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  • ‘Divulgaria um defeito’?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
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w80 15/9 pp. 3-4

‘Divulgaria um defeito’?

‘NÃO estou interessado na sua mensagem da Bíblia. Não preciso dela. Vou regularmente à igreja e levo uma vida de boa moral. Por que não vai pregar àquela gente lá do outro lado da rua? Eu poderia contar-lhe algumas coisas sobre eles. Precisam mesmo de um pouco de religião.’

Não é incomum que os cristãos encontrem tal reação quando procuram divulgar as verdades bíblicas aos seus vizinhos. A tendência de enaltecer-se e falar mal dos outros não é nova. Há milhares de anos, o salmista inspirado apresentou Jeová Deus como dirigindo “ao iníquo” as seguintes palavras: “Soltaste a tua boca para o que é mau, e manténs a tua língua ligada ao engano. Estás sentado e falas contra o teu próprio irmão, e divulgas um defeito contra o filho da tua mãe.” — Sal. 50:19, 20.

Quando surge numa palestra o nome de alguém de sua família, de um conhecido ou talvez de determinado grupo étnico, sente-se também inclinado a ‘divulgar um defeito’? É provável que admita que é bem fácil criticar os outros. Muitos dos que fazem isso sentem-se mal por causa disso e gostariam de vencer o problema das críticas crônicas. A Palavra de Deus pode ajudar neste respeito. Em que sentido?

‘POR QUE CAUSAR DESOLAÇÃO?’

Pensar nas más conseqüências das críticas pode motivar a evitá-las. As Escrituras advertem de alguém se achar virtuoso aos seus próprios olhos, caraterística daqueles que habitualmente criticam os outros: “Não fiques justo demais, nem te mostres excessivamente sábio. Por que devias causar a ti mesmo a desolação?” (Ecl. 7:16) Quem é “justo demais” passa a formar um alto conceito sobre as suas próprias habilidades, junto com uma atitude condenatória para com os outros. A conseqüência para tal que se arvora em crítico é a “desolação”. Não só os seus semelhantes ‘o evitam como uma praga’, mas, o que é mais sério, ele perde o favor de Deus.

Um motivo importante disso é que aquele que constantemente critica os outros despercebe os seus próprios defeitos. Mas as Escrituras dizem claramente que todos os humanos são imperfeitos de nascença. (Sal. 51:5; Rom. 5:12) “Não há homem que não peque.” (1 Reis 8:46) Por isso, os outros acham muito desagradável quando são constantemente criticados por alguém que é igualmente culpável.

“MAIS SANTO” DO QUE OS OUTROS?

Talvez já tenha notado que os muito religiosos costumam muitas vezes menosprezar os outros. A Bíblia fornece um exemplo incomum disso, em Isaías 65:2-5:

“O dia inteiro estendi as minhas mãos para um povo obstinado, os que andam no caminho que não é bom, atrás dos seus pensamentos; o povo que se compõe dos que de contínuo me ofendem diretamente à minha face, sacrificando nos jardins e fazendo fumaça sacrificial sobre os tijolos, sentando-se entre as sepulturas, que também passam a noite nas guaritas das sentinelas, comendo carne de porco, havendo nos seus vasos até mesmo caldo de coisas imundas; os que dizem: ‘Fica onde estás. Não te aproximes de mim, pois eu certamente te transmitiria santidade.’”

Segundo a versão de João Ferreira de Almeida, edição atualizada, esses israelitas diziam: “Fica onde estás, não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu.” Imagine só! Eles se empenhavam numa adoração falsa e idólatra. Sentavam-se entre as sepulturas, o que já por si só os tornava impuros. (Núm. 19:14-16) Seu objetivo nisso era provavelmente comunicar-se com os mortos — algo que Deus encarava como detestável. (Deu. 18:10-12; Isa. 8:19-22) Além disso, comiam carne de porco, outra coisa diretamente contrária à lei escrita de Deus então vigente. (Deu. 14:7, 8) Não obstante, suas atividades religiosas induziram-nos a se sentirem ‘mais santos’ do que os outros, tanto assim que queriam que os outros israelitas ficassem longe deles, para não contraírem santidade. Segundo a Bíblia, mesmo os que praticam a verdadeira adoração podem tornar-se vítimas dum alto conceito sobre si mesmos e dum ponto de vista negativo sobre os outros. — 1 Cor. 4:6.

NÃO CRITIQUE

Reconhece que tem a tendência de ser crítico demais dos outros? O que lhe poderá ajudar a vencer tal inclinação? Em primeiro lugar, lembre-se de que também tem muitas faltas. “És inescusável, ó homem, quem quer que sejas, se julgares”, declarou o apóstolo Paulo, “pois, nas coisas em que julgas outro, condenas a ti mesmo, visto que tu, que julgas, praticas as mesmas coisas”. — Rom. 2:1.

Do lado positivo, o próprio Deus fornece o exemplo perfeito de lidar com os defeitos dos outros. “Jeová é misericordioso e clemente”, escreveu o salmista, “vagaroso em irar-se e abundante em benevolência. Não ralhará para sempre, nem ficará ressentido por tempo indefinido. Ele nem mesmo fez a nós segundo os nossos pecados; nem trouxe sobre nós o que merecemos segundo os nossos erros”. — Sal. 103:8-10; veja Lucas 17:3, 4.

As Escrituras incentivam os cristãos a imitarem a atitude misericordiosa de Jeová Deus. “Continuai a suportar-vos uns aos outros e a perdoar-vos uns aos outros liberalmente, se alguém tiver razão para queixa contra outro.” (Col. 3:13) Note que se deve conceder perdão mesmo quando há uma legítima “razão para queixa”. Mostrando a importância de se perdoarem os defeitos dos outros, Jesus declarou: “Se perdoardes aos homens as suas falhas, também o vosso Pai celestial vos perdoará; ao passo que, se não perdoardes aos homens as suas falhas, tampouco o vosso Pai vos perdoará as vossas falhas.” — Mat. 6:14, 15.

Visto que toda a família humana herda o pecado, todos têm muitos defeitos. Mas pensar e falar sobre os defeitos dos outros só produz relações prejudicadas tanto com Jeová Deus como com o nosso próximo. Em vez de imitar a Deus, aquele que habitualmente critica os outros reflete o espírito daquele a quem a Palavra de Deus chama de “acusador”, Satanás, o Diabo. (Rev. 12:10) Portanto, da próxima vez que a sua conversa passar a girar em torno de outras pessoas, esteja decidido a não divulgar um defeito.

“Tem-se aproximado o fim de todas as coisas. Sede ajuizados, portanto, e sede vigilantes, visando as orações. Acima de tudo, tende intenso amor uns pelos outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” — 1 Ped. 4:7, 8.

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