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  • Será que demonstra apreciação da bondade recebida?
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w65 15/7 pp. 419-420

Será que demonstra apreciação da bondade recebida?

A BONDADE é uma qualidade que acalenta o coração. O Criador nos fez de forma que quiséssemos mostrar bondade, que é realmente uma forma de amor. Que isto deveria acontecer é fácil de entender, tendo-se em vista as palavras de Jesus: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” — Atos 20:35.

Muito embora isto seja verdade, a bondade não é amiúde demonstrada. Sem dúvida, uma razão disso é que a bondade é tão raramente apreciada. Como expressa um antigo adágio alemão: “A ingratidão é a paga do mundo.” E certo escritor inglês disse uma vez: “As feras deixam a ingratidão para o homem.” Sim, como regra, este velho mundo é frio, ingrato, não apreciando a bondade.

Em realidade, o mundo parece estar ficando assim cada vez mais. No entanto, isto não deveria surpreender-nos, em vista da profecia inspirada: “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão . . . ingratos.” Em especial, a humanidade é ingrata para com Deus, seu Criador. Quase não pensam nas muitas bondades que diariamente recebem dele como o Dador de “toda boa dádiva e todo presente perfeito”. Quão distante estão de ‘dar sempre graças por todas as coisas’! Não apreciando a bondade demonstrada por Deus para com eles, muitos pais são relapsos em ensinar os filhos a apreciar a bondade. Como resultado, vemos ampla proporção da geração mais jovem crescer sem sentir qualquer obrigação de expressar apreciação pela bondade recebida de seus pais e de outras pessoas. — 2 Tim. 3:1, 2; Tia. 1:17; Efé. 5:20.

É bem provável que muitas pessoas de disposição bondosa tenham ficado desanimadas porque as suas expressões de bondade não têm sido apreciadas ou foram usadas egoistamente em proveito próprio. Especialmente isto se dá na relação marital, onde amiúde o mais generoso tem de continuar a dar, sendo expressa pouca apreciação disso da parte do outro. Mas, que tais pessoas se recordem do conselho de Jesus de ‘fazer o bem, não esperando nada de volta, e servo filhos do Altíssimo, porque ele é benigno para com os ingratos’. Naturalmente, ter Jesus nos aconselhado a fazer o bem aos ingratos não justifica ou desculpa aos que são ingratos. — Luc. 6:35.

Como pessoa que ama sinceramente a justiça, o leitor desejará ser cuidadoso em ambos os respeitos. Por outro lado, o leitor desejará mostrar bondade sempre que tenha a oportunidade de assim fazer e, por outro lado, desejará demonstrar apreciação pela bondade recebida. Neste caso também se aplica a “regra de ouro”: “Assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles.” — Luc. 6:31.

Talvez o modo mais simples de demonstrar apreciação por certa bondade que lhe foi expressa seja declarar, ou, ocasionalmente, escrever algumas palavras de agradecimento. As palavras de apreciação custam pouco, se custarem algo, e, ainda assim que alegria trazem à pessoa que as recebe! Por quê? Porque mostra que avalia a bondade recebida. A pessoa que praticou a bondade sabe que valeu a pena lhe mostrar bondade. Talvez se possa dizer que o Criador também se sentiu assim a respeito da bondade que demonstrou para com Adão e Eva. Ele desejava alguma garantia deles de que apreciavam a mesma e assim exigiu deles a obediência em apenas uma questão simples: não comer do fruto de certa árvore. Pela sua desobediência, demonstraram que não tinham apreciação pela bondade de Deus, e assim não lhes foi mais permitido usufruí-la. — Gên. 2:17; 3:19.

Sim, a pessoa que for relapsa em demonstrar apreciação deixa transparecer um tanto de egoísmo e levanta dúvida quanto a ter merecido tal bondade. Coloca-se na mesma classe dos nove dentre os dez leprosos a quem Jesus certa vez curou e dos quais apenas um apreciou suficientemente a bondade, de modo a voltar imediatamente e mostrar gratidão. “Ele se prostrou com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe.” Isto moveu Jesus a perguntar: “Dez foram purificados, não foram? Onde estão, então, os outros nove?” Não tinham apreciação da bondade. — Luc. 17:14-18.

Não que a apreciação da bondade se limite a palavras apenas. De jeito nenhum! Neste caso, também, é apropriado o conselho bíblico: “Amemos, não [só] em palavra nem com a língua, mas em ação e em verdade.” O leitor pode mostrar apreciação da bondade recebida pelo próprio modo de aceitar e usar a bondade que lhe foi expressa. Grande ajuda neste sentido é a modéstia. — 1 João 3:18.

Novamente, então, o leitor pode demonstrar apreciação da bondade recebida por ação recíproca de alguma forma. Há muitíssimas maneiras de ser prestativo, pelas quais pode mostrar apreciação da hospitalidade recebida. Às vezes, isso talvez signifique oferecer-se para ajudar a cobrir as despesas, e fazer isso sinceramente.

Amiúde, a bondade consiste do empréstimo de um livro, duma ferramenta de jardim ou alguns utensílios culinários. Neste caso, poderá mostrar apreciação da bondade de diversas formas: por estar disposto a emprestar algo que possui e que outrem talvez necessite; também, por zelar bem do que pediu emprestado e devolvê-lo prontamente.

No entanto, há ocasiões em que a apreciação da bondade dita que a recuse, como no caso de seus amigos se esforçarem demais para isso. Assim, a Bíblia conta que, em certa ocasião, o Rei Davi expressou ânsia da água de certa cisterna. Ouvindo isso, três de seus amigos arriscaram a vida para cruzar as linhas inimigas e lhe dar a água tão ansiada. Será que Davi bebeu tal água? Não, não bebeu, pois fora obtida a preço demasiadamente alto. Seria o mesmo que ele bebesse o sangue deles, e, assim, ofereceu a água a Jeová, derramando-a como libação a Ele. Se ele tivesse bebido a água, não só teria mostrado falta de respeito pela lei de Deus quanto à santidade do sangue, mas teria deixado transparecer a indiferença para com a vida de seus amigos, como se mero gole de água valesse tal risco. — 1 Crô. 11:17-19.

O precedente indica apenas alguns dos modos em que o leitor pode mostrar apreciação pela bondade recebida. Por assim fazer, trará alegria aos que mostram bondade para consigo e se beneficiará, não se tornando duro e egoísta, e isso se aplica a toda bondade, quer recebida de Deus, quer do próximo.

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