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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
w85 1/9 p. 32

Perguntas dos Leitores

◼ Estava predeterminado que Adão e Eva teriam de morrer, visto que Hebreus 9:27 diz que “está reservado aos homens morrer uma vez para sempre, mas depois disso um julgamento”?

Não, esta declaração não se refere a Adão e Eva, que foram criados com a perspectiva de ter vida infindável na terra. Se tivessem obedecido a Deus, teriam vivido para sempre. Em vez de sua morte estar predeterminada, foi resultado de seu pecado deliberado. (Gênesis 2:15-17) o contexto mostra que a aplicação primária de Hebreus 9:27 é ao sumo sacerdote no antigo Israel, o qual, no Dia da Expiação, prefigurava Jesus Cristo. — Hebreus 4:14, 15.

Em 1915, Charles T. Russell, então presidente da Sociedade Torre de Vigia, dos EUA, foi questionado sobre Hebreus 9:27. Ele citou o que já havia sido publicado, tal como em Estudos das Escrituras e em Sombras do Tabernáculo, dos Sacrifícios Melhores (1899, em inglês). Hebreus 9:27 foi explicado contextualmente.

Em Hebreus, capítulos 8 e 9, Paulo mostrou que muitos pormenores da Lei mosaica eram uma “representação típicas e . . . sombra das coisas celestiais”. (Hebreus 8:5) Isto se dá especialmente com respeito ao proceder com os sacrifícios no anual Dia da Expiação. Só naquele dia especial podia o sumo sacerdote entrar no compartimento mais recôndito do tabernáculo. Esta sala, o Santíssimo, estava separada por uma cortina, e o sumo sacerdote tinha de preparar o caminho por introduzir incenso especial. Depois podia entrar com o sangue sacrificial dum novilho e dum bode. Mesmo cumprindo ele cuidadosamente todos os requisitos rigorosos, a cobertura resultante para os pecados dos israelitas valia apenas por um tempo limitado; os sacrifícios tinham de ser ofertados cada ano.

Prosseguindo com a sua argumentação, Paulo disse que “Cristo veio como sumo sacerdote”, mas que, depois de sua morte e ressurreição, ele “entrou, não num lugar santo feito por mãos, . . . mas no próprio céu, para aparecer agora por nós perante a pessoa de Deus”. (Hebreus 9:11, 12, 24) Será que este sacrifício teria de ser repetido? Não. Cristo “se manifestou uma vez para sempre”. (Hebreus 9:25, 26; Romanos 6:9) Paulo disse então: “E, assim como está reservado aos homens morrer uma vez para sempre, mas depois disso um julgamento, assim também foi oferecido o Cristo uma vez para sempre, para levar os pecados de muitos.” — Hebreus 9:27, 28.

Com esta recapitulação do contexto podemos apreciar os comentários sobre Hebreus 9:27, feitos em Sombras do Tabernáculo: “Cada vez que um Sacerdote entrava no Santíssimo, no Dia da Expiação, ele arriscava a vida; pois, se o seu sacrifício fosse imperfeito, ele teria de morrer ao passar pelo segundo véu [a cortina]. Ele mesmo não teria sido aceito no Santíssimo, nem seus sacrifícios imperfeitos teriam sido aceitáveis como expiação pelos pecados do povo. Portanto, qualquer falha significava a morte dele, e a condenação de todos aqueles por cujos pecados ele tentava fazer reconciliação. Este era o julgamento mencionado neste texto, pelo qual os sacerdotes típicos passavam cada ano.”

Sombras do Tabernáculo fazia então um contraste com Cristo Jesus, que teve uma morte sacrificial: “Se o seu sacrifício tivesse sido de algum modo ou grau imperfeito, ele nunca teria sido ressuscitado da morte, pois o ‘julgamento’ de justiça teria sido contra ele. Mas a sua ressurreição no terceiro dia provava que a sua obra havia sido realizada perfeitamente, que ela passara a prova do julgamento divino.”

Portanto, considerado no contexto, Hebreus 9:27 é uma observação sobre a superioridade do serviço sacerdotal de Cristo.

No entanto, é também possível citar Hebreus 9:27 para uma expressão geral sobre o que se passa com a humanidade. Embora Adão e Eva tivessem tido a possibilidade de ter vida infindável, o mesmo não se dá com os seus descendentes. Adão e Eva só tiveram filhos depois de terem pecado. Portanto, todos os seus descendentes imperfeitos nasceram morredouros. (Romanos 5:12; 6:23) De modo que a morte herdada sobrevém à humanidade apenas uma vez. Isto se dará mesmo no futuro. Se uma pessoa ressuscitada, depois da aplicação dos benefícios do sacrifício de Cristo para a humanidade e durante o dia de julgamento de Deus, de mil anos, mostrar que merece a destruição eterna, sua morte será em resultado de sua própria iniqüidade, não por causa do pecado adâmico. — Revelação 20:13-15.

Os que antes morreram por causa do pecado herdado, mas que depois da ressurreição se mostrarem fiéis, pelo contrário, receberão o julgamento favorável para a vida eterna. — Revelação 21:3-6.

Por conseguinte, Hebreus 9:27 refere-se no contexto ao serviço de Jesus como sumo sacerdote, em contraste com os sumos sacerdotes de Israel. Tem sido também usado para descrever o que se passa em geral com os humanos que herdaram a morte adâmica. Mas, não apóia o antibíblico conceito predestinacionístico de que, mesmo já antes de terem sido criados, tinha sido predeterminado que Adão e Eva morressem.

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