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  • O esporte favorito do mundo
    Despertai! — 1978 | 22 de setembro
    • atraídos por enormes salários. O Cosmos de Nova Iorque, por exemplo, pagou a Pelé, brasileiro, US$ 4,75 milhões para jogar por três anos, e a Franz Beckenbauer, que liderou a Alemanha a ganhar o campeonato mundial de 1974, US$ 3 milhões, por quatro anos. Mas, o que promete tornar o futebol um dos principais esportes permanentes nos EUA é que está espalhando-se pelas “bases”. Cerca de 5.000 escolas de 2.º grau e 700 faculdades possuem agora seus times.

      Talvez esteja entre as centenas de milhões de pessoas que jogam futebol, assistem aos jogos ou os vêem pela TV. Está sendo influenciado de forma benéfica? Como pode evitar os efeitos adversos?

  • Como é influenciado?
    Despertai! — 1978 | 22 de setembro
    • Como é influenciado?

      ASSISTE ao futebol ou a outros esportes pela televisão? Assistiu aos jogos da Copa do Mundo? Até onde vão seus esforços de assistir a eles? Quão importante lhe é o seu resultado?

      Para muitos, o que importa mais do que praticamente qualquer outra coisa é se seu time vence. As rivalidades entre países podem ser incrivelmente intensas, resultando em fortes sentimentos nacionalistas. “Para muitos”, comentou o Times de Nova Iorque, “o futebol é uma forma simbólica de guerra”. Para ilustrar, o jornal descreveu os resultados duma partida que deu ao Peru uma vaga nas finais da Copa do Mundo de 1970, afirmando:

      “Quando o jogo terminou, a maioria da população de Lima foi para as ruas. Um garoto mal-arrumado saiu correndo por um portão próximo da Igreja de São Francisco, abraçou enorme cachorro preto, e gritou: ‘Que felicidade! Que dia lindo para o Peru! Ganhamos, Pepito! Ganhamos!’

      “Tomaram conta de Lima filas de carros loucamente decorados, e multidões de pessoas que cantavam e dançavam a noite toda. Milhares de pessoas caminharam para a casa do Presidente Velasco, que subiu ao teto e agitou enorme bandeira. O Presidente, com a voz rouca de emoção, juntou-se à cantoria. Num discurso de improviso, disse à multidão que a má orientação dada pelas administrações anteriores resultara em times de futebol perdedores.”

      O precedente é típico dos intensos sentimentos de muitos fãs dos esportes. A vitória os leva ao ápice do êxtase, porém, a derrota talvez os leve às raias do desespero. Isto poderá resultar em terríveis conseqüências, como observamos no artigo anterior. Sente-se alguma vez influenciado por um espírito de competição? Quando joga um time com que simpatiza, fica emocionalmente envolvido, talvez até mesmo fazendo o desafio: ‘Vamos mostrar-lhe quem é o melhor?’

      A Bíblia provê sábia orientação relativa a isto. Se a aplicarmos, certamente tiraremos proveito. Observe o que as Escrituras afirmam: “Não fiquemos egotistas, atiçando competição entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gál. 5:26) O que significa isto?

      ‘Atiçar Competição’

      Segundo léxicos greco-ingleses, a palavra grega aqui traduzida “atiçando competição” significa “conclamar”, “desafiar ao combate ou à disputa com alguém”. Assim, A Bíblia de Jerusalém apresenta a tradução: “Não sejamos cobiçosos de glória vã, provocando-nos uns aos outros.” E uma nota marginal da edição de 1950, em inglês, da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs oferece a alternativa, “obrigando uns aos outros a uma demonstração de forças”.

      Os exércitos obrigam os oponentes a uma “demonstração de forças”, e também o fazem os guerreiros. Lembre-se de como, nos tempos antigos, o fanfarrão Golias bradou: “Não sou eu filisteu e vós servos pertencentes a Saul? Escolhei para vós um homem e desça ele a mim. . . . Dai-me um homem e lutemos entre nós!” (1 Sam. 17:8-10) Mas, os cristãos desejarão evitar tal espírito ao participarem num jogo. A vida não depende de se ganhar ou perder tais jogos. O futebol e outros esportes devem ser mantidos na perspectiva correta — como simples recreação, como diversão temporária — e não como algo de importância vital.

      Como encara os esportes? Por exemplo, tem por hábito perder as reuniões cristãs para participar em jogos ou assistir a eles? Por outro lado, será que mudar o horário de reuniões cristãs regulares de modo que não coincidissem com jogos da Copa do Mundo indicou que se dava o valor correto aos assuntos espirituais? Será que fazer isto significou dar bom exemplo para os que começam a fazer progresso espiritual? Lembre-se, Jesus instou: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino.” — Mat. 6:33.

      Que Dizer da Participação?

      Participar em jogos, tais como o futebol, pode ser proveitoso. A Bíblia diz: “O treinamento corporal é proveitoso para pouca coisa, mas a devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas.” (1 Tim. 4:8) Visto que envolve muita correria, o futebol fornece excelente exercício. E, devido ao envolvimento na partida, a mente poderá beneficiar-se por se desviar de outras preocupações. Mas quando jogado com motivo errado — para vencer a todo custo — surgem problemas. É isto que sói acontecer no futebol profissional. Também, a coisa mais importante — “a devoção piedosa” — pode ser sufocada. Observe, portanto, a decisão feita por um jogador profissional:

      “Em 1965, meus sonhos se tornaram realidade e pude dizer prazerosamente a meus colegas de trabalho na oficina mecânica: ‘Meus amigos, acabo de assinar um contrato com o Bayern-Munique!’ (o clube de futebol profissional). O que eu antes fazia após as horas de trabalho tornou-se então parte do próprio dia de trabalho: preparativos para os jogos, exercício, treinos em campo.

      “Para mim, com 18 anos, o grande mundo do futebol profissional tinha começado! Junto de Franz Beckenbauer e Georg Schwarzenbeck, junto com os quais crescera, joguei com Gerd Müller e Sepp Maier (todos os quatro sendo membros da equipe que ganhou a Copa do Mundo de 1974).

      “Destaques da minha carreira profissional foram a vitória da Taça alemã de 1966, perante 66.000 fãs, no Estádio Wald, de Francfort, os jogos do campeonato europeu que se seguiram, e nossa viagem à América do Norte e do Sul em 1967. Em 1968/69, fui negociado com o clube Primeiro FC de Nurembergue, e, em 1969/70, com os Kickers de Estugarda.

      “Em Estugarda comecei a estudar seriamente a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Logo compreendi que os cristãos não deviam negligenciar suas reuniões. Quando estava em casa, isto não era problema; mas quando viajava, geralmente perdia o inteiro fim-de-semana viajando.

      “Minha decisão de deixar o futebol profissional não foi fácil. No entanto, em 3 de agosto de 1973, simbolizei minha dedicação a Jeová Deus pelo batismo em água, em Munique. O futebol me dera muito prazer na vida, mas jamais se poderia comparar com o prazer obtido em saber que se possui excelente relação com Jeová.”

      A capacidade do homem de jogar — sua graça, sua agilidade — são dons de um Criador feliz. Mas, como tantos outros dons, estes podem ser mal utilizados e abusados. É mister ter equilíbrio, manter as coisas na devida perspectiva. Sempre devemos ter presente o valor superior da devoção piedosa, “visto que tem a promessa da vida agora e daquela que há de vir”. — 1 Tim. 4:8.

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