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  • Um povo zeloso de obras excelentes
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 15/11 pp. 695-701

Um povo zeloso de obras excelentes

1. Que motivos devem induzir-nos a ser zelosos de obras excelentes?

A VIDA que tem objetivo tem significado. Quando o coração e a mente se unem para alcançar um alvo meritório, aquilo que a pessoa faz cada dia tem significado, dando essência à existência dela. As pessoas desta espécie devem ser consideradas entre as mais felizes do mundo; aqueles cuja vida não tem objetivo estão entre os mais desapontados. O desejo natural de ser feliz é motivo bastante para nossa vida girar em torno de obras que produzam o bem para nós mesmos e para outros. O zelo na realização de tais obras produz uma grande recompensa em bênçãos.

2. (a) O exemplo de quem podemos imitar? (b) A que obra excelente nos motivará isso?

2 Jeová é o Deus de obras excelentes, e ele é zeloso na realização delas. Tudo o que ele faz é para o bem dos que o servem. Jesus deu o exemplo perfeito, imitando seu Pai. As pessoas piedosas que desejam agradar a Jeová também podem ser identificadas por obras excelentes. O empenho dos discípulos de Jesus, de seguir o exemplo dele, produz para o Pai deste “um povo peculiarmente seu, zeloso de obras excelentes”. (Tito 2:14) As obras excelentes do cristão são aquelas que trazem proveito aos outros. A coisa mais proveitosa que podemos fazer para alguém é ajudá-lo a conhecer e servir a Jeová. A obra da congregação cristã, de pregar e fazer discípulos, é uma obra excelente do maior benefício. Sua necessidade e urgência tornam-na digna de nosso maior zelo.

3, 4. (a) O que é zelo? (b) Que perguntas devemos fazer a nos mesmos?

3 O que é zelo? É desvelo ardente. É o desejo sincero de fazer o que é direito e correto. Onde há zelo, há vida, entusiasmo e vibração. O vivo interesse no resultado produz preocupação pessoal de obter resultados. A atitude mental é de concentração, empenho de todo o coração. Quando falta zelo, o modo de alguém agir é perfunctório. O envolvimento pessoal é superficial. A atitude é desinteressada, até mesmo apática. Portanto, poderá você, leitor, ser considerado como zeloso?

4 Sim, pergunte-se se é zeloso de obras excelentes. Pode seu apoio da atividade de pregação da sua congregação ser descrito como ardente e de toda a alma? Move-o o desejo sincero de fazer tudo o que puder para ajudar outros a saber dos propósitos de Jeová? Ou contenta-se de apenas participar, mostrando o mínimo interesse e esforço necessários? Apenas ‘faz de conta’, sem realmente se enfronhar?

5. O que revela nossa atitude a respeito de nosso zelo?

5 Sua atitude lhe dirá muita coisa sobre a intensidade de seu zelo. O discípulo realmente zeloso não permitirá que interesses pessoais, não essenciais, tenham precedência à obra de pregar e de fazer discípulos. Quando participa nela, é sua participação sempre governada pelo relógio? Participa fisicamente, enquanto a mente está em outra parte? Fixam-se seus pensamentos nos interesses que seguirá depois, tais como um programa favorito de televisão ou um compromisso social? A atividade de serviço poderia ser encarada como algo a liquidar depressa, para se poder fazer aquilo que realmente se quer. Talvez a considere como simples “dever” seu, como testemunha de Jeová, cumprindo-a apenas como obrigação, que pouco envolve o desejo de coração.

6. Por que não necessariamente significa falta de zelo quando precisamos de disciplina pessoal?

6 Talvez não tenha personalidade extrovertida. Pode ser-lhe muito difícil tomar a iniciativa de falar com outros, especialmente estranhos. Aquilo que outros parecem fazer com naturalidade é um desafio para você. Pode exigir disciplina pessoal, às vezes até mesmo forçando-se para continuar a falar. Isto não necessariamente significa que lhe falta zelo. Em alguns sentidos, seu zelo poderá ser mais intenso do que o de outros, porque aquilo que faz pode representar uma convicção mais forte e mais profunda, exigindo esforço extra. O importante é que tenha desejo sincero no coração. Sabe que a verdadeira fé vem acompanhada pela expressão externa de amor a Jeová e a seu próximo. O zelo de provar a sua fé ajuda-lhe a vencer suas inibições. O amor intenso produz destemor, que dissipa o temor do homem. A declaração pública da fé que resulta disso é obra excelente, que expressa zelo genuíno.

ZELO NÃO É MEDIDO POR QUOTAS

7. (a) Por que não é sábio estabelecer quotas ou metas? (b) Como se mede realmente o zelo?

7 Às vezes se fizeram tentativas de padronizar os esforços de todos por meio de certas quotas estabelecidas como metas comuns para todos. Em muitos casos, o zelo seria então medido pelo bom êxito em se atingir tais metas. Isto tem resultado invariavelmente na tendência de nos compararmos com outros, o que nunca foi medição exata ou aprovada do amor ou do zelo. (2 Cor. 10:12) Não importa quanto investiguemos, não poderemos encontrar quotas estabelecidas na Palavra de Deus quanto a requisitos mínimos de pregação. A quantidade de trabalho que fazemos pouco tem que ver com a avaliação que Jeová faz de nosso zelo. Ele está muito mais interessado na nossa motivação, nos desejos de nosso coração. O único requisito uniforme para todos é apenas que ‘trabalhemos nisso de toda a alma’. (Col. 3:23) Deus oferece uma ampla variedade de oportunidades e depois deixa que cada um de nós faça “conforme tem resolvido no seu coração”. Não estando “sob compulsão”, nosso esforço deveras revela o que temos no coração. (2 Cor. 9:7) O que nosso coração nos induz a fazer é o que se torna a medida real de nosso zelo.

8. (a) Por que há diferença no que cada um pode fazer? (b) O que é o importante?

8 Quando cada um de nós dá de coração, Jeová pode encarar nossos esforços como todos sendo iguais, uniformes, embora haja uma ampla variedade na quantidade do serviço de cada um. Em cada caso, a situação pessoal é diferente. A idade, saúde, responsabilidades familiares, trabalho secular, e assim por diante, todos são fatores que afetam nosso nível de atividade. Quem estiver em situação melhor, poderá falar a muito mais pessoas sobre o reino de Deus do que outro. Quem tiver responsabilidades adicionais talvez possa falar a uma fração deste número de pessoas. Por causa da diversidade das situações, num caso, certo número de horas pode representar um esforço extraordinário, mas em outro caso, apenas um serviço pro forma. Portanto, nossa capacidade e oportunidade de fazer muito não nos fornecem motivo de jactância, e, de modo inverso, nosso serviço limitado, sem culpa nossa, não nos deve fazer sentir-nos envergonhados. O importante é que o zelo nos mova a aproveitar todas as oportunidades disponíveis.

9. De que modo podemos demonstrar nosso zelo pela obra de pregação?

9 A intensidade de nosso zelo se mostra na nossa atenção a aproveitar e criar oportunidades para proclamar as boas novas, buscando meios para ‘comprar’ tempo para fazer mais. (Efé. 5:15, 16) Ao se reduzirem temporariamente outras responsabilidades, nossa disposição de usar o tempo extra disponível no serviço de Jeová é evidência excelente de zelo. Também, tomar a iniciativa em ajustarmos nossa situação para ter mais tempo para o serviço mostra que temos o desejo sincero de fazer o melhor que podemos. O publicador zeloso poderá analisar cuidadosamente seu serviço secular, procurando modos para diminuir suas responsabilidades. Em vez de apenas pacificamente aceitar limitações desnecessárias por algumas vantagens materiais, poderá solicitar ajustes que lhe dêem mais liberdade para a obra do Reino. Os zelosos procuram usar seu tempo e seus recursos da melhor maneira possível, mantendo sempre os interesses do Reino em primeiro lugar.

10. Em que sentido é o lavrador que trabalha arduamente um bom exemplo de zelo?

10 O apreço pela crescente urgência de realizar a obra é prova de zelo. O lavrador que trabalha arduamente sabe muito bem que a safra bem sucedida exige períodos de trabalho extraordinário na época do plantio e da colheita. Visto que ele sente uma responsabilidade pessoal e está vivamente interessado no resultado, seus esforços não são governados por quaisquer normas “sindicais”, que exijam o mínimo de esforço e compensação extra por tudo a mais. Tem prazer em trabalhar longas horas e esforçar-se estrenuamente, quando necessário. Se formos fervorosos no nosso desejo de ajudar outros, empenharemos livremente nosso tempo e energia, sem pensar no que talvez se espere de nós. Quando se precisa fazer alguma coisa, e tivermos a oportunidade de ajudar, darmos altruistamente de nós mesmos é evidência elogiável de zelo.

OBRAS EXCELENTES NÃO SE LIMITAM A PREGAR O REINO E FAZER DISCÍPULOS

11. São a pregação e fazer discípulos as únicas obras excelentes do cristão, e, se não forem, como devem ser encaradas outras obras?

11 Embora destaquemos corretamente a obra de pregação, por causa da sua urgência, de modo algum é a única atividade incluída na definição de “obras excelentes”. “Obra” pode ser definida como “tarefa específica, dever, função ou designação, muitas vezes como parte ou fase de alguma atividade maior”. A pregação das boas novas faz parte duma atividade maior, que inclui muitas obras excelentes realizadas pelos cristãos por amor aos outros. Seria engano considerar as outras obras excelentes como de somenos importância. Embora certas obras possam às vezes receber maior destaque, no conceito geral todas elas são igualmente importantes. Cada obra excelente faz a sua própria contribuição para a força, união e produtividade da congregação cristã.

12. Que obras excelentes são descritas por Paulo em Tito 2:1-10?

12 Paulo, na sua carta a Tito, fornece-nos penetração no alcance amplo das obras excelentes do cristão. Os homens são exortados a ser “moderados nos hábitos, sérios, ajuizados, sãos na fé, no amor, na perseverança”. As mulheres, por sua vez, devem ser diligentes em “amarem seus maridos, . . . amarem seus filhos, . . . serem ajuizadas, castas, operosas em casa, boas, sujeitando-se aos seus próprios maridos”. Tal conduta no lar contribui diretamente para a divulgação das boas novas. Não se ‘fala de modo ultrajante’ da Palavra de Deus, e os de fora não têm “nada de ruim a dizer sobre nós”. Isso finalmente serve para ‘adornar o ensino de nosso Salvador, Deus, em todas as coisas’. (Tito 2:1-10) É evidente, pois, que essas também são obras excelentes nas quais o cristão pode corretamente ser zeloso.

PRODUZIR OBRAS EXCELENTES NO CÍRCULO FAMILIAR

13. (a) Que perguntas poderão ajudar os pais a medir seu zelo do bem-estar de seus filhos? (b) Que benefícios resultam de tal zelo?

13 Pais, são zelosos em mostrar amor aos seus filhos? A preocupação genuína com o bem-estar deles significa mais do que apenas prover-lhes as necessidades materiais, levá-los às reuniões ou dirigir para eles um estudo bíblico semanal. O zelo pelo bem-estar deles é demonstrado pelo interesse sincero em todas as suas necessidades e problemas. Pergunte-se: Sei realmente o que meus filhos pensam sobre os requisitos de Deus? Preparei-os para os problemas que talvez tenham de enfrentar no futuro? Estou atento a ajudá-los em vencer fraquezas, tais como orgulho, egoísmo, preguiça, e assim por diante? Sei o que se lhes ensina na escola e até que ponto estão sendo influenciados pelo pensamento mundano? Sentem-se meus filhos à vontade para se chegar a mim com problemas, ou preciso induzi-los a isso? Sei quando algo está errado, por causa da expressão ou do tom da voz deles? Tenho paciência para descobrir de que se trata? Sou compreensivo e compassivo, assegurando-lhes continuamente meu amor? Quando realmente procura conhecer bem seus filhos, entender seus problemas e ajudá-los espiritualmente, está fazendo uma obra excelente, que resulta em bênção para a sua família e em testemunho para o nome de Jeová na localidade.

14. Como Pode a esposa ser zelosa de obras excelentes no lar?

14 A tendência para maior agressividade e independência por parte das mulheres tem resultado em muita luta no lar e no aumento vertiginoso dos divórcios. Quão louvável é ver a esposa cristã demonstrar zelo por obras excelentes, pela sujeição amorosa a seu marido! Ela vai além do que se poderia esperar no mundo, demonstrando o desejo sincero de contribuir para a felicidade e o bem-estar dele. Quando há divergência nas preferências pessoais, o respeito pela chefia dele a impede de tentar forçá-lo a fazer o que ele já rejeitou. Ela realiza alegremente suas tarefas domésticas, recompensada pelo apreço da parte de sua família. A preparação das refeições não é apenas uma tarefa de rotina, mas uma oportunidade excelente de satisfazer uma necessidade que contribui muito para o bem-estar daqueles a quem ela ama. Ela tem satisfação em manter o lar bonito e atraente, porque sua família gosta dum ambiente agradável. Estas são obras excelentes apreciadas pela sua família, e por meio delas corretamente “procura louvor para si”. — Pro. 31:30.

15. De que modo pode o marido mostrar zelo?

15 O marido zeloso expressa amor à sua esposa. Procura agradar-lhe numa multidão de modos pequenos, sem sacrificar sua chefia ou os melhores interesses da família. Não insiste em que tudo seja feito do modo dele; tem consideração com os sentimentos dela. Estima muito a sua esposa, não a considerando simplesmente como meio de satisfazer sua paixão sexual. Faz com que ela se sinta necessária, o que a ajuda a ser esposa e ajudadora ainda mais apta. O zelo na expressão de afeto, por sua vez, traz benefícios que aumentam imensuravelmente a sua própria felicidade.

16. (a) Como pode o cristão mostrar zelo pelo seu serviço secular? (b) Que benefícios resultam disso?

16 É correto que o cristão seja zeloso no seu serviço secular. Isto não quer dizer empenho árduo por coisas materiais, a fim de garantir a segurança financeira da família. Antes, cumprem-se as obrigações necessárias para com o patrão de toda a alma, “como para Jeová”. (Col. 3:22, 23) Há o desejo de produzir trabalho que se destaque pela qualidade. Ele procura ser empregado que coopera, é prestimoso e honesto. Aproveita as horas de trabalho ao melhor possível, sem desperdício desnecessário de tempo ou de materiais. Esforça-se a granjear a reputação de ser de confiança e fiel à sua palavra. Por motivos assim, os empregadores muitas vezes expressaram sua preferência em contratar nossos irmãos espirituais. O que é ainda mais importante é que tais qualidades aumentam o atrativo das boas novas que levamos aos outros.

17. O que pode o exame pessoal revelar a respeito de nós mesmos?

17 O apreço mais profundo das obras excelentes descritas na Palavra de Deus deve induzir-nos a dar uma boa olhada em nós mesmos. Nossas obras poderão mostrar, em muitos sentidos, que temos fervor por aquilo que é excelente. Em outros pontos talvez tenhamos de admitir que temos sido um pouco menos do que zelosos. Se quisermos ser seguidores dignos de nosso Exemplo, Jesus, talvez se precise de mais em matéria de tempo e esforço para cultivar maior zelo. O progresso pessoal talvez exija muito empenho, mas os benefícios satisfatórios e úteis bem que valerão a pena.

EXEMPLOS MODERNOS DE ZELO

18. Como demonstrou certo chefe de família o seu zelo?

18 Dá encorajamento ver outros zelosos de obras excelentes. Ficamos animados quando vemos nossos irmãos mostrar seu zelo mesmo quando em circunstâncias provadoras. Por exemplo, um irmão num estado do sudoeste dos Estados Unidos serve como ancião designado e tem uma grande família. Requer-se dele muita coisa, em vista das responsabilidades congregacionais, obrigações familiares e um emprego secular exigente. Não obstante, ele tem encarado as atividades seculares e não teocráticas apenas como meio para um fim, a saber, ajudar a tornar possível que ele e sua família participem o mais plenamente possível nas obras excelentes da congregação. Seu serviço secular foi limitado às necessidades de sua família, deixando-lhe tempo para servir qual pioneiro temporário em quatro ocasiões durante o ano passado. Quando se lhe perguntou por que fez isso, simplesmente respondeu: “É apenas uma questão do que se põe em primeiro lugar na vida . . . o que ocupa realmente o primeiro lugar no coração.” Os benefícios de longo alcance de seu zelo podem ser vistos em que vinte e nove publicadores daquela congregação participaram com ele no serviço de pioneiro temporário durante o mesmo ano.

19. Como mostrou uma irmã casada seu zelo, com que bênção para sua família?

19 Certa irmã casada demonstrou zelo similar. Tendo três filhos e um marido incrédulo, ela dedicou sua vida a Jeová há uns cinco anos atrás. Seu marido, homem de negócios bem sucedido, com pouca inclinação para a religião, estava cético a respeito da qualidade genuína da fé que ela professava ter. No passado, ela muitas vezes deixara de mostrar um “espírito quieto e brando” nas relações familiares e nas associações com outros. (1 Ped. 3:1-4) A mudança nos modos e na conduta dela convenceram-no logo. Ele via menos ênfase em coisas materiais e mais preocupação com a conduta cristã correta. Embora grande parte do tempo dela fosse desviada para atividades no desempenho de sua religião, ao mesmo tempo, verificou ele, ela tomava crescente interesse nele. A disposição sincera de se sujeitar agora à chefia dele assinalou uma mudança definitiva para melhor na relação entre eles. Ele via um renovado entusiasmo de cuidar bem do lar. A preocupação com os filhos ia além das necessidades materiais ou da educação secular; períodos de instrução bíblica tornaram-se parte integrante da rotina diária. Os amigos da família não podiam deixar de notar a mudança, não só no espírito mais feliz da família, mas também na conduta dela fora do lar, que incluía visitas dela aos seus lares, para transmitir-lhes a mensagem do Reino. O zelo dela na aplicação de princípios bíblicos tornou-a esposa e mãe melhor, fortaleceu os vínculos familiares e recomendou muito a virtude da adoração pura aos outros.

20. Como mostra um irmão idoso o seu zelo?

20 Já estarem avançados em anos não diminuiu o zelo de muitos de nossos irmãos mais idosos. Um fiel irmão ungido, associado com uma das congregações na cidade de Nova Iorque, tem sido zelosamente ativo no serviço de Jeová desde que dedicou a sua vida em 1915. A passagem dos anos trouxe-lhe encargos de responsabilidade, incluindo praticamente todo cargo de supervisão na congregação. Apesar de situações provadoras, não permite que nada diminua seu zelo de obras excelentes. Atualmente, mesmo à idade de setenta e oito anos, seu zelo é exemplar. Quando a saúde fraca lhe impede assistir às reuniões ou participar no serviço de campo, nota-se a sua ausência. Suas palestras e seus comentários nas reuniões, bem como suas orações, caraterizam-se por contínuas expressões de apreço da verdade, seu amor à organização e sua preocupação com o bem-estar dos outros. Para ele, é inconcebível seguir voluntariamente um proceder que diminua sua participação na atividade da congregação. A congregação é abençoada pela presença de alguém cujas obras excelentes tão obviamente o identificam como um dos “irmãos” ungidos do Rei messiânico. — Mat. 25:40.

AGORA É O TEMPO DE SER ZELOSO DE OBRAS EXCELENTES

21. O que deverão os outros poder ver em nós?

21 A crescente urgência dos tempos salienta o valor das obras excelentes. Nós, como testemunhas de Jeová, tornamo-nos uma brilhante ‘luz do mundo’. (Mat. 5:14-16) As obras e as qualidades que os outros vêem em nós devem induzi-los a honrar a Jeová. O próprio Jeová deve poder ver refletido em nós Seu próprio zelo de obras excelentes. Os professos cristãos mostram tais obras apenas periodicamente e por motivos duvidosos. Se formos verdadeiros cristãos, tudo o que fizermos, cada dia, mostrará que temos zelo do que é bom, reto e correto. Os frutos do espírito de Jeová serão claramente identificáveis em tudo o que fizermos e dissermos. — Gál. 5:22, 23.

22. Se formos realmente zelosos, em que teremos prazer?

22 A declaração pública de nossa esperança não se limitará a uma ou duas horas ocasionais, esquecida em outras ocasiões. Consideraremos qualquer contato com outra pessoa como possível oportunidade de transmitirmos a nossa fé. A preocupação pessoal com os semelhantes a ovelhas nos dará alegria em podermos usar nosso tempo e nossa capacidade para ensiná-los. Convencidos do valor supremo das boas novas, continuaremos a oferecê-las bondosamente, mesmo aos que inicialmente as rejeitam. Sim, “em todas as coisas” nos esforçaremos a mostrar-nos “exemplo de obras excelentes”. — Tito 2:7.

23. O que nos motiva a persistir em obras excelentes dando-nos que esperança do futuro?

23 Nossa motivação em fazer obras excelentes provém do desejo profundo de demonstrar nosso amor a Jeová e provar que o interesse que temos no nosso próximo é igual ao que temos em nós mesmos. (Mat. 22:37-39) Com a aproximação da “grande tribulação”, tentaremos ainda mais arduamente fazer “o que é bom para com todos”. (Gál. 6:10; Rev. 7:14, 15) Confiamos em que nossa persistência em obras excelentes seja recompensada ricamente. Aguardamos alegremente o dia vindouro em que todos os homens, em toda a terra, praticarão zelosamente obras excelentes, em apoio do governo do Reino de Cristo.

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