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  • g78 22/9 pp. 23-24
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  • Como é influenciado?
  • Despertai! — 1978
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Despertai! — 1978
g78 22/9 pp. 23-24

Como é influenciado?

ASSISTE ao futebol ou a outros esportes pela televisão? Assistiu aos jogos da Copa do Mundo? Até onde vão seus esforços de assistir a eles? Quão importante lhe é o seu resultado?

Para muitos, o que importa mais do que praticamente qualquer outra coisa é se seu time vence. As rivalidades entre países podem ser incrivelmente intensas, resultando em fortes sentimentos nacionalistas. “Para muitos”, comentou o Times de Nova Iorque, “o futebol é uma forma simbólica de guerra”. Para ilustrar, o jornal descreveu os resultados duma partida que deu ao Peru uma vaga nas finais da Copa do Mundo de 1970, afirmando:

“Quando o jogo terminou, a maioria da população de Lima foi para as ruas. Um garoto mal-arrumado saiu correndo por um portão próximo da Igreja de São Francisco, abraçou enorme cachorro preto, e gritou: ‘Que felicidade! Que dia lindo para o Peru! Ganhamos, Pepito! Ganhamos!’

“Tomaram conta de Lima filas de carros loucamente decorados, e multidões de pessoas que cantavam e dançavam a noite toda. Milhares de pessoas caminharam para a casa do Presidente Velasco, que subiu ao teto e agitou enorme bandeira. O Presidente, com a voz rouca de emoção, juntou-se à cantoria. Num discurso de improviso, disse à multidão que a má orientação dada pelas administrações anteriores resultara em times de futebol perdedores.”

O precedente é típico dos intensos sentimentos de muitos fãs dos esportes. A vitória os leva ao ápice do êxtase, porém, a derrota talvez os leve às raias do desespero. Isto poderá resultar em terríveis conseqüências, como observamos no artigo anterior. Sente-se alguma vez influenciado por um espírito de competição? Quando joga um time com que simpatiza, fica emocionalmente envolvido, talvez até mesmo fazendo o desafio: ‘Vamos mostrar-lhe quem é o melhor?’

A Bíblia provê sábia orientação relativa a isto. Se a aplicarmos, certamente tiraremos proveito. Observe o que as Escrituras afirmam: “Não fiquemos egotistas, atiçando competição entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gál. 5:26) O que significa isto?

‘Atiçar Competição’

Segundo léxicos greco-ingleses, a palavra grega aqui traduzida “atiçando competição” significa “conclamar”, “desafiar ao combate ou à disputa com alguém”. Assim, A Bíblia de Jerusalém apresenta a tradução: “Não sejamos cobiçosos de glória vã, provocando-nos uns aos outros.” E uma nota marginal da edição de 1950, em inglês, da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs oferece a alternativa, “obrigando uns aos outros a uma demonstração de forças”.

Os exércitos obrigam os oponentes a uma “demonstração de forças”, e também o fazem os guerreiros. Lembre-se de como, nos tempos antigos, o fanfarrão Golias bradou: “Não sou eu filisteu e vós servos pertencentes a Saul? Escolhei para vós um homem e desça ele a mim. . . . Dai-me um homem e lutemos entre nós!” (1 Sam. 17:8-10) Mas, os cristãos desejarão evitar tal espírito ao participarem num jogo. A vida não depende de se ganhar ou perder tais jogos. O futebol e outros esportes devem ser mantidos na perspectiva correta — como simples recreação, como diversão temporária — e não como algo de importância vital.

Como encara os esportes? Por exemplo, tem por hábito perder as reuniões cristãs para participar em jogos ou assistir a eles? Por outro lado, será que mudar o horário de reuniões cristãs regulares de modo que não coincidissem com jogos da Copa do Mundo indicou que se dava o valor correto aos assuntos espirituais? Será que fazer isto significou dar bom exemplo para os que começam a fazer progresso espiritual? Lembre-se, Jesus instou: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino.” — Mat. 6:33.

Que Dizer da Participação?

Participar em jogos, tais como o futebol, pode ser proveitoso. A Bíblia diz: “O treinamento corporal é proveitoso para pouca coisa, mas a devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas.” (1 Tim. 4:8) Visto que envolve muita correria, o futebol fornece excelente exercício. E, devido ao envolvimento na partida, a mente poderá beneficiar-se por se desviar de outras preocupações. Mas quando jogado com motivo errado — para vencer a todo custo — surgem problemas. É isto que sói acontecer no futebol profissional. Também, a coisa mais importante — “a devoção piedosa” — pode ser sufocada. Observe, portanto, a decisão feita por um jogador profissional:

“Em 1965, meus sonhos se tornaram realidade e pude dizer prazerosamente a meus colegas de trabalho na oficina mecânica: ‘Meus amigos, acabo de assinar um contrato com o Bayern-Munique!’ (o clube de futebol profissional). O que eu antes fazia após as horas de trabalho tornou-se então parte do próprio dia de trabalho: preparativos para os jogos, exercício, treinos em campo.

“Para mim, com 18 anos, o grande mundo do futebol profissional tinha começado! Junto de Franz Beckenbauer e Georg Schwarzenbeck, junto com os quais crescera, joguei com Gerd Müller e Sepp Maier (todos os quatro sendo membros da equipe que ganhou a Copa do Mundo de 1974).

“Destaques da minha carreira profissional foram a vitória da Taça alemã de 1966, perante 66.000 fãs, no Estádio Wald, de Francfort, os jogos do campeonato europeu que se seguiram, e nossa viagem à América do Norte e do Sul em 1967. Em 1968/69, fui negociado com o clube Primeiro FC de Nurembergue, e, em 1969/70, com os Kickers de Estugarda.

“Em Estugarda comecei a estudar seriamente a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Logo compreendi que os cristãos não deviam negligenciar suas reuniões. Quando estava em casa, isto não era problema; mas quando viajava, geralmente perdia o inteiro fim-de-semana viajando.

“Minha decisão de deixar o futebol profissional não foi fácil. No entanto, em 3 de agosto de 1973, simbolizei minha dedicação a Jeová Deus pelo batismo em água, em Munique. O futebol me dera muito prazer na vida, mas jamais se poderia comparar com o prazer obtido em saber que se possui excelente relação com Jeová.”

A capacidade do homem de jogar — sua graça, sua agilidade — são dons de um Criador feliz. Mas, como tantos outros dons, estes podem ser mal utilizados e abusados. É mister ter equilíbrio, manter as coisas na devida perspectiva. Sempre devemos ter presente o valor superior da devoção piedosa, “visto que tem a promessa da vida agora e daquela que há de vir”. — 1 Tim. 4:8.

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