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Modo de se viver para sempreA Sentinela — 1972 | 1.° de fevereiro
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Crermos que Deus nos dá a vida eterna por intermédio de Jesus. Crê nisso?
‘Exercer fé’ em Jesus significa também algo mais. Significa que cremos nele tanto, que fazemos o que ele diz. E fazemos isso porque realmente o queremos fazer. É isto o que você quer fazer?
Uma das coisas que o Grande Instrutor nos diz que devemos fazer é falar aos outros sobre Deus e seu reino. Ele mesmo o fez, para nos mostrar como se faz isso. Portanto, se realmente aprendermos de Jesus, faremos isso. Você também o faz?
Mas isso não é tudo. Devemos fazer todos os dias as coisas de que a Bíblia diz que são direitas. Precisamos ter cuidado em não fazer coisas más. Devemos mostrar que realmente nos amamos uns aos outros.
Se fizermos estas coisas, mostraremos que realmente estamos acatando o Grande Instrutor.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1972 | 1.° de fevereiro
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Perguntas dos Leitores
● Por que falam Salmo 102:25, 26 e Hebreus 1:10, 11 dos céus e da terra como ‘perecendo’ e como sendo substituídos assim como uma vestimenta gasta’? — Havaí.
Alguns, ao responderem a esta pergunta, talvez salientem que os termos “céus” e “terra” nem sempre se aplicam aos céus e terra literais. Por exemplo, no Salmo 96:1, a “terra” é exortada a cantar um “novo cântico”. É evidente que neste caso se fala de pessoas da terra. A Bíblia fala também a respeito de “forças espirituais iníquas nos lugares celestiais”. (Efé. 6:12) Isto sugere que tais forças espirituais iníquas constituem um ‘céu’ sobre a sociedade humana iníqua. De tato, o Diabo é chamado de “deus deste sistema de coisas”. (2 Cor. 4:4) Nesta base, alguns talvez cheguem à conclusão de que os céus e a terra mencionados no Salmo 102:25, 26 (citado em Hebreus 1:10, 11) se refiram aos céus iníquos compostos por satanás e seus demônios, que controlam a terra constituída da humanidade alienada de Deus. Mas, admite a própria passagem tal aplicação?
O Salmo 102:25, 26 reza: “Há muito [tu, Deus,] lançaste os alicerces da própria terra e os céus são o trabalho das tuas mãos. Eles é que perecerão, mas tu mesmo continuarás de pé; e todos eles se gastarão como a roupa. Tu os substituirás assim como a uma vestimenta e eles terminarão a sua vez.” Isto suscita a pergunta: Como é que Deus poderia ser o Criador de céus iníquos e de uma terra iníqua?
Pois bem, poderia argumentar-se que Deus criou as criaturas espirituais que se rebelaram e que finalmente se tornaram céus iníquos sobre a humanidade, e que Deus criou Adão e Eva, dos quais descenderam todas as pessoas alienadas de Deus. Entretanto, deve-se observar que nem a própria passagem, nem o contexto em que ocorre induzem prontamente a tal conclusão. Depois, também, não há nenhum outro texto que diga que Jeová lançou os alicerces duma sociedade humana iníqua ou que ele criou céus iníquos. Portanto, é razoável que devemos procurar uma explicação que se ajuste de modo mais natural e lógico ao contexto.
Conforme revela o cabeçalho do Salmo 102, este salmo é “uma oração do atribulado no caso de ele se debilitar e derramar sua preocupação diante do próprio Jeová”. Tal atribulado pensaria logicamente na eternidade de Jeová, em relação com os físicos céus e terra. Sim, a criação física de céus e terra é permeável. Poderiam ser destruídos, se fosse do propósito de Deus. Dessemelhante da existência eterna de Deus, a permanência de qualquer parte de sua criação física não é independente. Conforme se vê no caso da terra, a criação física precisa passar por um processo contínuo de renovação para perdurar ou manter a sua forma existente. Que os céus físicos dependem da vontade de Deus e do Seu poder sustentador é indicado no Salmo 148. Depois de se referir ao sol, à lua e às estrelas, bem como a outras partes da criação de Deus, este Salmo (versículo 6) diz que Deus “os mantém estabelecidos para sempre, por tempo indefinido. Deu um regulamento, e este não passará”.
Em Hebreus 1:10, 11, as palavras do Salmo 102:25, 26 são aplicadas a Jesus Cristo. Dele também se pode dizer que ‘lançou os alicerces da terra’ e produziu os céus como ‘obras das suas mãos’, porque o Filho unigênito de Deus foi o Agente pessoal de Deus usado na criação do universo físico. (João 1:1, 2; Col. 1:15, 16) Ao salientar a grandiosidade do Filho de Deus, que agora usufrui a incorrutibilidade, uma “vida indestrutível” (Heb. 7:15, 16), o escritor da carta aos hebreus contrasta a permanência do Filho com a da criação física, a qual Deus, se quisesse, poderia enrolar assim como a uma capa’ e por de lado. — Heb. 1:12.
Concordemente, atribui maior permanência a
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