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É você pacificador bem armado?A Sentinela — 1980 | 15 de fevereiro
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visão mental fixa em nossa derradeira salvação, o prêmio da vida eterna, somos ajudados grandemente a lutar com denodo contra qualquer coisa que poderia desviar-nos de nosso alvo. A positiva “esperança da salvação”, que Deus nos revelou, pode ser suficientemente poderosa para nos dar o tipo de proteção que o capacete dava aos guerreiros de outrora. — 1 Tes. 5:8.
Os ataques feitos aos cristãos com freqüência vêm na forma de argumentos e raciocínios deturpados. Quando isto acontece, precisamos da “espada do espírito”, a Palavra de Deus, a Bíblia. As Escrituras são produto do espírito santo e têm por objetivo ‘repreender, endireitar as coisas, disciplinar em justiça’. (2 Tim. 3:16) Equipados com um conhecimento exato da Bíblia podemos discernir entre o certo e o errado. (Heb. 5:14) Isto nos habilita a ‘demolir raciocínios e toda coisa altiva levantada contra o conhecimento de Deus’. — 2 Cor. 10:5.
PERSEVERE EM ORAÇÃO
Naturalmente, nunca devemos perder de vista que o provedor de nossa armadura espiritual é Deus. Ele é Aquele que nos salvaguardará para a vida eterna enquanto nos empenharmos em ser dóceis à operação do seu espírito. É por isso que faremos bem em perseverar em oração, mostrando assim nossa completa dependência de Jeová Deus. Visto que todos os cristãos devotados participando do mesmo conflito espiritual, não iremos limitar nossas orações apenas a nós mesmos, mas iremos incluir a fraternidade inteira. Isto está em harmonia com o encorajamento adicional do apóstolo Paulo: “Ao passo que com toda forma de oração e súplica, em todas as ocasiões, fazeis orações em espírito. E, para este fim, mantende-vos despertos com toda a constância e com súplica a favor de todos os santos.” — Efé. 6:18.
Visto que está em jogo nossa derradeira salvação, temos bons motivos para permanecer pacificadores bem armados. Portanto, continue a fazer o exame de si mesmo. Certifique-se de que está usufruindo a orientação e o apoio da verdade cristã, de que a justiça está protegendo seu coração, de que sua fé é forte o bastante para resistir a ataques exteriores e interiores, de que a esperança de ganhar a vida eterna está protegendo suas faculdades mentais, e de que é capaz de usar a Palavra de Deus corretamente ao batalhar contra idéias que destroem a fé e contra “as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais”. Empenhe-se em continuar espiritualmente alerta, deixando-se guiar pelo espírito de Deus, ao passo que ora de modo apropriado em muitas circunstâncias ou ocasiões que exigem agradecimentos, louvor, ou pedidos de ajuda e de orientação de cima. Sim, empenhe-se para ser pacificador bem armado.
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O nome de Deus na BíbliaA Sentinela — 1980 | 15 de fevereiro
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O nome de Deus na Bíblia
Surge cada vez mais evidência que leva à conclusão de que o nome pessoal de Deus (escrito com as consoantes hebraicas “ihvh”, mas, em português, usualmente “Jeová”) estava originalmente incluído no que é chamado de Novo Testamento. Resumindo um artigo sobre isso em outro periódico erudito, uma publicação disse:
“Nos [manuscritos] gregos pré-cristãos do A[ntigo] T[estamento], o nome (ihvh) não foi traduzido por ‘kyrius’ [senhor], conforme muitas vezes se pensava. O Tetragrama foi usualmente escrito por extenso em letras aramaicas ou páleo-hebraicas. . . . Num tempo posterior, substitutos tais como ‘theos’ [Deus] e ‘kyrios’ suplantaram o Tetragrama . . . Há um bom motivo para se acreditar que um padrão similar se desenvolveu no N[ovo] T[estamento], i. e., que o nome divino foi originalmente escrito no NT nas citações do AT e nas alusões a ele, mas, no decorrer do tempo, foi suplantado por substitutos.” — “New Testament Abstracts”, 3, 1977, p. 306.
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