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  • A valiosa arte de prestar atenção

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  • A valiosa arte de prestar atenção
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
w66 15/3 pp. 163-164

A valiosa arte de prestar atenção

HÁ ANOS atrás, um garoto de cinco anos caiu do cavalo. Por muitos anos depois, ficou com a memória extremamente fraca. Todavia, achou um meio de melhorar a memória de tal forma que, eventualmente, tornou-se professor. Como o conseguira? Uma coisa que o ajudou imensamente foi prestar atenção profunda a tudo que queria lembrar. Se escutava um discurso, seguia com atenção cada palavra. Ao estudar, observava cada pormenor. Venceu sua dificuldade em grande medida por meio da valiosa arte de prestar atenção.

Talvez não tenhamos um impedimento sério como tal garoto, mas, podemos todos tirar proveito da arte de prestar atenção. Tão importante é tal arte que alguns a consideram indispensável para o êxito em qualquer empreendimento. Se, por exemplo, quisermos tirar proveito da leitura de algo, precisaremos prestar atenção. A atenção estimula o interesse, e o interesse é o âmago tanto da boa memória como da habilidade de concentrar-se.

Todavia, com demasiada freqüência as pessoas verificam que, após terem lido um parágrafo, quase não têm noção do que leram. Talvez leiam certo trecho várias vezes num estado de desatenção, e ainda assim não possam repetir o seu sentido. Será que isso acontece sempre com o leitor?

Se acontecer, o que pode ser feito? Se a desatenção for causada pelo cansaço, talvez precise dormir; então, escolha uma hora para ler quando não estiver tão cansado assim. Ou, se já for tarde da noite, talvez aconteça que a matéria que lê seja muito pesada; escolha matéria mais leve. Daí, então, se ler com o desejo de lembrar-se, isso o ajudará a prestar atenção, e poderá lembrar-se muito mais do que lê. Repetir para si mesmo os pontos principais do que lê também o auxilia a lembrar-se e o mantém mentalmente alerta. E, por pensar: Onde posso usar esta matéria? e então lê-la com a idéia de usá-la, desenvolverá ainda mais a arte de prestar atenção.

Se a pessoa estiver num salão de conferências para ouvir a um professor ou a um orador, também precisará prestar atenção. Então, tirará o máximo de proveito disso. Ser-lhe-á de ajuda ouvir cuidadosamente desde o próprio início, mantendo os olhos fixos no orador. Tomar notas também ajuda.

Seja o que for que fizermos, precisamos aprender a eliminar as distrações mentais e físicas. Não podemos colocar um capacho de boas-vindas diante de nossa porta mental, por assim dizer, oferecendo a hospitalidade a todas as coisas que nos distrairiam. Quando idéias que distraem baterem à porta, precisamos lembrar a nós mesmos que não temos lugar para elas em nossa casa mental. E, podemos também aprender a eliminar as distrações físicas, até mesmo tais ruídos como o burburinho da rua, o toque de telefones e o barulho de máquinas de escrever, e o assobio e o sussurro dos colegas de trabalho. Estas distrações físicas não nos ocuparão se recusarmos dar-lhes atenção.

Visto que benefícios definidos emanam de se prestar atenção, qual é a razão do problema difundido da desatenção? Com freqüência trata-se apenas dum caso de prestar muita atenção às coisas erradas. Por isso, a pessoa tem de saber ao que não prestar atenção. Muitas pessoas que não podem lembrar-se de muita coisa ou que se diz que vivem no ar, ou que conseguem realizar pouca coisa, sofrem simplesmente dum caso de prestarem atenção às coisas erradas. Joãozinho talvez espreite pela janela da sala de aula o brilhante dia ensolarado do lado de fora, sobre a grama. O professor nota seu olhar de sonhador, distante, e brada com vigor: “Preste atenção, Joãozinho!” Talvez aconteça que está prestando atenção — às idéias de ir pescar ou brincar, ou a outras coisas que fará depois das aulas. Está prestando atenção, mas às coisas erradas.

É isto que acontece com a pessoa que se distrai facilmente. Se tal pessoa deveria estar ouvindo um orador, não poderá realmente dar boa atenção ao que se diz se estiver observando uma briga de cachorros pela janela ou olhando as nuvens predizerem o tempo. Sua mente vagueia; presta atenção às coisas erradas.

O mundo em geral é assim. Sua atenção acha-se tomada, não pelas coisas que são de séria preocupação, porém. São como as pessoas antes do dilúvio dos dias de Noé, “comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos”. Após usar como exemplo admoestador a desatenção daqueles antediluvianos, disse Jesus Cristo: “Assim será a presença do Filho do homem.” (Mat. 24:38, 39) Será que prestamos atenção àquela profecia admoestadora?

É mister prestar até mais do que a atenção usual a ela, especialmente em vista de sua fonte. O escritor do livro bíblico de Hebreus indicou isto depois de mostrar que, ao passo que nos tempos de outrora Deus lhes falara por meio dos profetas, agora enviara seu Filho, Jesus Cristo, qual Seu porta-voz. “É por isso que é necessário prestarmos mais do que a costumeira atenção às coisas ouvidas por nós, para que nunca nos desviemos.” — Heb. 2:1.

Visto que Jeová Deus exaltou o Senhor Jesus Cristo “a uma posição superior e lhe deu bondosamente o nome que está acima de todo outro nome”, as palavras do Filho de Deus têm peso ímpar. Assim, precisamos prestar “mais do que a costumeira atenção” a esta mais alta Autoridade designada por Deus no universo, antes que a outras pessoas e ao que dizem ou escrevem. E por que isto é tão vital? Porque acha-se envolvida a nossa salvação. “Como escaparemos nós, se tivermos negligenciado uma salvação de tal magnitude, sendo que começou a ser anunciada por intermédio do nosso Senhor?” Não queremos que nos encontrem, então, prestando atenção às coisas erradas, da forma que o mundo presta, quando a salvação depende de prestarmos mais do que a atenção usual ao que o Filho de Deus tem dito. — Fil. 2:9; Heb. 2:3.

Sim, a valiosa arte de prestar atenção amiúde significa a diferença entre o fracasso e o êxito. E, especialmente, quando se trata da questão de se ganharemos a aprovação de Deus para a salvação. Depende de prestarmos atenção ao Filho de Deus, agindo em correspondência com os mandamentos de Deus proferidos “por intermédio do nosso Senhor”. Visto que isto significa a sua própria vida, preste mais do que a atenção usual.

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