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a isto. O apóstolo instou com eles: “Persisti em lembrar-vos dos dias anteriores, em que, depois de terdes sido esclarecidos, perseverastes em uma grande competição, debaixo de sofrimentos, às vezes enquanto expostos como que num teatro, tanto a vitupérios como a tribulações, e tornando-vos às vezes parceiros dos que estavam tendo tal experiência.” — Heb. 10:32, 33.
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TEBETE
Nome pós-exílico do décimo mês lunar judaico do seu calendário sagrado, mas o quarto do calendário secular. (Ester 2:16) Corresponde a parte de dezembro e parte de janeiro. É mencionado, em geral, simplesmente como o “décimo mês”. — 1 Crô. 27:13.
O nome “Tebete”, segundo se crê, significa “afundar”, ou “afundando”, e isto pode referir-se às condições lamacentas que predominam durante este mês do inverno setentrional, quando a precipitação pluvial se encontra em seu auge. Foi no dia 10 de tebete, em 609 AEC, que Nabucodonosor iniciou o sítio contra a cidade de Jerusalém. (2 Reis 25:1; Jer. 39:1; 52:4; Eze. 24:1, 2) O “jejum do décimo mês”, mencionado em Zacarias 8:19, foi posteriormente observado pelos judeus em memória deste acontecimento.
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TecelagemAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TECELAGEM
O processo de entrelaçamento de fios longitudinal e transversalmente para fazer tecido já é conhecido pelo homem desde priscas eras. A série de fios que correm longitudinalmente pelo tecido é a urdidura ou urdume, e a série transversal é a trama ou teia. O fio da trama é passado alternadamente por cima e por baixo dos fios da urdidura. (Lev. 13:59) A tecelagem era, amiúde, feita por mulheres, mas também era, pelo visto, uma ocupação masculina. (2 Reis 23:7; 1 Crô. 4:21) Ao tecer, os hebreus, os egípcios e outros utilizavam o tear, basicamente uma armação. — Juí. 16:13, 14; Isa. 19:1, 9, 10.
Os teares antigos eram verticais ou horizontais. Certo tipo de tear vertical consistia em duas estacas retas, com uma barra transversal no topo. Os fios do urdume ficavam pendurados nele e tinham pesos presos a eles, a fim de mantê-los esticados. Em alguns teares, um cilindro inferior ocupava o lugar dos pesos, e, em outros, este cilindro podia ser girado para servir como tambor para o tecido fabricado. Um tear horizontal comum consistia em dois cilindros paralelos, mantidos a certa distância por quatro cavilhas fincadas no solo, em suas pontas. Os fios da urdidura eram esticados entre estes cilindros. A haste de madeira da lança de Golias foi, talvez, comparada a tal cilindro pesado ao ser assemelhada ao “cilindro dos tecelões”. — 1 Sam. 17:4, 7.
No tear, os fios da urdidura eram, em geral, separados em duas séries, de modo que o fio da trama passasse sobre uma das séries quando traspassado pela urdidura em uma direção, e sob tal série, quando atravessasse transversalmente em sentido oposto. Para isso, eram necessárias duas “calas” ou “aberturas de urdimento no tear”. Num tear horizontal simples, uma achatada “perchada” era colocada transversalmente à urdidura, sob alternados fios do urdume, e, por virá-la na ponta, abria-se uma “cala” através da qual se passava em uma direção o fio da trama. Fios alternados da urdidura, presos por alças de fios a um “batente” situado em cima da urdidura, eram em seguida erguidos por se levantar o “batente” verticalmente, em relação à urdidura, fazendo-se outra “cala” através da qual a trama era passada na direção perpendicular oposta à urdidura. Depois de cada movimento perpendicular à urdidura, o fio era pressionado contra o tecido produzido por meio duma cavilha. O tecelão passava a trama pela urdidura por meio duma lançadeira, que era basicamente uma vareta que levava o fio. Visto que o tecelão perito movimentava célere a lançadeira, Jó podia dizer: “Os meus próprios dias ficaram mais velozes do que a lançadeira do tecelão.” — Jó 7:6.
Depois de o tecido ser fabricado na medida desejada, e ser enrolado, o tecelão o separava dos fios da urdidura. (Isa. 38:9, 12) Os materiais empregados comumente pelos tecelões incluíam o pêlo de animais (Êxo. 36:14; Mat. 3:4), a lã e o linho. — Compare com Provérbios 31:13.
Podiam-se fabricar tecidos de padrões variados por se utilizar fios de diferentes cores na urdidura ou na trama, ou em ambas. Ou o fio da trama de determinada cor podia ser cruzado apenas por parte da urdidura. (Gên. 37:23; 2 Sam. 13:18; Pro. 7:16) O tecelão podia tecer de forma irregular, tal como cruzar uma série de fios da trama sobre um fio da urdidura, em seguida sob dois fios e então fazer passar a próxima série sobre dois fios da urdidura, sob dois, e, daí, sobre um fio em toda a largura da urdidura, tal como se faz ao fabricar a gabardina hoje em dia. Por variações nos métodos de tecelagem, cria-se no tecido um padrão, mesmo quando os fios da urdidura e da trama são da mesma cor. A Arão, por exemplo, forneceu-se uma veste comprida branca de linho fino tecida em estilo ‘enxadrezado’. — Êxo. 28:39.
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TecoaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TECOA
Cidade pequena situada no território de Judá, e que é comumente identificada com Khirbet Taqu‘a, a c. 16 km ao S de Jerusalém e que se localiza numa elevação de c. 820 m. A E estende-se o deserto de Judá, do qual, pelo visto, era parte o “ermo de Tecoa” (onde os amonitas, os moabitas e as forças do monte Seir sofreram esmagadora derrota durante o reinado de Jeosafá). (2 Crô. 20: 20, 24) O Rei Roboão, neto de Davi, reconstruiu e fortificou Tecoa, e, durante séculos depois disso, a cidade evidentemente servia como posto avançado no sistema defensivo de Judá. (2 Crô. 11:5, 6; compare com Jeremias 6:1.)
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