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  • O que está incluído nas “obras cristãs”

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  • O que está incluído nas “obras cristãs”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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  • NO SERVIÇO SECULAR
  • COMO PAIS
  • PREOCUPAÇÃO COM OS OUTROS
  • A OBRA VITAL DA PREGAÇÃO
  • AS ATUAIS “OBRAS” PÚBLICAS
  • “A fé separada de atos está tão sem vida como um cadáver”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2016 (Fácil de Ler)
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 1/1 pp. 8-11

O que está incluído nas “obras cristãs”

“A FÉ sem obras está morta.” (Tia. 2:26) Com estas palavras, o discípulo Tiago exortou os concrentes a provarem sua fé com obras, com atividade. Quais são as obras cristãs corretas?

Não são obras pelas quais o cristão possa “merecer” a recompensa da vida eterna. Alguns dos do primeiro século, que buscavam a vida, pensavam que isso era possível por se observar a lei mosaica. O apóstolo Paulo, porém, corrigiu o pensamento deles. Escreveu sob inspiração: “O homem é declarado justo, não devido a obras da lei, mas apenas por intermédio da fé para com Cristo Jesus.” (Gál. 2:16) Os homens imperfeitos simplesmente não conseguem guardar perfeitamente a lei de Deus, e, por isso, estão sendo expostos por ela como pecadores que merecem morrer, não viver. “Pela lei”, diz a Bíblia, “vem o conhecimento exato do pecado”. (Rom. 3:20) Por isso, é impossível alguém ter perante Deus uma condição aprovada por causa de seus próprios méritos. Ela só pode ser obtida da maneira intencionada por Jeová Deus, a saber, pela fé em Jesus Cristo como aquele cujo sacrifício purifica do pecado.

A fé em Jesus Cristo requer também fé em Jeová Deus. O apóstolo Paulo escreveu: “Se declarares publicamente essa ‘palavra na tua própria boca’, que Jesus é Senhor, e no teu coração exerceres fé, que Deus o levantou dentre os mortos, serás salvo.” (Rom. 10:9) Esta espécie de fé é mais do que mera crença na existência de Deus. Ela inclui fé em todas as promessas de Deus, conforme apresentadas na sua Palavra, a Bíblia. “Sem fé”, diz Hebreus 11:6, “é impossível agradar-lhe bem, pois aquele que se aproxima de Deus tem de crer que ele existe e que se torna recompensador dos que seriamente o buscam”.

Note que ter tal fé envolve atividade. A pessoa precisa buscar sinceramente a Deus, querendo harmonizar-se com os Seus modos e a Sua vontade. Tal harmonização afeta todos os aspectos da vida. A Bíblia admoesta: “Fazei todas as coisas para a glória de Deus.” (1 Cor. 10:31) Assim, embora ninguém possa, pelos seus próprios esforços, ganhar o direito à vida eterna, as obras excelentes constituem uma parte essencial da vida cristã. Sem evidência clara de obras cristãs corretas, a fé da pessoa estaria sem vida, morta.

NO SERVIÇO SECULAR

Por exemplo, a fé que a pessoa tem deve evidenciar-se no seu trabalho. Deve agir em harmonia com os princípios apresentados na Bíblia, a respeito da relação entre amos e escravos. Lemos: “Sede obedientes aos que são os vossos amos em sentido carnal, com temor e tremor, na sinceridade dos vossos corações, como ao Cristo, não apenas ostensivamente, como os que agradam a homens, mas como escravos de Cristo, fazendo de toda a alma a vontade de Deus. Sede escravos com boas inclinações, como a Jeová e não a homens.” — Efé. 6:5-7.

O que requer o acatamento deste conselho? O cristão deve ser respeitoso para com o seu patrão, fazendo o que se exige dele como se fosse prestar serviço direto a Deus e a Cristo. Não deve ser ocioso, trabalhando apenas quando está sendo observado. Por ser diligente, honesto e consciencioso, o cristão não trará vitupério sobre Deus e Cristo. Mostrará que sua fé em Deus o tornou trabalhador melhor, fazendo, assim, o cristianismo mais atraente para os observadores.

COMO PAIS

Desincumbir-se devidamente das responsabilidades parentais também é uma obra cristã, correta. É da vontade de Deus para as esposas e mães “amarem seus maridos, para amarem seus filhos, para serem ajuizadas, castas, operosas em casa, boas, sujeitando-se aos seus próprios maridos”. A razão disso é “que não se fale da palavra de Deus de modo ultrajante”. (Tito 2:4, 5) Os maridos e os pais são exortados nas Escrituras: “Cada um de vós, individualmente, ame a sua esposa como a si próprio.” (Efé. 5:33) “Não estejais irritando os vossos filhos, mas prossegui em criá-los na disciplina e na regulação mental de Jeová.” (Efé. 6:4) Os homens e as mulheres que vivem assim como a Palavra de Deus orienta fazem obras de fé. Mostram que crêem que Deus existe e que aquilo que ele delineou na sua Palavra é deveras benéfico

PREOCUPAÇÃO COM OS OUTROS

Além disso, quando alguém imita a Deus nos seus tratos com os outros em geral, ele se empenha em obras cristãs corretas. Jeová Deus é benigno e generoso até mesmo para com os homens ingratos, permitindo que usufruam os benefícios do sol e da chuva (Mat. 5:44, 45) Até mesmo tomou a iniciativa de lançar a base para que os humanos pecaminosos pudessem entrar numa relação aprovada com ele. Fez isso com grande custo para si mesmo, entregando seu Filho unigênito a favor do mundo da humanidade. — João 3:16; Tito 3:4-7.

Em harmonia com o que Jeová Deus tem feito, o cristão deve tratar os outros com bondade, preocupando-se com o bem-estar deles. Isto significa, conforme exorta Gálatas 6:10, ‘fazer o que é bom para com todos’. Até onde for possível, o servo devoto de Deus deve estar disposto e ansioso de prestar auxílio aos que realmente sofrem necessidade. Entretanto, desejará evitar a ostentação, acatando, antes, a recomendação de Jesus: “Quando fizeres dádivas de misericórdia, não deixes a tua esquerda saber o que a tua direita está fazendo, para que as tuas dádivas de misericórdia fiquem em secreto; então o teu Pai, que está olhando em secreto, te pagará de volta.” — Mat. 6:3, 4

A OBRA VITAL DA PREGAÇÃO

Uma das maneiras mais excelentes de ajudar os outros é transmitir-lhes entendimento sobre o que Deus requer dos que querem tornar-se servos aprovados dele. Os cristãos, de fato, estão sob ordens de fazer isso. “Ide”, disse Jesus, “e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei”. — Mat. 28:19, 20.

O que fizeram os cristãos do primeiro século para cumprir esta ordem? Aproveitaram a oportunidade para transmitir as “boas novas” a parentes, conhecidos e todos os com quem se encontraram. Mas, não limitaram sua atividade de pregação aqueles com quem normalmente se comunicavam. Senão, como poderiam ter sido acusados de terem “subvertido a terra habitada”? (Atos 17:6) Obviamente, fizeram um esforço zeloso e combinado de ‘encher Jerusalém’ e outras cidades com o seu ensino. (Atos 5:21, 25, 28, 42; 8:4-6; 13:5, 14-16; 14:1; 16:13, 14; 17:17-21) Sim, os primitivos cristãos tomaram a iniciativa em contatar o maior número de pessoas possível com a mensagem vitalizadora.

A pregação pública em sinagogas ou feiras muitas vezes serviu para achar os interessados. Quando tais pessoas adotaram o cristianismo, ofereceram hospitalidade aos proclamadores da mensagem de Deus. Isto resultou num belo benefício espiritual para os novos crentes, porque continuaram a ser instruídos nos seus próprios lares. — Veja Atos 16:15, 32-34; 18:6, 7.

O então existente costume não permitia que mulheres ensinassem publicamente nas sinagogas e nas feiras. Entretanto, visto que algumas mulheres crentes estavam presentes quando os homens ensinavam, elas podiam estar atentas aos que mostravam interesse. Daí, em cooperação com seu marido, participavam no ensino, até mesmo de homens. Por exemplo, quando Áquila e sua esposa Priscila ouviram Apolo falar na sinagoga de Éfeso, “acolheram-no na sua companhia e expuseram-lhe mais corretamente o caminho de Deus”. (Atos 18:26) Essas mulheres crentes, individualmente, sem dúvida, também tomavam a iniciativa de contatar outras mulheres, provendo-lhes informação adicional sobre o que havia sido considerado em público pelos homens

Enquanto se permitia aos judeus cristianizados falar na sinagoga, eles iam para lá todo sábado. (Atos 17:1-4) Isto os habilitava a pregar as “boas novas” a toda a população judaica de determinada aldeia ou cidade. E, pelo testemunho público, regular, na feira, os demais da população podiam ser alcançados com a mensagem cristã, vital. Por causa de tal atividade pública, mercadores viajantes e visitantes também ficavam sabendo das “boas novas”. De modo similar, quando os cristãos viajavam para outros lugares, transmitiam suas crenças a outros. Em resultado, apenas uma só congregação podia divulgar a verdade amplamente, em todo o país.

Note o que o apóstolo Paulo disse sobre isso a respeito da congregação de Tessalônica. “De vós repercutiu a palavra do Senhor, não só na Macedônia e Acaia, mas por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro, e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.” — 1 Tes. 1:8-10, Almeida, atualizada.

AS ATUAIS “OBRAS” PÚBLICAS

Mas, como pode uma congregação de verdadeiros cristãos hoje tornar-se bem conhecida como a congregação de Tessalônica? É evidente que há mais envolvido do que apenas falar a parentes, conhecidos e outros que por acaso se encontra. Naturalmente, isto deve ser feito, e é um modo importante de divulgação das “boas novas”. Além disso, porém, assim como fizeram Jesus Cristo e seus seguidores no primeiro século, as atuais testemunhas cristãs de Jeová devem tomar a iniciativa para proclamar a mensagem de Deus a outros. Em alguns países, ainda se pode fazer muita pregação em logradouros públicos — praças e feiras. Mas, mesmo ali é praticamente desconhecida a espécie de conversação pública que se fazia no primeiro século. Grande parte de tal pregação em logradouros públicos assume agora a forma de apresentação de A Sentinela e Despertai! aos transeuntes, ou de palestras com pequenos grupos ou pessoas. Não costuma ser o modo pelo qual se pode contatar a maioria dos habitantes em determinada aldeia ou cidade.

Então, como se pode dar um testemunho mais cabal? A experiência das Testemunhas de Jeová, já por mais de 50 anos, tem amplamente demonstrado que a resposta está em VISITAS REGULARES FEITAS DE CASA EM CASA. Portanto, nas partes do mundo em que a pregação de casa em casa é possível, todos os fisicamente aptos a participar nela certamente querem reservar tempo para ela, cada mês. A pregação de casa em casa continua a ser o meio pelo qual milhares, cada ano, chegam a conhecer a mensagem da Bíblia e são ajudados a se tornarem discípulos de Jesus Cristo. Além disso, ajuda a Testemunha fiel a cultivar e manter a humildade, seguindo o modelo do Amo. — João 13:15, 16.

Todas as outras obras cristãs, corretas, inclusive a boa conduta pessoal, dão substância à obra vital da pregação e de fazer discípulos. Provam que o verdadeiro cristianismo leva a uma vida feliz, significativa e contente mesmo já agora. Outrossim, a obra de pregar e de fazer discípulos mostra aos outros que alguém ser bom trabalhador, vizinho prestimoso, marido e pai amoroso, ou esposa e mãe amorosa, deve ser atribuído à fé que tem em Deus.

Deveras, há muitas obras cristãs corretas. Não são obras feitas com o objetivo de “merecer” a recompensa da vida, como se Deus, assim, nos “devesse” isso. Antes, são obras de fé, provando que se crê que Jeová Deus existe e que ele recompensa seus servos. Se tivermos verdadeira fé em Deus, como recompensador, os outros deverão poder ver a nossa fé em operação, por nos ajustarmos aos Seus modos e vontade em toda a nossa conduta, e na proclamação zelosa de sua mensagem aos outros. Quando há evidência clara de tais obras corretas, a fé que o cristão tem não está morta, mas viva, ativa.

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