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  • Tire proveito de sua consciência dada por Deus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
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  • QUE INDICA A PALAVRA DE DEUS?
  • COMO INFLUIRÁ EM OUTROS?
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
w83 15/1 pp. 22-27

Tire proveito de sua consciência dada por Deus

“A lei de seu Deus está no seu coração; seus passos não vacilarão.” — Salmo 37:31.

1, 2. Por que sermos guiados por nossa consciência deve interessar-nos? (Provérbios 12:15; 14:12)

EMBORA Deus não tenha dado aos cristãos um extenso código de leis, ele nos forneceu algumas leis, ou regras específicas, e muitos princípios para serem aplicados segundo a nossa fé e consciência. Mas, uma coisa é ter uma consciência e outra coisa é tirar pleno proveito dela. Muitos acham que, ‘se algo não incomoda a minha consciência, está tudo bem’. É correto tal raciocínio?

2 A Bíblia mostra que devido à carne pecaminosa, a nossa consciência pode desencaminhar-nos; ela pode ser fraca, mal orientada ou aviltada. Podemos compreender melhor o perigo do conceito “permita que sua consciência seja seu guia” por considerarmos os habitantes de Creta, do primeiro século, que eram conhecidos como “mentirosos, feras prejudiciais, glutões desempregados”. — Tito 1:10-12.

3. No caso dos cretenses, como influiu neles a consciência?

3 Como no caso de todas as pessoas, os cretenses tinham uma consciência inata. Mas não tiravam proveito dela. Escrevendo a Tito em Creta, o apóstolo Paulo disse: “Todas as coisas são puras para os puros. Mas, para os aviltados e os sem fé nada é puro, porém, tanto as suas mentes como as suas consciências estão aviltadas.” (Tito 1:15; Romanos 2:14, 15) A maioria dos cretenses tinham uma consciência insensível, que não os ajudava a fazer o que era moral ou limpo. (1 Timóteo 4:2) ‘Nada era puro’ para muitos cretenses. Como assim? Tendo consciências aviltadas, eles encaravam toda situação como oportunidade para fazer o mal. Talvez dissessem: ‘Isso não aflige minha consciência.’ Mas, devia ter afligido! Contudo, alguns judeus cretenses ou prosélitos estavam em Jerusalém para o Pentecostes de 33 EC. O conhecimento espiritual deles os teria ajudado a evitar serem mentirosos, injuriosos ou glutões. E os que aceitaram Jesus foram ajudados adicionalmente pelo que este ensinou sobre ter uma consciência boa e operante. — Atos 2:5, 11; Tito 1:5; 2:2-5; 3:3-7.

4, 5. Do caso de Paulo, que podemos aprender a respeito de consciência?

4 A consciência, porém, pode desencaminhar até mesmo uma pessoa exposta à influência da Palavra de Deus e que deseja agir com acerto. Saulo, ou Paulo, conhecia as Escrituras e adorava a Deus zelosamente de acordo com a Lei. Contudo, deixou de acompanhar o desenrolar progressivo da vontade de Deus. Depois que o Messias veio, pregou e morreu em cumprimento de profecia, Paulo continuou praticando o judaísmo farisaico. Sua consciência não o impediu de ‘perseguir a congregação’ e de ‘respirar ameaça e assassínio contra os discípulos do Senhor’. — Filipenses 3:4-6; Atos 9:1, 2.

5 Esses exemplos mostram que nossa consciência pode desencaminhar-nos. Visto que temos muitas decisões a tomar sobre assuntos não abrangidos por leis bíblicas específicas, mas que são assuntos de consciência, precisamos saber como treinar nossa consciência e derivar dela o máximo proveito. Consideraremos a seguir três aspectos.

QUE INDICA A PALAVRA DE DEUS?

6, 7. Qual é uma das maneiras em que a Palavra de Deus pode ajudar-nos em assuntos de consciência?

6 A perfeita Palavra de Deus contém muito que pode esclarecer-nos quanto ao pensamento de Deus, ou quanto a princípios, e educar a nossa consciência. Como já observado, José não dispunha de lei escrita de Deus contra o adultério. Mas, a consciência de José estava corretamente educada. Sem dúvida, havia meditado no fato de que Deus tencionara que o marido e a esposa (“os dois”) fossem uma só carne, sem a intrusão de uma terceira parceria adúltera. E José certamente sabia dos acontecimentos que envolveram o amigo de Deus, Abraão, que forneceram indícios da posição de Deus quanto ao adultério. — Mateus 19:5; Gênesis 2:24; 20:1-18.

7 Podemos similarmente tirar proveito. Por exemplo, talvez tenhamos de tomar uma decisão quanto a participar numa refeição ou negociar com alguém de outra nacionalidade, raça ou formação. Isso é assunto de decisão pessoal. Se, contudo, tivermos assimilado da Bíblia a atitude de Deus, de imparcialidade e justiça, a nossa consciência educada neutralizará qualquer preconceito que talvez nos tenha cercado ao crescermos. Agiremos concordemente. (Atos 10:34, 35; Tiago 2:1-4) Desta forma, os princípios bíblicos também podem nos ajudar.

8. Quando temos de tomar uma decisão de consciência, que devemos fazer?

8 Quando temos de decidir um assunto de modo a ‘termos uma boa consciência’, devemos procurar saber o que Jeová diz que se relacione com o assunto, pois isso pode e deve influir em nossa consciência e em nossa decisão. (1 Pedro 3:16) Além de verificar se há leis que se apliquem diretamente, devemos interessar-nos em saber se há algum princípio bíblico relacionado com o assunto. Será que Jesus fez ou disse algo que revelasse qual era seu pensamento nessa questão? Podemos pesquisar o assunto nas publicações bíblicas que o abordam. E podemos consultar co-cristãos que talvez possam nos ajudar a encontrar princípios bíblicos relevantes. Naturalmente, essa iniciativa não deve ser tomada com a idéia de que eles devem assumir a nossa responsabilidade, nem devemos perguntar: ‘Se estivesse em meu lugar, o que faria’? — Gálatas 6:5.

9. Qual é o nosso alvo, ao decidirmos assuntos relacionados com a consciência?

9 Nas situações em que precisa ser tomada uma decisão pessoal, os cristãos sinceros devem seguir um proceder que os deixe com uma consciência tranqüila para com Deus. Devem prezar poder dizer: “Nossa consciência [dá testemunho] que nos temos comportado no mundo com santidade e sinceridade piedosa . . . porém, mais especificamente para convosco.”(2 Coríntios 1:12) O quanto um cristão ama a Jeová e a seus princípios pode evidenciar-se das decisões que toma em assuntos de consciência.

COMO INFLUIRÁ EM OUTROS?

10, 11. Uma pergunta a respeito de alimento, levantada na antiga Corinto, ilustra que segundo aspecto quanto a questões pertinentes à consciência?

10 Visto que os cristãos querem que sua consciência os motive a imitar a Deus, a preocupação amorosa com outros deve ser uma influência importante nas decisões que envolvem a consciência. Este aspecto entrou em pauta quando Paulo escreveu a respeito de vários assuntos relacionados com alimento.

11 Na congregação coríntia, surgiu uma preocupação a respeito de carne que havia sido sacrificada a ídolos. Para um cristão, teria sido idolatria comer carne sacrificial durante uma cerimônia idólatra. Mas Paulo explicou que não era pecado comer carne que sobrasse dos sacrifícios, que fosse vendida em estabelecimentos comerciais tipo restaurante, ligados a um templo, ou em açougues públicos. (1 Coríntios 8:10; 10:25; Atos 15:29) No entanto, alguns cristãos que previamente haviam adorado ídolos eram sensíveis (tinham consciência fraca) quanto a comer tal carne, mesmo quando era vendida publicamente, sem conexões religiosas. Embora não justificasse a consciência fraca, Paulo instou com outros que levassem em conta esses irmãos. Teria sido desamoroso fazer o que pudesse levá-los a tropeçar ou a sentir-se conscienciosamente livres para participar de novo na idolatria.

12, 13. Por que devem ser levados em conta os conceitos e a consciência dos outros? Exemplifique.

12 Paulo demonstrou a atitude que todos nós devemos ter: “Se o alimento [ou qualquer outra coisa] fizer o meu irmão tropeçar, nunca mais comerei carne alguma.” Se, num assunto que compete a nossa consciência, em que temos, portanto, a liberdade de agir, desconsideramos a consciência dos outros e assim ‘arruinamos os nossos irmãos pelos quais Cristo morreu’, podemos perder nossa boa relação com Deus. Paulo perguntou: “Por que haveria de ser julgada a minha liberdade pela consciência de outra pessoa?” (1 Coríntios 8:3, 11-13; 10:29) Embora um indivíduo ache que se trata de ‘assunto pessoal de consciência’, se prejudicar outros, isso pode resultar em ele ser julgado adversamente por Jeová. Isso mostra quão enganoso pode ser pensar ‘se depende de minha consciência, está tudo bem’.

13 Considere o ocorrido com um casal que recebia os benefícios dum estudo bíblico, assistia às reuniões e estava em vias de se batizar. Um ancião na congregação disse ao marido que ele havia gostado de um certo filme. O homem replicou: ‘O quê?! Você assiste a filmes impróprios para menores de 18 anos?’ O ancião tentou justificar-se, dizendo que alguns desses filmes (considerados questionáveis mesmo pelo mundo) têm valor se os aspectos objetáveis forem desconsiderados. Mas, parece que isso influiu no homem. Depois disso seu progresso foi mais lento do que o de sua esposa. Se o ancião tivesse refletido sobre textos tais como Colossenses 3:2-8, Efésios 5:3-5 e Mateus 7:12, estes talvez tivessem influído em sua consciência e na sua conduta. — 1 Coríntios 9:22, 25-27.

14, 15. Como pode a consciência do corpo de anciãos ter alguma influência em certos assuntos pessoais?

14 Levar outros em consideração envolve também não esperar que aprovem algo que vá de encontro à consciência deles. Por exemplo, os anciãos congregacionais são responsáveis pela concessão de permissão para a realização de cerimônias de casamento no Salão do Reino, pela maneira como estas são realizadas, como o salão é decorado, e assim por diante.a Os anciãos duma congregação escreveram: “Num casamento todas as damas de honra desfilaram pelo corredor, abanando-se com leques. O próximo casamento tinha de superar o primeiro, de modo que as damas de honra percorreram o corredor girando sombrinhas. O próximo tinha de ser maior e melhor; eles queriam vinte damas de honra e vinte acompanhantes. O Salão do Reino começava a ser usado como circo.”

15 Era isso ‘um assunto de consciência’ para decisão particular? Não. Embora a consciência dum casal de noivos permita algo excessivo ou extravagante, a consciência coletiva dos anciãos não poderia ser despercebida. Embora não queiram impor seu gosto pessoal, eles têm por objetivo final a paz, a união e a espiritualidade da congregação inteira. E devem conscienciosamente ajudar pessoas para que ‘saibam como devem comportar-se na família de Deus, que é coluna e amparo da verdade’. — 1 Timóteo 3:15; 1 Coríntios 10:1.

16. Se você tiver de decidir um assunto que compete à sua consciência, que deve considerar?

16 Assim, ao enfrentar uma decisão ‘num assunto de consciência’, devemos refletir sobre (1) o que a Palavra de Deus diz sobre isso e (2) como nossa decisão pode influir em outros ou envolvê-los. Há, porém, um terceiro aspecto importante.

COMO SEREMOS NÓS MESMOS INFLUENCIADOS?

17. Como foi que a consciência influenciou um irmão na cidade de Nova Iorque?

17 A revista Natural History, de agosto de 1981, publicou um artigo a respeito de mensageiros da cidade de Nova Iorque que entregam, de bicicleta, encomendas e cartas urgentes a firmas na cidade. Entre exemplos de homens que entraram nesse tipo de serviço, lemos: “Donald, mensageiro de 41 anos, tem condições de sustentar sua esposa e um filho de 15 anos, com os seus vencimentos. Donald era processador de filmes, mas largou sua profissão porque, como Testemunha de Jeová, não podia fechar os olhos ao papel que desempenhava na produção de material pornográfico. Como mensageiro, não somente tem uma consciência limpa, mas pode também fazer seu próprio horário de trabalho para empregar mais tempo no proselitismo.”

18. (a) Como talvez tenha esse irmão chegado à sua decisão? (b) Que lição pode você aprender disso?

18 Vários fatores pesam nas decisões relacionadas com emprego (veja quadro na página 26). Similar ao caso de Donald, o cristão talvez trabalhe numa firma que processa filmes — fotografias, filmes domésticos filmes de propaganda, filmes de cinema. Gradativamente, vai aparecendo algum material pornográfico. A certo ponto, a consciência do cristão começa a incomodá-lo. Talvez verifique que ele mesmo está sendo forçado a um envolvimento com pornografia ou com outra atividade ilegal. Quer por ser identificado com uma firma que trabalha com pornografia, quer devido ao que se espera que ele faça, talvez verifique que precisa largar esse emprego a fim de permanecer “irrepreensível”, o que seria de interesse especial no caso de pessoas que tivessem ou almejassem oportunidades de serviço na congregação. Ao procurar outro trabalho, poderá confiantemente contar com a bênção de Jeová. (1 Timóteo 3:2, 8-10; Romanos 13:5) Sem dúvida, há muitos cristãos que abandonaram tais empregos em vez de permitirem que a impureza os corrompesse gradualmente. (Veja Mateus 5:28.) Assim, quando temos uma decisão a tomar que envolva a consciência, devemos perguntar: ‘Se eu fizer isso ou recusar-me a fazê-lo, como isso me afetará?’ Certamente, não devemos desconsiderar a nossa consciência, cauterizando-a e tornando assim mais fácil fazer o que é errado no futuro. — 1 Timóteo 4:2; Judas 10; Efésios 4:18, 19.

19, 20. (a) Como podem tanto a consciência como a fé exercer uma influência quanto ao nosso ministério? (b) Ricos ou não, qual deve ser o nosso desejo?

19 Ao refletirmos sobre a decisão conscienciosa feita por Donald, devemos observar que, além de procurar uma relação aprovada com Jeová, ele desejava divulgar em maior escala a sua fé. Isso harmoniza-se com a ligação que Paulo faz entre a consciência e a fé: “O objetivo desta ordem é o amor proveniente dum coração puro, e duma boa consciência, e duma fé sem hipocrisia.” — 1 Timóteo 1:5.

20 É elogiável quando a fé duma pessoa e seu desejo de ter uma boa consciência levam-na a fazer ajustes, de modo que ‘seus passos não vacilem’ e que possa dispensar mais tempo e atenção a divulgar “todo o conselho de Deus”. (Atos 20:26, 27) Como, porém, devemos encarar outros cujas circunstâncias aparentemente permitem-lhes fazer mais na pregação, mas que disso não se aproveitam? Talvez tenham bom rendimento proveniente de seu emprego ou de seus negócios e já parecem ter dinheiro suficiente para viver confortavelmente neste sistema. Contudo, em vez de regozijarem-se na tarefa de fazer discípulos, por tempo integral, como pioneiros, eles prosseguem no empenho de expandir seus negócios, sua casa, e em aumentar seus confortos.b (Veja Marcos 10:17-22; Lucas 12:16-21.) Não nos compete julgar outros em tal assunto, pois “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”. Em vez disso, permitamos que a nossa fé nos mova, sem hipocrisia, a servir a Deus ao máximo, de modo a termos uma consciência limpa. — Romanos 14:1-4, 10-12.

GUIADOS POR UMA BOA CONSCIÊNCIA

21. Que efeito positivo pode a nossa consciência ter sobre nós?

21 Uma consciência cristã corretamente educada e sensível nos guiará a fazer o que é bom. Fez isso no caso de Paulo. Ele estava tão interessado em ‘seus irmãos’, co-judeus, que escreveu: “Minha consciência dá testemunho comigo, em espírito santo, de que tenho grande pesar e incessante dor no meu coração.” (Romanos 9:1-3) Sim, ele fez tudo o que lhe era possível para partilhar com eles as boas novas do cristianismo.

22. Por que pode a consciência motivar-nos mesmo além do que as regras possam conseguir?

22 Deve-se dar o mesmo no nosso caso. Se apreciarmos o valor de nossa consciência dada por Deus, não estaremos propensos a pensar simplesmente em termos de regras. As regras talvez estabeleçam requisitos, ou alvos, mínimos. Mas, uma consciência estimulada pelo amor e pela fé provavelmente exigirá mais de nós, motivando-nos a sacrifícios e altruísmo maiores. Desse modo certamente tiraremos proveito de nossa consciência. Ela nos manterá afastados das coisas que possam resultar na desaprovação de Deus e ajudar-nos-á a fazer as coisas que ele explicitamente aprova. É especialmente assim à medida que nossa consciência nos guia em direção a termos uma participação maior em proclamar as boas novas. Que proveito maior poderia haver do que aquele que Paulo mencionou a Timóteo? Ele disse: “Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino. Permanece nestas coisas, pois, por fazeres isso, salvarás tanto a ti mesmo como aos que te escutam.” — 1 Timóteo 4:16.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja A Sentinela de 1.º de novembro de 1974, páginas 658-661.

b A congregação local se beneficiaria tendo mais pioneiros. Contudo, muitas pessoas interessadas, espiritualmente famintas, estão localizadas em áreas para as quais poucos podem mudar-se visto que não há oportunidades de emprego. Que bênção e quando cristãos financeiramente estáveis atendem a essa convocação de ajuda’ — Atos 16:9, 10.

Lembra-se?

□ Porque que é perigoso achar que se algo não incomoda a minha consciência, deve estar tudo bem?

□ Quando confrontado com uma questão que compete à sua consciência, quais são três fatores que deve considerar seriamente?

□ Que relação deve a consciência ter com a sua participação pessoal no louvar publicamente a Deus?

[Foto na página 23]

Um co-cristão pode ajudá-lo a encontrar o que a Palavra de Deus diz sobre um assunto de consciência.

[Foto na página 25]

Considere como suas decisões ou ações podem influir em outros.

[Quadro na página 26]

Fatores a Considerar Relacionados com Emprego

Quando um cristão precisa tomar uma decisão quanto a certo emprego, deve dar consideração a que serviço irá realmente executar. Pode considerar esses dois pontos:

É o serviço específico condenado na Bíblia?

A Bíblia condena coisas tais como o roubo, a idolatria e o mau uso do sangue, assim, um cristão dificilmente poderia empenhar-se num serviço em que ele diretamente promovesse tais coisas.

Será que executar o trabalho associaria a pessoa tão intimamente a uma prática condenada a ponto de a pessoa tornar-se cúmplice óbvio?

Mesmo um porteiro ou um recepcionista num banco de sangue ou num estabelecimento que fabrica exclusivamente material bélico está diretamente ligado a serviço contrário à Palavra de Deus. — Levítico 17:13, 14; Isaías 2:2-4.

Além do que a pessoa realmente irá fazer, alguns fatores adicionais podem pesar no quadro geral:

É o trabalho um serviço prestado a co-humanos que não é biblicamente errado?

O carteiro executa a tarefa de entregar correspondência em residências e em casas comerciais. Seria o cristão passível de censura se entre os locais em que entrega correspondência houvesse algumas casas de ladrões ou uma firma que vendesse ídolos? — Mateus 5:45.

Até que ponto a pessoa tem controle sobre o que é feito?

Um cristão, dono de loja, não estocaria nem venderia ídolos ou chouriços. Sua situação não é a mesma que a de um empregado num supermercado que vende cigarros ou morcela preta entre milhares de outros itens.

Até que ponto está a pessoa envolvida?

Um empregado que trabalha de caixa e apenas ocasionalmente lida com cigarros talvez conclua que sua situação não é a mesma da de outro empregado que abastece as prateleiras com tal item quase o dia inteiro.

Qual é a fonte do pagamento ou o local em que o serviço é executado?

Num país em que o governo dá a uma igreja a supervisão de todos os programas sociais, um homem talvez receba seu pagamento de alguma organização religiosa. Mas, na realidade, sua tarefa de conservação de parques públicos não é realizada na propriedade da igreja. Tampouco é religiosa por natureza ou encarada como promovendo a adoração falsa.

Qual o efeito geral de se fazer certo serviço?

Será que realizar o serviço faria tropeçar a muitos, acarretando ‘repreensibilidade’? (1 Timóteo 3:2, 10) Como influiria na consciência do trabalhador?

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