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  • É correto orar a favor de todos os homens?

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  • É correto orar a favor de todos os homens?
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Despertai! — 1978
g78 22/8 pp. 28-29

O Conceito da Bíblia

É correto orar a favor de todos os homens?

O APÓSTOLO Paulo exortou “que se façam súplicas, orações, intercessões e se dêem agradecimentos com respeito a toda sorte de homens, com respeito a reis e a todos os em altos postos”. (1 Tim. 2:1, 2) Todavia, existe um fator limitador, pois o apóstolo João disse aos concrentes: “Há um pecado que incorre em morte. A respeito deste pecado não lhe digo que faça solicitação.” (1 João 5:16) Assim, poder-se-ia bem perguntar: Que orações são oferecidas corretamente em favor de “toda sorte de homens”, e por quê?

Em sua carta a Timóteo, o apóstolo Paulo delineou as razões de se orar com respeito a “toda sorte de homens”. Primeiro, incentivou a oração pelos regentes “a fim de que continuemos a levar uma vida calma e sossegada, com plena devoção piedosa e seriedade”. (1 Tim. 2:2) Por motivo de sua autoridade, os homens em altas posições governamentais podem interferir em que o cristão ‘leve uma vida calma e sossegada’. Se tais homens entenderem mal o objetivo do cristianismo verdadeiro e sua mensagem, talvez imponham restrições legais às atividades do povo de Deus e autorizem severas punições aos que se empenham na adoração verdadeira. Assim, é assaz apropriado orar para que os regentes mostrem disposição bondosa para com os cristãos, a fim de estes não serem perseguidos. Por servirem a Deus.

Normalmente, talvez seja mui difícil levar a mensagem da Bíblia aos homens em altas posições governamentais. Por isso, cumpre-se o propósito de Jeová Deus e de seu Filho que os cristãos sejam levados perante tais homens para investigações judiciais. Por exemplo, quando convocava Paulo para ser apóstolo às nações, Jesus Cristo indicou de modo específico que tinha presente que tal pessoa testemunhasse aos regentes. Lemos: “Este homem é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome às nações, bem como a reis e aos filhos de Israel.” (Atos 9:15) E Paulo deu testemunho a reis, por ser conduzido perante eles para defender-se de acusações falsas suscitadas por oponentes. Visto que o apóstolo Paulo possuía cidadania romana, pôde apresentar sua defesa perante a maior autoridade terrestre, o César romano.

Os indícios são de que a primeira defesa de Paulo perante César foi bem sucedida em “defender e estabelecer legalmente as boas novas”. (Fil. 1:7) A respeito de seu confinamento em Roma, nessa época, ele escreveu aos filipenses: “Desejo que saibais, irmãos, que os meus assuntos têm resultado mais para o progresso das boas novas do que de outro modo.” (Fil. 1:12) Na verdade, foram respondidas as orações dos concrentes em prol de Paulo a respeito de sua defesa perante o César romano. (Efé. 6:18, 19; Col. 4:2, 3) Avaliando que o progresso das “boas novas” está envolvido, os cristãos hodiernos oram para que os juízes e outras autoridades considerem de forma favorável os assuntos relativos à adoração verdadeira.

Continuando a palestra sobre oração, “com respeito a toda sorte de homens”, escreveu Paulo: “Isto é excelente e aceitável à vista de nosso Salvador, Deus, cuja vontade é que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos.” — 1 Tim. 2:3-6.

Segundo tais palavras, é correto orar “com respeito a toda sorte de homens”, porque Cristo morreu por todos. (1 Tim. 2:1) Os benefícios expiatórios de seu sacrifício acham-se disponíveis a pessoas de todas as raças, nacionalidades, tribos e posições na vida. Há o mesmo Deus e o mesmo mediador para todos os que entram em relação pactuada com Deus. O Onipotente, como indicou o apóstolo Paulo aos atenienses, “está dizendo à humanidade que todos, em toda a parte, se arrependam”. (Atos 17:30) Por isso, jamais devemos perder de vista que Jeová Deus não deseja destruir ninguém, mas deseja que as pessoas se arrependam. Nossa ânsia de partilhar as “boas novas” com outros, e nossas orações a favor de concriaturas humanas, demonstram que avaliamos tal fato. Assim, quando os servos de Deus são levados perante regentes, é também correto orar para que tais homens recebam testemunho.

Em vista de que Jeová Deus deseja que tantas pessoas quantas for possível sejam salvas, os cristãos devem certamente orar a favor dos concrentes, que talvez caíram no pecado e correm perigo de comprometer sua salvação. Neste sentido, escreveu o apóstolo João: “Se alguém avistar seu irmão cometendo um pecado que não incorre em morte [a segunda morte, da qual não é possível a recuperação], pedirá, e ele [Deus] lhe dará vida [salvando-o da segunda morte, à qual ficaria exposto caso continuasse no estado de impenitência], sim, aos que pecarem sem incorrer em morte.” — 1 João 5:16.

Não obstante, há ocasiões em que o cristão não oraria para alguém que deixou de trilhar a vereda da verdade. Continuou o apóstolo João: “Há um pecado que incorre em morte. A respeito deste pecado não lhe digo que faça solicitação.” (1 João 5:16) Qual é o pecado que incorre em morte eterna, para o qual não há perdão?

Eis a resposta bíblica: “Quem falar contra o espírito santo, não lhe será perdoado, não, nem neste sistema de coisas, nem no que há de vir.” (Mat. 12:32) “É impossível, quanto aos que de uma vez para sempre foram esclarecidos, e que provaram a dádiva celestial gratuita, e que se tornaram participantes de espírito santo, e que provaram a palavra excelente de Deus e os poderes do vindouro sistema de coisas, mas que se afastaram, reanimá-los novamente ao arrependimento, porque eles de novo penduram para si mesmos o Filho de Deus numa estaca e o expõem ao opróbrio público.” — Heb. 6:4-6.

Tais pessoas rejeitam a única base sobre a qual seu pecado pode ser perdoado e, assim, sua transgressão continua de pé contra elas. Por isso, precisam pagar a pena de seu pecado imperdoável — a segunda morte. As Escrituras nos dizem: “Se praticarmos o pecado deliberadamente, depois de termos recebido o conhecimento exato da verdade, não há mais nenhum sacrifício pelos pecados, mas há uma certa expectativa terrível de julgamento e há um ciúme ardente que vai consumir os que estão em oposição.” (Heb. 10:26, 27) Seria errado orar em favor de tais pessoas, visto que, com conhecimento de causa e deliberadamente, rejeitaram a única base sobre a qual se poderia apelar em favor delas a Jeová Deus. Como afirma a Bíblia, ‘pisaram o Filho de Deus’. — Heb. 10:29.

Assim, seria errado orar a favor de pessoas que, deliberadamente e com conhecimento de causa, rejeitaram a provisão de Deus para a expiação de seus pecados. De outra forma, em harmonia com as Escrituras Sagradas, os servos devotados de Deus devem continuar a orar “com respeito a toda sorte de homens”, inclusive os membros errantes da congregação cristã, para que estes se arrependam. Jeová deseja que todos aproveitem as Suas provisões para a salvação. — 2 Ped. 3:9.

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