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  • A quem pode recorrer com confiança?

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  • A quem pode recorrer com confiança?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
w76 1/6 pp. 325-327

A quem pode recorrer com confiança?

SENTE-SE afetado pela “crise de confiança”? Esta crise existe em toda a terra — falta de confiança nos líderes.

Uma revista jesuíta comentou recentemente: “A crise de confiança no governo parece ser . . . uma disposição de ânimo tão amplamente difundida como a ordem política internacional.” E o reitor do Centro Universitário de Atlanta, E. U. A., disse: “As pessoas passam por uma crise de confiança.”

Talvez saiba que muitos, ao saberem da ampla corrução, perderam confiança em líderes do governo e do empresariado. Muitos, porém, tampouco têm confiança nos líderes religiosos!

Quando um repórter perguntou a um menino de cinco anos, de Ilinóis, sobre o que ele achava de Deus, ele respondeu: “Deus vive numa caixa durante a semana inteira e sai aos domingos, em trajes engraçados, para falar sobre dinheiro.” O menino estava pensando no clérigo. Por que acha que ele obteve tal impressão? Embora alguns possam ter uma boa opinião sobre seu ministro ou sacerdote, qual é a impressão geral? Por exemplo, acha que mais uns vinte anos de vida incutiriam neste menino profunda confiança nos líderes religiosos? Francamente, o que a maioria vê, ouve e lê a respeito de muitos dos clérigos tem produzido uma “crise de confiança” também nos líderes religiosos.

Contudo, tal situação não precisa deixá-lo desconcertado, quando tem problemas espirituais ou morais. Nem quando precisa de conselho sadio, baseado na Palavra de Deus. Há uma fonte de ajuda a que pode recorrer com confiança e receber auxílio amoroso e equilibrado.

NA CONGREGAÇÃO CRISTÃ

Num tempo em que sua nação se tornara corruta, o profeta Jeremias disse: “Guardai-vos, cada um do seu próprio companheiro, e não confieis em nenhum irmão. Porque . . . mesmo cada companheiro andaria como mero caluniador.” — Jer. 9:4, 5.

Que contraste, porém, com as Testemunhas de Jeová hoje em dia. No livro Movimentos Religiosos na América Contemporânea (1974, em inglês), L. R. Cooper salienta: “Na sua própria vida congregacional, as Testemunhas constituem uma comunidade genuína de confiança e aceitação.” Tal confiança mútua é encontrada nas suas congregações em todo o mundo.

Há, porém, ainda mais do que o espírito geral de confiança. Em cada congregação há um corpo de anciãos, de homens espiritualmente mais idosos, que gozem da confiança do rebanho, pastoreando e ajudando a todos na congregação. Se já estiver associado com as Testemunhas de Jeová, é provável que conheça os cristãos maduros do corpo local de anciãos. Mas, sabe por que você, leitor, pode dirigir-se a eles em confiança? Como poderão ajudar a você e aos seus entes queridos?

Note a descrição profética de tais devotos anciãos, provida por Isaías: “Cada um deles terá de mostrar ser como abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada.” (Isa. 32:2) Portanto, poderá obter consolo e proteção, se encarar estes maduros anciãos cristãos como homens dignos de sua confiança. Conforme Isaías prosseguiu dizendo: “Meu povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena confiança, e em lugares de descanso sem perturbação.” — Isa. 32:18.

Sua confiança nestes homens deve ser fortalecida se refletir nas qualificações bíblicas que precisam satisfazer, a fim de ser “designados por espírito santo” para ser anciãos. Embora haja variedade em idade, personalidade, e quantidade de experiência, cada um deles precisa ser “moderado nos hábitos, ajuizado, ordeiro, hospitaleiro, qualificado para ensinar, não brigão bêbedo, não espancador, mas razoável, não beligerante, não amante do dinheiro, . . . não homem recém-convertido.” — 1 Tim. 3:2-7; Tito 1:5-9; Atos 20:28.

Visto que os anciãos não são homens “recém-convertidos”, tratará com homens que progrediram à madureza espiritual e têm bastante experiência como cristãos. Contudo, não estão “acima” de você, leitor. Não se sente atraído a eles, por não assumirem títulos religiosos altissonantes, nem mesmo o de “Líder”! (Mat. 23:8-12) No entanto, a Bíblia diz que “tomam a dianteira entre vós”. De que modo? Ora, eles “vigiam sobre as vossas almas como quem há de prestar contas”. E são cristãos que “trabalham arduamente no falar e no ensinar”. (Heb. 13:17; 1 Tim. 5:17) Poderá ver, assim, por que lhe deve ser apenas natural criar confiança neles.

É verdade que não são perfeitos; cada um deles pode ter limitações e pontos em que está melhorando. Mas não se deu isso também com os apóstolos? Não foram até mesmo eles censurados pelos super-críticos? (2 Cor. 10:10) Por outro lado, os cristãos equilibrados, no primeiro século, tinham verdadeira confiança nos apóstolos. Reconheciam que, embora os apóstolos fossem homens imperfeitos, obviamente tinham qualificações espirituais e tinham sido designados por espírito santo. (Gál. 4:13, 14) Não deveria agora igualmente confiar nos anciãos?

É interessante que a Bíblia mostra que não só os apóstolos gozavam da confiança dos irmãos, mas também outros anciãos. Por exemplo, quando Paulo escreveu aos Coríntios sobre enviar Tito com contribuições para os cristãos necessitados em Jerusalém, acrescentou: “Enviamos junto com [Tito] o irmão cujo louvor em conexão com as boas novas se tem espalhado por todas as congregações.” (2 Cor. 8:18) Quem era este outro irmão? O comentarista Albert Barnes diz: “É impossível saber com certeza quem ele era . . . Quem quer que fosse, era alguém bem conhecido, em quem a igreja em Corinto podia ter plena confiança.”

Mas, o que está envolvido em chegar-se a um ancião? E como poderá ele ajudá-lo?

MOSTRE SUA CONFIANÇA

É provável que reconheça que o ancião não pode fazer decisões em seu lugar. Na maioria dos assuntos, o cristão individual tem de fazer a sua própria decisão. Paulo escreveu: “Pois cada um levará a sua própria carga.” (Gál. 6:5) Também, reconhecendo que os anciãos “trabalham arduamente no falar e no ensinar”, não deverá querer constantemente procurá-los com respeito a cada pormenor da vida. Contudo, terão prazer em ajudar, se o cristão precisar de conselho ou recomendação para analisar o assunto à luz da Palavra de Deus.

Talvez se confronte com uma decisão importante ou tenha um problema que procura resolver. Como poderá ajudá-lo o ancião a que se dirige com confiança? Ora, o motivo de se chegar a ele é que tem confiança nele baseada nas qualificações espirituais dele. Portanto, sendo ele alguém que ‘se apega firmemente à palavra fiel com respeito à sua arte de ensino’, procurará transmitir-lhe o conselho de Deus na Bíblia. Entender e aplicar este o ajudará a agir de modo sábio. — Sal. 19:7-11; 1 Tim. 4:6.

Dependendo da natureza do assunto, talvez ele peça a outro ancião juntar-se aos dois. Isto é bom. Lembre-se de que Paulo não enviou Tito sozinho. Assim, para não haver dúvida de que o assunto fosse tratado de modo correto, Paulo enviou junto outro irmão, em quem os Coríntios tinham confiança. (2 Cor. 8:20) Assim, se dois anciãos considerarem o assunto com você, estará em condições de tirar proveito do conhecimento bíblico e da experiência cristã de ambos. Neste respeito, Provérbios 15:22 nos diz: “Há frustração de planos quando não há palestra confidencial, mas na multidão de conselheiros há consecução.”

Queira notar que se trata duma “palestra confidencial”. Aquilo que considerar com esses anciãos não se tornará informação pública. Os anciãos tomem cuidado para não estar “revelando palestra confidencial”. (Pro. 20:19) De fato, houve casos em que alguém que começou a se associar com as Testemunhas de Jeová buscou conselho dos anciãos, sobre conduta ilegal do passado, tal como furto. Pôde fazer isso com a garantia de que os anciãos não iam revelar aquilo que lhes disse em confidência. Em vez disso, deram-lhe conselho da Bíblia, quanto a como podia harmonizar sua vida com os modos de Jeová. — Pro. 18:24.

Talvez a ajuda que procura tenha que ver com uma pergunta bíblica. Mesmo que o ancião ainda não tenha sessenta ou setenta anos, não é completo novato em assuntos bíblicos. Tem estudado a Bíblia e publicações cristãs já por alguns anos. Poderá assim lembrar-se de ter lido alguma informação sobre a mesmíssima pergunta que você lhe está fazendo. Ou talvez possa gastar algum tempo para mostrar-lhe como perguntas ou assuntos desta espécie podem ser pesquisados com ajudas tais como os índices nas publicações da Torre de Vigia. Tal ajuda lhe será duplamente proveitosa. Primeiro, poderá assim achar de imediato uma consideração bíblica do assunto, que poderá estudar cuidadosamente. Segundo, neste processo poderá aprender como procurar tal informação no futuro. Não podemos ser gratos de que temos à nossa disposição tais fontes de ajuda, às quais podemos recorrer com confiança?

Também poderá chegar-se com confiança a um ancião cristão quando tiver cedido a uma tentação e tiver pecado. Lembre-se de que os anciãos também são humanos. Assim poderá ter a certeza de que se esforçarão a ser compreensivos e corteses. Eles têm em mente o conselho divino: “Irmãos, mesmo que um homem dê um passo em falso antes de se aperceber disso, vós, os que tendes qualificações espirituais, tentai reajustar tal homem num espírito de brandura.” (Gál. 6:1, NM, ed. ingl. rev. de 1971) Desejarão ajudá-lo a se restabelecer, para que possa continuar a servir a Jeová e ter a bênção dele. E procurarão fazer isso com brandura.

Sabe que esses homens não são meros empregados desinteressados. Não são pagos para servir a congregação, mas são homens espirituais, motivados pelo amor a Jeová e aos que se esforçam a fazer a vontade Dele. Mostrando confiança neles e assim tirando proveito das orações e do conselho bíblico deles, poderá continuar a ser alguém de quem Jeová é íntimo. Como nos diz Provérbios 3:32: “Porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade.” — Almeida, atualizada.

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