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  • O orgulho é perigoso
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 15/11 pp. 693-694

O orgulho é perigoso

SENTE-SE atraído aos que sempre se dão a aparência de estarem certos? Não se sente antes repelido pelos que continuamente se gabam de sua capacidade, suas realizações, sua riqueza ou posição! Não o aborrece quando alguns se apressam a salientar os erros dos outros, mas se negam a reconhecer seus próprios, ofendendo-se até mesmo quando alguma falta é trazida à sua atenção?

Sim, tais expressões de orgulho repelem e irritam. Não pode haver dúvida de que o orgulho tem mau efeito sobre os outros, derrubando em vez de edificar. Pode criar ressentimentos e por fim arruinar as boas relações com o próximo.

Mas o que é orgulho? É imoderado amor próprio; é um sentimento desarrazoado de superioridade quanto aos próprios talentos, sabedoria, beleza, riqueza e categoria. Costuma revelar-se externamente por um porte altivo, convencido e presunçoso.

Visto que o orgulho é uma falta comum entre os homens imperfeitos, faremos bem em controlá-lo e assim evitar seus efeitos prejudiciais. Isto requer que desenvolvamos ou mantenhamos o reconhecimento de coração de que o orgulho não tem fundamento válido. Sem importar raça, nacionalidade, educação, capacidade, realizações ou situação econômica, todos os homens são pecadores e descendentes de pecadores. Este não é motivo para jactância, não é verdade?

Contudo, alguém talvez diga: ‘Trabalhei arduamente para alcançar a posição ou o destaque que agora tenho.’ Mas dá-lhe isso um motivo para ser orgulhoso? Ora, deu-se ele a si próprio a capacidade de desenvolver algum talento ou habilidade? Se tivesse nascido com grandes limitações mentais ou físicas, será que seus melhores esforços o teriam habilitado a chegar mesmo perto de suas realizações atuais! Um argumento registrado nas Escrituras Sagradas fornece o conceito equilibrado sobre isso. Lemos: “Quem te faz diferir de outro? Deveras, o que tens que não tenhas recebido! Se, agora, deveras o tens recebido, porque te jactas como se não o tivesses recebido?” — 1 Cor. 4:7.

Além da avaliação correta de si mesmo, o respeito pela dignidade dos outros é vital no controle do orgulho. O conselho da Bíblia é: “Não [façais] nada por briga ou por egotismo, mas, com humildade mental, [considerai] os outros superiores a vós.” — Fil. 2:3.

É bom que o cristão reconheça que outros concrentes talvez tenham certas qualidades superiores às suas próprias. Podem ser exemplares em mostrar amor, bondade, compaixão ou consideração. Anos de estudo bíblico talvez tenham dado a alguns uma compreensão excelente dos princípios bíblicos e de sua aplicação à vida diária. Embora outros talvez não se destaquem muito em conhecimento, podem ter muita experiência valiosa na vida. Também destes se pode aprender algo, mesmo que seja apenas a questão de passar a reconhecer que há mais de um modo de encarar os assuntos. Isto impedirá que se cometa o engano de tentar enquadrar todos no mesmo molde e de ser arrogante nas decisões ou em rejeitar sugestões.

Fazer alguém com que outro se sinta rebaixado ou inferior, por ele se considerar superior em conhecimento, capacidade ou experiência, é algo perigoso. Por exemplo, na congregação cristã, um servo ministerial talvez se chegue a um ancião com uma sugestão. Ora, qual seria o resultado se o ancião o repelisse sem dar a devida consideração à sugestão dele, dando a entender que o servo ministerial estava fora de ordem? Não se sentiria o servo ministerial magoado e entristecido por ser mal entendido! Ao mesmo tempo, a demonstração de orgulho, embora menor, poderá rebaixar o conceito que o servo ministerial forma do ancião. Questionaram-se suas motivações sem razão válida poderá fazer com que o servo ministerial consciente ou subconscientemente conclua que todo o critério do ancião talvez não seja dos melhores. Magoado com o que aconteceu, talvez exponha seu coração a um amigo íntimo e o conceito deste amigo também poderá ficar adversamente afetado por um tempo.

Certamente, vale ser imitado o exemplo de Jesus Cristo. Ele não permitiu que o ‘conhecimento o enfunasse’. (1 Cor. 8:1) Embora soubesse todas as respostas certas, não desafeiçoou os outros por chamar atenção para sua superior capacidade, conhecimento, experiência e sabedoria. Não fez os seus discípulos pensar que, depois de os deixar, eles nunca poderiam realizar a obra ao ponto em que ele o fez. Ao contrário, expressou confiança neles e concedeu-lhes honra, dizendo aos seus discípulos: “Digo-vos em toda a verdade: Quem exercer fé em mim, esse fará também as obras que eu faço; e ele fará obras maiores do que estas, porque eu vou embora para o Pai.” (João 14:12) E, como grupo, os discípulos de Jesus Cristo fizeram obras em escala maior do que ele, e por um período maior de tempo. — Veja Mateus 5:14.

Ora, se Jesus, como homem perfeito, pôde expressar tal confiança nos crentes, porque devia qualquer homem imperfeito concluir que os outros simplesmente não podem fazer o que ele pode? O homem que demonstrar tal pensamento orgulhoso dificultará as coisas para si mesmo e para os outros. Desanimará os outros de querer trabalhar com ele, porque os faz sentir inferiores e não merecedores de confiança. Em resultado, são privados de certa medida de interesse pessoal.

Especialmente perigoso, porém, é um “espírito” predominantemente orgulhoso. Faz com que os que o possuem se ressintam de críticas, correções ou disciplina válidas, de fato, rejeitando o conselho da Palavra de Deus. Isto os leva a seguir um modo de vida que forçosamente lhes causará a ruína. O provérbio bíblico o expressa aptamente: “O homem repetidas vezes repreendido, mas que endurece a cerviz, será repentinamente quebrado, e isto sem cura.” (Pro. 29:1) Isto se dá assim porque a pessoa predominantemente orgulhosa se coloca em oposição a Deus e do que Ele espera dos que aceita como Seus servos. Conforme diz a Bíblia: “Todos vós, porém, cingi-vos de humildade mental uns para com os outros, porque Deus se opõe aos soberbos, mas dá benignidade imerecida aos humildes.” — 1 Ped. 5:5.

É vital, pois, que os cristãos se empenhem arduamente em controlar o orgulho. Não só pode o orgulhoso prejudicar os outros, mas ele pode também perder a aprovação e a vida da parte de Deus. Deveras, o orgulho é perigoso.

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