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Façamos o que é bom para com todosNosso Ministério do Reino — 1980 | dezembro
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todos os irmãos merecem elogios por aquilo que fazem a favor uns dos outros.
OBRAS SIGNIFICATIVAS
6 Um exemplo recente disso pode ser visto na bela resposta dos irmãos à exortação de prestar ‘ajuda mútua’. Os irmãos têm tomado a iniciativa de convidar “meninos órfãos de pai” a acompanhá-los a estudos bíblicos. As irmãs têm ajudado outras irmãs que têm de suportar uma difícil situação doméstica e necessitam de encorajamento. Esta é uma obra significativa! Muita coisa está sendo feita para ajudar nossos irmãos a ‘andar por espírito’. É verdade que isso requer tempo e esforços extras. Pode ser cansativo. Mas vale a pena. Há possibilidade de você fazer mais para ajudar “os aparentados conosco na fé”?
7 Não nos esqueçamos tampouco daqueles no nosso território a quem temos o ‘dever’ de transmitir as boas novas. (Rom. 1:14, 15) Muitos trabalham agora mais arduamente do que nunca antes, só para conseguir saldar seus compromissos. Os que não conhecem as boas novas precisam saber orientar seus esforços para alcançar a salvação. A Sociedade tem impresso muitas publicações para ajudá-los. Se a sua congregação tiver em estoque publicações mais antigas, não seria sábio colocar estes livros em mãos receptivas, onde podem causar um grande bem? Este mês ofereceremos a Bíblia junto com um livro. Pode programar ajudar no campo neste fim de semana?
8 Embora não sejamos os únicos a trabalhar arduamente, certamente dá satisfação ver que aquilo que conseguimos realizar pode ter um efeito tão duradouro. Continuemos a fazer “o que é bom” para o bem-estar espiritual tanto de nossos irmãos como dos que estão no mundo, que ainda não provaram a verdadeira libertação que o cristianismo traz. — Gál. 5:1.
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Façamos o que é bom para com os mais jovensNosso Ministério do Reino — 1980 | dezembro
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Façamos o que é bom para com os mais jovens
1 Jeová sempre se tem preocupado com os oprimidos. (Sal. 146:7-9) Nos tempos antigos, ele fez provisões especiais para garantir que se cuidasse até mesmo dos desafortunados mais jovens. Sua lei a Israel fez menção especial do “menino órfão de pai”. (Êxo. 22:22-24) Embora não estejamos hoje sob aquela lei antiga, não nos impõe o princípio daquela lei uma responsabilidade, como cristãos?
2 Em algumas congregações das Testemunhas de Jeová há o que poderíamos chamar de jovens “sem pai”. O motivo pode ser que tenham pais incrédulos. Outros jovens têm pais crentes, que talvez precisem de ajuda em dar auxílio espiritual aos seus filhos. Pode ser que os pais sejam bastante novos na verdade e não estejam em condições de ajudar tão eficientemente seus filhos como gostariam. Em vista das diversas pressões sofridas, alguns talvez tenham dificuldades em achar tempo suficiente para estudar com os seus filhos ou para trabalhar com eles no serviço de campo, e assim por diante. Outros pais, embora desejosos de dar a necessária ajuda, vêem-se necessitados de auxílio para incutir as verdades da Palavra de Deus na mente e no coração de seus filhos.
O QUE PODERÁ FAZER?
3 A questão a que todos na congregação poderão dar séria atenção é: “Como posso eu prestar ajuda e dar encorajamento conforme necessitados?” Os que têm designações nas reuniões poderão incluir os mais jovens, de vez em quando. Haverá possibilidade de usar uma variedade maior de jovens exemplares na congregação nas partes das reuniões? (Atos 16:1, 2) Embora alguns talvez não sejam tão hábeis em se expressar como outros, conceder-lhes privilégios adicionais poderá tanto animar a estes como a outros. Talvez requeira mais tempo para ajudar a alguns, mas este treinamento, experiência e atenção pagarão ricos dividendos, ao passo que nossos jovens conscienciosos crescerem na verdade.
4 Os pais têm a responsabilidade dada por Deus de ajudar seus próprios filhos. Mas, significa isso que outros não podem auxiliar? De modo algum! E isto se dá especialmente quando alguns pais têm as dificuldades já mencionadas. Poderá convidar os jovens que desejarem ajuda adicional a participar no estudo, no serviço de campo e talvez em alguma recreação salutar de sua família. Não se aplica também a isso a exortação do apóstolo de nos ‘alargarmos’? — 2 Cor. 6:11-13.
5 Mesmo os que não são pais podem ‘alargar-se’ no afeto que mostram aos mais jovens, por gastarem tempo com eles: Darmos de nós mesmos ajudará a animar e a fortalecer os mais jovens.
6 Talvez possa aproveitar as oportunidades disponíveis antes e depois das reuniões para falar com os mais jovens. Deverá ser mais do que apenas um: “Oi!” e: “Como vai?” Certo ancião perguntou a um menino como estava passando, mas, antes de este poder responder, o ancião voltou-se para falar com um irmão mais idoso com quem queria conversar. Mais tarde, o menino chegou-se ao ancião e perguntou: “O irmão quer mesmo saber como estou passando?” O ancião confessou que aprendeu uma coisa com isso.
7 Os mais jovens reagem com maior prontidão quando são chamados por nome. Sim, eles também fazem parte da congregação, e os mais velhos devem estabelecer certa afinidade com eles. Quando os mais jovens passam a encará-lo como “amigo”, aceitam com maior prontidão o conselho e a orientação, não é verdade?
IMPRESSÃO DURADOURA
8 Muitos dos irmãos, sem dúvida, podem lembrar-se vividamente de algum pequeno privilégio que receberam quando ainda bastante jovens. Foi animador e apreciado, não foi? O que lhe causou uma impressão? Foi uma pequena parte numa demonstração? Alguma palavra bondosa de conselho ou elogio da parte de alguém mais velho? Talvez uma experiência no serviço de campo, compartilhada enquanto trabalhava com um irmão ou uma irmã de mais idade? Se encararmos todos na congregação como fazendo parte duma grande “família” congregacional, haverá muitos benefícios, tanto para jovens como para idosos. Ao passo que nos esforçamos a imitar o exemplo de Jeová em mostrar interesse e afeto para com toda a humanidade, continuemos a fazer o que é bom para com os mais jovens no nosso meio.
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Provisão amorosa da parte de JeováNosso Ministério do Reino — 1980 | dezembro
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Provisão amorosa da parte de Jeová
1 Era um dia de inverno e a temperatura estava bem baixa. Certa mãe cristã saiu a pé, com quatro de seus filhos, para uma caminhada de 12 quilômetros até o Salão do Reino. Depois de uns cinco quilômetros, um vizinho parou seu carro e deu-lhe carona nos sete quilômetros restantes. No Congo, um jovem de 11 anos anda uns 15 quilômetros para assistir às reuniões. Em Honduras, um grupo de Testemunhas novas anda cada domingo por três horas para chegar às reuniões, levando também três horas para voltar.
2 Por que é que tantas pessoas se dão a tanto trabalho para assistir às reuniões congregacionais? É porque apreciam o privilégio de se associar com concristãos para adoração e estudo da Palavra de Deus. — Mat. 5:3.
3 Os discípulos de Jesus tinham apreço pela importância de receberem regularmente um estímulo espiritual, especialmente quando reunidos juntos. (Veja Atos 2:42, 46; 19:8, 9; 20:8; Rom. 16:3, 5; Filêm. 2.) E o apóstolo Paulo escreveu: “Tenhamos consideração uns para com os outros, para ajudar a todos a mostrar amor e fazer o bem. Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às reuniões. Ao contrário, animemos uns aos outros, e ainda mais agora que vocês vêem que está chegando o dia do Senhor.” — Heb. 10:24, 25, BLH.
4 As reuniões são uma provisão amorosa de nosso Pai celestial, Jeová. Todas elas são programadas com o objetivo de incentivar-nos a mostrar amor em todos os aspectos da vida e a ter abundância de obras excelentes.
5 Como podemos mostrar apreço por estas reuniões cristãs? Por freqüentá-las regularmente! Visto que todos nós queremos manter a nossa integridade a Jeová, temos de estar cônscios de nossas necessidades espirituais. As reuniões congregacionais deveras são preciosas para nós. — Sal. 26:12.
6 Durante os meses vindouros, Nosso Serviço do Reino publicará mais sobre outros aspectos das reuniões congregacionais. Estes artigos deverão aumentar nosso apreço pelas reuniões, como provisões amorosas de Jeová para nós.
7 Visto que as reuniões congregacionais são um arranjo feito por Jeová, como devemos vestir-nos para assistir a elas? A Bíblia aconselha-nos a vestir-nos sempre com modéstia. (1 Tim. 2:9, 10; 1 Ped. 3:3-6) Convém lembrar-se de que nos apresentamos perante o Soberano do universo para receber instrução. Portanto, não é uma ocasião de descontração. Convém que nossa aparência reflita a dignidade da ocasião. Assim não ofenderemos nem a Deus, nem aos nossos irmãos. E isto se aplica a todas as reuniões de congregação.
8 Sermos pontuais nas nossas reuniões congregacionais demonstra que respeitamos nosso anfitrião, Jeová Deus, por este arranjo amoroso. Se perdermos os primeiros minutos duma reunião congregacional é como se apanhássemos um artigo para ler e começássemos no quarto ou quinto parágrafo. Perdemos a introdução e talvez o contexto. Isso diminui nossa compreensão geral e usufruto da reunião. O que é mais sério, perdemos a participação na petição inicial em oração a Jeová. Convém que os anciãos e os servos ministeriais cheguem cedo às reuniões. Assim têm a oportunidade de cumprimentar cordialmente os outros irmãos e acolhê-los no Salão do Reino.
9 Mostrarmos apreço pelas reuniões congregacionais como arranjo amoroso de Jeová resultará em grande felicidade e em muitas bênçãos, tanto agora como no vindouro sistema de coisas.
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