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  • O que é o espírito de bom juízo?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
w65 1/4 pp. 195-196

O que é o espírito de bom juízo?

OUVE-SE freqüentemente as pessoas avisarem: “Ora, use o espírito de bom juízo.” Pode acontecer que tal conselho seja dado a alguém que parta para uma longa viagem. Ou, talvez tenha surgido uma situação especialmente incerta ou melindrosa em que as emoções facilmente irrompem em comportamento violento. Em tais circunstâncias, há por certo necessidade de se exercer o espírito de bom juízo.

O que em geral se pretende dizer com tal expressão é usar a cabeça; ser razoável; não se arriscar tolamente nem agir de forma precipitada. Naturalmente, este é bom conselho. No entanto, em dada situação, o que as pessoas consideram ter bom juízo ou seguir um proceder razoável amiúde varia muito. Portanto, como é que a pessoa determinará o que é realmente o espírito de bom juízo?

Infelizmente, ninguém nasce com juízo verdadeiramente bom. Pelo contrário, conforme reconheceu o fiel escritor bíblico, Davi: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” Devido ao pecado herdado, o apóstolo cristão, Paulo, explicou que “Não há um justo [alguém que não tenha pecados e, por conseguinte, seja perfeitamente são na mente e no corpo], nem sequer um só.” E, ao invés de a associação com este sistema de coisas contribuir para o bom juízo, a Bíblia diz: “O deus deste sistema de coisas [Satanás, o Diabo] tem cegado as mentes dos incrédulos.” Por cegar as mentes das pessoas quanto à verdade sobre Deus e seus propósitos, Satanás as mantém num estado de desequilíbrio mental. — Sal. 51:5, ALA; Rom. 3:10; 2 Cor. 4:4.

Mas, apesar das deficiências da imperfeição herdada e da influência dum mundo injusto, Deus tem tornado possível que as pessoas exerçam o espírito de bom juízo. “Porque Deus não nos deu um espírito de covardia”, explica a sua Palavra, “mas de poder, e de amor, e de bom juízo”. (2 Tim. 1:7) Mas, como é que Deus concede o bom juízo a seu povo?

É por meio de sua inspirada Palavra, a Bíblia Sagrada, que o Deus Todo-poderoso comunica suas idéias ao homem. Esta Palavra contém o seu padrão perfeito de verdade e de justiça, e assim é por meio de suas páginas que a pessoa se familiariza com a mente perfeita de Deus, que é sã. Por conseguinte, ao ponto que a pessoa possa pôr de lado as suas próprias idéias, ou juízos, e aceitar a orientação da mente de Deus sobre os assuntos, nessa mesma medida a pessoa terá o espírito ou a disposição de bom juízo.

Isto não quer dizer que o cérebro da pessoa sofra uma espécie de mudança, mas, ao invés, que sob a operação do espírito de Deus, a pessoa gradualmente aprende a corrigir os erros de seu próprio juízo a respeito das várias questões que surjam. Começa a fazer decisões e a agir em harmonia com os ensinos da Palavra de Deus, que é expressão da mente perfeita de Deus. Isto produz uma transformação em sua vida, como explicado em Romanos 12:2: “Cessai de ser modelados segundo este sistema de coisas, mas sede transformados por reformardes a vossa mente, a fim de provardes a vós mesmos a boa, e aceitável, e perfeita vontade de Deus.”

Portanto, é por ajustar o modo de pensar da pessoa para que se harmonize ao perfeito padrão, que é a mente de Deus conforme expressa na Bíblia e na vida de Jesus Cristo, que a criatura humana imperfeita pode exercer o espírito de bom juízo. Para ilustrar: Suponhamos que tivéssemos um relógio que marcasse muito mal as horas e não pudesse ser regulado. Mas, suponhamos também que tivéssemos constantemente acesso a um cronômetro de absoluta precisão, que nos mostrasse que nosso relógio atrasava trinta minutos em cada vinte e quatro horas. Poderíamos então aprender a acertar nosso relógio, ajustando-o de tempos a tempos. Ademais, poderíamos aprender também a calcular o seu erro em qualquer parte do dia.

Semelhantemente, o mesmo se dá com nosso juízo nos vários assuntos e afazeres de nossa vida. Quando o medimos com o padrão perfeito, verificamos que estamos muito adiantados ou muito atrasados, muito fracos ou muito fortes, em nossas emoções mentais e físicas. E, ao passo que não podemos igualar o perfeito exemplo de Jesus Cristo, contudo, podemos regular nossas idéias e nossos juízos, de modo que se ajustem ao padrão perfeito em considerável grau.

Por conseguinte, o cristão exerce o espírito de bom juízo por verificar o que a evidência bíblica indica que é a decisão correta a fazer ou o proceder a seguir. Pergunta a si mesmo: “O que faria Cristo numa situação similar? Será que há algum princípio bíblico que reja este assunto?” Então, dirige-se a Jeová Deus em oração e pede-lhe a bênção sobre o proceder que resolveu seguir como resultado de consultar a Sua Palavra. É assim que se exerce o espírito de juízo verdadeiramente bom.

Visto que a maioria das pessoas não usam o perfeito cronômetro, a Palavra de Deus, para governar a vida, não é surpreendente que haja muita diferença naquilo que elas consideram exercer o espírito de bom juízo. Por exemplo, quando foi decretada uma lei, na antiga Pérsia, declarando que a oração a outrem além de ao rei seria crime, a ser punido com a morte na cova dos leões, muitas pessoas provavelmente arrazoaram que seria bom juízo deixar de orar a Deus até que a restrição fosse retirada. Mas, o fiel hebreu, Daniel, não arrazoou desta forma. Permitiu que a Palavra de Deus governasse suas ações, e continuou a orar a Jeová. Contrário ao que a maioria talvez pensasse, isto era exercer o espírito de bom juízo. Jeová se agradou da fidelidade de Daniel e o protegeu. — Dan. 6:4-28.

Assim, ao invés de se deixar influenciar pelo que outras criaturas humanas imperfeitas talvez pensem, ou o que pareça ser a coisa razoável fazer em seus próprios olhos, volte-se para Jeová Deus e a sua Palavra em busca de orientação. Dê ouvidos ao conselho do inspirado provérbio bíblico: “Que teu coração deposite toda a sua confiança no Senhor [Jeová]! Não te firmes em tua própria sabedoria! Sejam quais forem os teus caminhos, pensa nele.” Por fazer isso, estará exercendo o espírito de bom juízo. — Pro. 3:5, 6, CBC.

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