‘Lembrando-se do Criador’

Quantos são os jovens que mantêm em primeiro lugar os interesses espirituais? Em algumas sociedades o costume talvez seja namorar cedo na vida, casar-se cedo, ficar logo sobrecarregado de responsabilidades familiares ou no empenho por uma carreira no mundo. Mas, devem os jovens cristãos seguir tal rotina? Há muitas outras coisas que os jovens solteiros, que estão dispostos a ser abnegados, podem desfrutar ao ‘lembrar-se do Grandioso Criador’ durante a mocidade. — Eclesiastes 12:1.

Por exemplo, em Iocoama, Japão, mora Yutaka, que, junto com Keisuke, seu irmão mais novo, estudava com uma Testemunha pioneira. Ele tinha na época nove anos. Após algumas semanas a mãe deles notou uma acentuada melhora no comportamento dos dois meninos, visto que começaram a aplicar os princípios cristãos. Portanto, ela passou a estudar, juntamente com outros três filhos. O pai, vendo a alegria que sua família derivava dos estudos da Bíblia passou a estudar junto com eles, e, no devido tempo, todos foram batizados.

Aos dez anos, Yutaka ingressou no serviço de pioneiro auxiliar. Prosseguiu neste por mais de sete anos, durante o que para nós equivale ao 1.º grau, e também durante o 2.º grau. Tem devotado muito tempo ao serviço do Reino cedinho de manhã, dando testemunho aos transeuntes na estação de trem local. Para evitar acordar o restante da família com um despertador, amarrava um cordão ao seu braço, dependurando a outra extremidade do cordão do lado de fora da janela. Seu companheiro no serviço de pioneiro auxiliar passava e no horário desejado dava um puxão. Depois de mais de sete anos como pioneiro auxiliar, Yutaka conseguiu em setembro de 1983 o alvo de ser pioneiro regular. Ele concluiria o 2.º grau em março de 1984.

Em Takatsuki, no Japão, Yasuko está cursando o oitavo ano de escola. Ela dirige toda semana sete estudos bíblicos domiciliares — cinco com colegas de escola e dois com professores seus. Quando o Nosso Ministério do Reino no Japão relatou a experiência dela, ela mostrou o artigo aos seus professores, lembrando-os de que, agora que a história estava impressa, seria bom estudarem bem.

— Os que se ‘lembram do Grandioso Criador’ enquanto são jovens, quer por ser pioneiros, quer por fazer outro serviço zeloso regular, podem desenvolver “o amor do Pai”, o qual é muito mais desejável do que qualquer coisa que o mundo possa oferecer. Deveras, “o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. — 1 João 2:15-17.

Perguntas dos Leitores

◼ Qual é a diferença entre imortalidade e vida eterna?

Tanto os ungidos que recebem a vida espiritual no céu como os humanos a quem Deus declara justos para a vida na terra paradísica usufruirão a vida infindável. Portanto, se pensar no resultado, a imortalidade no céu e a vida eterna na terra resultam basicamente na mesma coisa — viver para sempre. Há, porém, alguns comentários que podem ser feitos a respeito da imortalidade.

A palavra grega traduzida “imortalidade” (athanasia) é composta do prefixo negativo a e de thanatos, que significa “morte”. Imortalidade tem assim o sentido básico de ‘sem morte’, ou imune a morte. Compreensivelmente, Jeová é a fonte absoluta de toda a vida e é imortal. (Salmo 36:9; 90:1, 2) Isso é confirmado pelo fato de que seu Filho glorificado, que agora “é o reflexo da . . . glória [de Deus] e a representação exata do seu próprio ser”, é descrito como “o Rei dos [homens] que reinam e Senhor dos que dominam, o único que tem imortalidade”. (Hebreus 1:3; 1 Timóteo 6:15, 16) Nenhuma criatura pode tirar a vida de Jesus como imortal, o que o torna diferente dos humanos ou dos espíritos que podem morrer. Lemos adicionalmente: “Cristo não morre mais, agora que tem sido levantado dentre os mortos; a