-
“Chás” para dar presentes?Despertai! — 1977 | 8 de novembro
-
-
seria se as pessoas concluíssem que seus presentes eram mais importantes do que sua presença! O erro de dar toda a ênfase aos presentes pode ser avaliado quando compreendemos que alguém que é convidado talvez não possa comprar um presente ou talvez planeje dar algo por ocasião do casamento ou depois que o filho nasça.
Em alguns “chás”, o dador de cada presente é identificado diante das outras pessoas. Isto pode deixar embaraçado alguém que não trouxe um presente. E pode levar a comparações dos presentes das pessoas de poucos recursos com os das que são ricas (ou finjam que são). (Tia. 2:1-9) Muito melhor é não identificar nominalmente quem dá os presentes! Seguir o conselho de Jesus para não se anunciar o presenteador evita, bondosamente, o embaraço ou as comparações, e, assim, promove o espírito mais feliz, mais cristão. Quanto a dar aos cristãos necessitados do primeiro século, Paulo escreveu: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” — 2 Cor. 9:7.
Ter presente este conselho divino nos ajudará a evitar quaisquer ressentimentos para com alguém que não traga um presente — seja a um “chá”, quando visita pacientes num hospital, quando vem para uma refeição, ou em qualquer outra ocasião em que os costumes locais talvez envolvam um presente. Muito melhor é deixar que o presente seja uma expressão de ‘amor sem hipocrisia’, ao invés de simples formalismo por causa de algum costume local! — Rom. 12:9, 13.
Nem há necessidade, quando nossos motivos são guiados pela Palavra de Deus, de haver qualquer senso de competição. Se estivesse hospitalizado, não apreciaria mais uma única margarida ou laranja trazida por alguém amorosamente interessado em sua pessoa do que um buquê de orquídeas ou uma caixa de frutas de qualidade especial presenteada por alguém por simples “dever”? — Pro. 15:17; 28:6.
Similarmente, não há necessidade de alguém pensar que tem de dar um presente “equivalente” em retribuição a algo recebido. Certa senhora explicou que, quando uma amiga veio tomar uma refeição em sua casa, e lhe trouxe um ‘conjunto de pulseira e brincos, uma caixa de chocolate e uma garrafa de champanha’, ela achou que teria de retribuir o equivalente a tal pessoa quando fosse tomar uma refeição na casa dela. Mas, por que tinha de fazer isso? As circunstâncias das pessoas diferem. Mesmo que não diferissem, não é o sentimento que realmente importa? Vemos isso no elogio de Jesus à mulher pobre cujo presente a Deus foi de apenas duas pequenas moedas. — Luc. 21:1-4.
Quando nossos presentes e nosso modo de pensar estão em harmonia com tal conselho perfeito de Deus, na verdade isso constitui-a base para a felicidade — tanto para o dador como para o obsequiado.
-
-
‘Carregar utensílios através do templo’Despertai! — 1977 | 8 de novembro
-
-
‘Carregar utensílios através do templo’
● Quando Jesus Cristo estava na terra, era costumeiro, pelo que parece, as pessoas utilizarem a área do templo como atalho. Em conexão com a purificação do templo, pouco antes da Páscoa de 33 E. C., lemos: “Não deixou ninguém carregar qualquer utensílio através do templo.” (Mar. 11:16) Qual foi a razão disso? Jesus Cristo, evidentemente, não queria que os israelitas conspurcassem a santidade do templo por usarem a área sagrada como via pública, quando carregavam itens de uma parte de Jerusalém para outra parte.
-