéia de que o Pai sai e ganha o pão, e a Mãe espalha sobre ele a pasta de amendoim.”a Portanto, a sábia dona de casa tem prazer em fazer as coisas para a família dela, orgulha-se de fazê-las bem, e reluz de satisfação quando tem êxito em manter a sua família de forma saudável e feliz.

Assim, também, o pai sábio é aquele que deseja fazer justiça às suas obrigações familiares, que deseja tornar feliz a esposa e criar seus filhos para que sejam tementes a Deus e cumpridores das leis. Tal pai tem mais probabilidade de ter êxito e de gostar de ser pai do que aquele que resmunga sobre o tempo que a família lhe toma e a carga que representam a esposa e os filhos. Tais pais resmungadores têm de partilhar a responsabilidade, junto com as mães negligentes, por aquilo que é grande parte da juventude atual. — Deu. 6:6, 7; Efé. 6:4.

O mesmo se aplica à professora. Aquela que põe seu coração no trabalho, que verdadeiramente deseja ensinar aos jovens, sabe que isto muito contribui, tanto para a sua felicidade como para o seu êxito. A mesma coisa se dá com seus estudantes: Aprender é uma necessidade para eles, porém, quanto aprenderão e relembrarão dependerá, em grande parte, de sua atitude para com a aprendizagem. Assimilar conhecimento pode ser deleitoso, sim, cativante, e poderá enchê-los de esperança quanto ao futuro. A professora sábia, portanto, procurará estimular em seus alunos o desejo de aprender, de assimilar conhecimento.

E, quando se chega às mais íntimas relações da vida, simplesmente não lhes podemos fazer justiça sem desejar fazer o que devíamos. Em geral, os cônjuges começam querendo ou desejando fazer as coisas um para o outro, cada um tornando feliz ao outro. Mas, a menos que desejem continuar alimentando tal desejo, sua relação talvez se torne rotineira e mecânica; e notarão que desprezam um ao outro e se provam infiéis em coisas pequenas, se não também nas grandes. Têm de esforçar-se de querer ou desejar fazer o que é certo um pelo outro e tornar um ao outro feliz, mesmo que isso seja ao mesmo tempo um dever. — Efé. 5:22-33; Tito 2:4.

Sim, poderá treinar-se a desejar ou querer fazer o que tem de fazer, assim como pode treinar-se em outros sentidos. Nossas inclinações, nossas emoções, são suscetíveis à disciplina, assim como nossa mente e corpo. Poderá considerar o lado positivo das coisas e, assim, contrabalançar qualquer tendência de queixar, de sentir frustração ou tédio.

Especialmente quando se trata de nossa relação para com Deus, desejar ou querer fazer sua vontade é importante. Alguns talvez tentem pôr de lado todo senso de responsabilidade para com Deus dizendo que não são religiosos; mas, isso não os livra da obrigação que recai sobre eles, quais criaturas que usufruem a vida e que diariamente aproveitam as provisões que o Criador fez para manter a vida. Outros fazem seu serviço a Deus, tornando conhecidos seu nome e seus propósitos ao próximo, porque, sentem a responsabilidade que recai sobre eles quais cristãos; e é verdade que têm obrigação neste sentido. (1 Cor. 9:16, 17) Mas, quão mais feliz é aquele que deseja ardorosamente fazer a vontade de Deus, considerando isso como sendo o grande privilégio que é servir ao Criador e ajudar outros a ganhar o prêmio da vida interminável!

Não podemos fugir disso. A vida é principalmente questão de cumprirmos nossas obrigações, e talvez envolva muita repetição e trabalho árduo. Visto que isto se dá, cultivemos, então, o desejo de fazer o que tem de ser feito, focalizando os benefícios que advêm disso, pois somente então podemos fazer bem as coisas, e com prazer.

[Nota(s) de rodapé]

a This Half of the Apple Is Mine (Esta Metade da Maçã É Minha) de Joyce Lubold.

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