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  • Homens que são realmente cabeças da casa
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
w67 15/10 pp. 611-612

Homens que são realmente cabeças da casa

“O MARIDO é cabeça de sua esposa”, explica a Bíblia. (Efé. 5:23) Todavia, segundo relatórios de cientistas sociais e das próprias esposas, muitos maridos modernos têm abdicado a sua posição de direito como cabeças da casa. “Muitas das minhas clientes se queixam da debilidade e irresolução dos maridos”, relatou certo proeminente conselheiro matrimonial da cidade de Nova Iorque.

A falha de muitos homens em exercer a direção devida é meridianamente responsável por ampla parte dos problemas maritais da atualidade. O que, portanto, está envolvido em ser o devido cabeça da casa? Que papel deve assumir o marido na família? Como deveria tratar a esposa?

Alguns homens interpretam direção como significando que deveriam ser ditadores para com as esposas. Com efeito, em alguns lugares há muito tem sido costumeiro os maridos tratarem as esposas como escravas ou coisa pior. Mas, isto não está em harmonia com o princípio bíblico acima, pois note que diz: “O marido é cabeça de sua esposa, assim como também o Cristo é cabeça da congregação.” E Cristo definitivamente não tratou sua congregação de seguidores de modo desamoroso!

Assim, os homens que são realmente cabeças da casa não são chefões ditatoriais. Não obstante, por outro lado, nem são irresolutos e fracos, sempre permitindo que as esposas assumam o papel que de direito lhes cabe. O cabeça devido é, conforme o descreve o Webster’s New Third International Dictionary, “alguém que está colocado em relação a outros, de alguma forma como a cabeça está para com os demais membros do corpo . . . alguém encarregado de uma divisão ou departamento”. Assim, da mesma forma como a cabeça física dirige os movimentos e as operações do corpo, ou o cabeça de um departamento supervisiona a organização e o trabalho de sua equipe, assim o cabeça da casa deveria assumir o controle da família, tendo jurisdição sobre as suas atividades.

O que aconteceria se o cabeça duma equipe de trabalhadores pouco ou nada soubesse sobre o trabalho de seu departamento? Se tivesse pouco interesse naquilo que sua equipe estava fazendo, se não lhes desse orientações ou instruções, postergando as decisões, deixando de assumir responsabilidade, e obrigasse seus subordinados a assumir a direção a fim de conseguir que algo fosse feito, o que pensariam dele? Ora, considerariam-no simples cabeça simbólico, e não um cabeça real. Sob tais circunstâncias, as relações podem piorar rapidamente.

A situação é similar numa casa. Se o homem passar a liderança e todas as decisões para a esposa, ela depressa perde o respeito por ele como cabeça dela. O homem que diz: “Pergunte à sua mãe”, sempre que os filhos pedem permissão de fazer algo; ou: “Resolva você mesmo”, sempre que deve ser feita uma decisão familiar, revela que não é realmente o cabeça da casa. E tal lar em geral é um lar infeliz.

O que, então, envolve a direção correta? Será que significa fazer todas as decisões? Será que inclui dirigir toda atividade e todo movimento da esposa e dos filhos? De jeito nenhum! Deus criou os humanos, inclusive as esposas e os filhos, a fim de usufruírem liberdade relativa. As pessoas ficam descontentes e se rebelam quando cada passo e minuto seu é dirigido e programado para elas.

Assim, a direção correta não é questão de se fazer toda decisão, mas de exercer supervisão de todas as atividades e assuntos da família da pessoa. É responsabilidade do homem estabelecer as diretrizes segundo as quais a família é dirigida. Todavia, ao mesmo tempo, pode haver grande grau de liberdade dentro dos limites estabelecidos.

Por exemplo, o marido talvez conceda à esposa quase liberdade total de decidir como a mobília pode ser colocada, o que comprar no sentido de comida para a família, ou a fazer decisões em outros assuntos similares. Ainda assim, o marido exerce jurisdição e, conforme ache apropriado, poderá dar orientações a fim de melhorar a maneira de as coisas serem feitas. Usualmente, contudo, palavras bondosas de encorajamento e elogios oportunos contribuem o máximo para inspirar cooperação e apoio. O bom chefe de família não deixará de elogiar.

A genuína preocupação com o bem-estar de sua equipe de trabalhadores distingue o chefe de departamento realmente ótimo. As vezes ouvimos as pessoas dizerem sobre tal pessoa: “Eu faria tudo por ele”, significando que cooperariam ao máximo. Expressões similares são ouvidas a respeito de homens que dão ouvidos às exortações da Bíblia: “Maridos, continuai a amar as vossas esposas.” (Efé. 5:25) E: “Pais, não estejais irritando os vossos filhos, mas prossegui em criá-los na disciplina e no conselho de autoridade de Jeová.” (Efé. 6:4) Dá prazer estar sujeito a tal cabeça considerado, prestimoso e amoroso.

Tal chefe de família é humilde. Compreende que não “sabe tudo”. Reconhece que a esposa e, às vezes, até mesmo os filhos, talvez saibam mais sobre dados assuntos do que ele. Assim, amiúde palestra com eles sobre as coisas antes de fazer decisões. Desta forma, sua esposa e filhos passam a sentir-se mais achegados ao arranjo familiar. Não obstante, ao mesmo tempo, sentem-se seguros em saber que o cabeça da casa assume sua responsabilidade.

O homem que realmente é cabeça da casa tem iniciativa; não é preguiçoso. É compreensível que, depois dum dia de trabalho árduo, ele aprecie um pouco de paz e sossego quando chega em casa, talvez passando os olhos pelo jornal da tarde. Sem embargo, mostra iniciativa por planejar e organizar as atividades da família, assim como talvez planeje seu programa de negócios. Certifica-se de que haja passeios ao ar livre ocasionais nos fins-de-semana com os filhos e noitinhas que incluam alguma forma de diversão familiar. Também considera as necessidades da esposa, talvez planejando uma noite em que sai somente com ela, às vezes. Tal pai e marido é realmente apreciado e amado.

Há ainda outro aspecto em que o homens que deveras é cabeça da casa tem de liderar, e esse é o do ensino à família do amor e respeito ao Deus Todo-poderoso. Ora junto com a família; freqüentam com assiduidade juntos as reuniões cristãs, e, como família, tomam parte ativa em partilhar com os outros o que sabem sobre Deus e seus propósitos. O homem que faz isto não só é amado pela sua família, mas também agrada a Jeová Deus.

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