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  • Seguir princípios bíblicos — o proceder melhor
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1987
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w87 1/2 pp. 4-7

Seguir princípios bíblicos — o proceder melhor

“KUNGSHI, Kungshi fa tsai!” (Parabéns, que você fique rico!) Esta costumeira saudação por ocasião do Ano-novo chinês dá ênfase ao sucesso material, algo muito comum em todo o mundo. Com o objetivo de aumentar a capacidade da pessoa de se tornar rica, talvez se preze a educação a ponto de ela se tornar objeto de adoração. Em muitos países orientais, a principal preocupação dos pais muitas vezes é como conseguir que seus filhos entrem nos melhores jardins de infância, para que possam ingressar nas melhores escolas primárias, e assim por diante, até uma faculdade ou universidade. De modo similar, em países ocidentais, muitos se preocupam com a busca de riqueza e de um modo folgado de vida que ela traz.

Como se compara tal preocupação com empenhos materiais com os princípios bíblicos? “Os que estão resolvidos a ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitos desejos insensatos e nocivos, que lançam os homens na destruição e na ruína”, advertiu o apóstolo Paulo. Ele prosseguiu, dizendo: “Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda sorte de coisas prejudiciais, e alguns, por procurarem alcançar este amor, foram desviados da fé e se traspassaram todo com muitas dores.” (1 Timóteo 6:9, 10) Destacando um fato muito em evidência, quando as pessoas tomam alvos materiais por seu interesse primário na vida, Eclesiastes 5:10 diz: “O mero amante da prata não se fartará de prata, nem o amante da opulência, da renda. Também isto é vaidade.”

Quantas vezes acontece que tanto o marido como a esposa trabalham arduamente para conseguir todos os luxos da vida, só para ficar tão atarefados, que nunca estão em casa para usufruir o que possuem! Em contraste com isso, Paulo disse, antes de dar a Timóteo o aviso acima: “Decerto, é meio de grande ganho, esta devoção piedosa junto com a auto-suficiência. Assim, tendo sustento e com que nos cobrir, estaremos contentes com estas coisas.” (1 Timóteo 6:6, 8) E Provérbios 28:20 acrescenta a seguinte idéia: “O homem de atos fiéis receberá muitas bênçãos, mas aquele que se precipita para enriquecer não ficará inocente.” Quão trágico é ver pessoas normalmente amigáveis e hospitaleiras sacrificar os elevados princípios de honestidade, dignidade e comportamento ético, no afã de acumular riquezas cada vez maiores!

Dentro do Círculo Familiar

Entre algumas tribos e povos é costume esperar que os filhos — especialmente as filhas, que por fim sairão de casa e se casarão — vão trabalhar e mandem mensalmente dinheiro para casa, para demonstrar sua piedade filial e para compensar os pais por tê-los criado. Por exemplo, numa família de Testemunhas de Jeová, a filha disse aos pais que ela queria ir a uma cidade para se tornar pioneira (ministra de tempo integral). Imagine sua consternação, quando os pais lhe disseram que queriam que fosse trabalhar, para que ela pudesse mensalmente mandar dinheiro para casa, a fim de ajudá-los! Não, eles não passavam necessidade material. De modo que o princípio de que os filhos cuidem de pais idosos, doentios ou necessitados não se aplicava no seu caso. (Mateus 15:4-6; 1 Timóteo 5:8) Era simplesmente uma questão de costume na sua tribo, que os filhos ajudassem a acumular riquezas para a família. Embora isto muitas vezes seja necessário por falta de assistência social, esse costume estava sendo seguido apenas para manter as aparências na comunidade, ou pela contaminação com o desejo prevalecente de “fa tsai”.

Quando o pai considerou este assunto com um ancião cristão, ele foi incentivado a examinar diversos textos bíblicos e depois chegar a uma decisão. Entre os textos que lhe foram indicados estava o de 2 Coríntios 12:14, onde Paulo expressa este princípio: “Porque os filhos é que não deviam acumular para os seus pais, mas os pais para os seus filhos.” Depois de considerar este e outros princípios bíblicos, os pais tomaram a sua decisão. Quão encantada ficou a filha de receber permissão — e até mesmo alguma ajuda financeira — para se tornar pioneira regular!

Sujeição — Até Que Ponto?

Outro ponto em que os costumes locais e as atitudes prevalecentes muitas vezes entram em conflito com princípios bíblicos é a questão da sujeição. Em alguns países é costume exigir absoluta sujeição à autoridade parental e outras, em todos os aspectos da vida.

Em tais países não é incomum que homens de 40 ou mesmo mais anos de idade se neguem a ler qualquer literatura duma religião diferente da de seus pais, ou de tomar uma grande decisão, sem primeiro consultá-los, por medo de desagradá-los. Todavia, nesses países é cada vez mais comum encontrar jovens que se rebelam diretamente contra os pais. A Bíblia, com o seu conceito equilibrado, ajuda-nos a evitar ambos os extremos. O princípio da relativa sujeição à autoridade humana é nitidamente declarado em Atos 4:19 e 5:29. Note também como Paulo exortou os filhos a serem obedientes aos pais, e ainda assim ele mostrou que isto não é sem algumas limitações, ao dizer: “Filhos, sede obedientes aos vossos pais em união com o Senhor, pois isto é justo: ‘Honra a teu pai e a tua mãe’, que é o primeiro mandado com promessa.” — Efésios 6:1-3.

Outro princípio bíblico que afeta o alcance da sujeição aos pais é o da sujeição da esposa ao marido. “As esposas estejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor, porque o marido é cabeça de sua esposa”, escreveu o apóstolo Paulo. Ele ampliou então este princípio por lembrar o que Jeová disse depois de providenciar o primeiro casamento humano: “Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe e se apegará à sua esposa, e os dois se tornarão uma só carne.” — Efésios 5:22-31.

Mas, que dizer da situação existente em muitos países, em que o filho continua morando na casa dos pais depois de seu casamento? A Bíblia indica que, pelo menos em tempos pré-cristãos, adoradores de Jeová muitas vezes faziam isso. Em tais circunstâncias, o pai da família continuava sendo o chefe patriarcal dela, mas as esposas deviam estar sujeitas ao seu próprio marido. Em alguns países, porém, muitas vezes acontece que a sogra é a chefe da nora. Isto torna muito difícil para o filho aplicar plenamente o princípio da chefia do marido e para a sua esposa estar realmente em sujeição a ele. Entretanto, o filho terá de equilibrar o respeito pelos pais com a necessidade de ser chefe da sua própria família, se quiser ter a Jeová por terceira corda no simbólico ‘cordão tríplice que não pode ser prontamente rompido em dois’. — Eclesiastes 4:12.

Em algumas terras existe uma situação ainda mais difícil, quando um homem se casa com uma moça duma família em que não há herdeiro masculino. O seguinte caso exemplifica os apuros de muitos de tais homens, quando mais tarde na vida aprendem os princípios bíblicos e procuram aplicá-los. Um jovem católico casou-se com uma moça duma família católica. Logo de começo, descobriu que era menosprezado pela família e era pouco mais do que um trabalhador não assalariado, de quem se esperava que gerasse filhos, para que o nome da família continuasse vivo. Segundo o costume em tal arranjo, ele tinha de renunciar ao seu próprio nome, deixando que seus filhos fossem considerados herdeiros da propriedade daquela família. Quando aprendeu o princípio da chefia na família e procurou aplicá-lo, a reação da esposa era igual a de toda a família: ‘Você não trouxe nada a esta família, de modo que não tem nada a dizer sobre como as coisas serão feitas!’

Embora nem todas as uniões matrimoniais sejam tão extremas como este caso específico, pode-se ver prontamente que, onde tal costume é comum e se espera a sujeição do marido, surgirão problemas na aplicação dos princípios bíblicos a respeito da chefia. Torna-se muito difícil para o marido cristão exercer amorosa chefia sobre a sua própria família, e é igualmente difícil para a esposa estar em sujeição ao marido, com “profundo respeito”, em vez de estar sujeita aos pais dela, debaixo de cujo teto provavelmente continuarão a morar. — Efésios 5:33.

Outra ilustração de como os princípios bíblicos podem entrar em conflito com os costumes locais envolve a questão de os pais providenciarem os casamentos de seus filhos. Para jovens cristãos, cujos pais são incrédulos, isto freqüentemente constitui um verdadeiro problema, visto que os pais acham que fracassaram, se os filhos não estiverem casados até certa idade. Assim, usam de muita pressão, inclusive espancamentos, para obrigar os filhos, e especialmente as filhas, a se casarem. Quando há falta de adequados cônjuges cristãos, os pais incrédulos fazem quase todo o possível para providenciar um casamento, ao passo que o cristão ou a cristã se lembrará do princípio de se casar “somente no Senhor”. — 1 Coríntios 7:39; Deuteronômio 7:3, 4.

Benefícios Derivados de Seguir Princípios Bíblicos

A notável beleza dos princípios bíblicos é que podem melhorar a vida de todo aquele que queira aplicá-los, não importa onde viva. Eles são coerentes e unem a família. Tornam as pessoas mais honestas, melhores maridos e pais, melhores esposas e mães, melhores filhos, melhores empregados. Podem superar problemas causados por conflitantes costumes locais e equilibrar a aplicação dos costumes que não estão diretamente em conflito com a vontade de Deus para o homem, mas que talvez dificultem harmonizar-se com esta vontade. Como se pode fazer isso?

Primeiro, assim como fizeram os cristãos em Tessalônica, você terá de aceitar o fato de que a Bíblia realmente é “a palavra de Deus”. Isto significa reconhecer que ela realmente é sabedoria procedente da Fonte mais elevada. Segundo, precisa esforçar-se a aprender o que esta “palavra de Deus” tem a dizer em seu benefício. Aprenda a reconhecer os princípios e as leis de Deus quando lê e estuda a Bíblia. Daí, como terceiro passo, precisa deixar que esta palavra ‘opere em você’. (1 Tessalonicenses 2:13) Isto envolve associação íntima com as congregações do povo de Deus agora existentes em mais de 200 terras e ilhas do mar. Isto é o que fez da fraternidade mundial das Testemunhas de Jeová o que ela é — uma fraternidade de fato, e não apenas de nome.

Acima de tudo, os do povo de Jeová estão interessados na união com Deus, por deixar que os princípios bíblicos governem sua vida. Com que resultado? Verdadeira e duradoura união com outros que também estão em união com Deus, bem como paz mental, que sustenta a pessoa em todas as situações existentes neste atual sistema de coisas. (Filipenses 4:6, 7) Tal união e relação íntima com Deus, e de uns com os outros, é de ajuda positiva na melhora da qualidade de vida agora, e oferece a promessa de vida eterna no novo sistema justo de Deus, onde todas as coisas ficarão finalmente em plena sujeição à vontade de Deus. — 1 Timóteo 4:8; 1 Coríntios 15:28.

[Fotos na página 7]

Aceite a Bíblia como “a palavra de Deus”.

Deixe que esta Palavra ‘opere em você’.

Esforce-se a aprender o que a Palavra de Deus tem a dizer em seu benefício.

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