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  • Ter fé na fé — é esta a sua fé?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
w62 15/1 pp. 37-39

Ter fé na fé — é esta a sua fé?

A fé é importante, mas a fé em quê? Na fé em si mesma, ou fé em Deus e na sua Palavra, a Bíblia?

JÁ OUVIU alguma vez a declaração, ou talvez já a tenha feito: “Não é importante o que o homem crê, desde que ele creia”? Neste caso, sabia que isto é o que ensinam certas das principais religiões orientais? Sim, elas afirmam que a doutrina ou o ensino não é o importante, mas que a religião em si mesma, qualquer religião, é boa.

Um cronista do mensário norte-americano Cosmopolitan disse certa vez, num comentário sobre esta tendência atual: “Temos desenvolvido um tipo estranho de proferimento religioso, que o sociólogo Will Herberg chama de ‘fé na fé’.” Chamando então atenção aos que deram testemunho no programa de rádio intitulado “Esta É a Minha Crença”, e no livro do mesmo nome, publicado em inglês, ele passou a observar que “poucos, se é que os lia, dizem em quê crêem, mas todos estão inteiramente a favor de alguma crença. O mais perto que chegam a uma declaração concreta é refletido por observações tais como ‘eu creio em pessoas, na pura humanidade, não adulterada’. Outros fazem declarações tais como eu fico animado com o fato de que o mundo tem suficientes suprimentos alimentícios para a população inteira’. Outros afirmam a sua devoção ao . . . ‘Grande Seja-O-Que-For’, de outro modo chamado de Poder, aquela Presença, aquele Ser Supremo, aquela Força Vital, aquele Grande Artista, a quem alguns chamam de Natureza, outros chamam de Inspiração e ainda outros chamam de Deus”.

Mas, a fé na fé não é fé! A fé não pode ser depositada na fé nem ser baseada na fé, assim como nós não podemos caminhar ou uma tina não pode descansar sobre o seu fundo se não houver nada por baixo. Ter fé na fé é apenas uma questão de sentimento, um hábito, um estado emocional. Está intimamente relacionado com a credulidade e a superstição. Nem a fé na fé, nem a credulidade, nem a superstição dependem da existência de fatos ou do uso da razão. Mas a fé genuína depende disso. É por isso que o apóstolo Paulo declara que o conhecimento precisa preceder à fé: “Entretanto, como invocarão aquele em quem não depositaram fé? Como, por sua vez, depositarão fé naquele de quem não ouviram? . . . Portanto, a fé segue o relato. Por sua vez, o relato vem da palavra acerca de Cristo.” — Rom. 10:14, 17, NM. .

O PRIMEIRO PASSO

Assim, damos o primeiro passo na fé quando observamos os fatos do infinito universo, sua disposição e ordem, seu poder e beleza, e depois raciocinamos sobre esta evidência. Ao fazermos isso, chegamos à conclusão inescapável de que as “qualidades invisíveis” de Deus “são vistas claramente desde a criação do mundo em diante, porque ‘são entendidas pelas coisas feitas, até seu poder eterno e sua Divindade, de modo que eles são inescusáveis” na sua negação da existência do Criador, Jeová Deus. — Rom. 1:20, NM.

Mas Deus não espera que baseemos a nossa fé exclusivamente no que nos revela a respeito dele a sua criação visível, chamada de “natureza”. A natureza não nos pode dizer por que existimos ou qual será o nosso destino. Nem nos pode esclarecer quanto ao nome de Deus ou à sua justiça, misericórdia e amor. Pode-se dizer que o conhecimento a respeito destas coisas é ainda mais essencial à nossa fé, e Deus forneceu-nos, por isso, um Livro escrito, a Bíblia. Para agradarmos a Deus, não só precisamos crer que ele existe, mas também que “se torna remunerador daqueles que o buscam fervorosamente”. Procuramos sinceramente a Deus quando estudamos a sua Palavra e tentamos harmonizar as nossas vidas com os seus princípios justos. — Heb. 11:6, NM.

A primeira referência à fé, na Tradução do Novo Mundo da Bíblia, mostra que Abraão exerceu fé. Fé em quê? Na própria fé? Não, mas teve fé em Deus, no que Deus prometeu a Abraão. Deus prometeu, e Abraão agiu de acordo com esta promessa. Por quê? Porque teve conhecimento; sabia que Deus era fidedigno e que possuía os meios para cumprir as suas promessas, mesmo a de ressuscitar Isaac dentre os mortos, se fosse necessário. Isto era fé, e por causa dela Abraão foi chamado de “pai de todos os que têm fé”, e ele recebeu também a promessa de que “por meio de tua semente, todas as nações da terra se abençoarão certamente”. — Gên. 15:6; Heb. 11:17-19; Rom. 4:11; Gên. 22:18, NM.

O mesmo se dá conosco. Precisamos ter conhecimento como base para a nossa fé. Pensaríamos em pagar dinheiro por um cheque sacado por um estranho, inteiramente desconhecido e que até mesmo nunca tivéssemos visto? Naturalmente que não! Exigiríamos alguma informação sobre ele, antes de depositarmos fé nele ao ponto de lhe descontar o cheque. Mesmo assim, não podemos realmente exercer fé em Jeová Deus a menos que o “conheçamos”.

O estudo da Palavra de Deus não só nos fornece uma base sólida para a fé nele e nas suas promessas, mas nos emancipa também de depositarmos fé no homem fraco e imperfeito. Conforme aconselhou o salmista: “Não ponhas a tua confiança em nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação.” Por que não? Porque “sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo, naquele dia perecem seus pensamentos”. Do mesmo modo é tolice pôr fé nos bens materiais. Não só ‘fazem as riquezas asas para si mesmas e voam embora como águia’, mas no dia da fúria de Deus, agora tão perto; tais “coisas valiosas não serão de nenhum proveito”. Entretanto, os que depositarem a sua fé em Deus e no seu Filho-Rei, Jesus Cristo, ‘de maneira nenhuma serão desapontados’. — Sal. 146:3, 4; Pro. 23:4, 5; 11:4; 1 Ped. 2:6, NM.

Paulo nos diz a respeito da fé, que ela é “a expectação segura de coisas esperadas, a demonstração evidente de realidades, embora não vistas”. Note que a fé não é reflexiva, não é fé na fé, mas que ela se estende a pessoas e coisas. Está convencida de coisas, embora não vistas; quer porque o objeto de fé da pessoa é espírito, e portanto invisível, quer porque as coisas em que se tem fé ainda estão no futuro. Poderíamos, assim, dizer que a fé se estende verticalmente, para o céu, onde vê Jeová Deus, Jesus Cristo e as miríades de outras criaturas espirituais nos céus; e que ela se estende horizontalmente, para trás, até o princípio da criação, e para a frente, até o cumprimento das promessas de Deus num futuro muito distante; a saber, à completa vindicação do nome de Deus e à plena realização dos seus propósitos no que se refere à terra e ao homem. E a própria fé, diz o apóstolo Paulo, é a demonstração evidente destas coisas. — Heb. 11:1, NM.

UMA BASE SÓLIDA

A Palavra de Deus nos fornece uma base sólida para a nossa fé por nos revelar o nome de Deus, Jeová, e quais as suas qualidades cardinais, ou atributos: poder, sabedoria, justiça e amor. E a Palavra de Deus não só nos diz que ele tem estas qualidades, mas ela nos fala também dos seus tratos com suas criaturas, nos quais ele demonstrou continuamente estes atributos, para que possamos ter plena confiança nele. — Sal. 62:11; 89:14; Pro. 2:6; 1 João 4:8.

Jesus disse, mostrando que precisamos também ter fé no Filho de Deus: “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exerce fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” E novamente: “Isto significa vida eterna, que adquiram conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que tu enviaste, Jesus Cristo.” — João 3:16; 17:3, NM.

Visto que a fé é também “a expectação segura de coisas esperadas”, segue-se que precisamos também ter conhecimento das coisas que podemos e devemos esperar. Novamente, a Palavra de Deus nos fornece o conhecimento necessário. Ela nos assegura que as condições paradísicas serão restabelecidas nesta terra, e isso numa escala mundial, e que esta obra de restauração pode ser aguardada dentro da atual geração. Ninguém causará então “dano . . . nem qualquer ruína . . . porque a terra ficará certamente cheia do conhecimento de Jeová assim como as águas cobrem o próprio mar”. Toda a humanidade estará unida na adoração do único Deus verdadeiro, Jeová. Então, também, Deus “enxugará toda a lágrima dos olhos deles, e não haverá mais morte, nem haverá mais lamento, nem grito, nem dor”. Deveras, tudo será então feito novo. — Isa. 11:9; Apo. 21:4, 5, NM.

Sim, temos não só o livro da natureza, de Deus, para falar-nos sobre Deus, mas também a sua Palavra escrita, a Bíblia, para que tenhamos uma base sólida para a nossa fé, assim como os bereanos da antiguidade, que examinaram cuidadosamente as Escrituras, cada dia, para ver se as coisas que se lhes disseram em nome do cristianismo eram realmente apoiadas pela Palavra de Deus. Foi por isso que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja inteiramente idôneo, completamente equipado para toda boa obra.” É evidente que neste testemunho bíblico não há margem para uma religião de mero sentimento ou para uma fé baseada na atitude mental da fé. — Atos 17:11; 2 Tim. 3:16, 17, NM.

PELOS SEUS FRUTOS

A tolice de uma fé baseada na fé evidencia-se claramente na cristandade, e isto é especialmente assim nos Estados Unidos: nunca houve tanta profissão de religião e tão pouca evidência de cristianismo nas vidas das pessoas.

Gostaria de ter uma verdadeira fé viva, que se funde num alicerce sólido e que lhe ajude a produzir os frutos que lhe trarão a aprovação e a bênção de Deus? Então adquira conhecimento da Palavra de Deus, estude-a com as ajudas que Deus fez providencialmente disponíveis. Atue de acordo com este conhecimento, assim como fez o homem sábio que construiu a sua casa sobre uma rocha. Harmonize a sua vida com os requisitos justos de Deus. Associe-se com os que são desta mesma mentalidade, e então; conforme tiver oportunidade, fale a outros sobre as coisas que aprendeu. Fazendo isto, provará que tem uma fé viva; e, lembre-se, “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. — 1 João 2:17, NM.

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