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  • w66 15/2 pp. 99-100
  • Dar-se bem com os outros

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  • Dar-se bem com os outros
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
w66 15/2 pp. 99-100

Dar-se bem com os outros

SERÁ que há pessoas com as quais o leitor tem dificuldade de se dar bem? O que pode ser feito quanto a isso? Por exemplo, verifica que bom número de pessoas o irritam? Se tiver dificuldade neste sentido, talvez pergunte a si mesmo: ‘De quem é a culpa? Da outra pessoa ou minha? Se parecer que todos os demais estão errados, então, é bem provável que o leitor talvez precise fazer alguns ajustes.

Um ajuste que muitos podem fazer a fim de se dar bem com os outros é desperceber seus erros ou falhas, debitando-as à imperfeição. Por que fazer questão se o assunto é inconseqüente? Assim, aconselha o conselho inspirado da Palavra de Deus: “Quem busca a amizade, encobre uma falta, o que repete a coisa, divide os amigos.” — Pro. 17:9, CBC.

Assim, por se desperceber uma falta, tolerando outra pessoa apesar das falhas, conserva-se o amigo. É mais fácil fazer isto quando consideramos que a outra pessoa é imperfeita, que fará erros. Portanto, não espere demais dos outros, mas, faça concessões à inabilidade deles de corresponder ao que é perfeito. Por não exigir a plena medida do que nos é devido, fazemos concessão para a falha dos outros. Esta bondade nos auxilia a nos dar bem com os outros.

A pessoa sábia faz concessão, também, para a realidade de que não pode agir da mesma forma para com todos. As pessoas diferem; têm diferentes personalidades, hábitos diferentes, características diferentes. O que talvez consideremos ser de bom gosto, outrem talvez considere questionável. Amiúde, é por coisinhas mui pequenas que duas pessoas não se dão bem. Por conseguinte, a fim de evitar o conflito de personalidades, disponha-se a fazer concessões. Seja flexível.

Por exemplo, há o caso do apóstolo cristão, Paulo. Em sua atividade de pregação era jeitoso; tentava entender a idéia dos com que falava; apelava ao raciocínio deles. (1 Cor. 9:20-22) Quando falava aos homens de Atenas, referiu-se ao seu próprio altar religioso e à sua inscrição “Ao Deus Desconhecido” e também citou os próprios poetas deles a fim de transmitir o que desejava. (Atos 17:22-28) O apóstolo Paulo se ajustou aos pontos de vista deles. Será que não podemos aplicar o mesmo principio em tratar com os outros? Para nos dar melhor com os outros, não seria sábio ajustar-nos às personalidades deles? Não que transigíssemos os princípios justos, mas que nos esforçássemos a entender o ponto de vista da outra pessoa.

A disposição natural da pessoa talvez faça que se interesse tanto pelos outros ao ponto de desejar conhecer muitos pormenores sobre eles e o que têm feito. Em virtude desta característica, poderá surgir fricção; talvez torne difícil que alguém se dê bem com os outros, pois alguns talvez considerem que certos assuntos só são da sua conta. No interesse de relações agradáveis, quão melhor é ser amigável e, ao mesmo tempo, não ser íntimo demais. Seu amigo talvez ache que tenha boa razão para não lhe pôr a par de certos assuntos. Assim, antes de fazer perguntas, considere se talvez constituam apenas fonte de fricção.

Os hábitos ou modos de outrem talvez sejam motivo de irritação que torne difícil dar-se bem com ele. Talvez ele seja desleixado. Se esta for a dificuldade dele, atucaná-lo continuamente a respeito disso não é a forma de preservar relações pacíficas. Naturalmente, isto não significa que deva contrair os hábitos ruins dele. Mas, antes de criticá-lo, é bom contar até dez — dez de suas próprias faltas. Depois disso, estará com melhor disposição mental para dar sugestões com jeito, se for apropriado fazer isso.

Amiúde, duas pessoas de fortes personalidades não se dão bem. Cada uma talvez não hesite em insistir que seus conceitos dos assuntos são corretos. Quando tais pessoas estão em íntimo contato, não é incomum que elas ‘pisem nos calos uma da outra’. Se surgir uma contenda, é bom lembrar-se de que nenhuma das duas pode culpar a outra, pois quando um não quer, dois não brigam.

A Bíblia Sagrada reconhece isso, de modo que o conselho inspirado, dado em Provérbios 17:14, diz: “Começar uma questão é como soltar as águas; desiste, antes que se exaspere a disputa.” (CBC) Pequenina brecha numa represa que retenha água pode eventualmente levar a terrível inundação. Assim, semelhantemente, quando se dá pequena vazão à ira e à irritação, podem tornar-se um dilúvio de palavras e ações iradas, resultando em dano e prejuízo. Assim, antes que qualquer discussão leve a tal resultado, é melhor mudar de assunto; ou, deixar a pessoa “antes que se exaspere a disputa”, destarte impedindo um choque prejudicial.

Havendo pessoas de tantas personalidades diferentes na terra, certamente é um desafio dar-se bem com todas. Mas, os cristãos são obrigados a tentar, pois são instruídos: “Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens.” (Rom. 12:18) Se hão de fazer isto, os cristãos têm de se “revestir da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça”. (Efé. 4:24) A “nova personalidade” é composta de tais qualidades como a longanimidade, o domínio próprio e a mansidão, que habilitam a pessoa a dar-se bem até mesmo com pessoas difíceis de se dar.

Ademais, a “nova personalidade” tenta suportar os outros, em harmonia com a injunção bíblica, de ‘suportar-vos uns aos outros em amor’. (Efé. 4:2) Todavia, a “nova personalidade” não acompanha a multidão mundana nas pilhérias obscenas ou na conduta errada, nem arde de irritação, ira e gritaria. A “nova personalidade”, que habilita a pessoa a dar-se bem com os outros, faz o que é correto.

Por conseguinte, pode-se dizer que a habilidade de dar-se bem com os outros é medida da madureza cristã da pessoa. A pessoa madura sabe que, quando um não quer, dois não brigam; ademais, não espera demasiado dos outros e está disposta a desperceber a conduta imatura dos outros. Bem sabe que sua habilidade de dar-se bem com os outros é um reflexo iluminador de sua madureza cristã.

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