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  • Como está seu apetite espiritual?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 1/1 pp. 8-13

Como está seu apetite espiritual?

“Dobro os joelhos diante do Pai, . . . para que ele vos conceda . . . que sejais poderosos no homem que sois no íntimo.” — Efé. 3:14-16, NM.

1. O que nos ajuda a entender plenamente o conhecimento?

O CONHECIMENTO é um assunto vital na Bíblia, e Jeová teve o grande cuidado de explicar na sua Palavra tudo o que precisamos saber a respeito do conhecimento. Visto que se trata dum assunto espiritual, porém, teríamos provavelmente dificuldade em entender o que é o conhecimento e o que ele faz, se não fosse que pode ser explicado nos termos familiares do alimento, do comer e do beber. De fato, o alimento literal presta-se tão admiravelmente à explicação dos segredos do conhecimento, que talvez estejamos até inclinados a perguntar se o Criador nos fez comer alimento só para nos ajudar a compreender melhor o valor muito superior do conhecimento. O conhecimento é muitas vezes chamado de “alimento espiritual”.

2. Que provisões foram feitas por Jeová para saciar o desejo humano de alimento?

2 Jeová Deus não somente implantou no homem os instintos naturais, mas fez também provisão para que estes fossem satisfeitos. Assim, quando Adão foi colocado no jardim do Éden, ele foi informado sobre a provisão de alimentos feita para ele. É verdade que desde a rebelião contra Deus, no Éden, a humanidade em geral tem sido afligida por fomes, mas, com exceção de alguns casos específicos relatados na Bíblia, estas não se originaram de Deus. Os servos fiéis de Jeová Deus nunca tiveram de morrer de fome, com exceção de casos isolados, em que se permitiu que Satanás os sujeitasse a uma prova especial, para mostrar-lhe que ele não podia quebrantar a integridade das testemunhas de Deus, e assim se vindicou o nome de Jeová. O Rei Davi atesta: “Fui mancebo, e já sou velho; não vi ainda o justo abandonado, nem a sua descendencia mendigando o pão.” — Gên. 1:29, 30; 2 Reis 8:1; Eze. 5:16, 17; Sal. 145:15, 16; 37:25; Mat. 6:25, 26.

3, 4. Como saciou Jeová o desejo de Adão quanto a alimento espiritual?

3 O Criador proveu também os meios de saciar o desejo ingênito de conhecimento da parte do homem: Era grande o número de perguntas que Adão podia fazer, e havia ampla oportunidade de satisfazer a sua curiosidade. Visto que era jardineiro, era só natural que o seu primeiro curso fosse a botânica. A fim de encontrar alimento adequado para si, ele teve de analisar e identificar plantas e árvores. Ensinou-se-lhe zoologia quando se levaram a Adão “todos os animaes do campo e todas as aves do céo”, para que pudesse dar a cada um o seu nome. — Gên. 2:15, 19, 20.

4 Além disso, o jardim do Éden havia de ser ampliado para abranger a terra toda; de modo que a geografia foi logicamente a matéria seguinte, junto com o conhecimento das leis destinadas a governar a sociedade humana, conforme aumentasse a raça humana. E, acima de tudo, havia o assunto da relação entre o homem e seu Deus, matéria que o próprio Pai celestial ensinaria ao seu filho terrestre. O repertório de conhecimento apresentado a Adão foi tão vasto, que até mesmo hoje em dia a ciência não vê perigo que se esgotem as perguntas e as razões.

5. Que semelhança há entre o alimento e o conhecimento, quanto ao valor nutritivo?

5 Assim como há também uma variedade de alimentos, assim há também uma variedade de conhecimento; e assim como nem todo o alimento tem o mesmo valor nutritivo para o corpo, assim também nem todo o conhecimento tem o mesmo valor nutritivo para a mente. De fato, certo conhecimento é mais prejudicial do que útil à pessoa, assim como se dá no caso de certos alimentos.

6-8. Considerado do ponto de vista da vida eterna, (a) de que valor é a arte? (b) De que valor é a ciência como alimento para a mente?

6 Se nos restringirmos à parte do conhecimento que é muitas vezes chamada de cultura, esta pode ser dividida na arte, na ciência e na religião. Nem todo este conhecimento é de valor igual para nós, porque não é todo ele que contribui para a vida eterna dada por Deus.

7 Considerado deste ponto de vista, o conhecimento da arte é definitivamente o menos valioso em que ocupar no nosso cérebro. É como um estimulante. Tem o seu tempo e lugar propício, e torna a vida agradável, mas não nos dá vida, e, se nos entregarmos a ele em excesso, só será prejudicial.

8 A verdadeira ciência é mais valiosa do que a arte, como alimento espiritual, porque sempre nos conduz à reverência do grande Criador e fortalece a nossa fé, ao passo que a pseudo-ciência, que não é capaz de fazer distinção entre os fatos e as teorias, é apenas um meio pelo qual “o deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos descrentes”. Se alguém se estribar em tal conhecimento, será apenas prejudicial para ele, porque destruirá a sua fé. — 2 Cor. 4:4; 1 Tim. 6:20, NM.

9. Que alimento espiritual é indispensável à vida eterna?

9 É no campo da religião que encontramos o conhecimento sem o qual não há vida eterna. “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de todo proferimento que procede da boca de Jeová”, disse Jesus, restringindo assim à Bíblia a fonte do conhecimento vitalizador e da verdadeira religião. É nela que podemos obter conhecimento de Jeová Deus e de Cristo Jesus, e isto “significa vida eterna”. — Mat. 4:4; João 17:3, NM; Isa. 8:20.

10. Por que devemos tomar alimento espiritual?

10 O objetivo de se comer é tornar forte o corpo e sustentá-lo. O objetivo de se participar do mais importante dos alimentos espirituais, do conhecimento de Jeová e de seu Filho, Cristo Jesus, por meio da Palavra de Deus, é fortalecer a fé e sustentá-la, porque o cristão vive “por meio da fé”. “Por causa disso dobro os joelhos diante do Pai”, disse Paulo, “. . . para que ele vos conceda . . . que sejais poderosos no homem que sois no íntimo, com poder mediante seu espírito, . . . de modo que fiqueis arraigados e estabelecidos no alicerce”. — Rom. 1:17; Efé. 3:14-17, NM.

É PRECISO APRENDER A SER REGULAR

11. Por que não são um fardo as refeições regulares e freqüentes?

11 Dessemelhante dos animais, das serpentes e dos muitos insetos hibernantes, que podem passar muito tempo sem alimento, o homem foi criado para se ocupar cada dia, e, portanto, para se alimentar regular e freqüentemente. Muitas pessoas precisam ter pelo menos três refeições por dia para se manterem em boas condições físicas. Que grande quantidade de alimento isto constitui no decorrer duma vida normal, sem levar em conta uma vida eterna! Parece quase um fardo, mas não é. A pessoa sadia acha cada refeição um intervalo, uma ocasião de descanso, de satisfação e, muitas vezes, de companheirismo alegre, e é assim que o Criador queria que fosse. Senão, Jeová poderia ter-nos dado pílulas para comer três vezes ao dia, com o mesmo efeito para os nossos corpos. Alguns cientistas gostam de brincar com a idéia de que é assim que o homem tomará no futuro o seu alimento. Mas, Jeová não o arranjou deste modo. Ele quis que usufruíssemos todo o prazer e alegria que acompanham as refeições normais cada dia.

12. Por que é ainda mais importante ser regular nas refeições espirituais?

12 São a regularidade e a repetição igualmente essenciais quando se trata de alimento espiritual? São ainda mais essenciais. A Palavra de Deus e a experiência mostram que não se intencionou que o homem absorvesse uma grande porção de alimento espiritual a um só tempo, passando depois semanas ou meses sem alimento. Assim como a falta de alimento enfraquece o corpo, assim também a falta de alimento espiritual enfraquece a fé ou o “homem interior”. Mas, ao passo que o corpo fraco não tem efeito sobre o conceito que Deus forma da pessoa que o serve, a fé enfraquecida pode levar à perda da integridade para com Deus por a pessoa transigir ou se desviar completamente da fé, e isto anula aos olhos de Deus o direito à vida eterna; portanto, a subnutrição espiritual é muito mais perigosa do que a subnutrição literal. É por isso que Jeová declara felizes os que estudam ‘dia e noite’ a sua Palavra. É isto um fardo? Absolutamente não. Não há dúvida de que Jeová teve em mente fazer as refeições espirituais, tão necessárias para o homem viver, tanto uma ocasião de descanso, satisfação e de companheirismo feliz como as refeições normais. Se tivermos um bom apetite espiritual, então é isto o que acharemos. — Heb. 10:25; Sal. 1:2; Jos. 1:8; Deu. 6:7; Pro. 6:20-22.

13. Qual é uma das coisas pela qual se reconhece o cristão maduro?

13 É natural que temos de aprender a ser regulares nas refeições normais, assim como temos de aprender a maior parte das coisas na vida. As crianças estão muitas vezes ocupadas demais para se lembrarem da hora da refeição, mas os bons pais os treinam até que adquiram o hábito de sentar-se à mesa nas horas regulares cada dia. Não é o caso de que tenhamos sempre fome na hora da refeição, mas nós nem pensamos nisso; é de hábito que nos apresentamos automaticamente para a refeição, e, então, descobrimos muitas vezes que o apetite aumenta ao comermos. O mesmo hábito precisa ser desenvolvido com respeito às refeições espirituais. Quer tenhamos realmente fome naquele momento não entra em consideração. Cristão maduro é aquele que criou o hábito de dirigir automaticamente os seus passos em direção do Salão do Reino ou do local de estudo particular, quando chega a hora da refeição espiritual. Se for ainda jovem demais, como cristão, para ter criado plenamente este hábito, então alguém precisa lembrar-lhe as horas da refeição. Se estiver ocupado demais para pensar na necessidade de desenvolver hábitos regulares quanto a tomar alimento, então terá razão para agradecer a Deus se houver alguém que se interesse o bastante para treiná-lo, a fim de que se torne bastante forte para vencer e para sobreviver ao mundo, pela benignidade imerecida de Jeová.

FOME

14, 15. Como tenta Satanás fazer os servos de Deus passar fome?

14 Um dos meios mais eficientes de Satanás para afastar as pessoas da influência de Jeová e dos efeitos fortalecedores do Seu espírito é contar-lhes a alimentação espiritual, se possível. A alguns engoda por meio do materialismo, do sexo, do orgulho, do temor do homem, ou por instigar o seu egoísmo de outro modo, a se afastarem do alimento espiritual. Estes deixam por causa disso a mesa ricamente provida de Jeová e precisam levar a responsabilidade se morrerem de fome diante duma mesa bem farta. A sua energia tem de desaparecer forçosamente; a sua fé tem de sofrer naufrágio. — Isa. 25:6; 65:13, 14; Mat. 24:45-51; 1 Tim. 1:19.

15 Outros servos de Deus são por Satanás privados à força do alimento espiritual, para que morram de fome, por serem encarcerados ou internados em campos de escravos, para que possam ser quebrantados espiritualmente e depois sujeitos a pressões e a tentações, com o fim de fazer que violem a sua lealdade a Jeová Deus.

16, 17. Como é a pessoa afetada pela fome espiritual, e o que devemos aprender disso?

16 Uma das testemunhas de Jeová, que passou anos em prisão celular na Alemanha de Hitler, descreveu o que ocorre quando um servo de Deus fica espiritualmente esfomeado: “Em tal estado, o cérebro é o único órgão que funciona, e quão bom foi que eu estudara bem as revistas A Sentinela durante os anos anteriores, preparando-me assim bem para o tempo de perseguição pelos estudos dos artigos sobre Ester e Mardoqueu, o destemor, de Daniel na cova dos leões, dos três homens no forno, etc. Neste estado, eu desenvolvi discursos inteiros, os quais proferi, de fato, em parte, muitos anos depois do meu livramento. Contudo, quando não se recebe mais alimento espiritual e não há oportunidade de trocar idéias com outros, desaparecem gradualmente certos quadros e certas idéias. Depois de algum tempo somem completamente da memória textos bíblicos e verdades importantes, que poderá lembrar apenas pelo uso constante. Neste estado, diminui constantemente a reserva acumulada. A pessoa que tiver apenas um pequeno suprimento e que fica numa situação destas, gasta-o muito mais depressa. A experiência provou isto também. Quantos naquela condição não fizeram todo o possível para ficarem novamente livres? E estes não estavam dispostos a ir pela segunda vez à cadeia, o que podiam evitar somente por transigirem.”

17 Tudo isso nos ensina claramente que o alimento espiritual, igual ao alimento normal, precisa ser tomado regular e freqüentemente, para manter a pessoa na condição mental chamada fé, sem a qual é impossível obter o beneplácito de Jeová. O cristão tem a sua própria espécie de alimento; ele é “alimentado com as palavras da fé”. — Heb. 11:6; 1 Tim. 4:6.

PERDA DE APETITE

18. Quais são algumas das causas da falta de apetite, e qual deve ser a nossa reação a isso?

18 Apesar do desejo normal do homem quanto a comer, alguma condição doentia do corpo pode chegar ao ponto de ele não querer alimento. Falta-lhe o apetite. Tomando-se em consideração o que o alimento significa para nós, é evidente que a falta de apetite é uma ameaça à boa saúde e um perigo direto para a nossa vida, se não for logo remediada. Pode haver várias razões para a falta de apetite: Intoxicação do organismo, tensão nervosa, falta de companheirismo, de exercício ou de ar puro. Qualquer que seja a causa, é preciso fazer algo a respeito. A pessoa afetada precisa logo cuidar do caso, ou, se não puder fazer isso, outra pessoa terá de fazer algo. Deixar as coisas como estão seria fatal.

19. Quais são algumas das causas da falta de apetite espiritual, e o que se pode fazer neste caso?

19 Como está o seu apetite espiritual? Acha-se espiritualmente são e sadio, e tem prazer na comida, alegrando também o coração do grande Provedor de alimento espiritual? É o seu bom exemplo estimulante para o apetite espiritual de todos os outros, contribuindo para o contentamento e o bem-estar? Ou comeu alguma coisa que o deixou intoxicado? Neste caso, experimente os efeitos purificadores de deixar passar grandes porções da Palavra de Deus pela sua mente. Ou está todo tenso de nervosismo por causa das muitas ansiedades com os cuidados desta vida? Por que não deixa que o grande Instrutor, Cristo Jesus, lhe endireite os pensamentos? Ao desaparecer a tensão, sentirá fome. Ou falta-lhe companhia, fazendo que perca o apetite por não ter associação com outros? Por que não vai comer regularmente com o resto da família dos irmãos cristãos no Salão do Reino? Isto estimulará o seu apetite. Ou faltam-lhe exercício e ar puro? Não se empenhou bem no serviço de campo durante os últimos meses? Qualquer que seja a causa de sua falta de apetite espiritual, há uma cura para ela. Há, porém, uma coisa que não se pode permitir, e esta é deixar as coisas como estão. Terá de fazer decididamente alguma coisa a respeito disso. Deixá-lo como está seria desastroso. É uma questão de vida ou de morte. — Mat. 6:25-34.

20. Por que não são demais cinco reuniões por semana?

20 Alguns irmãos acham que são maduros, mas não parecem ser capazes de criar bastante apetite espiritual ou de se disciplinar para estar presentes a todas as reuniões regulares. Não podem ser seletivos quanto a que reuniões querem assistir. Será o caso que temos reuniões demais? Não basta que selecionemos algumas delas para assistir regularmente a elas? Não se esqueça de que pelo menos oito horas por dia está exposto à propaganda falsa do mundo de Satanás, destinada a lavar do seu cérebro cada pedacinho de nutrição para a sua vida espiritual. Portanto, como poderiam cinco horas de reunião por semana ser demais para a edificação e o sustento do estado mental chamado fé? Há vários graus de fé. Algumas pessoas tem muita fé, outras têm pouca. A mesma pessoa pode ter mais ou menos fé, segundo a ocasião, mas tudo depende do alimento espiritual de que participa em primeiro lugar, e depois também das obras de fé realizadas por esta pessoa. A fé pode ser comparada a um escudo capaz de “apagar todos os projéteis ardentes do iníquo”. Nesta era de projéteis, nenhum cristão pode permitir-se abaixar seu escudo, mesmo por um só momento, por não assistir a algumas das reuniões e assistir a outras segundo a própria escolha. É por isso que ternos de ser regulares na assistência a todas as reuniões programadas para os verdadeiros cristãos, e precisamos também estudar em particular. Isto é para a nossa proteção, bem como para a nossa educação, para que possamos instruir a outros e fazê-los também fortes na fé. — Efé. 6:16, NM.

21. Por que deve preocupar-nos a incapacidade de tomar vivo interesse no assunto estudado em particular ou nas reuniões?

21 Lembre-se de que é possível ir à mesa e ainda não comer por falta de apetite. Pode-se também assistir a uma reunião ou estudar em particular sem aprender nada. Alguns fazem isso. Estão presentes às reuniões, sim, mas as suas mentes não estão ativas em absorver o conhecimento para se alimentar. Estão distraídos. Não estudam de antemão para investigar o assunto em discussão, a fim de participar na palestra. Não há edificação. Se este fosse o caso com o seu apetite natural, estaria preocupado. Por quê? Dói? Não, não é questão de doer. Não tem fome, nem vontade de comer. É só isso — pelo menos no princípio. Por que se preocupar, então? Pelo menos reduz a conta do armazém! Oh, não. Não é assim que encara o assunto. Sua faculdade mental lhe diz que, se isso prosseguir, será desastroso. Portanto, a sua razão lhe obriga a comer algo, ou a fazer algo a respeito; ou vai consultar um médico, mas não deixa as coisas como estão. Não devia pensar do mesmo modo na sua saúde espiritual?

O REMÉDIO

22. O que se deve fazer para vencer a falta de apetite espiritual?

22 Às vezes acontece que pessoas perdem o apetite quando chegam a um clima mais quente. Conforme qualquer médico lhes vai aconselhar, tudo o que podem fazer é obrigar-se a comer, quer gostem, quer não. Obrigue o organismo a trabalhar com o alimento, a assimilá-lo e tirar dele a força normal. Requer força de vontade enquanto durar o tratamento, mas depois podem estar descansadas e alegrar-se com o bom apetite. Não precisam mais obrigar-se a comer. Isto é, em muitos casos, o que precisa fazer para recuperar o seu apetite espiritual. Um pouco de força de vontade, um pouco de disciplina, obrigar o organismo a absorver conhecimento, a assimilá-lo, a fazer uso dele, e depois que tiver feito isso por um pouco de tempo, poderá descansar e alegrar-se de seu bom apetite. Não será mais necessário obrigar-se.

23. Por que não tiram alguns o pleno valor do estudo da Sentinela?

23 Alguns não mostram grande apetite espiritual nos estudos da Sentinela porque não desenvolveram o senso de perceber pormenores. Esperam mais ou menos que cada Sentinela revele alguma grande nova verdade, como se deu quando chegaram a conhecer a verdade. Era então fácil alimentá-los com a Palavra de Deus. Cada pensamento, quase cada texto era novidade para eles, ao passo que agora estão inclinados a pensar que é sempre a mesma coisa velha, repetida vez após vez. Jesus nos disse por que não nos ia fornecer constantemente coisas e idéias novas, e a razão é que não as poderíamos assimilar tão depressa. Por isso é bom que não é cada Sentinela que nos traz nova luz do templo de Jeová. Não poderíamos digerir tão depressa tal alimento, mas ainda há bastante dele em cada Sentinela para nos manter bem alimentados e espiritualmente ativos. Tudo depende de como o encaramos. Se treinar a si próprio para buscar pormenores, ficará surpreso com o que pode encontrar em cada Sentinela. Sabe a resposta a perguntas tais como: Por que dizemos que a sociedade do Novo Mundo foi fundada em 1919? Quando, exatamente, se lançou a pedra de alicerce do novo mundo? Quem tirou o velho pacto e o pregou na estaca? Estas são algumas das coisas que deve buscar, e se souber como investigar, encontrará isso em cada artigo da Sentinela. O que precisamos fazer é disciplinar-nos constantemente até ficarmos com apetite de tais pormenores. Se puder continuar a perguntar-se pela razão das coisas, poderá manter o seu apetite espiritual.

24. Por que não devemos desanimar se tivermos falta de apetite espiritual? Que provisões fez Jeová para tornar seus servos invencíveis?

24 Portanto, cobre ânimo, se achar que perdeu seu apetite espiritual. A situação nunca é tão ruim que não possa ser remediada, se tiver o desejo de recuperar-se. A melhor ocasião para saber como criar apetite é agora mesmo, neste tempo na história do homem, quando Jeová proveu uma mesa tão abundante de alimento espiritual, por fazer que a sua Palavra seja compreensível num grau nunca antes existente. Ele permite hoje que o seu “escravo fiel e discreto” sirva a todos os domésticos da casa de Deus e a seus companheiros de boa vontade, “para dar-lhes o sustento no tempo apropriado”. Não pense apenas passivamente na sua própria incapacidade pessoal de absorver este alimento especial, vital para o tempo do fim, e de convertê-lo em força invencível, mas faça algo a respeito disso! Discipline-se para viver. — Isa. 25:6; 55:1-3; 65:13, 14; João 6:35; Apo. 7:16; Mat. 24:45, NM.

25. Como se deve usar a energia acumulada?

25 O objetivo de se robustecer o corpo é para trabalhar e gastar a sua energia. O propósito do cristão quanto a tornar-se poderoso no “homem interior” é trabalhar no serviço de seu Deus. “A fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.” (Tia. 2:17) Cuide de que tenha um bom apetite espiritual e de que o sacie.

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