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  • Por que Deus se tornou autor de um livro?

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g78 8/5 pp. 29-31

O Conceito da Bíblia

Por que Deus se tornou autor de um livro?

POR QUE Deus decidiu tornar-se autor dum livro para comunicar-se com a família humana? Que Deus o fez, lemos nas seguintes palavras: “Toda a Escritura é inspirada por Deus.” (2 Tim. 3:16) E as profecias contidas nas Escrituras ‘nunca foram produzidas pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo’. — 2 Ped. 1:21.

Mas, por que tal comunicação precisava ser em forma escrita? Há várias razões. Considere, por exemplo, o que é a Bíblia — a Revelação de Deus à família humana. Entre outras coisas, fornece-nos o único relato exato da criação da terra e do gênero humano. Conta-nos por que Deus colocou os humanos na terra, e o que se passou de errado de modo que o sofrimento, a doença e a morte agora afligem a família humana. Também nos conta qual certamente será a solução, de modo que o propósito de Deus para esta terra e a humanidade sejam, por fim, plenamente cumpridos.

Tais informações provêm Daquele que está na melhor situação de saber — o próprio Criador. Este tipo de vislumbre não poderia ser obtido de fontes humanas. Exigia uma Revelação divina.

A Bíblia também contém o registro completo dos tratos de Deus com seu povo, e com as nações, no decorrer das eras. E inclui as leis e os princípios de Deus para o comportamento humano.

Este grande conjunto de informações vitais, acumuladas durante séculos, não poderia ser deixado entregue, de forma segura, à tradição oral, para ser transmitido de uma geração a outra. À guisa de exemplo, seria a transmissão, de boca em boca, por parte dos escribas e fariseus que se opuseram a Jesus, uma fonte segura de informações sobre a vida e as obras dele?

Ou, permitiria qualquer grande nação que sua constituição ou seus códigos de lei fossem preservados apenas pela repetição oral? Não, mas tais códigos de leis são cuidadosamente assentados por escrito, de modo que possam fornecer orientações fidedignas, permitindo seu estudo e sua aplicação.

Visto que Deus sabia que a família humana se espalharia por todo o mundo, sabia que a tradição oral seria um depósito inseguro para Suas comunicações à humanidade. Por assentar por escrito seus pensamentos, sua mensagem seria preservada da melhor forma. É por isso que o apóstolo Paulo aconselhou: “Não vades além das coisas que estão escritas.” — 1 Cor. 4:6.

Possuírem a comunicação de Deus em forma legível permite que os pesquisadores sinceros da verdade examinem cuidadosamente seu conteúdo. A pessoa não precisa depender de alguém com habilitações especiais para Lhe contar de forma oral os pormenores dos propósitos de Deus, pois as palavras podem ser torcidas ou esquecidas. Ter Sua Palavra como um livro nos provê a oportunidade de examinar o que os outros dizem a respeito Dele. Foi isso que se fez no primeiro século, pois alguns “recebam a palavra com maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim”. {Atos 17:11) Podemos fazer o mesmo hoje, porque temos a Palavra de Deus em forma escrita.

Deus é econômico, também, bem como respeitador das limitações humanas. Suas comunicações escritas para nós não se encontram em enormes coleções enciclopédicas que seriam difíceis para a maioria das pessoas obter, bem como difíceis de ler. Antes, Deus proveu um volume simples que pode ser manejado com facilidade, e também está ao alcance financeiro de todos. Todavia, é bastante exaustivo em nos dar aquilo de que necessitamos. Responde a todas as nossas perguntas básicas sobre quem é Deus, qual é o objetivo da vida, e o que o futuro nos reserva.

Na verdade, em tempos passados Deus deveras se comunicou de outras formas. Com nossos primeiros pais, Deus lidava mais diretamente. (Gên. 3:8-13) Fez o mesmo com Noé. (Gên. 6:13-22) Em várias ocasiões, enviou anjos para proferir certas mensagens a determinada pessoa ou grupo. — Gên. 22:11-18; Atos 12:6-11.

Enquanto a família dos servos de Deus era pequena, isto era prático. Mas, com o aumento dos servos de Deus através da linhagem de Noé e Sem, precisava-se de mais. Com o tempo, a nação favorecida de Israel chegou a atingir milhões de pessoas, quando deixaram o cativeiro egípcio. A relação de Deus com seus servos não era mais como a de um pai que lidava com apenas alguns filhos. Tendo tão grande família então, eram necessárias instruções escritas.

A escrita da Bíblia começou com o “dedo” de Deus esculpindo os Dez Mandamentos para Moisés, em tábuas de pedra. (Êxo. 31:18) Daí, por um período de cerca de 1.600 anos, por volta de 40 escritores foram dirigidos pela força ativa de Deus para contribuir para os sessenta e seis livros que agora constituem a Bíblia. Tais homens, aos quais se confiaram as “proclamações sagradas de Deus”, eram todos servos fiéis de Jeová. — Rom. 3:2.

Que era prático ter a mensagem de Deus em forma de livro se tornou mais evidente quando Jesus disse a seus seguidores: “Ao chegar sobre vós o espírito santo, recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” (Atos 1:8) Também disse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações: e então virá o fim.” — Mat. 24:14.

Ter a comunicação de Deus em forma escrita significava que podia ser traduzida em todos os idiomas. Que isto era correto poder-se-ia depreender de que o próprio Deus orientou a mudança de línguas, do hebraico para o aramaico e o grego, quando inspirou a escrita da Bíblia. E, com a supervisão de Deus sobre a disseminação de sua Palavra, ele se certificou de que, não importava em quantas línguas ela fosse traduzida, sua mensagem permanecesse intata. Assim, sua Palavra escrita acha-se disponível numa forma prática, utilizável, fidedigna, em centenas de línguas. Acha-se disponível a pessoas de todas as nações.

Que a mão de Deus estava sobre a origem, a transmissão e a preservação de Sua Palavra pode ser visto no cuidado e na amplitude com que se copiou a Bíblia. O perito hebraico, W. H. Green declarou sobre a parte em hebraico: “Pode-se dizer com segurança que nenhuma outra obra da antigüidade foi tão exatamente transmitida.” E, sobre a parte grega, o perito Jack Finegan escreveu: “A íntima relação de tempo entre os mais antigos manuscritos do Novo Testamento e os textos originais não é também nada menos que surpreendente. . . . a certeza com que o texto do Novo Testamento é estabelecido ultrapassa à de qualquer outro livro antigo.”

Mas, tudo isso já era de esperar, visto que a Bíblia nos chegou, “não como a palavra de homens, mas pelo que verazmente é, como a palavra de Deus”. (1 Tes. 2:13) Assim, hoje, para o bem da fé daqueles que sinceramente desejam adorar a Deus corretamente, dispomos da amorosa provisão, feita por Deus, de um livro de que Ele é o autor, que é “lâmpada para o meu pé . . . e luz para a minha senda”. — Sal. 119:105.

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